Autor Tópico: Resumo das sessões  (Lida 10876 vezes)

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Offline Nibelung

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Resumo das sessões
« Online: Janeiro 19, 2015, 11:46:21 pm »
Resumo muito mal feito de cada sessão. Onde for relevante, também pode ser dado quais eram minhas intenções com alguns momentos.
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"O problema da internet é que nenhuma frase é creditada corretamente."
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Sessão 1 (03/02/15)
« Resposta #1 Online: Fevereiro 07, 2015, 02:18:42 pm »
A sessão começa com Kalie e Thatali encontrando o filho da professora de magia delas, Django (vulgo, Xerife), que estava acompanhado de Alana e Zeb. Os cinco foram para a taverna Quimera Rubra para colocar todos a par dos fatos. Beatriz, mão de Django, estava desaparecida a algumas semanas, e Kalie acreditou que talvez ele soubesse onde a mãe estaria. No final, as duas são convidadas a entrarem no grupo.

Ao sairem na noite chuvosa para irem pra casa, os cinco se deparam com um corpo largado no meio de uma ponte. O falecido continuava segurando uma bolsa de couro firmemente, mesmo após a morte. A identidade dele revelou que ele era Bonal Geldem, um conhecido professor de história pré-Galifar da universidade de Morgrave.

Enquanto investigavam o corpo, Kalie percebe um vulto pendurado na ponte. Ao dar o aviso aos outros, o vulto percebe que sua presença foi notada, e salta sobre a ponte, revelando ser um warforged, e aparentemente, o assassino. O grupo enfrenta o forjado, e quando percebe que está para ser derrotado, ele pega a bolsa do morto, e salta da ponte em direção aos abismos de Sharn.

Pouco depois da fuga do culpado, a Vigília chega e intercepta o grupo. Por sorte, o sargento Dolum reconhece Django, e fica mais amigável. Eles relatam o ocorrido, mencionando também um nome citado pelo assassino: Um tal de Sabre. O grupo pede ajuda da vigília para o caso de saberem alguma informação de Beatriz, e o sargento promete dar retorno se ouvir falar de alguma coisa.

Ao sair do posto, novamente em direção aos seus aposentos, o grupo cruza com uma mulher encapuzada, que apenas diz brevemente para que eles a encontrem na taverna Bigorna Quebrada amanhã de manhã, porque ela sabe o que está por trás da morte do professor. Eles decidem aceitar o convite.
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Sessão 2 (24/02/15)
« Resposta #2 Online: Fevereiro 27, 2015, 09:24:00 pm »
O grupo descansa e parte no dia seguinte até a taverna Bigorna Quebrada, descobrindo que a taverna é feita para criaturas pequenas (halflings, gnomos, e goblins), exceto por uma parte reservada no canto, onde criaturas de tamanho humano podem ficar confortavelmente. A mulher que os interceptou está lá, esperando por eles.

Ela se apresenta como Elaydren d'Vown, um membro de Cannith, e que ela estava trabalhando com o professor Geldem para descobrir o caminho para uma oficina supostamente desativada nos subterrâneos de Sharn. Com a ajuda de outros membros dos Doze, ela sabia que a oficina estava ativa, e queria saber os motivos por trás disto. Durante a conversa, também se levantou a suspeita de que forjados leais ao Senhor das Lâminas também estavam atrás da oficina por algum motivo. Com isto, ela diz que não poderá mais acompanhar o grupo, e ao invés disto, confia a eles um anel rúnico com a capacidade de abrir as portas da oficina.

Alana não gosta de se aliar a uma Cannith, e aceita relutantemente quando Elaydren admite que ela quer derrubar Cannith Sul, e que compartilha dos pensamentos dela de que Cannith tem algo a ver com o Lamento, e pretende desencavar os responsáveis para que a casa inteira não pague pelos erros de poucos.

O grupo é emboscado em meio aos esgotos pelo assassino do professor, Cutelo, acompanhado de um aliado, Adaga. O fluxo de água do esgoto atrapalha ambos os lados da luta, e Adaga se mostra um bom oponente ao forçar o grupo a atacar Zeb, chegado a deixar o changeling desacordado por um instante, mas ambos acabam derrotados.

Durante o combate, Thatari revela ser uma Kalashtar aos outros, e que possui habilidades telepáticas. Alana e Django já vislumbram diversas formas de usar esse conhecimento para fortalecer a comunicação do grupo, e eles seguem adiante, já estando bem próximos da oficina.
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Sessão 3 (03/03/15)
« Resposta #3 Online: Março 08, 2015, 01:52:48 am »
Enquanto cruzavam pelos esgotos, o anel no dedo de Alana subitamente começou a tremer de forma sutil no meio de um corredor vazio. Com sua experiência, ela já começou a procurar por passagens secretas, acreditando que a oficina estivesse por ali. Com uma ajuda de Kalie para detectar corretamente a ilusão que escondia a entrada, ela foi gentilmente empurrada corredor adentro.

A ilusão escondia uma porta enorme, que como Zeb descobriu da pior forma possível, estava protegida contra intrusos. Usando o anel fornecido por Elaydren, Alana destrava a porta e o grupo caminha para dentro da oficina às escuras.

O local está completamente destruído pelo tempo, e a falta de luz não ajudava a explorar o local mais do que alguns poucos metros à frente. Alana tomou a liderança do grupo, crendo que o anel seria suficiente para protegê-la de eventuais armadilhas, porém Zeb a seguiu, e rapidamente se encontrou com um defensor de ferro em estado lastimável, mas ainda ativo o suficiente para ativar o alarme e as últimas defesas restantes da oficina.

Um combate árduo se segue, e o grupo sobrevive por muito pouco. Ao ver como a falta de coordenação quase custou suas vidas, eles aproveitam os momentos de descanso pós-combate para desenvolver algumas táticas e coordenarem melhor suas ações. Por fim, Alana deixa claro que ela vai explorar sozinha o resto das ruínas para ver se acha algo de valor.
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Sessão 4 (11/03/15)
« Resposta #4 Online: Março 15, 2015, 10:40:13 pm »
Um dos cantos da oficina possuía uma sala completamente fechada. O anel de acesso não permitia abrir aquela porta, o que levou Alana a concluir que se tinha algo incriminador naquela oficina, ele estaria ali dentro. Imediatamente, o grupo começa a procurar por meios de adentrar. Django encontra uma fresta por onde é possível enxergar o interior, e consegue perceber que há um facho de luz vindo do teto. Talvez houvesse passagem por cima.

O grupo sobe com facilidade em cima do telhado, mas ele não suporta o peso de todos, e desaba. Apesar da entrada brusca, com isso eles conseguem acesso ao interior da construção. Lá dentro está o cristal de energia que alimenta toda a instalação, uma engrenagem com runas que dão a entender que é parte de uma máquina maior, e um mapa, que Alana se surpreende ao ver, e imediatamente esconde até dos outros membros do grupo.

Enquanto terminavam de investigar, eles são alertados pelo barulho de um forjado adentrando as instalações. O forjado em questão é Sabre, e ele oferece uma chance para o grupo sair sem enfrentá-lo, para espalharem a todos o terror que o Senhor das Lâminas veio trazer aos sacos de carne. Da mesma forma, o xerife oferece a ele um julgamento justo caso ele se renda. Sem hesitar por um momento, os dois lados se degladiam.

Sabre se mostra um oponente digno, e apesar de ter sido derrotado, conseguiu derrubar dois com sua rapieira envenenada. Cambaleante, e quase sem forças, o grupo recolhe o que sobrou de evidências, e faz o caminho de volta para as áreas civilizadas de Sharn.

Na apresentação do relatório para Elaydren, o grupo mente sobre terem perdido o anel de acesso, e sobre terem conseguido informações relevantes. Reconhecendo que ela era uma pessoa digna de confiança, Alana desiste da mentira, e devolve o anel para ela, que oferece em troca um contrato maior e mais perigoso para uma data futura. Ela analisa a engrenagem, e reconhece o símbolo da Casa Sivis, estranhando o que algo assim estaria fazendo em uma oficina Cannith. Ela presume que talvez não seja apenas Cannith, mas os Doze estejam envolvidos no Lamento.
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Sessão 5 (18/03/15)
« Resposta #5 Online: Março 24, 2015, 03:48:07 am »
Após alguns dias esperando respostas e procurando pistas, Django foi interpelado por um mensageiro do sargento Dolum, informando que a última vez que sua mãe foi vista em Sharn foi na universidade de Morgrave. Uma vez que essa foi a única pista que acharam desde que Kalie e Thatari informaram seu desaparecimento, eles resolvem ir atrás dela.

O grupo é bem recebido na universidade, e imediatamente guiado até a biblioteca, onde Beatriz entregou alguns livros, e pegou outros para prosseguir em suas aulas. O senhor que a atendeu, um velho elfo chamado Professor Doriel Ninalle, foi bem prestativo, e respondeu diretamente a todas as questões. Quando iam começar a estudar os livros para ver se encontrariam alguma coisa, um alarme soa na universidade. Professor Ninalle explica que terá que fechar a biblioteca porque aquele alarme significa que houve um acidente no laboratório de conjuração, e ele precisa ir lá para resolver o problema. Kalie se oferece para ajudar, e ele envia o grupo na frente.

Ao chegar no laboratório, eles o encontram rodeado por uma barreira com o símbolo de Baator, impedindo que qualquer coisa invocada lá dentro escape para o resto da universidade. Não havia ninguém do lado de fora que tenha saído lá de dentro, e na esperança de salvar os alunos e professores, o grupo adentro o laboratório. Logo na primeira sala, eles encontram um grupo de demônios flamejantes em meio a uma carnificina de estudantes. Alana escuta alguém gritando por socorro nos andares superiores, e faz o grupo continuar progredindo.

Eles vencem o combate contra os monstros de fogo e no andar seguinte, contra diabos de gelo. Então subitamente ouvem uma explosão, e correm para o terceiro andar.
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Sessão 6 (01/04/15)
« Resposta #6 Online: Abril 07, 2015, 03:23:40 am »
O grupo sobe até o último andar, e encontra um diabo barbado no centro de um círculo de conjuração, acompanhado de dois worgs. A parede ao norte tinha sido completamente demolida com a explosão que ouviram, e ele parece feliz por "ainda ter sobrado mortais para brincar". Por algum motivo, Alana entra em choque, e num rampante de fúria faz sua arma se acender em chamas azuis, e parte pra cima dos inimigos.

Com a ajuda do poder ofensivo que ela ganhou, o grupo derrota os diabos com extrema facilidade, e após a adrenalina passar, eles percebem de onde Alana tirou este poder. Uma dracomarca vermelha e preta tinha acabado de surgir em seu olho direito. Ela improvisa rapidamente um tapa-olho com a manga da camisa de Zeb, e o grupo começa a estudar o local ao mesmo tempo que o professor Ninalle chega para ver o que aconteceu. O grupo descobre que o círculo onde o diabo estava não era o círculo usado para invocá-lo, e que para trazer um exército do tamanho contra o qual eles lutaram, exigiria um grande poder mágico e um círculo "do tamanho de uma parede". Isso leva o grupo a suspeitar que o círculo estivesse na parede destruída, mas não havia como investigar mais, pois os outros funcionários da universidade interviram, e assumiram as investigações.

De volta à biblioteca, eles retornam ao ponto primário que vieram investigar: Os livros devolvidos de Beatriz. Enquanto as alunas dela e Djngo investigavam as fórmulas, Zeb tentou conseguir informações sobre o que poderia ter invocado os diabos (e falha miseravelmente), e Alana começa a procurar alguma informação sobre como se livrar da sua recém-adquirida marca (também falhando miseravelmente). Após algumas horas, eles encontram uma fórmula arcana escrita a mão que não fazia sentido com o conteúdo do capítulo. Resolvendo a fórmula, eles chegam até um número estranho, que Django reconhece como o número do caso de Jack James Johnson.

A pista acabou levantando mais perguntas do que trazendo respostas. Eles acreditam que ela esteja envolvida de alguma forma com o assassinato da família dele, mas não sabem como. Na esperança de achar alguma coisa, eles pretendem retornar até a escola e consultar seus pertences para ver se acham mais alguma coisa.
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Sessão 7 (08/04/15)
« Resposta #7 Online: Abril 13, 2015, 10:38:12 pm »
O grupo sai de Sharn e ruma para Zilspar, a leste. Kalie e Thatari moravam e estudavam aqui, e retornam depois de um mês. Django lembra com um certo saudosismo sua infância na cidade, apesar dela estar diferente de suas memórias. Pra buscar pistas, eles seguem até a escola onde Beatriz dá aulas, e estranham ao notarem o local completamente vazio. Kalie imediatamente corre para averiguar o interior vazio da escola, e Alana a segue, por segurança.

Thatari, por outro lado, prefere parar uma pessoa na rua e perguntar o que houve. Ela é informada que todos os alunos e professores foram retirados às pressas de dentro do colégio por causa de um problema planar ou algo assim. Para saber mais, eles vão até o próprio prefeito Marcus Moldav, que os recebe bem, mas se recusa a falar sobre o assunto na frente de uma estrangeira. Ele vai com Django para uma sala particular, onde discutem o assunto em privado. Ao saírem, o prefeito dá permissão legal a Django para investigar a casa de sua mãe e a escola.

No caminho, Django revela ao grupo que o governo de Brelândia foi o responsável por remover todos os alunos e professores da escola, sob suspeita de um deles ser um espião. A desculpa oficial é de que houve uma conjunção planar inesperada sobre a escola, e querem ter certeza que nada os afetaria. Por isso os removeram para um local onde seriam "tratados". Thatari e Kalie tentam se lembrar de alguém suspeito na escola, e no máximo se lembram de uma garota chamada Amélia, que se recusava a tomar banho com todas as outras meninas depois das aulas físicas. Ela se pergunta se ela também tinha uma marca como Alana.

Chegando até a casa de Beatriz, eles se chocam ao encontrar uma casa completamente vazia, até Django mostrar como abrir a tranca de casa para ela realmente aparecer. A casa existe em um mini-plano paralelo, e a única forma de entrar é usando o código certo. As investigações começam. O xerife os lembra que sua mãe tinha um laboratório secreto, mas nunca o procurou de verdade. O grupo se espalha e começa a procurar. Uma tranca arcana no armário dela revela três peças de equipamento que você não esperava encontrar com uma professora, e Alana encontra um alçapão trancado no quarto de hóspedes. Com muito esforço, a marechal consegue arrebentar a entrada na base da força bruta, revelando uma escadaria para o subsolo.

Ao descer, o local imediatamente se ilumina sozinho, revelando o laboratório de pesquisas de Beatriz. Ao pesquisar o local, encontram as anotações onde ela soluciona a fórmula que eles encontraram em Morgrave, e uma lista com doze nomes, seis dos quais estavam riscados. Django reconhece os seis nomes riscados. São os familiares de Jack James Johnson que morreram em sua fazenda. No final, também havia uma estrofe: "última luz de uma lanterna sem brilho".

Alana desconfia que Beatriz era parte do serviço secreto de Brelândia, os Lanternas do Rei. Ou talvez a unidade secreta que ela só tinha ouvido boatos, os Lanternas Negras. Django confessa que sua mãe havia lhe contado sobre ser uma agente secreta a muito tempo, mas ele achou que era invenção. No meio da discussão, resolvem dar uma olhada mais atenta na lista, e encontram o nome da Amélia, ainda sem riscar.

Alana tem uma ideia maluca, de fazer Zeb se passar por Beatriz, e ver que reação isto teria na cidade. Com a ajuda de Thatari, eles conseguem passar informações suficientes para Zeb fazer um disfarce impecável da velha professora, incluindo seus trejeitos e maneirismos. Django fica visivelmente desconfortável com a situação. Por fim, eles decidem que já é hora de investigar a escola por pistas, antes de colocarem o plano Zebeatriz em prática.
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Sessão 8 (15/04/15)
« Resposta #8 Online: Abril 20, 2015, 07:47:16 pm »
Thatari, Zeb, e Alana rumam para a escola, para procurar mais pistas. Zeb parece ter regredido à infância, e usa todo este tempo para vandalizar a escola. Thatari encontra entre as anotações da professora Beatriz uma nota manuscrita, isentando a Amélia de alguma coisa. Alana resolve ir pro ponto mais prático e vasculha os arquivos da escola. Ela percebe que as faltas dos professores são cuidadas em extremo desleixo, porque os registros da Beatriz só apontam faltas superiores a um mês durante os últimos 40 anos que ela ensinou nesta escola. Alana também pega o endereço dos pais da aluna suspeita, com a intenção de investigar mais a frente.

Enquanto isto, Django e Kalie conversam com as pessoas da cidade em busca de mais informações. Além do que já sabiam, cruzando os relatos, eles descobrem que a cerca de uma semana, um homem humano na casa dos vinte anos entrou na casa da Beatriz, ficou cerca de duas horas lá dentro, e depois saiu de lá "visivelmente frustrado".

Ao se reencontrarem, e relatarem o ocorrido uns aos outros, Django reconhece o endereço dos pais da Amélia. Eles moram na mesma fazenda onde Jack James Johnson foi preso. Forçando mais um pouco a memória, ele se lembra de ter interrogado eles sobre o evento trágico que ocorreu naquele dia. Ele também deu uma segunda olhada na lista que sua mãe tinha em seu laboratório, e constatou que todas as pessoas não-riscadas, com exceção da aluna, também moram naquele local, e foram interrogadas. Fazendo a conexão óbvia, todas as pessoas da lista eram parentes de Jack James Johnson.

Enquanto pensavam no próximo passo, Kalie subitamente recebe uma mordida na cauda. Um esquilo faz sinal para que o grupo o siga, e eles relutantemente vão atrás. Mais esquilos se juntam no meio do caminho, e a manada segue por cerca de uma hora, até parar, acenar, e desaparecer no ar. Zeb reconhece o ritual quando ele se esvai: é um mensageiro animal. Uma magia bem simples. Aparentemente, alguém queria atraí-los até aqui.

Investigando a clareira onde se encontravam, Alana encontra uma runa em uma árvore, que ao ser ativada abriu uma parte do chão, que leva até uma porta blindada com o escudo de Brelândia. O grupo consegue escutar vagamente vozes atrás da porta. Sem nenhum tipo de cuidado, Thatari bate na porta e pergunta se tem alguém lá dentro. Os sons cessam, a passagem por onde entraram se fecha, e Alana tenta usar como senha a estrofe que Beatriz deixou em seu diário.

Após longos minutos, a porta se abre, sem nenhuma viva alma do lado de dentro. Uma voz vinda de todas as direções pede a todos que se rendam. Eles relutam em aceitar, e isso é tomado como uma atitude de resistência. Eles ativam um mini-portal para Férnia, de onde saem pequenos elementais que os enfrentam, usando das energias do Caos Elemental para se fundirem em formas mais poderosas. O combate é complicado, mas o grupo sai vitorioso. A voz reconhece que o grupo é poderoso, mas que eles vão se arrepender de invadirem uma instalação secreta de Brelândia. Eles abrem caminho para o que provavelmente será outra emboscada feita para matá-los.
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Sessão 9 (22/04/15)
« Resposta #9 Online: Maio 20, 2015, 10:29:31 am »
O grupo segue pelo forte, e encontra um grupo de soldados brelandenses em uma área com várias celas abertas. Um dos soldados diz que irão "ganhar tempo", e eles se preparam para combater os PJs. Os dois grupos tentam conversar, mas Alana intimida os soldados e isso os faz partir para a ação. O combate é vencido sem dificuldades, e eles seguem até o último bastião dos soldados.

Em uma sala enorme, um grupo de dez soldados, liderado por um gnomo chamado Yenhorn Silentall, que acredita que o grupo matou sua colega Beatriz e tomou as coisas dela. Zeb tenta assumir a forma dela e pede que ele pare. Isso só o faz ficar mais irritado, por "mancharem a memória dela". O combate é árduo, e Alana e Zeb caem em prisões de gelo durante o combate, quase se tornando uma pedra de gelo sólida. Durante o combate, Alana evoca o poder de sua marca aberrante, e finaliza matando o gnomo em um golpe certeiro.

Sem mais adversários no caminho, o grupo segue adiante, e encontra a sala de monitoração, por onde eles estavam visualizando os passos deles pelas salas anteriores, e as celas onde os alunos e professores estavam presos. Eles se espantam ao verem Kalie e Thatari vindo resgatá-los, e contam a versão da quarentena que lhes foi dita. Com algumas mentirinhas para fazer o povo não desconfiar do sumiço repentino dos soldados, eles libertam todos, e os guiam de volta paa Zilspar.

Com a destruição de uma base secreta de Brelândia nas mãos, o grupo fica na dúvida se deveriam continuar no país ou não. Após uma breve discussão, eles decidem voltar para Sharn, e entrar em contato com Elaydren para ver se ela poderia ajudar em alguma coisa.
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Sessão 10 (29/04/15)
« Resposta #10 Online: Maio 20, 2015, 10:52:39 am »
Ao retornar para Sharn, o grupo mantém-se discreto por alguns dias, até lerem nas Crônicas de Korranberg a nota oficial da coroa de que um grupo de pessoas em Zilspar foi sequestrado por pessoas se passando por oficiais do governo, e pede a população para sempre verificar os papéis de agentes que surgem do nada. Pelo menos oficialmente o grupo não tem mais que se preocupar com o problema de serem considerados bandidos procurados.

Então finalmente o grupo se encontra com Elaydren na Bigorna Quebrada, que tem novas informações sobre o caso do Lamento. Ela diz que não consta nos registros oficiais de Cannith nenhum dado sobre os encantamentos presentes na engrenagem encontrada por eles. Extra-oficialmente, porém, há registros de um encantamento similar que foi abandonado em 990 por simplesmente "não funcionar como previsto". A intenção original era uma ação conjunta entre Kundarak, Cannith e Sivis para gerarem um meio de transporte a longa distância de objetos maiores do que o que é permitido atualmente pelas caixas-fortes de Kundarak. Há uma nota dizendo que se Orien fosse envolvida, talvez o experimento desse certo, mas eles se recusaram.

A conversa segue, até Elaydren chegar ao ponto: Precisavam entrar em contato com as pessoas responsáveis pelo projeto, saber o que eles sabem. Karen d'Kundarak era a responsável-chefe, e faleceu em um acidente em Aundair a cerca de um ano. O que deixa duas pessoas para interrogar. Elaydren diz que vai se aproximar de "Julien", enquanto o grupo se responsabilizaria por conversar com o representante de Sivis, Talonis d'Zil, que atualmente é editor-chefe das Crônicas de Sharn.

Ela também informa de que o projeto abandonado estava sendo estudado em Metrol, e por isso acha que estão na trilha certa para desvendar o mistério por trás do Lamento. Talonis trabalhava pras Crônicas em Metrol na época também.

A conversa com o Zil não foi muito agradável. Ele é uma pessoa experiente em ser interrogado e em interrogar, e o grupo acabou saindo dali com a impressão de que deram mais informações do que receberam. Mas no geral, conseguiram dois fatos interessantes: Ele diz que Cannith não estava envolvida no projeto original, e sim Orien e Lyrandar. Também ficaram sabendo que ele escapou do Lamento porque tinha recebido uma "dica quente" de algo que iria acontecer em Flamekeep, e que deixou a notícia escapar porque preferiu cobrir os primeiros minutos do paredão cinza que sugiu às suas costas.

O grupo tenta intimidá-lo, e ele revela que já conhecia Alana da época que trabalhava em Cyre, quando era marechal de confiança da rainha Dannel. Ele também afirma repetidamente de que não assinou nada com Cannith sobre o projeto.

Sem ter como pressionar mais, o grupo sai da redação, sem ter certeza de qual seria seu próximo passo.
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Sessão 11 (20/05/15)
« Resposta #11 Online: Maio 26, 2015, 11:09:16 pm »
Após sairem da redação, o grupo percebe que ainda tem tempo para uma pesquisa rápida antes de voltarem para conversar com Elaydren. Eles resolvem ir até as zonas nobres de Sharn e visitar o enclave de Lyrandar para ver se eles tem ligação ou não com o projeto que Karen estava trabalhando. Infelizmente, por causa de burocracia, eles saem de lá sem nenhuma informação nova, e seguem rumo à Bigorna Quebrada.

No meio do caminho, porém, o grupo é emboscado por Crânio, um forjado trajando uniforme do exército brelandês, e ordena que todos se rendam para serem presos. Django consegue uma promessa de que o grupo terá um julgamento justo, e Alana consegue enviar um mensageiro para Elaydren, avisando da prisão. Sem reagir, e sem violência, o grupo é levado e encarcerado. Exceto por Zeb. Por algum motivo, o changeling não estava na mesma cela do grupo, e enquanto conversavam telepaticamente, Crânio chega para explicar algumas coisas. Ele diz ao grupo que eles não conhecem tudo sobre Zeb, e que deveriam se afastar dele. Ele se recusa a responder a maioria das questões do grupo, mas parece conhecer bastante sobre ele.

Algumas horas depois, sem nenhum problema, o grupo é liberado e encontram Zeb os esperando do lado de fora. Ele tenta manter sua postura brincalhona, mas o grupo queria respostas. Zeb tenta disfarçar respondendo de forma vaga, e a tensão cresce até o ponto de Alana partir para a agressão física, só parando porque ela sentiu que sua marca começava a sair de controle. Thatari tenta fazer o grupo parar de brigar em vão. Zeb admite que teve problemas com o governo de Brelândia no passado, por vender informações, e que tudo transcorreu de forma tranquila porque ele fez um acordo, e foi liberado.

Sem mais delongas, mas com parte do grupo ainda claramente desconfiando, eles rumam para o encontro. Elaydren está visivelmente aliviada por vê-los fora da prisão, e após o relato do grupo, confessa que falhou ao arrancar informações de Julien, e acredita que ele também percebeu que ela está atrás de algo que ele esconde. Com a junção das informações, ela acredita que Talonis não estava mentindo, e que Cannith ao invés de estar trabalhando com Karen, na verdade estava a espionando. Assim sendo, a única pista que sobrou seria arrancar algo de Julien.

Elaydren saca cinco passagens no aerobarco que Julien irá pegar na manhã seguinte para Wroat. Ela acredita que não seja o destino final, então precisa que o grupo o siga e descubra seu destino real. Ela diz que não pode ir, porque se ele perceber ela no mesmo barco, assumirá uma postura mais defensiva. Como ele não conhece o grupo, não irá desconfiar deles imediatamente.
« Última modificação: Junho 29, 2015, 10:01:31 pm por Nibelung »
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Sessão 12 (27/05/15)
« Resposta #12 Online: Junho 01, 2015, 11:51:32 pm »
O grupo descansa e se prepara para partir pra viagem. Nas crônicas do dia, eles leem de relance uma notícia relevante: Talonis d'Zil estava desaparecido desde ontem a tarde. Infelizmente, não havia nada que eles pudessem fazer, e embarcaram no aerobarco.

Não foi difícil encontrarem o velho Julien d'Cannith, já que ele não parecia estar se escondendo. Porém ao bater o olho nele, Thatari o reconhece como seu avô, e se aproxima sem nenhuma cautela, o cumprimentando. Ele reage com surpresa, e dá a entender que ele presumia que ela tivesse morrido no Lamento, dois anos atrás. Ele diz ter negócios a tratar, e pede que ela o encontre em um local reservado mais tarde. Ela concorda, e avisa os outros. Alana reage com rudeza, por não acreditar que esteve andando com uma Cannith por tanto tempo. Zeb tenta alertá-la de que Julien parecia estar fingindo emoções, mas ela não ouve, e termina por se isolar em sua cabine até a hora do encontro.

Na hora do encontro, Django e Zeb tentam se infiltrar no refeitório vazio onde a conversa iria ocorrer. Django permanece oculto embaixo de uma mesa de petiscos, enquanto Zeb tenta se disfarçar de membro da cozinha, e é sumariamente expulso. Ele tenta outros disfarces para entrar durante a conversa, e todos falham miseravelmente.

Julien e Thatari começam uma conversa mais aberta e informal. Ele pergunta se os irmãos e os pais dela também sobreviveram, e Thatari se surpreende por descobrir que tinha irmãos, já que não se lembra deles. Julien teoriza que talvez a névoa cinzenta do Lamento tenha afetado suas memórias de alguma forma, e começa a fazer diversas perguntas sobre o passado e as lembranças dela. Em meio a pressão, Thatari não aguenta, e começa a entrar em desespero, por mais que ela alegue não dar importância ao passado, saber que suas lembranças eram falsas foi demais pra ela.

Julien então ordena que ela volte para Sharn, e que seja tratada pela Casa Jorasco, para ver se eles conseguem restaurar suas memórias originais. Ela se recusa, diz que não pode deixar seus amigos na mão, e que não se interessava pelo passado. E solta a nota óbvia de que se ela é uma kalashtar, não poderia ter pais humanos. Julien então deixa escapar que ela não é uma kalashtar, mas uma humana. Quando interrogado sobre o que isso significaria, ele se recusa a responder antes dela recuperar suas memórias. Ele também acaba deixando escapar que aparentemente ela tinha uma função para a guerra, e que agora que ela acabou, ela poderia viver uma vida normal.

Thatari tenta pressionar ele ainda mais, mas Julien simplesmente chama seus seguranças de volta, e diz que vai para Passagem à negócios, e se ela quiser saber a verdade sobre ela mesma, que o obedeça e vá se tratar. Zeb aproveita o momento e ouve tudo que Thatari tem a dizer. Ele revela que entende como é ter que ignorar parte de seu passado, e oferece um ombro amigo sempre que ela precisar.

Na hora do almoço, quando o aerobarco estava no meio do percurso para Wroat, o grupo se reune em uma sala privada para colocar as informações em dia. Alana não reage  bem às revelações feitas por Julien, mas diz que se solidariza com Thatari porque ela também perdeu tudo no Lamento, e talvez também seja de Cyre. Porém, antes que pudessem discutir o próximo passo que tomariam, uma mensagem telepática corta a mente deles, pedindo que os assassinos de Sabre se apresentassem. Do lado de fora, uma dúzia de forjados causava um caos no refeitório, sem ferir os passageiros. Claramente, só para chamar a atenção deles. O combate foi árduo, mas o grupo acaba vitorioso.
« Última modificação: Junho 29, 2015, 10:01:42 pm por Nibelung »
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Sessão 13 (03/06/15)
« Resposta #13 Online: Junho 09, 2015, 02:50:28 am »
Após derrotarem os forjados, eles se desvanecem no ar, como se nunca tivessem estado lá. Não há resquícios mágicos de teleporte, o que leva Kalie a pensar que eles talvez eram ilusões. Os seguranças de Lyrandar chegam atrasados à cena, e ouvem atentamente ao relato do grupo (enquanto Thatari se revolta dizendo que esperava mais de uma viagem cara dessas). Pouquíssimo tempo depois, porém, alguma coisa destrói o anel elemental do aerobarco, e seus elementais começam a atacar o veículo.

O grupo é oferecido uma boia de pouso, mas Alana e Thatari querem saber do paradeiro de Julien. Eles vão até suas duas cabines reservadas. Na primeira, as explosões destruíram metade do quarto, abrindo um rombo diretamente para o lado de fora. Na segunda cabine, tudo parece intocado, exceto por um colar que Alana encontra, com o símbolo do Senhor das Lâminas. Com o aerobarco desmoronando ao redor deles, eles sobem novamente ao convés, e descem na boia de pouco com os outros passageiros.

Enquanto desciam, porém, um dos forjados do combate anterior entra em contato telepático com o grupo, e avisa para eles aproveitarem seus últimos momentos. Uma força telecinetica enorme começa a puxar a boia para um local aleatório em meio à Floresta do Rei, onde as versões reais dos forjados ilusórios que enfrentaram os esperavam, junto com meia dúzia de forjados besteiros, que os cravejaram de virotes antes sequer que pudessem pousar.

O combate é extremamente árduo, e o grupo cai absurdamente fácil. Os forjados pegam Thatari inconsciente, e pedem aos seus lacaios que "deem cabo do resto". Eles acreditam ter finalizado o grupo, mas Zeb se manteve consciente, e conseguiu salvar a vida de Kalie e Alana por muito pouco. abatidos e cansados, o grupo resolve seguir a tropa de forjados para resgatar Thatari.

Eles param no meio de um descampado, o que levanta suspeitas de Alana: Forjados não precisam descansar, por que estariam montando acampamento ali? A luz do dia revela o motivo: Há um círculo de teleporte no local, e dele sai o próprio Senhor das Lâminas, acompanhado de seus dois defensores de ferro. Os outros forjados o chamam de "Minha Rainha", mas ele rejeita o título, dizendo ter um novo nome agora. Ele encara Thatari, e diz que ela deveria obedecer seu avô, e recuperar suas memórias. E que se ela não o fizesse, da próxima vez seria "tratada como qualquer outro saco de carne."

Eles então a libertam, e todos vão embora pelo mesmo círculo. Thatari começa a correr sem rumo, quando o grupo a intercepta. Ela fica feliz de saber que eles não morreram como tinha sido contado, e relata o encontro que teve. O grupo, porém, entra em um dilema. Eles acreditam que as memórias perdidas de Thatari são essenciais para trazer respostas, mas ao mesmo tempo, não acham que seria ideal usar Jorasco como Julien recomendou.

Kalie tras a solução, dizendo que há um método de destravar memórias viajando por Dal Quor para acessar diretamente a mente dela. Porém, o método é perigoso, e se acontecer algo errado, ela poderia até perder a mente para sempre. Zeb é claramente contra este método, e usa de todos os argumentos que pode para tentar impedir. Porém, Thatari acaba concordando com a amiga, e aceita que o grupo entre na mente dela.

Com a rota decidida, eles rumam para a cidade mais próxima, onde poderão comprar os materiais necessários para o ritual.
« Última modificação: Junho 29, 2015, 10:01:57 pm por Nibelung »
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Sessão 14 (09/06/15)
« Resposta #14 Online: Junho 29, 2015, 11:19:16 pm »
O grupo ruma para Wroat, para conseguir os materiais necessários para o ritual que invadirá o subconsciente da Thatari. Poucos momentos antes do ritual começar, porém, Zeb resolve que é hora de abrir o jogo com todos, e contar sobre seu passado.

Ele revela que era um Lanterna Negra, e que matou a família de James Jack Johnson sob ordens da coroa. E que é o responsável pelo estado catatônico de JJJ na cadeia, por ter roubado a memória dele com o procedimento que estão para fazer em Thatari.

Ele também revela que é bem mais velho do que aparenta, e seu nome verdadeiro é Reezir. Mas talvez o reconhecessem pela sua identidade mais usada: Beatriz, a mãe de Django. O grupo não leva a sério esta última revelação, até que ele a comprova falando coisas que apenas a velha professora poderia saber. Esta revelação foi chocante, com o grupo ficando completamente revoltado por terem perdido tanto tempo procurando a pessoa que estava o tempo todo do lado deles.

A última revelação, porém, a superou. Ele revela que sabia que Cyre estava construindo uma arma de destruição em massa em conjunto com Cannith, e a coroa o incumbiu de ir até Metrol para destruí-la. A sabotagem, no entanto, fez com que a arma acabasse por disparar dentro de Cyre, criando assim o Lamento. Alana entra em negação, se lembra de Dannel mencionando algo sobre a tal arma, mas jamais imaginou que ela estava preparando algo de porte tão grandioso. Seu estado de fúria tranquila faz sua marca aberrante se ativar sozinha, e ela começa a espancar Zeb até o limite da morte. No final, porém, ela se controla, e poupa sua vida.

Sentindo o propósito de Alana mudar, sua marca aberrante também se altera, se movendo de seu olho para o topo de sua cabeça, permitindo que ela controle os próprios cabelos, e os transforme em fogo puro. Quando o grupo conseguiu um tempo para respirar e digerir a história, porém, eles percebem uma movimentação na rua. Jornaleiros das Crônicas estavam espalhando uma notícia bombástica de última hora: Karrnath acabou de sofrer um "Lamento" como ocorreu com Cyre. A situação fez os planos do grupo se acelerarem, e não podiam se dar ao luxo de deixar o ritual para depois. Thatari se sente relutante de deixar o grupo adentrar sua mente neste momento, mas acaba por ser convencida.

A primeira memória de Thatari remete a ela fugindo do Lamento. O grupo conversa com o avatar jovem dela, enquanto navega pela névoa cinzenta. Eles descobrem que Thatari tinha outros três irmãos, e que sua avó, Catarina, era da Casa Vadalis, e fazia experiências terríveis nela desde que era ainda um bebê. Mais de 1300 bebês foram usados por Vadalis, e apenas 4 sobreviveram. Mas qual seria o propósito destas crianças?
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Sessão 15 (23/06/15)
« Resposta #15 Online: Junho 30, 2015, 12:51:06 am »
A viagem pelas memórias de Thatari continua. O cenário seguinte é a escola de magia onde ela e Kalie estudaram os últimos quatro anos. O grupo se disfarça como professores, e eles revivem as perguntas que fizeram com Thatari quando ela chegou na escola a primeira vez. Porém, antigamente ela não tinha ideia de quem era, enquanto nos sonhos ela ainda tinha as memórias destravadas do primeiro cenário. O grupo se esforça ao máximo, mas parecem ter problemas para fazer as perguntas certas.

Eventualmente conseguem revelar mais uma parte de suas memórias, apresentadas por uma versão onírica de "Vovó Catarina", que conta que a criança 199 (Thatari) foi criada por Vadalis para ser uma general de Brelândia, usando seus poderes empáticos e telepáticos para organizar um exército inteiro como se fossem uma só mente. Era uma forma de Vadalis conseguir parte dos lucros da guerra que Cannith estava monopolizando com suas hordas de forjados. Infelizmente, o experimento foi um fracasso por causa da altíssima taxa de mortes.

Antes que pudessem se encaminhar para a terceira memória, porém, Zeb percebe que o escudo onírico de Thatari estava fraturado, e poderia ser destruído em breve. Ele não sabe se a causa é por algo que o grupo fez, ou se os quori perceberam que as defesas mentais dela estavam mais fracas pelo ritual, e estavam ativamente tentando forçar a entrada. Ele recomenda que o grupo interrompa o ritual, para impedir que ela sofra danos permanentes. Alana é contra, e acha que nunca mais terão outra oportunidade de descobrir aquelas informações.

Por fim, para assegurar a segurança da amiga, Kalie opta por encerrar o ritual, e todos acordam de volta na estalagem em Wroat. Eles discutem, e até Thatari se chateia, porque queria que eles fossem até o final. Sem recursos para poder executar o ritual novamente, eles ativam o mensageiro de Elaydren, e pedem que ela venha até Wroat, onde irão revelar para ela as informações que conseguiram.
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Sessão 16 (30/06/15)
« Resposta #16 Online: Julho 13, 2015, 10:35:48 pm »
O grupo aguarda por cinco dias até Elaydren chegar em Wroat. Neste meio tempo, as notícias de Karrnath não são animadoras. Apesar de não estar em guerra, há menos sobreviventes do que na primeira semana de Cyre. Um forjado (apelidado pelas Crônicas de "insano") declara que o novo lamento é o primeiro tiro do Senhor das Lâminas contra os sacos de carne. Thatari também percebe que sua telepatia possui um alcance maior do que antes, e Alana aprende a controlar os novos poderes de sua marca aberrante, que entre outras coisas, permite que ela manipule o comprimeito e cor de seus cabelos.

Quando Elaydren chega, o grupo a coloca a par de todas as revelações que o grupo testemunhou desde que saíram de Sharn. Alana também confessa que estava ocultando desde a jornada deles à oficina Cannith um mapa de sincronia, que marca um alvo sobre Wroat, Fairhaven e Flamekeep, e um X sobre Korth e Metrol. Ela também diz que o X sobre Korth só apareceu após o segundo Lamento. Antes tinha um alvo. Elaydren diz que aquele estilo de mapa é muto usado por Orien para sincronizar caravanas e linhas de reparo das pedras condutoras da Raiovia. Como quase tudo que envolve comunicação a longas distâncias, esse mapa é usado apenas por membros da Casa Sivis, pois seu uso depende da Marca da Escrita. A lista de suspeitos aumenta bastante. Se antes apenas Cannith (e talvez os Doze) tinha chances de ter culpa no cartório, agora essa lista aumentou para Orien, Phiarlan, Sivis, e até mesmo as famílias reais de Brelândia e Cyre.

O grupo decide então returnar para Sharn, onde Elaydren irá estudar o mapa, e tentar descobrir a localização dos outros mapas que estão vinculados a este. Zeb irá recuperar as memórias de Jack James Johnson e torcer para que elas dêem alguma pista adicional, uma vez que Brelândia está atrás deles por causa destas memórias. Alana acredita que o melhor a fazer agora é entrarem nas terras do lamento, e impedirem a Senhora das Lâminas antes que ela atire outra carga contra outra nação.

Enquanto esperam o trem para Sharn passar, um grupo de soldados de Brelândia os interceptam na estação, e partem para a violência. O grupo está claramente em menor númro, e os reforços brelões não param de chegar. Para escapar, eles pulam no trem, e mantém os guardas fora dos vagões até ele partir.

Alana começa a desconfiar da lealdade de Elaydren, pois só ela sabia onde eles estariam, e os guardas só apareceram depois dela chegar. No meio do bate-boca, Elaydren sugere que talvez algum item de Zeb fornecido pra ele durante seu tempo como Lanterna Negra poderia ter uma magia de localização. Ela consegue então isolar o encantamento em uma flecha, e Thatari a atira para bem longe.
« Última modificação: Julho 13, 2015, 11:51:23 pm por Nibelung »
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Sessão 17 (07/07/15)
« Resposta #17 Online: Julho 14, 2015, 12:51:36 am »
Enquanto o trem segue rumo a Sharn, Zeb percebe que as estações intermediárias possuem guardas de Brelândia a paisana vigiando as pessoas que saem. O grupo se disfarça, e consegue sair despecebido. Após se despedirem de Elaydren (que vai começar a estudar o mapa), eles rumam até o esconderijo de Zeb.

O local se parece com o laboratório de Beatriz em Zilspar, mas contém mais runas de proteção e ocultação. Além, claro, de peças mais exóticas que não devem ser usadas de forma leviana. Zeb vai até um dos cofres, e tira uma pequena orbe com um líquido púrpura dentro dele. Ele explica que tem duas formas de aprenderem o que tem na memória, e que uma delas é mais arriscada... e imediatamente bebe o conteúdo da orbe, caindo duro e catatônico no chão. O grupo não faz ideia do que aconteceu, mas resolve esperar pra ver quanto tempo ele demoraria pra se recuperar.

Durante os dias que Zeb esteve inconsciente, mais forjados começaram a bandear para o lado do Senhor das Lâminas. Merrix decide abrir mão de sua disputa com Jorlanna, e ela é consagrada como matriarca da Casa Cannith, unificando a casa mais uma vez. Talonis também foi encontrado tentando adentrar Aundair ilegalmente carregando diversas dragonshards raras.

No quinto dia, Zeb desperta do coma, e revela o conteúdo das memórias. Aparentemente, um dos príncipes de Brelândia queria contratar Jack para assassinar a princesa de Karrnath, Haydith ir'Wynarn, que está em intercâmbio em Brelândia. Ele recusou o contrato, mas a informação de que Brelândia queria se livrar da princesa não poderia vazar, e mandaram Beatriz para eliminá-lo.

Thatari e Django, porém, rapidamente se colocaram para explicar que não fazia sentido esta ordem vir do rei Boranel, e começam uma discussão política com Alana e Zeb. Mas por falta de pistas adicionais, Alana decide que é hora do grupo ir até as terras do lamento, e pra isto, precisam ir até Nova Cyre, onde ela poderia conseguir informações e recursos com o príncipe Oargev.

E então, o grupo pega novamente o trem. Rumo à névoa cinzenta que cobre o que era Cyre.
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Sessão 18 (14/07/15)
« Resposta #18 Online: Agosto 03, 2015, 02:23:57 am »
Sem ter conseguido muita coisa com as memórias de Jack, o grupo pega o próximo trem rumo a Nova Cyre. O caminho é longo, e mesmo depois do trem largá-los em Starilaskur, vocês ainda tem que pegar cavalos e andar por mais um dia inteiro até Nova Cyre. Alana aproveita para avisar os outros de que por lá ela ainda é considerada a duquesa ir'Dammel, uma nobre de Cyre, e que eles precisam ter compostura.

O guarda nos portões da cidade deixa Alana a par dos últimos acontecimentos. Desde o novo lamento, algumas pessoas não se sentem mais seguras em solo brelão, e começam a fugir sem saber para onde. Ele também informa que o príncipe Oargev deu ordens de que não é pra impedir a saída de ninguém, e que se eles decidirem voltar, serão novamente bem vindos em Nova Cyre. É perceptível que Alana é bem conhecida em Nova Cyre, e o grupo testemunha também o reencontro breve dela com Yrik, seu namorado.

Querendo dar as notícias terríveis, o grupo vai se encontrar pessoalmente com Oargev, que assim que sai dos olhares públicos, começa a tratar Alana informalmente como sua tia. Alana então começa o relatório, contando sobre o Projeto Cinza e a sabotagem de Zeb. Ele não demonstra surpresa, e após Zeb provar que era a mulher que sabotou a arma, ele pede por mais informações. Alana se levanta subitamente, e percebe que o príncipe já sabia do projeto. Ela entra em um estado de negação, enquanto ataca Oargev por não confiar nela. Zeb acaba revelando que o Senhor das Lâminas é na verdade a rainha Dannel, deixando o príncipe abalado. Alana tenta sair, mas Oargev ordena que ela fique, e então explica o que aconteceu.

A rainha chamou ele e seus irmãos quando Cannith detectou a sabotagem no aparelho, que não era uma arma, e sim uma forma de concentrar a função de diversas forjas de criação no desenvolvimento de um "Forjado Supremo", que lideraria o exército que venceria a guerra. Dannel disse que Cannith estava trabalhando a todo vapor para reverter a sabotagem, mas que Metrol estava sentada numa bomba-relógio. Ninguém sabia o que aconteceria quando o equipamento sobrecarregasse, mas presumem que pelo menos Metrol seria varrida do mapa. Ela se recusa a deixar a cidade, pois pretende assumir as consequências de suas decisões, mas pede aos quatro herdeiros que mantivessem a linhagem de Cyre viva, e os enviou para cidades mais distantes.

Oargev então revela que ele não estava "coincidentemente" fora de Cyre no dia do lamento. Ele ao saber dos fatos, mentiu para a rainha e disse que tinha um compromisso diplomático em Brelândia, e fugiu. Ele se arrepende até hoje de que poderia ter salvo pelo menos as pessoas que encontrou no caminho enquanto saía de Cyre. O grupo pergunta onde poderiam achar registros da forja, e ele diz que quando a sabotagem foi descoberta, todas as cópias foram enviadas para Metrol para que todos os técnicos de Cannith pudessem esudá-las em busca de alguma forma de reverter a sabotagem. Logo, se ainda houver alguma cópia que sobreviveu ao lamento, estará em Metrol.

Zeb propõe que Oargev revele ao mundo a verdade, e que use isso como forma de unificar as nações contra a ameaça que é o Senhor das Lâminas. Ele e Alana são contra. Sabem que isso destruiria Nova Cyre, e todos os sobreviventes de Cyre poderiam sofrer alguma retaliação. Oargev revela que estava conversando com o rei Boranel, e que ele pretendia implantar um parlamento eleito democraticamente no milésimo ano do rei, e que ele também pretendia abdicar do posto de líder de Nova Cyre na mesma ocasião.

Alana se revolta e diz que ele não pode parar de lutar para Cyre retomar suas terras. Oargev é duro, e diz que este é um dos motivos pelo qual ele não trata de assuntos críticos com ela. Cyre acabou, e não vai voltar. Não há motivações políticas, econômicas, ou sociais para acreditar que qualquer uma das atuais nações irá aceitar dividir suas terras para criar Cyre novamente. E que o povo deve manter a tradição de Cyre viva, sabendo que Nova Cyre não é um "lar temporário", e sim seu "novo lar".

Após uma nova rodada de acusações e discussões, eles revelam que Thatari é um experimento de Vadalis contratado por Brelândia, mas a insegurança dela em testemunhar leva Oargev a não pretender usar o assunto nas negociações. Sem muitas opções, Alana se voluntaria para entrar no lamento e ir até Metrol confrontar o Senhor das Lâminas. Os outros declaram que irão acompanhá-la e preparar tudo, e que ela deveria aproveitar este tempo com Yrik.
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Sessão 19 (15/07/15)
« Resposta #19 Online: Agosto 03, 2015, 03:16:06 am »
Após diversas revelações no forte, Alana e os outros vão para seu palacete para descansar. Todos os dezoito empregados da casa saúdam o retorno da duqueza. Yrik está esperando pelo grupo na mesa de jantar, onde um pequeno banquete tipicamente cyrano aguarda por todos. A falta de etiqueta em todos é visível, com Zeb não sabendo se portar à mesa, e Django se entupindo de pão por não saber pra que prato é cada talher.

O jantar tem um clima leve, mas apesar das brincadeiras sem limite de Zeb, Alana sente que passou por muita coisa na reunião com Oargev, abusa da bebida e acaba por desabafar demais para o pobre Yrik, que a chama na varanda para uma conversa particular, onde Alana não esconde nada: Quem estava por trás do lamento, o segredo que Oargev guardou, a identidade do Senhor das Lâminas, e sua marca aberrante. Ela sabia que Yrik não era um militar. Ele não deveria ouvir nada destes assuntos, mas se abre com ele assim mesmo. Ele se mostra surpreso, mas compreensivo com o que precisa fazer agora, e diz a ela que ela não pode ficar perseguindo fantasmas para sempre, e a faz prometer que da próxima vez que ela retornar para casa, será para ficar de uma vez por todas. Ambos se acertam, e voltam para a mesa.

Enquanto os dois estavam fora, os outros começam a olhar os quadros do salão da linhagem ir'Dammel, e Django encontra uma que se parece bastante com Thatari, apesar de ter cabelos pretos ao invés de brancos. Ao fitar a foto por algum tempo, Thatari se lembra de memórias estranhas, de estar sendo abandonada pelo casal da foto. Quando ela revela esta informação para Alana, usando seu poder de compartilhar memórias, ela se surpreende, e reconhece o irmão. Por algum motivo, eles abandonaram a Thatari em um orfanato, e nunca contaram nada pra ninguém. Alana reconhece ela como sua sobrinha, e promete cuidar dela. Thatari porém, se sente mais triste por saber que foi literalmente abandonada, e não uma vítima da guerra como presumiu quando descobriu sua origem.

Talvez se aproveitando de seu estado emocional debilitado, Zeb confessa seu amor por Thatari, Alana claramente desaprova o relacionamento, mas se conforma, e diz que ela não pode controlar a Thatari só porque descobriu que são parentes. Após um longo e sincero diálogo, Thatari vai para o quarto de Zeb, e ambos passam a noite juntos. E os dias seguintes também.

Alguns dias depois, Oargev faz uma visita de cortesia para Alana, onde Alana novamente desabafa como todas as verdades da vida dela estão ruindo, e Oargev a convida a ser uma instrutora de armas quando voltar do lamento, após cumprir sua última missão como oficial de Cyre: Destruir a forja em Metrol, e eliminar o Senhor das Lâminas.

Enquanto Oargev fazia sua rota para fora, ele é interceptado por Zeb, que em particular lhe diz que está disposto a fazer qualquer coisa para pagar pelo seu crime de iniciar o lamento. Oargev não poupa palavras, e diz que mesmo que o changeling morra mil vezes, ainda não será suficiente para pagar pelos seus crimes. Ele só está vivo e solto porque ainda está sendo útil. No minuto que isso não for verdade, ele nunca mais verá a luz do sol novamente.
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Sessão 20 (21/07/15)
« Resposta #20 Online: Agosto 03, 2015, 03:53:05 am »
Devidamente preparados, o grupo pega sua carroça de mantimentos, e ruma para o paredão cinza que demarca as fronteiras das terras do lamento. Imediatamente ao entrarem, Kalie, Django e Zeb sentem uma dor horrível no peito, que Thatari reconhece como a dor que matou as pessoas próximas a ela quando a névoa tomou tudo. Apesar da dor, eles conseguem seguir em frente ainda, e assim começa a incursão do grupo pelo lamento.

O primeiro impecilho que encontram é um grupo de zumbis lutando contra um grupo de esqueletos. Pelos uniformes que vestem, Alana reconhece a tropa de zumbis, e tenta lhes dar comandos militares. Funciona por um tempo, mas os zumbis rapidamente se voltam contra o grupo também, e são obrigados a destruí-los.

Depois de despachar os defuntos, eles encontram um pedaço da raiovia ainda intacto e funcional. Como um guia fácil para Metrol, eles vão seguindo os trilhos. Subitamente, um trem em chamas passa, e eles tem a forte impressão de que viram pessoas dentro dos vagões gritando e batendo nas janelas enquanto o vagão inteiro pegava fogo. Kalie e Thatari ficam abaladas pela imagem, mas Alana convence as duas de que aquilo era apenas uma ilusão, pois não teria como ser possível as pessoas estarem queimando a quatro anos sem morrer.

Mais a frente, eles ouvem sons de pessoas. É possível ver uma pequena vila que aparentemente não foi afetada pelo lamento. Alana desconfia demais da ilusão, mas eles são interpelados por um fazendeiro, que pergunta se estão só de passagem. Quando Alana se apresenta como uma marechal a serviço de Cyre, o homem sorri e diz que entende, eles devem estar a serviço da rainha Mishan. Quando confrontado com dúvidas, ele confirma "Rainha Mishan de Galifar", e que o ano é 915 AR, ao invés de 998 AR. O grupo se recusa a adentrar na vila, mas o homem misterioso acompanha o grupo enquanto eles fazem o desvio, contando histórias sobre uma Galifar pacífica após a posse da atual rainha. Quando chegam ao lado oposto da vila, o homem se despede, e ele e o vilarejo desparecem em pleno ar, como se nunca tivessem existido.

Na quarta parada, o grupo passa por um campo de batalha cheio de corpos ainda frescos e empilhados. Alana decide queimar os corpos para evitar que eles se levantem como mortos-vivos. Enquanto recolhem galhos secos para a fogueira, Kalie começa a querer conversar com um dos galhos, que ela alega ter falado com ela. O pessoal fica preocupado com a sanidade da tiefling, e Alana tenta tomar o galho das mãos dela, acabando por quebrá-lo. Quando isto acontece, um grito alto e estridente é ouvido. Todos se entreolham sem saber o que tinha acontecido, e Kalie lamenta não ter podido "ajudar" o pobre galho.

Neste momento, Alana percebe que a pilha de corpos se aproximou do grupo. Porém, a criatura já estava próxima o suficiente, e ataca de surpresa. Um Caranguejo-Carcaça gigantesco se apresenta, e o grupo o enfrenta. Alana sai bastante ferida do confronto, mas não chega a cair.
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Sessão 21 (28/07/15)
« Resposta #21 Online: Agosto 03, 2015, 04:20:40 am »
Enquanto continuam andando rumo a Metrol pelo lamento, mais coisas bizarras acontecem.

O grupo adentra outro vilarejo abandonado, mas escutam vozes mais adiante. Se aproximando com cuidado, percebem um pequeno grupo de forjados conversando animadamente. Eles não parecem estar portando armas, então o grupo tenta evitar o combate. Eles cobrem seus rostos com o capuz de suas capas, e simulam ser mortos-vivos do lamento enquanto atravessam na frente deles. O disfarce é improvisado, mas os forjados olham mais com curiosidade do que com fúria. O disfarce funcionou, mas quando estavam prestes a terminar a travessia da praça, o chão começa a tremer, e um enxame de Kruthiks suge do chão, atacando todos ao redor. Os forjados não se arriscam e começam a fugir. Alguns dos insetos os perseguem, enquanto a maioria fica, reconhecendo o grupo como uma ameaça maior.

Alana quase morre para derrotar a rainha dos Kruthiks, e os forjados se aproximam de forma amigável, perguntando o que eles estão fazendo ali no lamento. Em meio a conversas, eles descobrem que Fio, o líder do grupo de forjados, também serviu em Cyre, e conhece a fama de Alana. Ele também revela que conhece o caminho para Metrol, e após uma noite de consideração, se oferece para guiar o grupo até lá. Ele revela que tinha adentrado o lamento para se juntar às fileiras do Senhor das Lâminas, mas desistiu quando percebeu que ele não pregava igualdade, mas a destruição dos humanos. Como informação adicional, também revela que ele não possui números para uma guerra contra o resto de Khrovaire, contando apenas com cerca de cem soldados, mais ou menos.

O grupo se aproxima de uma planície onde o chão é parece meio estranho. Olhando com mais cuidado, eles percebem que ele é reflexivo e liso. O chão onde estão pisando é feito na verdade de um vidro meio amarronzado. E ele parece estar cheio de rachaduras. Quando é perguntado sobre, porém, Fio tranquiliza a todos, e diz que apesar das rachaduras, o vidro é bem resistente. E exatamente como ele informou, o grupo atravessa sem nenhum problema.

Mais a frente, nas margens de um rio com águas esverdeadas, o grupo encontra um casulo gigante de tamanho humano. Ao se aproximarem, um pedaço dele se abre, revelando um rosto humano. A coisa pede ao grupo para matá-lo, porque ele foi transformado naquilo pela névoa cinzenta, e não aguenta mais o sofrimento. O grupo tenta ajudar, mas embora ele sinta todos os golpes e grite de dor o bastante para fazer todos ficarem mal, ele parece ser incapaz de morrer. Django sugere ao povo que o joguem no lago para que ele se afogue. Ele pede para não fazer isso, porque se ele não morrer, não terá como pedir mais ajuda a ninguém. Eles ignoram o pedido do casulo, e empurram ele com tudo na água, e aguardam até que as bolhas de ar parem de subir.
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Sessão 22 (04/08/15)
« Resposta #22 Online: Agosto 11, 2015, 01:11:10 am »
O grupo, com a ajuda de Fio e seus amigos, continua seguindo rumo a Metrol.

Em uma parada para descansar, os cavalos começam a ficar agitados sem motivo. Alana e Zeb tentam acalmá-los, quando subitamente um tentáculo roxo gigantesco brota do chão e arremessa um dos cavalos longe, matando-o no processo. Django leva o outro cavalo para longe, enquanto Alana e Thatari puxam a carroça para além do alcance do tentáculo a tempo de ver ele chicoteando sem controle por toda a área onde eles estavam acampando. O grupo perde um cavalo, mas ninguém foi ferido no processo.

Durante a caminhada, o grupo começa a sentir um calafrio estranho, quando subitamente Zeb se apresenta como Gaspar, um soldade de Cyre que entrou no lamento tentando voltar para sua cidade natal, e morreu no meio do caminho. Sua vontade de voltar era tão forte, que seu espírito se tornou um fantasma, e pede ajuda ao grupo para completar seu último desejo. Eles concordam, e vão com ele até sua casa, onde sua forma fantasmagórica dá um beijo de despedida no corpo de sua esposa, e desaparece.

Na última parada antes de Metrol, o grupo é forçado a atravessar uma floresta completamente petrificada. As folhas e galhos quebradiços deixam o grupo cheio de escoriações, mas fora isso, eles a cruzam sem maiores incidentes. Ao sair da floresta, notam que Metrol está coberta por uma cúpula dourada translúcida. Fio diz que quando eles saíram de Metrol, a cúpula não existia. E com a promessa de guiar eles até Metrol cumprida, Fio e seus amigos se despedem e vão embora.

Thatari, porém, começa a se sentir diferente conforme vai se aproximando. Em um movimento rápido com as mãos, ela consegue usar seus poderes para afastar a névoa cinzenta dos pulmões de todos, imunizando todos contra os efeitos devastadores das terras do lamento. Alana e Zeb se preocupam, achando que talvez ela esteja forçando demais seus poderes, mas Thatari confirma que não está fazendo nada de mais. Seus poderes simplesmente ficaram mais fortes do nada.

Nos últimos metros para chegarem a Metrol, o grupo se depara com um grupo de esqueletos usando o uniforme da milícia de Cyre. Alana tenta novamente uma passagem pacífica, mas o fantasma de um antigo desafeto estava liderando a tropa, e ordena que todos destruam os intrusos. Alana e Kalton trocam farpas durante seu duelo, que termina com uma vitória não tão fácil para o grupo.

Com as vitórias em dia, o grupo se prepara para adentrar a cúpula dourada.
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Sessão 23 (11/08/15)
« Resposta #23 Online: Agosto 17, 2015, 02:19:16 pm »
A cúpula que cobre Metrol é dourada e translúcida, mas não parece ser um obstáculo sólido. Zeb não consegue detectar a origem da força, e presume ser algo psiônico, e não arcano ou divino. Quando o povo adentra a cidade, Thatari imediatamente sente seus poderes aumentando novamente, e isso se mostra em sua aparência, com uma auréola branca circundando sua cabeça na altura da testa.

Thatari se torna capaz de detectar a presença de todas as criaturas vivas dentro de Metrol. Ela conta pouco mais de 120 presenças, sendo que cinco delas que estavam dentro do palácio real desapareceram alguns minutos depois, enquanto as outras presenças começaram a se mover. Django acredita que assim como Thatari podia sentir a presença de todos, provavelmente alguém mais também teria essa capacidade. O que significa que eles também estão correndo contra o tempo agora.

Alana guia os outros até seu velho palácio, onde após derrotarem facilmente os forjados que estavam ocupando o lugar, eles tiram alguns minutos pra descansar. Thatari absorve as memórias dos forjados para tentar descobrir alguma coisa, mas é em vão. Zeb pressente que seu fim está próximo, e começa a entregar presentes aos outros. Alana vai até o mausoléu da família, onde mostra para Thatari onde os pais dela estão enterrados, e depois fica sozinha para se despedir de seus parentes, e lembrar de fatos passados, algo que não pôde fazer quando o Lamento ocorreu.

O plano se desenvolve rapidamente, e decidem que o primeiro passo é ir até a forja e desabilitá-la de vez. Zeb guia o povo até o esconderijo da forja, e Thatari avisa que doze forjados estão protegendo o lugar. E logo na entrada, eles topam com a primeira linha de proteção, composta de dois forjados titãs e um forjado artífice que estava dando suporte aos titãs. A batalha é árdua, e exige o resto de forças que o grupo tinha, com Thatari e Zeb chegando bem próximos de morrerem. Para dar conta de prosseguirem, Kalie executa um ritual concedido por Oargev para dividir a vitalidade de todos, permitindo que avancem mais um pouco.

Então, finalmente, o grupo adentra as instalações onde a arma que desencadeou o Lamento está guardada.
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Sessão 24 (18/08/15)
« Resposta #24 Online: Agosto 29, 2015, 12:54:38 pm »
O grupo adentra a oficina, e consegue desviar com facilidade dos guardas da instalação com a experiência de Django e as informações de Thatari. Eles finalmente alcançam a forja de criação que Zeb sabotou quatro anos atrás. O local parece quieto e silencioso, mas Thatari informa dos seis forjados ocultos no andar superior, provavelmente preparando uma emboscada. Alana não perde tempo, e revela que sabe que eles estão ali e que se revelem.

Os seis forjados levantam de suas posições, com bestas em mãos e prontos para atirar, quando quatro outros forjados usando mantos especiais de Cyre também se levantam, e consideram admirável o fato deles ainda estarem vivos. Hypnos, Demos, Goro e Caldina, os mesmos forjados que os derrotaram depois da queda do aerobarco em Brelândia estão prontos para o round 3. Alana reconhece os mantos como algo usado pelos comandantes de Cyre quando enfrentavam tropas de Aundair, porque sua especialidade é desviar ataques de origem arcana.

O combate é árduo, e Kalie quase não sobrevive à chuva de virotes focados nela. No final, o grupo acaba por sair vitorioso, e Zeb começa a mexer nos consoles, quando nota algo estranho. A forja não está com a mesma programação de quando ele a sabotou pela primeira vez. Mesmo assim, crê ser possível fazer ela implodir novamente. Thatari então o interrompe, e pede para esperar. Ela sente que a forja é o aparelho que está amplificando suas habilidades, e teme que uma vez que ela esteja destruída, a névoa volte a atacá-los, e ela não seja capaz de protegê-los.

Neste momento, em uma plataforma alta, surge o senhor das lâminas, que confirma o raciocínio de Thatari. Alana chama ele pelo nome de Dannel, e ele revela que não é Dannel, ao mesmo tempo que também é. Ele conta que a criação de forjados só era possível porque Cannith extraía as almas diretamente de Dolurrh, e que o alto número de soldados mortos durante a Última Guerra fazia boa parte destas almas serem de soldados treinados, que recuperavam suas habilidades de combate com um mínimo de treinamento. A Forja que Dannel encomendou iria criar um forjado supremo, e quando foi ativada, ela não conseguia puxar tantas almas assim de Dolurrh. Então ela começou a pegar as almas que estavam mais próximas. Pessoas, animais e plantas de Cyre tiveram suas almas arrancadas de seus corpos ainda vivos, e como não chegaram a passar pelo reino dos mortos, estão com suas memórias intactas. Todas as pessoas de Cyre são o Senhor das Lâminas.

Ele também revela que o ataque contra Karrnath foi um sucesso, e que seu objetivo final era transformar todos os seres de carne de Khorvaire em outros forjados, para que possam escapar de Dolurrh para sempre. E que o "líquido estranho" que circunda a forja onde eles estão é simplesmente uma massa concentrada das almas extraídas de Karrnath. E que se eles não quiserem se juntar ao seu exército forjado imediatamente, o que a "rainha" não deseja agora, que saiam e o encontrem na praça da jóia púrpura ao por do sol. Ele ativa a forja e abre a passagem de saída. Thatari sente a criação de centenas de novos forjados em segundos, e o grupo recua de volta para o palácio ir'Dammel.

O número de forjados segue aumentando minuto após minutos. Se antes o Senhor das Lâminas não tinha um exército, agora ele tem. Mas sem outra opção, o grupo concorda em ir até a praça na hora marcada. Alana pensa com todas as forças se há alguma forma de salvar Dannel, mas não chega a nenhuma conclusão. Thatari cogita a hipótese de alguém com habilidades similares às suas estar por trás de tudo isto, já que a cúpula poderia ter sido criada para esta pessoa, e a afetou por acidente.

Chegando na praça cercada de forjados até se perder de vista, eles se encontram primeiramente com Julien d'Cannith, que aparentemente não estava morto. Ele revela que na verdade, Julien já está morto a quatro anos. Ele é apenas uma projeção astral usada pela rainha para fazer uso de sua posição privilegiada como liderança Cannith. Durante a conversa ele assume outras formas familiares ao grupo, como o príncipe Oargev, o Major Jolakia de Brelândia, e Catarina d'Vadalis. A rainha revela que já estava planejando tudo aquilo a mais de seis anos, e que os outros estão apenas cumprindo seus papéis como peões de Thatari. Todo o mundo é apenas um grande jogo entre "os quatro", e que ela apenas foi a primeira dos irmãos a mostrar suas cartas. Ela pretendia eliminar Thatari e adicionar seus poderes à sua obra-prima, o Senhor das Lâminas. Infelizmente ela parecia ser imune ao poder do Lamento, e não teve sua alma extraída naquele dia.

Ela então revela seu próximo passo. Suas projeções atrais estão forçando a opinião pública a fazer um novo encontro de monarcas no Forte do Trono, onde ela poderá causar um terceiro lamento na ilha, acabando em um único movimento com todos os reis de Khorvaire. A maioria já se encontra na ilha, exceto por dois monarcas. Um está em trânsito, mas Boranel ainda não se moveu. E que enquanto ela resolve este "pequeno impecilho", eles vão ter suas almas sugadas pela sua obra-prima. As habilidades deles serão de bom uso no futuro.
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Sessão 25 (25/08/15)
« Resposta #25 Online: Agosto 29, 2015, 01:08:34 pm »
O combate com o Senhor das Lâminas começa relativamente fácil, mas é visível que ele está "pegando leve" com vocês. Em um tiro certiro, Django penetra a couraça dele, e um líquido místico escoa, e ao tocar no chão, explode de forma violenta em um pequeno turbilhão de almas. Ele então chama seus dois homúnculos, Pomo e Empunhadura, para se juntarem ao combate. Os dois defensores de ferro se provam extremamente rápidos e letais, e o combate fica bem mais difícil. Eles conseguem dar cabo de Pomo, e ferem o senhor das lâminas mais uma vez, causando uma segunda explosão de almas. Sem conseguir mais conter o vazamento, ele decide levar as coisas a sério pela primeira vez. Ele se funde às carcaças de seus dois cães, e assume uma forma de cerca de três metros de altura, com longas garras de adamantina. Ele revela que é a primeira vez que assume esta forma para enfrentar sacos de carne, e que não pretende deixá-los viver para contar a história.

A nova forma do senhor das lâminas é extremamente ágil, e desliza pela praça como se ela fosse um rinque de patinação. Kalie, Zeb e Thatari acabam caindo frente à ofensiva. Alana também é derrotada, mas evoca o poder mágico de sua armadura, e se levanta mais uma vez, abrindo uma brecha na defesa dele para Django acertar o golpe final, que faz com que todas as almas contidas em seu corpo se soltem imediatamente, formando um pilar de luz negra que se eleva até a cúpula dourada que circunda Metrol. Todos os forjados da platéia subitamente se desativam, e a maioria vai ao chão.

Alana grita desesperadamente por Dannel, e sua dracomarca faz as almas assumirem a aparência da forma física que tinham em vida enquanto se elevam aos céus. O espírito de Dannel se aproxima, e pede desculpas por não ter conseguido fazer nada para ajudar, e que ela está feliz de ter conseguido se despedir de sua amada. Alana faz o possível para beijar a forma fantasmagórica, mas ela é bem frágil. Dannel diz adeus, e a pilastra de almas desaparece. Neste momento, a dracomarca de Alana se desprende de sua pele, e gruda no corpo inerte do Senhor das Lâminas.

Django faz o possível para salvar os aliados inconscientes, mas Kalie sucumbe às feridas, e morre. Em um ímpeto de desespero, ele corre para o lado de Zeb, e pela primeira vez chama ele de mãe, e não irá aceitar perdê-la desta forma. Thatari e Zeb acordam alguns minutos depois, e também lamentam a morte de Kalie. Porém, o corpo do senhor das lâminas começa a se mover novamente, e sem tempo para descansar, o grupo assume postura de combate. Porém, o forjado parece confuso, e a voz de Dannel surge da boca do forjado, não entendendo como ainda está viva. Alana corre e abraça o forjado com todas as suas forças, sem se importar com os cortes das dezenas de pequenas lâminas que cobrem o corpo dele.

Apesar das emoções do momento, o grupo percebe que ainda não acabou. Eles ainda tem mais uma pessoa que devem deter antes de considerar isto acabado. E talvez Dannel seja capaz de lhes dar algumas respostas.
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Sessão 26 (01/09/15)
« Resposta #26 Online: Setembro 15, 2015, 12:36:48 am »
O grupo desconfia que Dannel na verdade ainda seja o Senhor das Lâminas, mas Alana assegura que consegue sentir que é sua dracomarca que mantém o espírito de Dannel em Eberron. Dannel, porém, revela que o grupo não tem muito tempo. Larissa (a "rainha") está fazendo uso da energia de Dolurrh para ser capaz de usar suas projeções a distâncias continentais, e pretende fazer um terceiro lamento de pequeno alcance no Forte do Trono, onde os monarcas se reuniram emergencialmente para discutir o que farão em relação ao segundo lamento. Ela sugere que desabilitem ou destruam a forja, para que ela não possa ativar a explosão até reativar a forja.

Em meio à conversa, ela também revela que Larissa considera que Khorvaire é apenas um playground para ela e seus irmãos. Ela teme que Thatari, Mike, ou Jonas dominem o mundo antes dela, e por isso ficava de olho nos três. Mike ainda não tem consciência de sua origem, mas Jonas é um dos homens de confiança de Boranel, e o responsável por não ter deixado o rei se juntar à reunião no Forte do Trono. Ela pede Thatari para tomar cuidado, porque provavelmente Larissa irá provavelmente focar em destruí-la.

Enquanto rumavam de volta para a forja, Alana e Dannel discutem sobre sua relação, e Dannel sugere que Alana se torne um forjado para que as duas possam continuar juntas nas terras do lamento, uma vez que ela não acredita que possa voltar para outra nação sem que queiram a cabeça dela. Alana decide colocar seus sentimentos em primeiro plano e aceita a proposta dela. Quando adentram a forja, ela se despede de todos pro caso de alguma coisa dar errada, e tem seu corpo desintegrado, e sua alma transferida para o corpo de um forjado.

Sem ter mais necessidade de manter a forja ativa, Zeb a desativa porque o único método de destruição que ele encontrou poderia matar a todos ali. Dannel e Alana decidem ficar pra sempre protegendo o local até acharem uma forma de destruí-lo de uma vez por todas. Porém, ao saírem do lado de fora encontram uma noite estrelada com o céu limpo. Toda a névoa que ocupava Cyre desapareceu. Antes que pudessem entender direito o que estava acontecendo, uma projeção de Larissa aparece atrás deles, os parabenizando por terem derrotado seu brinquedo favorito, mas que só estão atrasando o inevitável. Dannel fica pra trás para impedir que as projeções dela reativem a forja, enquanto os outros vão atrás da verdadeira, que está escondida no antigo tempo para a Hoste Soberana.

Chegando ao templo, Larissa pede que Thatari a enfrente sozinha para poupar "seus lacaios". O grupo recusa a oferta, e ataca a jovem sem remorso.
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Sessão 27 (08/09/15)
« Resposta #27 Online: Setembro 15, 2015, 02:49:57 am »
O combate contra Larissa é difícil, porque ela era mais fraca que o Senhor das Lâminas, mas ela teve tempo de preparar o terreno para fazer uso de suas habilidades. Um a um, ela foi enviando Django, Alana e Zeb para prisões onde formas ilusórias dela os enfrentavam no mano a mano, enquanto ela e Thatari duelavam. Django chega a cair inconsciente quando Larissa absorve o resto de suas forças vitais, mas ela o dá como morto, e em um ímpeto de adrenalina, ele se levanta e solta um tiro certeiro nas costas da jovem, a matando sem chance de reação.

O grupo acredita que está tudo terminado, mas agora eles tem o problema de que o lamento ter acabado deixa a forja acessível para todos, e eles não podem se dar ao luxo disto acontecer. Alana então sugere entrar em contato com Elaydren e ver o que podem fazer. O morcego mecânico dela, porém, levaria vários dias para chegar até ela e retornar. Dannel, porém, encontra uma mensagem de voz gravada de forma oculta no morcego, onde Elaydren pede ao grupo para informá-la de qualquer coisa que descobrirem em Metrol o quanto antes, porque Merrix estava usando de sua influência para jogar a culpa do segundo lamento sobre Jorlanna, e que ela deveria se responsabilizar por isto.

Em uma atitude desesperada, Zeb e Dannel realinham a forja para que sua potencialização afete Thatari ao invés de Larissa, e ela talvez seja capaz de usar sua telepatia em alcance continental e explicar aos monarcas no Forte do Trono e o conselho de Cannith o que aconteceu. Porém, assim que sentiu a overdose de poder, Thatari não viu mais necessidade de tentar fazer as coisas de forma gentil, e se declarou como a nova rainha de Galifar, usando seus poderes mentais para prevenir qualquer um de se rebelar. Galifar foi reunificado, e Thatari manteve seu governo em paz pelas próximas décadas.

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FIM!
« Resposta #28 Online: Setembro 15, 2015, 02:52:04 am »
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