Por total falta de atenção minha e certo desconhecimento do mercado rpgístico nacional, acabei me surpreendendo com o ótimo catálogo de traduções oferecido pela Jambô nos últimos tempos: tem Dragon Age, Game of Thrones, SW - EotE e, para dezembro agora, o novo Reinos de Ferro.

Alguém aí tem acompanhado o trabalho dos caras? As traduções são pertinentes, o material dos livros são bons? A loja funciona bem (atendimento, entrega, por exemplo)? Queria ouvir a opinião de quem já adquiriu algo nela, pra conhecer mesmo.

Do que pude ver por cima, a única coisa chata é a indisponibilidade de alguns títulos.

Ok, não sabia se deveria postar isso na seção de Video-Games ou no tópico com dicas de aplicativos para Android. Qualquer coisa, movam pra lá.

Bom, é isso aí que diz o título do tópico. Saiu o BG Enhanced Edition no Google Play. 20 pila e 2 GB+ de espaço necessários. Pelo menos tá mais barato que no Steam.

Inspirado num tuíte da WotC, resolvi ampliar a questão: e aí, qual seu primeiro personagem num jogo de RPG? E o que mudou mais significativamente  para você de lá para cá ao criar novos personagens?

Respondendo a pergunta do tópico: meu primeiro personagem era um drow paladino com uma foice -- eu tinha uns 15 anos, ok? Nunca havia jogado RPG mais by the book*, peguei o  livro do cenário de Forgotten Realms da 3.X, o mundo onde iríamos jogar, e depois o Livro do Jogador de DnD, 3.0 ainda. Na hora, eu pensei que ia ser legal um drow paladino. (Detalhe, não conhecia o Drizzt e sua fama). O mestre ficou meio reticente, mas a contragosto aceitou o personagem. No fim, ele durou poucas sessões: o ajuste de nível e a falta de sinergia acabaram minando o gosto por ele. Acabei fazendo um re-skin e transformei num drow feiticeiro (que também não foi muito pra frente, aliás).

Depois de quase 10 anos jogando RPG, acho que o que mais mudou pra mim na hora de fazer um personagem é saber quão efetivo ele é. Não pra ser o fodão-powergamer, mas não consigo jogar com personagens propositalmente limitados por escolhas ruins. Tavelz a experiência de jogar com conjuradores e raças com ajuste de nível tenha influenciado nisso.



 *Antes disso só havia experimentado "RPG" uma vez,  um free-form porra louca de AD&D (acho) quando tinhas uns doze anos e que parecia mais um "conte sua história aí e a gente vê o que faz". Mas não teve criação de personagem, deram-me o papel de guerreiro espadaúdo do jogo e pronto.

Saiu num release da WotC: o Next sai no verão (hemisfério norte) de 2014.

Fonte.

Isso é bem antes do que eu esperava. Fico imaginando que jogo eles tem em mãos pra lançar tão logo assim.

Recebi um informativo do Paypal esses dias com uma "oferta" do PS4. Na verdade, trata-se de um anúncio da SkyBOX. Basicamente, funciona assim: você faz uma compra com o Paypal nos EUA, a SkyBOX utiliza um endereço de lá para entrega, e eles mandam para o Brasil. Ou algo do tipo.

Alguém já utilizou esse tipo de serviço? É confiável?

Não que mude muita coisa, mas pelo menos agora você, corajoso Insider, pode rever o que fazer com a grana da assinatura de janeiro para frente.

Citação da Dragon #427

In years past, when we found ourselves at the lonely crossroads between game editions, the magazines simply went from one edition to the next with nary a breath in between. This time is different. As we turn our attention to the next D&D® rules set, we’re putting Dragon® and Dungeon® on hiatus.

The D&D magazines are going dark beginning in January. In other words, the December issues (#221 of Dungeon and #430 of Dragon) will be the last issues you see for a while. The magazines will continue on their present trajectories for the next few months, during which time we will answer questions such as the following: when will Dragon and Dungeon return, what form(s) will the magazines take, how much D&D content will the magazines publish, and how does one submit pitches for articles?

As it stands, we have all the 4th Edition content we need to fill the remaining issues between now and the end of the year, and we are not ready to solicit content for D&D Next. Consequently, we are not accepting articles or adventure pitches this fall, and the submission window (which normally opens on October 1st and closes on November 30th) will remain closed. Anyone who sends a pitch to submissions@wizards.com will receive an automated “Thanks, but no thanks” response, along with a short explanation of why we’re not accepting content at this time.

Every new edition is a chance for the magazines to evolve, and evolve they will. If you are interested in contributing to the D&D tabletop roleplaying game in the future, my best advice (for the time being) is to start up a regular D&D Next game and familiarize yourself with the new rules. Hone your writing skills as best you can. Then wait to see what happens next.

Ou Coisa Única como chamamos no grupo para qual mestro.

Um jogador da mesa pretende interpretar um personagem semelhante ao Aquiles, da Ilíada de Homero. A questão é que não conseguimos entrar num consenso quanto sua One Unique Thing. Seria ele "imortal, mas com um ponto fraco" ou "destinado a vencer a guerra que mudará o mundo ao custo de sua vida"? O que seria único, nesse caso?

E vocês que jogam 13th Age, quais as Coisas Únicas interessantes de suas mesas?

PS: Sim, eu sei que na Ilíada original o Aquiles não é imortal e tals. Mas aqui só estamos levando em conta a cultura literária comum. Não é nenhum estudo crítico da obra do Homero ou coisa do gênero que se prenda a isso.
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Pra você que não sabe o que é One Unique Thing

Próximo do lançamento do Core Rulebook do novo RPG de Star Wars produzido pela Fantasy Flight Games, queria saber quem tem acompanhado seu desenvolvimento aqui no fórum e discutir sobre.

Primeiro, sobre o jogo. De acordo com os editores, o novo RPG de Star Wars vai se centrar no período basicamente no período dos dois primeiros filmes da trilogia clássica (episódios IV e V). O interessante é que eles dividiram o jogo em temas. O livro de regras básico que sai agora dia 05 é o Edge of the Empire, que lida com personagens e cenas do submundo do Outer Rim (coisas como bounty hunters, scoundrels e corjas do tipo). O segundo, que desconheço a data de lançamento, é o Age of Rebellion que centra o jogo na luta contra o Império Galáctico por meio de espiões, pilotos e soldados da Aliança Rebelde. O terceiro "fascículo", chamado Force and Destiny mira os holofotes nos últimos sobreviventes da Força na galáxia - em suma, são os Jedi.

Apesar de comporem um único jogo, cada "fascículo" é uma linha independente e autônoma. A promessa é que você possa só se concentrar naquilo que lhe agrada, como intrigas do submundo no Edge of the Empire ou nas figuras heroicas lendárias dos Jedi no Force and Destiny. Confesso, que não ficou muito claro pra mim como esses "módulos" vão se interagir. Mas como não saiu nenhum material deles ainda, é cedo para julgar isso.

Sobre o sistema. Ele definitivamente não é para iniciantes. Pelo menos do que vi do site e da versão beta (mostrada na Gen Con do ano passado). Basicamente, as resoluções do jogo se baseiam num dice pool (parada de dados?), que representa um conjunto de habilidades, proficiência, circunstâncias positivas opostas por dificuldade, desafio e circunstâncias negativos. Cada um dessas características é medida por um dado diferente. Habilidade e Dificuldade, por exemplo, são d8s. Proficiência e Desafio são d12s. Boosters e Setbacks são d6s. Há também o Force Dice, um d12, que determina se sua ação teve um impacto do "lado sombrio" ou "lado da luz"da Força.

Acontece que esses dados não são os conjuntos de dados tradicionais (embora possam ser utilizados). O sistema favorece o uso de dados customizados para o jogo. São símbolos específicos em cada faceta de cada dado, com logos da Aliança Rebelde, do Império entre outros. No fim, você tem uma parada de dados composta por fatores positivos e negativos, cada um se anulando um ao outro. Caso a soma final seja positiva (um dado positivo restante, ao menos), a ação teve sucesso. E este sucesso pode ser gradativo, a medida do número de dados positivos obtidos na soma final. É meio complexo o negócio e teria que jogar pra ver isso funcionando em mesa para ter uma ideia melhor. Um resumo do sistema  e ele em ação pode ser encontrado aqui.

Por ora é só.  Apesar da complexidade aparente, e isto se estende para a criação dos personagens do qual falarei depois, o jogo me pareceu ser bem divertido.