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Off-Topic / Re:Manifesto Brasil
« Online: Junho 16, 2013, 09:38:32 pm »
É raro, mas segue link do protesto de segunda feira: usar branco.

http://www.facebook.com/events/475644075843775/

Um voto singelo pela mudança. Espero a aderência da maioria. Adicionei todos que tenho no face para o evento, e os que não tenho, espero que o vejam poraqui.

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Off-Topic / Re:O que você está lendo?
« Online: Junho 16, 2013, 06:59:20 pm »
Estou terminando "Hollywood", do Charles Bukowski. O velho é foda. Espero ver logo o filme do roteiro escrito no romance.

Na fila tenho dois do Dostoiévski para ler: Os Demônios e Memórias do Subsolo. Ainda estou decidindo qual será o primeiro que vou ler do autor. Dicas?

Também tenho alguns do Isaac Asimov para ler, mas como a última bateria foram três dele (827 Era Galáctica; Nós, Marcianos; Vigilante das Estrelas) preferi deixar para depois. Por sinal, valem a pena serem lidos.

E não sei se alguém aqui não conhece, mas tem um site interessante chamado "Skoob", que é uma rede social de livros. Lá você pode marcar os que livros que leu, os que pretende ler, trocar livros com outros usuários e fazer resenha sobre eles. É interessante. Quem quiser é só procurar por "Beagles" lá para me adicionar.

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Off-Topic / Re:Ditadura militar no Brasil
« Online: Junho 16, 2013, 05:55:47 pm »
Beleza. Tá criado lá! Gracias, Eltor! :twisted:

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Off-Topic / Manifesto Brasil
« Online: Junho 16, 2013, 05:53:11 pm »
Buenos Diaz a todos!

Para não ficar muito disperso, estou abrindo esse tópico sobre as manifestações.

Escrevi algo à respeito, com algumas críticas e sugestões - bem pessoal (ficou longo, então segue no Spoiler):

(click to show/hide)

PS: Fica esse tópico aberto PRINCIPALMENTE para tratar do assunto: Manifestações no Brasil.

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Estava falando com um amigo sobre os Taegaryans, e ele falou da possibilidade do Tyrion ser um deles. Fora os traços (o cabelo dele é mais loiro que o dos irmãos, apesar da série ter escondido isso) ele tem sonho com dragões. Melhor, não só isso, mas ele também é fascinado pelos dragões.

E o DNA é levado um pouco em conta no livro e na série sim - vide a morte do Ned, levada principalmente por conta da descoberta dos filhos do Robbert não serem dele.

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Off-Topic / Re:Ditadura militar no Brasil
« Online: Junho 16, 2013, 05:27:44 pm »
Boa tarde, Spellianos.

Escrevi um texto referente às manifestações ocorridas no Brasil no geral, com foco nessa última. Não sei se devo publicá-lo nesse tópico ou se deveria abrir outro tópico para o mesmo. Seria possível eu abrir um outro e, depois, se for o caso, unificarem ele aqui?

Não o publiquei em nenhum lugar pois creio estar cru, e gostaria da opinião dos demais - já que levo muito em conta o bom senso dos participantes do fórum.

Aguardo uma resposta. Agradecido desde já!

EDIT: Não sei se a parte de Contos seria uma boa pedida, já que é mais uma crítica/ reflexão de tudo isso que vem ocorrendo.

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Off-Topic / Re:Tópico sobre Educação
« Online: Maio 29, 2013, 09:13:58 pm »
Eu acho que nosso Estado está num bom caminho nas mãos do PSDB Governo.  :jester:

Corrigi para você.

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Simsim, é do Boardgame que estou falando. É que a expansão que lançaram do jogo é para ser jogada em 6 pessoas, e muda as posições iniciais de cada casa, assim como as cartas que elas possuem. Ainda não joguei para poder opinar sobre, mas parece que é mais pancadaria do começo ao fim.

Então, só não joguei com o Martell por falta de jogadores. Eu acredito que seja uma casa forte. Precisa jogar mais na lábia com as pessoas, já que tem uma das cartas que acho mais tensas do jogo (aquela que faz o inimigo ir para último em uma das tracks).

Ao meu ver, os Starks são os que ficam mais confortáveis do início ao fim. Se não tiver alguém batendo neles de alguma forma, podem ganhar sem maiores problemas. Joguei duas vezes com eles, uma eu ganhei sem problemas, e a outra eu perdi por contagem dos castelos no fim do último turno (o cara tinha mais Fortalezas que eu).

Os Lanisters eu considero o mais difícil, pois tem os Grayjoy logo acima, os Tyrell abaixo, e chances de apanhar para os Baratheon e/ou para os Starks - dependendo do avanço do jogo. Porém, já vi nego segurando luta contra quatro adversários usando o Lanisters (em terra eles são fortes, pelo menos). Joguei duas vezes com eles, perdi as duas - mas lutei até o fim, mesmo sendo traído em uma delas.

Baratheon é tão confortável quanto os Starks, e tem a carta que anula os barcos do inimigo - que, ao meu ver, é roubada demaaais. Se você não comprar briga com ninguém e conseguir se aliar com os Starks ou com os Martell, o jogo fica fácil.

Tyrell é uma casa bem livre, com cartas boas. Considero a carta do Loras uma das melhores do jogo tbm. Joguei duas vezes com eles, e em uma delas eu dizimei os Martell. Na outra, apanhei dos Grayjoy+ Lanister + Martell = o que nõa me permitiu crescer.

Grayjoy é a casa mais roubada. Apesar da pancadaria de começo ao fim, eles tem as melhores cartas, e a posição mais próxima para a conquista dos 7 castelos. Devo ter jogado umas 4 vezes com eles, e ganhei 3 (numa delas extingui os Lanisters do jogo, na outra, extingui os Starks, e na outra bati nos dois que é o correto hehehe). A carta que zera a carta do adversário já é roubada, e eles ainda tem a carta 0 que vc pode optar por trocá-la (com um custo, mas só de revelar a estratégia do cara já vale MUITO a pena) e a carta que dobra o poder dos navios utilizados em ataque (mesmo que seja apenas suporte).

Tá, apesar da facilidade com os Grayjoy, todas as casas são equilibradas. Esse jogo não é apenas estratégia. Eu diria que esse jogo é 10% Sorte (das cartas viradas todo final de turno), 45% Estratégia e 45% Conhecer os adversários - estilo de jogo, compromisso com alianças, nível de estresse e afins.

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HUAEUHAEHUUHAEUHAEUHAEUHAHEUEAH

É, com o povo que eu costumava jogar era difícil alguém roubar. O pessoal prezava por um jogo honesto a fim de tornar o desafio ainda maior. Mas as alianças sempre foram duvidosas em muitos momentos em que alguém ficava para ganhar.

Por sinal, ainda não conseguimos jogar a expansão (para 6 pessoas). Na verdade, não jogo a tanto tempo que nem lembro mais como é a sensação de atacar um Stark. rsrs

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Contos / A dor dos pássaros
« Online: Maio 28, 2013, 08:59:34 pm »
Era mais uma festa com os amigos e fui para o canto fumar sem atrapalhar os demais convidados. Naquela hora, o mexer dos arbustos próximos me atraiu a atenção. Um pássaro estava lá, tentando pular de um galho para outro, rumo a maior das alturas que pudesse alcançar. Ao chegar pouco acima de minha cabeça, ele tentou levantar voo, mas caiu enquanto batia entre parede e galhos até voltar ao arbusto.
 
Um belo pássaro com tonalidades verdes e azuis, com penas laranjas próximas ao bico. Tinha um piado que um dia fora lindo, não tenho dúvida, mas que agora demonstrava um certo desespero enquanto tentava novamente subir o mais alto que pudesse para voltar a voar.
 
Me senti mal por aquilo. Tive vontade de ajudá-lo, mesmo não sendo um veterinário. “Não tema” - eu queria dizer. Queria que confiasse em mim, mas ao me aproximar, ele fugiu para o canto. “Não preciso de sua ajuda” - senti-o piar. Pensei em falar com alguém da festa sobre o pobre animal, mas entendia ele: não queria mais espectadores para a desgraça de sua vida.
 
Com sua asa machucada, vi ele continuar a subir os galhos, sem pensar em mais nada além de voltar a voar o quanto antes. Se livrar das ameaças felinas e humanas que o cercavam. Voltar para o céu tão querido. Viajar para onde suas asas pudessem levá-lo.
 
Não sei dizer se valeria a pena impedi-lo de tamanha determinação. Eu queria ser um pássaro também para  dizer: “Ei cara, você precisa tratar dessa asa! Não adianta forçar!”. Mas eu não passo de um outro ser, de outro mundo, tentando racionalizar à minha maneira. Possivelmente, se conseguisse falar algo com ele, ele responderia: “Mas e você? Que nem machucado está e não consegue voar? A sua gaiola é imaginária, amigo. Não tema por conta de um machucado”.
 
Pensei em pegá-lo. Pensei em chamar alguém. Pensei  até numa possível conversa com ele. Pensei em tantas coisas que, no final, a única coisa que pude fazer foi voltar à festa. À minha vida - minha gaiola. Os dias passaram e as coisas não mudaram. Mas eu continuo a pensar naquele pássaro e suas dores. Minhas dores.

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Boa compra!

O meu amigo tbm comprou a expansão, mas até hoje não conseguimos juntar 6 pessoas para jogá-la.

Se houver alguma dúvida quanto as regras, posso dar uma mão.

Vincer,

Bom, eu tbm me entediava com War, mas a mecanica desse jogo eu acho sensacional. Só fica entediado quem apanha muito num curto espaço de tempo - por isso seria necessária saber lidar com uma certa diplomacia com os demais jogadores.

Uma regra da casa que adotamos é o sistema de corvos. Cada um tinha 3 pedaços de papel por turno, para escrever ou responder msg de outros jogadores. Isso ajudava na hora de criar estratégias sem que todos soubessem. O problema é que aumenta um pouco o tempo de jogo, mas deixa tudo bem mais intrigante e divertido. hehehe

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Dicas & Ideias / Re:Eloqüencia, articulação e versatilidade na fala
« Online: Março 06, 2013, 08:00:05 am »
Aulas de teatro podem ajudar. Ou então de oratória.

Quando eu era pequeno tinha um certo fascínio por ver pessoas com respostas tão boas na ponta da língua. Era algo que eu não conseguia fazer de jeito nenhum, e isso me levou a uma mania que me acompanha até hoje. Vira e mexe, no caminho para algum lugar, antes de dormir ou até mesmo no banheiro, vivo criando monólogos comigo mesmo. Como se estivesse conversando com alguém que posso encontrar durante o dia. Tento interpretar por conta algo que a pessoa diria sobre certo assunto. Crio pessoas com quem conversaria. Por mais bobo que seja, sinto que surtiu algum efeito. Hoje em dia não demoro mais tanto para dar uma resposta na lata. Foi meio que um treinamento que desenvolvi para minha pessoa - não sei se seria de ajuda.

Outra coisa que eu costumava fazer na faculdade era deixar tudo esquematizado antes de apresentar um trabalho. Fazia o trabalho, e fazia um resumo do trabalho. Depois ainda separava em tópicos para a hora da apresentação, e me focava em lembrar deles. Ao menos funcionava.

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Card games, Board games, Wargames, Miniaturas / Re:Game of Thrones - Board game
« Online: Fevereiro 28, 2013, 10:21:07 pm »
Bom, quanto ao jogo, um amigo meu comprou.

Eu achei muito bom.

Em média demora 2h a 3h uma partida. Não lembro de ter passado mais que 4h numa partida dele (creio que dependa muito de quem estiver jogando contigo, até porque certa vez um cara demorou quase 30 min. para tomar uma decisão).

O que mata nele é arrumar gente para jogar, até porque o divertido nele é jogar em 6 pessoas. No quesito estratégia, eu acho ele um prato cheio. Como tem bastante detalhe, a primeira vez pode ser um pouco demorada por conta disso. Mas depois a coisa anda bem e fica bem mais rápida uma partida.

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Contos / Pega Pega
« Online: Novembro 24, 2012, 08:37:42 am »
Nos últimos tempos, minha situação fez retornar memórias passadas de um treino de Rugby.

Não era nada demais, um treino qualquer na pracinha "Cruzeiro do Sul" no bairro em que morava de São José dos Campos. Ela era redonda, com um cimento áspero que ralava só de olhar. Ao redor, várias partes com gramas e árvores - algumas delas no meio da parte acimentada, inclusive. O poste no meio dela nos dava a iluminação necessária durante as noites de treino.

Eu estava na minha adolescência, por volta dos 15 anos. Treinava a 2 anos já com o pessoal do time infantil. - o que me dava um pouco daquele ar de veterano de guerra, por mais que nunca tivesse participado de um jogo ainda. Como aquecimento, ao invés das incontáveis voltas em torno da praça, o treinador resolveu fazer algo mais divertido - e que adorávamos. Pega pega. Só que não aquele comum daquela infância de outrora. Você só pegava alguém quando encostava a bola oval de rugby na pessoa, e quando alguém era pego, essa pessoa tinha que ajudar a pegar os demais. Então ia cada um para perto dos outros que faltavam e passava a bola, ordenando o rebanho enquanto todos eram dominados.

Claro, era divertido. Demais. Disputas de agilidade, corridas e passes eram motivos de chacotas e triunfos. Eu não era o que corria mais, mas estava entre os que corriam mais. Metade do grupo já havia sido pego, restavam poucos de nós. Fintas e velocidade de uns contrastavam com os passes e posicionamento dos outros.

Eis que o Túlio pegou a bola. Como sabia que corria mais que ele, resolvi provocá-lo. Deixei chegar perto. Arrisquei uma finta, e ele resolveu me pegar na corrida. Então resolvi mostrar que corria mais, e saí em disparada pelo cimento. Fiquei preocupado, pois já estava um pouco cansado e vi que ele vinha a toda velocidade. Não consegui livrar o olhar daquele incomodo que me perseguia, e quando fui olhar para a frente TUM! Dei de peito com uma das árvores que brotavam do cimento. Meus braços e pernas foram para frente com toda a intensidade. Abracei a árvore. Meu peito doía - não conseguia respirar. Os demais riam. "Parecia cena de desenho animado", comentavam. Não sabia se ria da burrada, chorava da dor ou tentava respirar. Foi algo tragicômico, fora do normal.

"Tá vivo? Consegue respirar?" perguntou o treinador enquanto balançava as minhas pernas.
"Aaafhh.. Afhhhhh Dooo...ooorr..." Tentei responder enquanto o ar não vinha. Meus olhos lacrimejavam durante as minhas dúvidas.

E agora aqui me encontro. Relatando mais uma lembrança da minha vida. Mais uma analogia barata. A bola mudou, é claro. Enquanto tentava me livrar daquela angustia de cair no monótono da vida, de fazer parte do grupo que agrega o rebanho, não reparei no que havia à minha frente. A árvore do desgosto tirou o meu fôlego. Fiquei sem reação. Tentei me livrar do que me perseguia, mas não importou as fintas de festas ou a velocidade em que bebi e saí. Era preciso visualizar os obstáculos à frente para não ser pego de surpresa. A minha sorte foi ter o apoio nesse momento de dúvidas. Ainda não sei se choro, rio ou respiro.

Mas que fique a lição. Não importa o que te persegue: nunca corra olhando para trás.

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Contos / Dança das cadeiras
« Online: Outubro 04, 2012, 08:34:09 pm »
Por muito tempo eu brinquei. A música começa a tocar e o caminhar em volta delas é lento. Passo a passo analiso as minhas opções. Repentinamente a música para e eu pulo na cadeira mais próxima junto de outros - menos duas pessoas estão presentes na roda.

A cada ritmo diferente, menos cadeiras para um número proporcionalmente maior de pessoas. As opções diminuem com o tempo. A concorrência aumenta. Quando percebemos, já estamos no nervosismo absoluto da última cadeira. "Será que é agora que eu ganho? Encontrei a minha cadeira?".

Enquanto a música toca, penso nas possibilidades. Será que o marceneiro foi cuidadoso? Será que existe chances da cadeira se partir ao me sentar? Será que durará até o final da festa? Será confortável? Dizem que as cadeiras com objetos pessoais possuem dono, porém, nada impede que outras pessoas sentem-se nelas. É preciso estar atento - os bens materiais podem se perder com o descuido.

Certa vez, meu avô construiu uma cadeira. Escolheu o material que seria utilizado. Separou bem e planejou tudo minuciosamente. Deu detalhes curvos para as beiradas. Revestiu de couro o assento. Tudo estava nos trincos.

Cada martelada foi precisa. Os detalhes ficaram magníficos. Ficava mais tempo na cadeira que construíra do que na poltrona ou na cama. Era confortável, satisfazia suas necessidades. Nada exagerada ou luxuosa - era o ideal.

Meu pai, seguindo os passos dele, tentou fazer o mesmo. Infelizmente, ele não herdou o mesmo talento. Talvez fossem as ferramentas - o mundo tinha mudado. A primeira cadeira que construiu lhe dera muito trabalho. Vivia de consertos, e ele acreditava piamente que bastava alguns remendos para que ela durasse. Não durou - o divórcio veio ainda na minha juventude. Então ele se modernizou: se manteve nessa dança maluca por um tempo, até que resolveu comprar uma cadeira ricamente fabricada. Apesar de caro, tem durado o suficiente para satisfaze-lo.

Enquanto viajava pela outrora, não percebi quando a música parou. No mundo atual, com essas festas constantes de nossas vidas, qualquer deslize pode te tirar um futuro conforto. Por maior que seja o número de cadeiras, nem todas são ideais para a nossa postura, nosso formato. Meio à festa, só, me resta ficar de pé. Roubaram a minha cadeira.

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