Não é idéia original minha... apenas uma homenagem a um Darklord de Ravenloft chamado Draga Saltbitter, nascido na Sword Coast de FR, criado como pirata pelos pais e capturado posteriormente e infectado com licantropia... ele se vinga de todos e se torna o maior pirata da Sword Coast. depois de muitas matanças e barbáries, ele acaba indo parar em Ravenloft, onde os dark powers lhe dão um domínio chamado Saragoss, que na verdade é um grande mar de lodo, onde navios de vários mundo de AD&D ficam encalhados e as tripulações lutam eternamente entre si por suprimentos e uma chance de sobreviver mais um dia. No exato centro do domínio está Draga e o seu galeão, o Vengeance, além de sua tripulação de Weresharks... é um conceito que eu adorei desde a primeira vez que eu li o suplemento Islands of Terror para Ravenloft AD&D Segunda Edição (o único na qual Saragoss e Draga aparecem), e desde então já fiz muitas campanhas por lá. Vou usar as regras de conversão para a 4.0 para poder voltar para Saragoss...

Oi pessoal, eu acho que de vez em quando você usar humor em uma campanha, seja ela de qualquer sistema, não tem problema, mas deve ter um limite, senão vira palhaçada demais. Dois exemplos pessoais: uma campanha de GURPS Conan, onde um engraçadinho que não sacava nada de era hiboriana, mas era namorado de uma das meninas da mesa e entrou pela janela, quis dar uma de "espirituoso" e batizou o ladrão nemédio delecom o nome de um traficante que era o inimigo do Chuck Norris no "Comando Delta 2", e ainda por cima fez o cara ser gago... além disso o cara só fazia piadinha e quebrava o clima... isso comprometeu de tal maneira o jogo que o Mestre fez ele ser devorado por uma Naga gigante em um templo subterrâneo na Stygia, para alegria de todo mundo.. (acho que até a namorada do dito cujo estava constrangida com o comportamento do sujeito, pois foi ela que trouxera o dito cujo para o grupo) 
Outro exemplo totalmente diferente foi uma aventura classica e oficial de Ravenloft que mestrei chamada "Night of the Walking Dead", que foi tensa para os jogadores desde o começo, mas inseri um NPC (ou PNJ, como queiram) efeminado e engraçado, o que fez com que a galera desse aquela relaxada... e na hora certa, esse cara virou uma grande ameaça para todo mundo, princiaplmente para um bardo que estava paralisado no chão... muito bom, e sem avacalhação.
restei atenção ao lance do pessoal estar debatendo sobre Spelljammer se levar a sério ou não, e eu, que sempre adorei esse cenário, acho que um grande DM faz toda a diferença, em qualquer cenário ou sistema. Tive a sorte de jogar uma campanha de Spelljammer com um DM que era fera, e mesmo as situações mais bizarras, como desembarcar de um navio espacial em um planetóide de cristal, junto a hipopótamos bípedes vestidos com fardas verde oliva, se tornavam uma experiência bem agradável... era uma viagem na maionese, mas era divertido...

  Nossa, Stormbringer!!! Spelljammer era bom demais, um cenário de AD&D nascido de uma brainstorm em uma lanchonete em Lake Geneva entre vários designers da TSR... Foi um conceito pre-Planescape para ligar os diversos mundos... Outro que eu curtia muito era o Greyhawk, e me amarrei muito terem trazido o Kyuss e seus seguidores para o D&D 4.0, os chamados Magos de Vermes, mas na nova versão ele ainda nao atingiu o status de divindade, mas esta quase lá...
Quanto a Saragoss, trata-se de um dos melhores domínios de Ravenloft... Excêntrico, sem duvida, mas bem movimentado!
Valeu, camarada! 

Saudações a todos!

Eu sou o DragaSBitter, de Petrópolis, Rio de Janeiro, e curto jogar e mestrar D&D 4.0, mas sou das antigas, já joguei e mestrei D&D Basic (na época do xerox, sim, eu sou um dinossauro!), AD&D 2nd Edition (meu mundo favorito é Ravenloft, na qual o meu nick homenageia um dos darklords mais obscuros...), Gurps (Conan, prinicpalmente) e também tive a minha época de Storyteller (Vampiro e Lobisomem). Também jogo muito board games (principalmente Arkham Horror e Descent).
Faz muito tempo que não participo de um fórum de RPG e vim aqui para tentar somar, sem rivalidades, pois mesmo tendo nossos sistemas preferidos, todos estamos no mesmo barco, ou galeão fantasma... o do RPG!

Grande abraço a todos!