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Off-Topic / Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Online: Fevereiro 18, 2013, 08:08:28 pm »
Sabe qual o problema nos seus argumentos, Skar? As palavras: só, sempre, nunca, todos(as), único(a)(s), nenhum(ns).

Quando eu disse que você parece não ter a mínima noção de como as coisas funcionam é porque todo o seu discurso se baseia em coisas absolutas. E a sociedade não é estruturada em conceitos absolutos. Nenhum extremo é bom para a sociedade. Sabe o que isso significa? Que tudo ser proibido é muito ruim e tudo ser permitido é muito ruim. Você acusa pessoas de serem iguais a Fulanos lunáticos fanáticos quando é você quem se baseia em ideias de uma extremidade - a oposta. Mas o que torna uma pessoa fanática é exatamente posicionar-se em uma extremidade radical dentro de um conceito mutável e adaptável.

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Só que nesse ponto você começa a colocar que o direito coletivo é sempre maior que o direito do ser individual. Algo que em nossa sociedade ocidental vem sendo destruído a muitos anos.
Bom, pois eu vou te contar uma coisa: em muitos aspectos é bom e até essencial que os direitos coletivos sejam colocados como prioridade sobre os direitos individuais. Se isso está acontecendo, que bom! Mas detalhe, eu disse muitos, não todos.

Entenda uma coisa, você não pode julgar que uma pessoa que tenha uma ideia em uma situação tenha aquela mesma ideia em todas as outras situações. Coisa que você tem feito desde o começo dessa discussão e eu e outros estamos tentando te mostrar que a vida não é assim, não se pode usar uma só regra geral para tudo.

Em outras palavras: você está tomando uma posição totalmente 8 ou 80 sobre as coisas, se você acha que uma coisa deve ser liberada, então deve-se liberar tuuuuuudo... e está julgando aos outros como se fossem iguais a você nesse sentido.

Outra coisa errada que você faz muito é pegar todo um argumento de alguém, em que a pessoa disse que acha que X por causa de Y, e só porque você não concorda, você pega tudo e chama de "só porque você gosta/não gosta/quer/não quer".

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Meu ponto é que proibir uma propaganda só ppor que ela não é algo que você gosta de de ver na TV é errado.
Pois é, cara. É errado proibir uma coisa de passar na TV só porque o Thales não gosta. É exatamente por isso que tudo que foi dito se baseia em fatos/dados que as pessoas conhecem e não em gostos pessoais, mas você prefere dizer que não e fica batendo nessa tecla.

Você pode não concordar, e provavelmente não vai, mas infelizmente você é quem mais fez aqui nesse tópico tudo o que vem acusando os outros de fazer. Você é quem está se posicionando radicalmente numa ideia independente da "verdade" do mundo e baseada somente no que você acha que é melhor pra todos. Você é quem não tem lido direito o que as pessoas postam e fica fazendo suposições em cima das palavras delas, generalizando, distorcendo, trocando palavras.

E sinceramente, eu acho que no fundo no fundo você já sabe disso mas não quer dar o braço a torcer em prol da sua opinião. Coisas como sua resposta ao Nibelung falando da bíblia vs. conhecimento científico que você solta uma pérola dessas
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E você basea que o conhecimento cientifico é melhor por que ?
ou você já está avacalhando ou não sei o quê. Isso soa tão tolo quanto "e você baseia que a água é molhada por quê?".

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Off-Topic / Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Online: Fevereiro 16, 2013, 05:10:58 pm »
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Por que é o seu julgamento que diz que esse tipo de comportamento não deve ser incentivado. Desde quando sua opinião deve ter mais válida que a de outras pessoas?
Desde nunca. Eu não estou falando da minha opinião. Eu estou falando que fumar faz mal a saúde e coisas que fazem mal à saúde não deveriam ser incentivadas. Isso é bom senso, não a minha opinião.

Sério, Skar? É legal incentivar as pessoas a fumar?

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Perceba que seu motivo é bem semelhante aquele usado pelo deputado evangélico para proibir solteiros de frequentar motéis.
Não, não percebo. Evangélicos tem opiniões baseadas numa questão moral influenciada por crenças pessoais para querer proibir pessoas de exercerem uma liberdade que elas têm de ir a motéis - atitude que não causa nenhum problema público. O "meu" motivo é que cigarros provocam problemas reais, comprovados e por isso a propaganda é uma coisa que traz prejuízo para a sociedade.

Seu papo de "imposto, blablablá, fotos grotescas, blablalá, as pessoas tem total noção do que podem ou não podem fazer" só demonstram que você parece não ter a menor noção de administração, gestão de pessoas, psicologia e comportamento humanos, influência da cultura na sociedade, gerenciamento de recursos, financeiros ou não, e não se informa muito sobre como as coisas acontecem pelo mundo. E não, eu não tenho formação acadêmica em nenhuma dessas coisas, por isso mesmo disse "a menor noção", uma noção mesmo, do tipo que se tem com a experiência da própria vida.

Não sei se você percebe o quão "bobinho" parece o seu discurso às vezes, por isso to dizendo isso. Falo de coisas bobinhas como dizer que proibir a propaganda e proibir o uso da coisa é igual, como proibir casamento gay e proibir propaganda de cigarro ser a mesma coisa, e outras coisas tipo isso:
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É mesmo tão mais importante para o futuro da humanidade que os fabricantes de cigarros exerçam o direito de divulgação do produto deles do que tentar inibir o incentivo e a cultura de uso de uma substância que não causa absolutamente mais nada além de prejuízo às pessoas?
Sim é de suma importância que a pessoa tenha liberdade de escolher e liberdade de assistir o que seja
"Suma importância." É de suma importância que eu tenha liberdade de assistir a propaganda da Marlboro se eu quiser. Não foi de suma importância todo o esforço de anos (mesmo antes da proibição da propaganda) para tirar da mentalidade das pessoas a ideia de que fumar dá um certo "status" e diminuir drasticamente o número de fumantes nos últimos 20, 25 anos. O importante mesmo é que a cada intervalo do Jornal Nacional apareça um cara montado num cavalo fumando um cigarrinho.

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Nas palavras da Lucita não precisa de propaganda para que já é fumante ou usuário.
Nas palavras da Lucita: vai fazer um cursinho de português pra entender melhor os textos, se expressar melhor e não se contradizer tanto. E vai dar uma olhadinha no mundo lá fora pra ver como as coisas funcionam.

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Seu argumento é o mesmo do Malafaia só que com outra roupa.
Radicalismo extremo. Radicalismo extremo everywhere.

No mais, desculpe, mas eu não vou mais ficar andando em círculos aqui.

#partiu #curtirosábadocomalgomaisútil

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Off-Topic / Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Online: Fevereiro 16, 2013, 01:06:00 pm »
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Só que se não podemos definir como vamos punir? Vamos escrever um texto vago que pode ser interpretado de mil e uma formas diferentes e esperar pelo melhor? Foi isso que fizeram ao redigir a lei no Brasil.
Basicamente, o que você está dizendo é:

"O fato" é difícil de definir, portanto deve ser permitido,  pura e simplesmente. Não é "preto-no-branco"? Só ignorar que isso existe. Não é assim que se resolve as coisas.

A lei que vc citou (Art. 140 do Código Penal) é só uma dentre TANTAS leis que podem ter várias interpretações, e elas não existem só no Código Penal, mas também no Civil, no Previdenciário, etc etc. O que teria que acontecer, então, abolir todas as leis difíceis de se interpretar metodicamente?

Seu posicionamento é tão radical quanto o posicionamento da "bancada progressista que quer proibir tudo", só que no sentido oposto. Proibir tudo é ruim? É, eu acho que todos aqui concordam com isso. Então isso significa que tem que permitir tudo? Por quê, só porque é difícil de definir?

A sociedade, a vida não são "ou 8 ou 80". Existe uma coisa chamada ponderar, avaliar os prós e os contras.

A sociedade em geral já passa por tantos problemas originados exatamente do favorecimento dos interesses de um pequeno grupo dominante e não ao da população, e você ainda quer que as poucas tentativas de reverter algumas dessas coisas não aconteçam? É mesmo tão mais importante para o futuro da humanidade que os fabricantes de cigarros exerçam o direito de divulgação do produto deles do que tentar inibir o incentivo e a cultura de uso de uma substância que não causa absolutamente mais nada além de prejuízo às pessoas?

E proibir a propaganda de cigarro "entra no mesmo saco" de proibir casamento gay? De proibir o uso de drogas? De deixar as pessoas decidirem se vão usar cinto de segurança ou não? De permitir que alguém pratique violência psicológica com outra pessoa? É tudo a mesma coisa, é tudo questão de cada um que sabe o que é melhor pra si e seja o que deus quiser, errados são os "progressistas" que adoram proibir as pessoas de fazer as coisas?

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Vamos escrever um texto vago que pode ser interpretado de mil e uma formas diferentes e esperar pelo melhor?
Vamos deixar todo mundo fazer o que bem quiser e esperar pelo melhor e problema de quem se f*** com isso?

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Off-Topic / Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Online: Fevereiro 16, 2013, 09:45:22 am »
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E aqui já discordamos. Não vejo problema algum em uma empresa tentar vender seu produto drogas podem causar tato dano na sociedade quanto qualquer outra coisa. Por que elas não teriam o direito de aparecerem na mídia?
Não força, Skar. Se você vive no mesmo mundo que eu, você devia saber a diferença entre uma propaganda de suco Tang e uma de cerveja. Ou uma de Doril e uma de um maço de maconha.

Por que é tão difícil entender que certas coisas não precisam ser proibidas - o que, AÍ SIM, feriria a liberdade de escolha das pessoas - mas também não deveriam ser incentivadas?

Por que você insiste tanto em considerar que a propaganda de uma coisa tem a mesma medida de liberdade que o simples uso da mesma coisa? Isso não faz o menor sentido. A propaganda é um incentivo ao consumo, e algumas coisas não deveriam ser incentivadas. Só isso, num precisa proibir ninguém de usar.

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Eu não preciso de receita pra comprar cerveja e cigarro. E um dos dois é proibido de ter propaganda só por que uma ala progressista acha que é bom intervir no direito de outras pessoas. 
Não, não é porque uma ala progressista acha que é bom intervir no direito das pessoas. As pessoas ainda tem direito de serem fumantes, se quiserem. A proibição da propaganda existe porque:

1- O cigarro é uma droga que não serve pra nada, digamos assim. Ele não cura nada, não ajuda nada, não causa nada, não é recomendado em nenhuma situação. As pessoas fumam só porque sim. Sentem-se mais relaxadas com o efeito da nicotina, mas daí a maconha causa relaxamento também e é proibida.

2-  Quem fuma tem chances muito mais altas de desenvolverem muitos tipos de doenças e ficarem dependentes de algum auxílio público, do INSS, de uma aposentadoria precoce, de leito em hospital única e exclusivamente porque decidiram que seriam fumantes.

3- Propaganda gera incentivo ao consumo. Coisas com consumo incentivado se incorporam à cultura das pessoas, e às vezes é muito difícil reverter essa situação posteriormente. Não é uma campanhazinha contra que vai resolver. Veja o exemplo de quantas campanhas existem desde sempre mostrando que as pessoas não devem dirigir embriagadas que não viraram nada, e o que teve que acontecer foi uma lei tolerância zero. E mesmo assim, ainda tem mta gente dirigindo embriagada.

4- A propaganda do produto cigarro só beneficia aos fabricantes de cigarro. Não traz benefício ao governo, não traz benefício à população em geral e não traz benefício ao próprio fumante. Eu não sou fumante e sei onde vende cigarro, mais ou menos quanto custa, qual marca é boa, sei que tem de sabor de menta, de canela, etc. Não vi isso em propaganda e nem sou público alvo e sei de todas essas coisas. Quem era fumante não deixou de ser e quem vendia cigarro não deixou de vender, só por causa da falta de propaganda.


Radicalismos nunca são bons. Proibições radicais são tão legais e úteis quanto liberações radicais. O mundo não é matemático. Não existe um limite afiado e agudo entre as coisas humanas, tanto para o bom quanto para o prejudicial. Fosse assim, não teria necessidade de existir juiz, policial, advogado... Basta que existisse uma, sei lá, super máquina que alguém pressionasse "número 1" para punição de furto, "número 2" para punição de assassinato, "número 3" para punição de agressão. Não adianta querer se basear em argumentos para que as coisas funcionem assim, quando elas não são assim.

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Off-Topic / Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Online: Fevereiro 15, 2013, 08:33:59 pm »
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Só que quando o uso de coisas nocivas é um livre escolha do indivíduo. O melhor exemplo para isso são as drogas que causam sérios problemas se usadas por muito tempo e em grandes quantidades. Só que seu uso depende de uma escolha racional e individual.

Um dos motivos do tópico foi uma discussão em que o Publicano afirmava que era bom que propagandas de bebidas fossem proibidas. a propaganda só mostra um produto que ppode ser tornar nocivo, mas o uso é uma escolha.
Uso de drogas é uma questão de saúde pública, especialmente algumas drogas pesadas como o crack. Eu, particularmente, sou a favor da legalização de alguns tipos de drogas, desde que de uma maneira muito bem feita. E mesmo assim não acho que seria legal se junto com a liberação do uso viesse a liberação da propaganda do produto. Uma coisa é não proibir o consumo, outra é incentivá-lo.

Mas daí pra dizer que "quem quiser que use droga como quiser que é problema dele" existe um pequeno abismo de distância.

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Claro que tem. Seu padrasto não considera que você está atacando ele ao chama-lo de "negão", mas ele pode considerar um ato de racismo quando uma pessoa na rua usar o mesmo termo para defini-lo.
Explique qual a diferença entre eu chamar meu padrasto de "negão" e você chamar seu amigo de "viado" e como isso prova que agressão verbal não é agressão caso ambas as coisas sejam feitas fora do contexto da amizade/brincadeira.

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Só que se ela é difícil de ser classificada e definida não gera um parâmetro de que tipos de danos foram causados. Se não temos idéias do efeito da agressão como iremos punir a pessoa?
Já disse, uma coisa errada não deixa de ser errada só porque é difícil classificá-la.

Da mesma forma que existe gente que ficaria com ossos quebrados caso levasse um soco de alguém, existe gente que não ficaria, por ter uma constituição física mais forte e resistente. E isso ainda não justifica a agressão física.

Não é porque existe gente extremamente sensível, que não pode nem ser chamado de "bobo" que já se ofende, que qualquer qualquer caso de abuso real não-físico possa ser feito de boas... As pessoas não são só um monte de carne ambulante. Existem mais coisas a serem feridas além de seus corpos. Existem os frescos "não me toque"? Sim. Isso é suficiente pra ignorar todo o resto? Não.

Da mesma forma que existem pessoas fortes e fracas fisicamente, existem as fortes e fracas psicologicamente. Não se deve levar nada ao extremo quando se trata de definir as regras sob as quais as pessoas devem conviver. O ser humano é uma criatura social, e isso implica estar envolvido com N nuances de N aspectos e situações do cotidiano.

Um exemplo do que eu estou falando é o assédio moral. Por mais que alguém possa dizer "ah, mas é só a pessoa não ligar pra isso", na prática da vida as coisas não são assim lindas como na teoria. Isso constitui, sim, um tipo de violência, ainda que psicológica.

Em outras palavras: o vídeo trata dos "extremos coitadinhos injustiçados" que reclamam de tudo e usa isso como argumento pra "liberar geral". Eu também não concordo com esses tipos de gente, mas não significa que não exista coisas que sejam ofensivas mesmo, num nível realmente prejudicial.

Daí a minha afirmação de que proibições arbitrárias são diferentes de proibições de coisas nocivas; só porque a primeira é um absurdo não significa que a segunda não deva existir, principalmente com o argumento de que tem que ser assim porque é difícil de classificar.

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Eu não estou falando que sou a favor da proibição da poligamia, apenas que não é um assunto tão simples quanto casamento homossexual.
Pois é, VA, por isso disse que seria um exemplo infeliz.


Edit: Tava relendo o tópico e li isso:

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Parece que um lado nos criticamos a bancada evangélica por querer forçar um leitura cristã de nossas leis e tornar o Estado submisso a Bíblia, No extremo oposto temos pessoas que possuem uma visão do que é bom para a sociedade e querem retirar o direito de escolhas das outras. Estamos vivendo numa onda de desejos de proibir, parece que essa é a única forma com que vemos de resolver um problema.
Skar, você acha mesmo (mesmo, Mesmo, MESMO!) que proibir casamento homossexual fere a liberdade da mesma forma que proibir propaganda de cerveja? Repito, PROPAGANDA de cerveja.

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Off-Topic / Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Online: Fevereiro 15, 2013, 07:30:29 pm »
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Como pessoas que pregam que devemos liberar coisas e vão contra o discurso de religiosos de fazer proibições arbitrárias. Advogam em favor de proibir arbitrariamente certas condutas, pois em sua opinião são ruins.
Existem proibições de coisas nocivas e proibições arbitrárias. A primeira dispensa comentários, já a segunda, não vejo porque não ser contra.

Se você disser que a subjetividade está em decidir quais coisas são nocivas ou não, até certo ponto eu concordaria. Caso contrário, não.

Existem coisas que são proibidas porque devem ser, indiscutivelmente: assassinato. Outras são proibidas por ideologias/cultura: aborto. Outras são proibidas porque alguém acha que deve ser: poligamia. (esse último pode ter sido um exemplo infeliz, mas ainda não vejo problema nisso caso seja de comum acordo)

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Um ótimo exemplo disso é o uso da palavra viado. Se estou falando com meus amigos e chamo um deles de viado, isso não é ofensivo, em alguns casos é como dizer "e aew". Agora se uso quando estou no volante e grito para o motorista da frente "Seu Viado" é diferente. Só que ambos podem ser considerado a mesma coisa quando vistos por pessoas de fora dos círculos sociais. Aqui mora toda subjetividade e toda a complicação de punir agressão verbal.
Esse argumento, sinceramente, não tem nada a ver.

Meu padrasto é negro. Todos nós aqui chamamos ele de "negão". Ele sabe que é uma maneira nossa carinhosa de chamá-lo aqui. Mas ainda é proibido sair por aí chamando os outros de "negão", pois caracteriza uma forma de racismo.

Tenho também outros amigos negros que se chamam e são chamados de "negão" pelos amigos. Inclusive um deles foi apresentado assim pra mim, é o apelido dele e eu nem sei o nome real dele. E, repito, ainda é proibido sair chamando qualquer um de "negão".

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Tenho conhecidos que choram e se sentem atacados pela mera mudança no tom de voz de uma pessoa. Outros sequer ligam para o mesmo fato. A lei quando ela é escrita deve ser o mais geral possível só que quando estamos discutindo sobre o que é uma agressão verbal os limites são diferentes entre as pessoas. Nós só conseguimos realmente perceber isso quando uma pessoa passa de todos os limites do bom senso.
Isso não significa que agressão verbal não seja nociva e passível de punição. Uma coisa errada não deixa de ser errada só porque é difícil classificá-la.

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Off-Topic / Re:Canecas Spell
« Online: Janeiro 31, 2013, 10:13:08 am »
Tb quero  o/

Edit: a transparente.

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Off-Topic / Re:Machismo e feminismo[ e as merdas que saem dessas discussões]
« Online: Janeiro 14, 2013, 03:35:30 pm »
@Lucita

Então a melhor solução é simplesmente proibir isso?
Quem disse isso? Não coloque palavras na minha boca, mocinho.

Eu disse que era contra isso existir, jamais disse que deveria ser proibido existir.

Eu também sou contra música funk existir, mas não acho que deveria ser proibido. O que deveria ser proibido é te obrigarem a ouvir essa porcaria em todo lugar que se vai, mas aí são outros 500...

Alias, Skar, nada do que eu disse nesse tópico até agora foi tentando achar solução pra alguma coisa. Tem coisas que são como são porque simplesmente não vivemos numa utopia, e a única solução seria a utopia.

Enquanto existir gente afetada no mundo (e estou falando em todos os sentidos possíveis e imagináveis de "afetada"), vai existir consequências de ações feitas por e para essas pessoas. O que é possível consertar, a gente discute soluções. O que não é possível, a gente só discute... ou deixa pra lá.

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Off-Topic / Re:Machismo e feminismo[ e as merdas que saem dessas discussões]
« Online: Janeiro 14, 2013, 10:30:15 am »

Não sei de vocês, mas eu não sou contra um brinquedos desses ser destinado ao público feminino.

Sou contra um brinquedo desses existir.

Edit: que saco! de novo eu no topo da página  :tsc:

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Off-Topic / Re:Windows live messenger (msn) morre de vez 15/3
« Online: Janeiro 12, 2013, 07:16:59 pm »
Lucita's loirism strikes again...

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(E que história é essa de loirismo? Que fim levaram as madeixas ruivas?)
Inteligência artificial, meu amigo...  XD

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Off-Topic / Re:Windows live messenger (msn) morre de vez 15/3
« Online: Janeiro 12, 2013, 07:14:17 pm »
Não instalo MSN no pc já há umas 5 ou 6 formatadas, então hoje tentei instalar o trillian pra ver se conseguia entrar no chat, mas meu loirismo me fez falhar miseravelmente...  :(

Aliás, instalar eu instalei, só não acho que consegui acessar o chat. Bons tempos do MSN 8.5 e janelinhas de chat sem frescuras.

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Off-Topic / Re:Sexo, sexualidade e afins
« Online: Janeiro 11, 2013, 06:29:35 pm »
Mas a Lucita não tinha reparado. E você editou, se não me engano, antes nao tinha fonte nao...
Bom, eu disse que eu ri mais do que eu gostaria de admitir exatamente porque é fake, mas eu achei engraçado...

Quando eu li já tinha fonte.

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Off-Topic / Re:Sexo, sexualidade e afins
« Online: Janeiro 11, 2013, 01:44:07 pm »
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O pastor Valdecir Picanto Sobrinho, de 59 anos, foi preso no interior de Aporé, interior de Goiás, sob a acusação de que abusava sexualmente das mulheres da cidade utilizando o pretexto que teria o pênis abençoado.


“Ele nos convencia de que Deus só entraria em nossa vida pela boca e por isso nós deixávamos ele fazer o que fazia”, relata a jovem M.R., de 23 anos, que prefere não se identificar. “Muitas vezes, após os cultos, o Pastor Valdecir nos levava para um terreno nos fundos da igreja e pedia para a gente fazer oral nele até o espírito santo aparecer por meio da ejaculação”, completa a jovem desolada.


Valdecir, que chegou a abusar também de algumas idosas, se defende falando que teve um encontro com Jesus num bordel e que Ele lhe deu a missão de “distribuir o leite sagrado” por todo o estado, começando pelos fiéis da Assembléia de Aporé, do qual é responsável.


“Vocês estão prendendo um servo do Senhor e ainda se arrependerão disso. Espero poder continuar com meu belíssimo trabalho dentro da prisão”, reluta o sacerdote.


Denise Pinheiro, delegada responsável pela região, diz que Valdecir foi pego em flagrante enquanto esfregava seu membro no rosto de uma comerciante local, em que prometia ter mais vendas em seu negócio caso deixasse ser derramada pelo líquido divino.


Denise ainda completa: “quando autuamos o senhor Valdecir, ele não ofereceu resistência e ainda perguntou se eu queria fazer parte do reino dos céus durante o trajeto para a delegacia. Ele não tem vergonha de tais atos e acha tudo a coisa mais normal do mundo”.


Valdecir pagou fiança e foi liberado após prestar 3h de depoimento.
Confesso que eu ri mais do que eu gostaria de admitir.

Sobre o tópico: recentemente alguém da minha família assumiu a homossexualidade e eu fiquei muito feliz com isso. Hoje eu vejo que ele é muito mais feliz e até o relacionamento dele com as pessoas melhorou. Realmente parece que ele tirou um peso das costas.

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admiração estética, atração sexual e afeto amoroso são coisas distintas
Concordo. Ainda, sobre amor, tem vários tipos: amor saudável e amor egoísta (possessivo ou obsessivo ou ambos). O amor problemático nem preciso dizer que é atraso de vida e só dá dor de cabeça, mas o amor saudável pode também ficar estagnado e gerar problemas.

Confundir as coisas (paixão/atração com amor) só piora tudo.

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Off-Topic / Re:Machismo e feminismo[ e as merdas que saem dessas discussões]
« Online: Janeiro 11, 2013, 12:30:01 pm »
Eu não vou quotar ninguém porque estou com preguiça. Vou só fazer uma resposta sopão com tudo dentro.

Skar, você acha que o impacto dos brinquedos e brincadeiras não é relevante na personalidade futura da criança. Eu acho que é, pelos motivos que já expus anteriormente.

Esses brinquedos só existem porque as pessoas os compram. Se elas parassem de comprá-los, eles parariam de ser fabricados. Mas elas não vão parar, pois isso é uma questão cultural. Os pais que têm noção o suficiente pra não comprar um estojo de maquiagem profissional pra filha pequena geralmente têm noção o suficiente pra dar uma educação adequada pra ela também. Mas o fato dos pais sem noção darem uma educação errada aos filhos não tira o fato dos brinquedos errados ajudarem a feder mais ainda a coisa.

Os pais podem só dar lego, quebra-cabeças e brinquedos "bons" pros filhos, mas a avó, a tia, o colega no aniversário, pode ser que não. Eu vejo isso mais ou menos como comida ruim: não adianta os pais terem consciência de dar uma alimentação balanceada com algumas guloseimas de vez em quando se na cantina da escola só tem salgadinho, refrigerante e chocolate. Mas o fato de isso estar errado vai mudar alguma coisa? Claro que não, o cara da cantina quer vender, e é isso que as crianças querem comprar. Mas deixa de ser errado? Também não.

Eu sei que o tópico não é sobre isso, mas só porque existe um exagero fidapulta ridículo da mídia sobre como devemos proteger a doce inocência das crianças não significa que as crianças devem ter acesso a tudo que os adultos têm. Estar exposto a sexo, violência, morte, sangue, as crianças estão até hoje, não é preciso apelar pra idade média nem indígena.

Agora, gente, sério. O discussão é exatamente sobre como os brinquedos/brincadeiras influenciam no comportamento futuro da criança por ser a forma que elas tem de aprenderblablablablablá... e vocês me falam que tudo bem, existe censura em jogos porque a mídia é puritana? Então tá, né...

Eu não tenho nem pretendo ter filhos, mas se acontecer de eu ter um algum dia, com certeza um jogo estilo GTA não vai ser uma das minhas primeiras opções de presente de aniversário de 8 anos dele(a). Acho que, sei lá, tem coisas mais produtivas pra uma criança dessa idade interagir com/fazer/ver do que "incorporar" um cara que rouba, mata, "regaça" com tudo e tal... mas isso é só a minha humilde opinião.

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Off-Topic / Re:Machismo e feminismo[ e as merdas que saem dessas discussões]
« Online: Janeiro 10, 2013, 03:16:02 pm »
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Uma coisa é alguém se basear na sua vida cotidiana e no seu círculo de amizades/familiares para tirar uma conclusão. outra coisa é todo mundo se basear nas mesmas coisas, individualmente, e observar os mesmos resultados. Estamos falando de pessoas de diversas partes do país, de diversas classes sociais com diversos tipos de opiniões e o fato de que todas percebem a mesma influência. Isso é simplesmente um fato observável na sociedade por quem se propõe a observar.

Só que entra no mesmo tópico que jogos violentos criam pessoas violentas. Como o Iuri colocou, muito melhor que eu, não é fator das meninas estarem brincando de casinha e os meninos de policia e ladrão que vai definir como elas irão se comportar quando crescerem. O que irá realmente importar é se ela é proibida de fazer algo por ela não pertencer aquele gênero. 

Nesse sentido você começar a tirar a idéia de gênero dos brinquedos não vai alterar em nada, se a mãe da criança continua proibindo a menina de jogar bola e o menino de usar o forninho. O brinquedo é uma mera ferramenta para aprendizado, como ele é usado depende dos pais e não o contrário.

Tá. Mas aí eu te pergunto: então como você pode dizer que uma propaganda na televisão voltada exclusivamente para um gênero não está dizendo aos pais "aê, tá vendo? isso aqui é brinquedo de menina" e não alimenta a cultura de que o filhO não deveria brincar de bonecas por ser homem?

Desculpa, Skar, mas é que parece que o que você está falando não tem muita consistência, sabe. Tudo na sociedade está ligado: a propaganda à cultura e vice-versa. A mentalidade dos pais aos brinquedos que eles compram a seus filhos e inevitavelmente ao tipo de educação que eles dão também. A educação da criança ao seu comportamento, consequentemente às suas brincadeiras.

Ou você nega que o que passa na televisão influencia as pessoas?

A questão é justamente essa. O modo como as coisas nos são apresentadas nos faz formar as opiniões sobre aquilo. Se algo é apresentado aos pais como sendo brinquedo de menina, ele vai pensar que aquilo é brinquedo de menina e o filho dele não pode brincar com aquilo senão vai virar um "maricas".

Agora, sobre jogos violentos gerarem pessoas violentas, tem um porém enooooorme aí sim, viu. Primeiro, estamos falando de crianças, e em geral jogos são censurados por idade por um motivo. Eu, você, ou qualquer outra pessoa com personalidade já formada jogar um Left4Dead, Call of Duty ou GTA da vida, blz, não vai acontecer nada. Dá isso na mão de um moleque de 8 anos que não tem estrutura psicológica nenhuma ainda, pode causar problemas, sim. Repito: pode causar, não é certeza, mas é uma possibilidade.

Você não pode querer discutir sobre fatos que têm influência de N coisas diferentes como se eles fossem fatos isolados flutuando no limbo.

Por isso que psicologia, sociologia, pedagogia e um monte de outras "logias" sociais são áreas de humanas e não de exatas.

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