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Posts - Lunguinho

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Já tinha visto e achei uma ótima notícia. Com o Basic D&D já vai dar pra saber se vale a pena investir ou não nesse novo D&D, além de que ele quebrará bastante o galho até o lançamento do MM e do DMG.

Além disso, olhando por uma perspectiva de mercado, essa é uma ótima forma de promover o sistema novo; pois muita gente que não tem interesse nele pode mudar de ideia depois de baixar esse Basic D&D.

E com essa mudança de política toda da Wizards of The Coast, ainda resta a dúvida se haverá ou não alguma licença aberta para publicação de livros referentes a esse novo D&D por terceiros. Se houver e ela não for restritiva como a antiga GSL, a Wizards tende a reconquistar muito do mercado que perdeu nos últimos anos.

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Eu não sei se um nerf faz diferença quando uma classe ainda tem acesso a uma lista de soluções para todos os problemas e as outras não,  mesmo que sejam soluções nerfadas...  Um martelo é pior que uma pistola de pregos, mas é melhor que martelo nenhum....

Dependendo do nerf é claro que faz diferença , além disso, não tem essa de que as outras classes não tenham solução nenhuma. O que acontece é que as ferramentas possuídas pelas outras classes são apenas as perícias, capacidade de combate e habilidades de classe para resolver as coisas, já os conjuradores possuem as magias, que geralmente são bem mais eficientes em D&D. Se você limitar as magias para que elas fiquem em um nível mais próximo do que as habilidades das outras classes podem fazer, o resultado é um maior equilíbrio e já se vê isso na prática em outros sistemas. Claro que dependendo da situação, não basta só nerfar uma magia, as vezes é preciso removê-la do jogo ou mudá-la para um nível bem mais alto (como a 4E fez com voo); mas o raciocínio aqui é claro: se o problema é a lista de magias desequilibradas, que se modifique essa lista então!

Outros jogos já fizeram isso e deu certo, o Next deu o primeiro passo nerfando várias magias no playtest, então vamos ver se eles tiveram colhões para acabar com as magias que quebram o jogo na versão final. Eu até acho que eles sabem como fazer isso, afinal muitos deles trabalharam na 4E, o meu único receio é que não tenham feito por medo das reações dos grognards das edições antigas.

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O problema da 4ª edição foi mais a homogeneidade das classes do que os nerfs nas magias. Eu tenho pra mim que se o Essentials tivesse sido lançado antes da 4E classic, essa edição teria sido melhor recebida. Se bem que eu não duvido que tenha grognard que tenha ficado nas edições antigas porque achou as magias da 4E "sem graça".

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Tecnicamente, D&D 4e é a versão mais vanciana de D&D que existe, só que nele todas as classes são Vancianas , vide a lista de poderes selecionados por nível e poderes diários do tipo cast'n'forget.  :P

 :bwaha: Eu sei disso, mas quando falo que gosto do vanciano não é nem tanto pelo cast'n'forget e sim pelo acesso a várias magias, embora o uso seja restrito a poucas. Na 4E, depois que você escolhe os seus poderes diários, você só pode trocá-los com retreino, salvo exceções do mago e classes marciais com Martial Adaptation ou afins. O que eu gosto é da flexibilidade de poder mudar essas escolhas a cada descanso e de ter várias opções.

Sem uma quantidade massiva de itens mágicos e sem acesso a todos os recursos que magias trazem (formas alternativas de deslocamento, de colocar condições, de resoluções não combativas), Conjuradores vão ofuscar meros mortais.

Ou teste simples - olhe D&D 3.5 ou Pathfinder. Encontre uma classe com acesso a magias de nível 9 que não seja Tier 3. Ou o oposto, encontre um não-conjurador que esteja acima do 4.  :P

Eu já tinha percebido que em D&D 3.5 e em Pathfinder, as magias são tão poderosas que fica praticamente impossível equilibrar os casters com os não casters. Mas no Next eu percebi que houve nerf em várias magias já durante o playtest, então se essa tendência se mantiver e se disseminar na versão final, pode ser que acabem as magias "win buttom" que fazem os casters humilharem os não-casters.

Pelo menos o 13th Age teve a coragem de amenizar os efeitos das magias o suficiente. Mas aí eu já não sei se o pessoal da Wizards foi conservador ou não nesse ponto.

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Forgotten Realms
« Online: Maio 22, 2014, 02:46:21 am »
Estou dando um up nesse tópico para evitar o OFF no outro.

Gostaria de saber notícias a respeito das mudanças que os Reinos vêm sofrendo com os eventos do "The Sundering". Agradeço a quem puder me passar algumas informações, pois estou bem por fora do que está acontecendo.

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Seu otimismo com Next é muito maior que o meu, Lunguinho.  :P

É pra contrabalancear que esse fórum inteiro está pessimista em relação ao Next!  :haha:

Mas esse meu otimismo não é em vão, eu tenho motivos para ter interesse nele que muitos aqui não compartilham.

O principal motivo desse meu interesse se dá pelo fato de eu ser um fã do sistema vanciano de magias de D&D. Senti falta dele na 4E e se eu fosse como muitos jogadores, que o destestam, eu não estaria nem aí para o Next; afinal já existem ótimos sistemas por aí que servem bem para fantasia medieval e se utilizam de outros sistemas de magias -um exemplo é o Savage Worlds com seu sistema de magias baseado em Pontos de Poder e na vantagem Antecedente Arcano.

Atualmente, eu estou jogando com um mago em uma campanha de fantasia medieval no sistema de Savage Worlds e tudo está funcionando muito bem: estamos em estágio veterano, não vi desequilíbrio considerável entre os personagens (mesmo o grupo sendo um misto de casters e não casters), as batalhas não estão cansativas e o jogo está bem divertido. Ainda assim, me desanima um pouco que meu mago lá só conheça 8 magias -embora possa conjurá-las numa boa frequência- enquanto que na penúltima campanha de D&D 3.x que eu joguei, meu mago de 7º nível tinha acesso a mais de 50 magias no seu grimoire.

O sistema vanciano me atrai por isso: gosto muito de jogar com um personagem que tem um arsenal enorme, mesmo que para isso ele tenha que ter pouca munição. Eu não me importo de só ter 5 usos de magias por dia se eu tiver umas 25, pois esse gerenciamento de recursos é uma das coisas que me diverte no D&D. E pra minha sorte, isso também vale para os meus jogadores (na minha mesa, quem mestra D&D normalmente sou eu, os outros jogadores geralmente mestram outros sistemas).

O problema é que esse sistema vanciano depende de um bom gerenciamento do mestre e de diretrizes claras no sistema para que a limitação no número de slots compense o acesso à grande variedade de magias poderosas que os conjuradores têm acesso. Só dessa forma é que existe equilíbrio entre casters e não casters em um sistema desses.

O Next deu um passo na direção certa quando diminuiu consideravelmente a quantidade de slots a que os conjuradores têm acesso (full casters podem lançar um total de 19 magias no 20º, sendo 15 delas de 1º a 5º nivel). Some a isso a regra de concentração e o fato das magias de nível baixo não progredirem mais com o aumento do nível do conjurador (para isso você tem que gastar slots maiores ao utilizá-las), e já dá pra vislumbrar uma campanha em que os casters não ofusquem os meros mortais.

Claro, existe o problema dos itens mágicos também, que permitem aos conjuradores driblar a restrição de slots diários de magias. Infelizmente o Next foi conservador por causa dos grognards e deixou os itens mágicos quase iguais às suas contrapartes de AD&D (tem a regra de attunement, mas aquilo ali não é suficiente!).

Mas não é de hoje que eu venho pensando em house rules para contornar esse problema: na minha mesa, pergaminho, varinha ou cajado não vai conceder magia de graça pra ninguém - o conjurador vai ter que gastar seus slots para conjurar as magias desses itens. Há outros detalhes e regras, mas já deu pra vocês pegarem o espírito da coisa: O mago fodão só valoriza o guerreiro que está ao seu lado quando não tiver magias sobrando para escapar da confusão.

Portanto, se esse novo D&D for um jogo equilibrado (pressupondo o gerenciamento do número de encontros pré-descanso prolongado) sem o uso de itens mágicos na campanha, ele já valerá a pena para mim. Já me conformei que eles nunca vão fazer as mudanças que eu quero nos itens mágicos por causa da fan base/grognards, então pode deixar que eu mesmo as faço. Agora claro, só vou me dar a esse trabalho porque sou fã do sistema vanciano. Se não fosse, eu deixaria o D&D de lado e mestraria feliz em outros sistemas, pois opções boas não faltam.

PS: E antes que alguém venha falar que o 13th Age também usa uma versão modificada do sistema vanciano de D&D, saibam que eu tenho ciência disso e essa foi uma das coisas que eu mais gostei nele. Porém, as magias em 13th Age são quase sempre combativas, da mesma forma que acontecia na 4ª edição de D&D. Já no D&D Next, as magias combativas dividem mais o espaço com contrapartes não combativas, o que já representa um apelo maior para mim. Só resta aguardar para ver se isso vai ser bem executado ou não na versão final. Caso não seja e consequentemente eu não goste do Next, a tendência é que eu fique com o 13th Age mesmo.

Bom, eu tenho alguma noção do que tem ocorrido graças aos entusiastas do Candlekeep (eles conseguem ler as novels intragáveis dos Reinos). Mas caso queira mergulhar nisso, os eventos em aventuras se passam:

Ghost of Dragonspear Castle é o começo de tudo, praticamente. Seguindo os eventos dela tem a antiga temporada do D&D Encounters, que é Scourge of the Sword Coast e a atual dela, Dead in Thay. Ao mesmo tempo, tem uma série de 6 novels que está sendo publicada.

Caso se interesse, eu posso discutir isso com mais detalhes, seja nesse tópico, seja revivendo algum de FR/The Sundering.

Tenho interesse sim, especialmente em saber as mudanças que já aconteceram nos reinos. Vou dar um up no tópico de FR para dar continuidade a esse assunto.

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Se deixarem o Forjado no DMG, mas colocarem o Kender e o Dragonborn no PH, eu abandono o Not-Next Not-5th Edition.  :b

Pela lógica, se eles deixarem o Forjado pro DMG, então vão ter que deixar o Kender e o Dragonborn lá também, pois essas três estavam no tópico de Unusual Races do arquivo de raças do playtest aberto.

Sei lá, o cenário foi só tão *puf* na 3e que eu achei que tinha sido abandonado de vez em favor dos romances. Sem contar que acho ele tão parecido com FR no feeling que não entendo para que seguir as duas linhas.

Ainda mais agora que virou moda fazer cataclisma em FR toda vez que D&D ganhar uma nova edição!  :P

OFF TOPIC:

Essa discussão a respeito de cenários me lembrou da tal campanha que vai redefinir os reinos... Alguém tem acompanhado os eventos que compõem "The Sundering"?

Soube que lançaram aventuras para D&D 3.x, 4E e Playtest do Next relacionadas ao tema, mas não tive acesso a elas e nem conheço ninguém que esteja jogando essa campanha...

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Eu achei visualmente indistinguível de Pathfinder, no acabamento, tirando o logo feito no paint. Cabe ver se isso é bom ou não.

Embora o estilo da arte seja parecido com o de Pathfinder, essa do Next me parece mais bem acabada, lembrando menos um desenho e mais uma pintura se comparada à arte de Pathfinder. Isso pode não ter feito diferença pra você, mas pra mim isso denota uma maior qualidade gráfica, o que deve ficar ainda mais nítido nos produtos físicos.

Quanto ao logo, eu concordo com você, eles poderiam ter utilizado um design melhor, do jeito que está ficou muito simplório. A ideia de trazer o nome Dungeons & Dragons inserido dentro de um sopro de dragão foi boa, mas do jeito que implementaram você não tem essa impressão à primeira vista e sim, a de que está olhando para um borrão feito no Paint mesmo.

Eu acho que foi o Michael komarck http://www.komarckart.com/bk_cov17.html

Fabulosas as ilustrações desse artista!   :shock:
Se não foi ele que fez essas capas, será um vacilo não chamá-lo para ilustrar capas de futuros livros!

Eu achei que o logo e o nome do livro ficaram muito pequenos. Tem mais cara de livro de arte do que de algo pra usar em mesa.

As imagens em si ficaram ótimas, mas não acho que ficaram iconicas o suficiente pra serem capas. Ao meu ver, as capas tem que ser algo que você bate o olho e imediatamente reconhece o livro. Sendo apenas uma "imagem de ação genérica" não me dá muitas dicas sobre o que é o livro. Por exemplo: DMG 3.5 tinha um globo. Adventurer's Vault 1 tinha uma mesa cheia de itens. Eberron 4e tinha um warforged logo na capa, e por aí vai.

Starter set: Aventureiro e dragão. PHB: Aventureiro e gigante. MM: Aventureiro e beholder. DMG: Aventureiro e lich. Não tem dica alguma aí de identidade.

Realmente, elas não são tão icônicas assim, mas convenhamos que isso não deve ser um problema em se tratando de livros básicos que terão manuseio constante. Até o fato deles usarem um tipo de monstro diferente para cada capa ameniza isso aí. Não tem como depois de umas três sessões, você não conseguir se lembrar de que o PHB é o do gigante na capa, já o MM é o do beholder, o DMG é o do lich e o Starter Set é o do dragão. Pode não ser a dica de identidade ideal, mas já permite que cada livro seja diferenciado e reconhecido sem dificuldades.

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Pra quem não estava acompanhando as notícias mais recentes, divulgaram as datas de lançamento e as capas dos primeiros livros do novo D&D (que não fazem menção alguma à sua edição ou versão):

http://www.enworld.org/forum/content.php?1631-Dungeons-Dragons-Starter-Set-Fantasy-Roleplaying-Fundamentals-%28D-D-Boxed-Game%29-Hits-Amazon!&s=9eada223109fd06db465c4f77b9cb452

Particularmente eu gostei bastante dessa nova arte das capas e creio que os livros ficarão bem bonitos se for mantido esse padrão nas suas ilustrações internas.

Quanto às datas de lançamento, acredito que seria bem mais cômodo se os três livros básicos fossem lançados juntos, mas se esse espaçamento conseguir diminuir mesmo a quantidade de erratas para os livros básicos (que realmente foram muitas nas edições passadas), então a espera valerá a pena.

Um outro ponto interessante é que as primeiras aventuras prontas a serem lançadas foram produzidas por outra editora, então fica a curiosidade a respeito de como funcionará a licença para third parties dessa nova edição, afinal ela será um ponto essencial para esse novo D&D ser bem sucedido ou não no mercado.

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Sistemas & Cenários / Re:Dragon Kings
« Online: Novembro 08, 2013, 09:45:34 pm »
Basicamente, o crowdfunding vai até dia 1 de janeiro de 2014, via dragonkingsproject.com, e todo dinheiro das "duas" campanhas será somado. Ou seja, possibilidades de atingirem strecht goals maiores - o que, na verdade, se traduz por: Dragon Kings powered by Archmage Engine (o sistema-base de 13th Age). Aí sim eu vi vantagem.

Ótima notícia! Mesmo que o cenário não saísse pro 13th Age, ficaria de bom grado para mim utilizá-lo com o Savage Wolrds, mas é sempre útil ter a opção de utilizar o cenário com mais de um sistema (especialmente quando se gosta de ambos, como é o meu caso).

Se bem que faltam menos de 3 mil dólares para a meta do 13th Age ser atingida, então não ficarei surpreso se ela for batida ainda nesse primeiro Kickstarter.

Quem deve ter ficado realmente feliz com essa notícia são os fãs do FATE, pois agora existe uma possibilidade palpável de sair uma versão do cenário para esse sistema (que pessoalmente eu não conheço, mas já ouvi muita gente falar bem a respeito).

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Sistemas & Cenários / Financiamento coletivo do Chamado de Cthulhu
« Online: Novembro 01, 2013, 12:12:13 am »
Já que não vi nenhum tópico aqui a respeito, começou hoje o financiamento coletivo da versão brasileira do Call of Cthulhu, um dos mais aclamados RPGs de horror em todo o mundo, baseado nos mitos de H.P. Lovecraft.

E pelo visto, ao contrário do financiamento do Legend of Five Rings, esse parece que vai para frente, pois já arrecadou mais de R$ 7.500,00 logo no primeiro dia de financiamento. Além disso, eles vão lançar o livro em capa dura, com papel Lux Cream e com várias ilustrações originais do desenhista Walter Pax, que já fez trabalhos para várias editoras, inclusive fora do país.

O único porém é que eles vão lançar aqui a 6ª edição do jogo e a Chaosium pretende lançar uma 7ª edição no ano que vem. Mas pra quem é fã do jogo, não tem pressa para mudar de edição e tem interesse em ver esse ótimo RPG na nossa língua nativa, vale a pena apoiar essa iniciativa.  :)

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Sistemas & Cenários / Re:Decretado o fim do suporte oficial à 4e
« Online: Setembro 24, 2013, 12:19:38 pm »
Olhe por um lado positivo, Forjados estão no CORE de Next - quer dizer que existe ao menos a intenção oficial de um Eberron no Next.

Não tem nem perigo deles não lançarem uma edição de Eberron para o Next. Chutaria até que esse deve ser o segundo cenário a ser publicado, igual vimos na 4E.

Kenders ? quer dizer agora que tem dois tipos de halfling

Essa só me lembrou a reação dos haters ao Dragonborn no core da 4E. Não é porque tem uma raça no livro que você é obrigado a utilizá-la ou permiti-la na sua campanha, certo?

Eu tinha algum resquício de esperança, ainda. Agora, meus Jeremias foram gentilmente afarfalhados.

Eu ainda achei que houve uma melhora em relação ao pacote anterior. Gostei da padronização que trouxeram com os proficiency bonus, o retorno das perícias mais abertas, percebi uma melhora na matemática e aparentemente as classes estão mais equilibradas (embora ainda falte muito trabalho a ser feito nesse campo aqui).

Claro que ainda estão lá problemas como falta de customização e poucas opções para não conjuradores dentro do combate. Mas segundo a coluna de ontem do Mearls isso deve ser melhorado com o módulo de combate tático e o módulo de criação de subclasses para o sistema.

Só acho uma pena o playtest aberto terminar e eles não liberarem nada desses módulos para o grande público. A justificativa é que liberar conteúdos de nicho como esses, iria gerar muito feedback negativo de quem não é público-alvo e isso só atrapalharia o processo.

Mas sinceramente não vejo como a situação poderia estar pior em termos de popularidade do produto, pois liberar o jogo pelado, sem esses adicionais, afastou muita gente, justamente pelo sistema ter ficado muito engessado e com o combate muito simples. Liberar algumas regras desses módulos poderia atrair parte desse público e qualquer coisa, bastaria ignorar o feedback referente a elas.

A impressão que eu tenho é que o real motivo para esse material não ser disponibilizado seria o fato de que até o presente momento esses módulos não devem estar prontos. Afinal, se as regras de multiclasse demoraram esse tempo todinho para ficarem prontas e aparecerem, imaginem os tais módulos!

Espero que o Ed Greenwood esteja certo e o Next só saia em 2015 mesmo, pois vai ser necessário mais tempo para terminá-lo pelo visto, e a comunidade não aguenta mais o lançamento de produtos cheios de erros e bugs que poderiam ser evitados caso houvesse menos pressa para a publicação.

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Sistemas & Cenários / Re:Pathfinder - O que presta?
« Online: Setembro 23, 2013, 12:53:16 pm »
... péra! A Rede ainda existe? :b

Existe sim, só não está mais na mão do Telles, quem coordena o site agora é o pessoal da Conclave, se não estou enganado.

Bem, aventuras prontas está sempre na lista de prioridades da Devir depois dos livros básicos. Ao menos os de nível baixo.
(não que a editora não tenha lá suas decisões insanas - vide terem feito o suplemento dos Draconatos da 4e antes de Arcane/Divine Power, por exemplo!)

Essa opção pelo livro dos Draconatos se deu pelo fato deste ser um livro pequeno de capa mole, o que resultou em um livro mais barato de ser publicado e mais acessível aos consumidores. É o tipo de estratégia que teria dado certo nos anos 90, onde a massa de RPGistas brasileiros era formada por adolescentes sem renda própria. Mas hoje em dia -com a maior parte dos jogadores de RPG no país sendo adultos com alguma fonte de renda- não acredito que trocar qualidade por preço baixo seja uma estratégia válida para o mercado nacional.

Tanto que muita gente que não comprou o livro dos Draconatos queria e tinha condições de comprar o Arcane e o Divine Power.   

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Sistemas & Cenários / Re:Pathfinder - O que presta?
« Online: Setembro 18, 2013, 10:49:17 pm »
Tem toda uma questão contratual tb...

Quando a WotC lançou a 4e, as publicações da 3.5 PT-BR devem ter sido canceladas por força de contrato;
Da mesma forma, quando a WotC parou de lançar material para a 4e (e começou o desenvolvimento do Next), a Devir pode ter sido obrigada a freiar lançamentos da 4e.

Lembre-se que apesar do Pathfinder se utilizar da OGL, ele é um produto de outra editora e com a sua própria licença inclusive, então a restrição de publicação de material 3.x não deve valer pra ele, mas apenas para os produtos da marca D&D 3.5.

Em outras palavras, ela deve estar proibida de lançar material da Wizards para as edições anteriores, mas isso não deve valer para o material de outras editoras que se utilizaram do selo OGL.

Por isso que falei em contradição. Se ela ainda for a representante exclusiva da WotC por aqui, não acho muito viável ela pegar o Pathfinder, mas ficaria feliz se for isso mesmo e houvesse lançamento de material.

Ainda existe a chance de lançar apenas um ou dois livros e depois parar. Só para manter o selo e impedir que outra editora tome a frente das publicações.

Não acho que a Devir pegue licenças para lançar dois livros e parar, apenas para frear a concorrência. A questão é que a política da editora é só publicar novos livros para uma linha quando os anteriores se pagarem, e se possível, tenham gerado lucros.

Por isso que em certas linhas eles só lançaram os básicos e alguns poucos suplementos: os básicos se pagaram e geraram um lucro, que por sua vez foi usado para bancar o lançamento de alguns suplementos, mas esse material encalhou e nessa situação eles suspendem os lançamentos até que as vendas possam cobrir o que eles gastaram e novos investimentos se viabilizem.

Pode parecer uma atitude muito conservadora por parte da editora, mas só dessa forma ela conseguiu se manter no mercado de RPGs durante todo esse tempo. As outras que resolveram se arriscar mais e continuaram a investir antes de obter retorno com os primeiros produtos, acabaram não aguentando e estão hoje fora do mercado.

Já soube de vários livros da Devir que foram traduzidos, revisados e diagramados, mas não foram publicados por conta de prejuízos amargados por produtos anteriores da mesma linha.

Por isso, acredito que o maior cuidado que um editor dessas linhas de RPG da Devir precise, seja uma seleção adequada de produtos que serão publicados, visto que uma escolha errada pode pôr um ponto final em toda uma linha de RPGs da editora.

Se a Devir vai lançar apenas o básico do Pathfinder, ou se ela irá publicar todos os livros dessa linha, vai depender do desempenho em vendas que os livros terão no mercado nacional. Se ele for sucesso como foi o D&D 3.0 por exemplo (que vendeu o correspondente à soma das vendas do 3.5 e da 4ed. por aqui), pode ter certeza que lançarão muita coisa em português para esse sistema.

Qual material rival? O do sistema que ela abandonou faz tempo e provavelmente já esgotou, ou do sistema que talvez seja lançado em 2014 (mais provável 2015) e que então demoraria mais um ou dois anos para ela lançar aqui, se D&DN fizer tanto sucesso quanto PF?

EDIT: E se D&DN for um produto com mais potencial de venda, é só largar o PF com os livros principais já impressos. É a Devir, oras!

Exatamente. O D&D 4E já foi abandonado há uns dois anos pela Devir e ela não deve ter assinado com a Wizards pelos direitos do D&D Next, então o caminho estaria livre para ela investir em outra alternativa. E mesmo que tenha assinado, já se alardeou por aí que o lançamento do Next foi adiado para 2015, então mesmo que o Pathfinder traduzido saia em 2014 e a versão nacional do Next saia em 2016, ainda haverá dois anos para a editora recuperar o investimento em Pathfinder.

Além do mais, ninguém garante que o Next irá ser mais popular do que ele né (embora eu acredite que o adiamento do lançamento do Next foi uma boa jogada da Wizards, pois isso aumenta a expectativa em torno do produto final e de quebra, dá mais tempo para que os jogadores de outras versões de D&D saturem ou cansem dos sistemas atuais).

E convenhamos, que outra editora nacional conseguiria publicar Pathfinder, atualmente o RPG mais vendido nos EUA, senão a Devir - que não publicado nada de D&D há uns dois anos? A Jambô talvez conseguiria, mas eles já tem Tormenta RPG.

As outras editoras preferem investir em jogos mais indie, tanto pelo fato de possuírem licenças mais baratas e consequentemente exigirem menor investimento para serem publicados, como pela boa aceitação que esses jogos alternativos têm conseguido no Brasil.

Portanto, você está certo. Dentre as possíveis interessadas, só a Devir possui bala na agulha para viabilizar um lançamento desse porte por aqui.

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Eu vi gente reclamando do fato do Paladino ser interessante nos foruns oficiais da WoTC.

Só porque "Ao em vez de fazer o Paladino que eu sempre fiz, agora eu posso faze-lo e mais outras coisas. E isso é ruim porque sim."

Porque na cabeça desse povo só tem espaço para o paladino tradicional Leal e Bom. Qualquer coisa fora disso "não é um paladino!"

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