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Posts - Sampaio

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Off-Topic / Re:Religião - Tópico Permanente
« Online: Abril 08, 2013, 07:20:59 pm »
Ainda não, Arcane. COMECEI a escrever ontem a noite, fiz dois parágrafos só e tive de terminar de revisar um artigo de um amigo. Nesse momento estou no trabalho, num intervalo entre clientes, saio daqui só 21h e vou jogar RPG (no último ano tenho jogado mais RPG do que quando eu era adolescente: duas vezes por semana, sempre! Sério, fiquem felizes por mim, porque isso é fantástico na vida adulta e tem me feito muito bem). Daí chego em casa só lá pras 4h, então pelo jeito vou poder voltar ao texto só terça a noite. Se tudo fluir bem, posto na quarta e coloco o link aqui.  :)

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Off-Topic / Re:Religião - Tópico Permanente
« Online: Abril 08, 2013, 02:33:05 pm »
Ah, meu texto também foi inspirado por coisa parecida. Em um debate no facebook, dois parentes manifestaram-se "contra o homossexualismo" porque "a Bíblia claramente condena". Eles também apoiam o Feliciano.

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Off-Topic / Re:Religião - Tópico Permanente
« Online: Abril 07, 2013, 10:02:20 pm »
Sim, sim. O cerne do que pretendo apontar é mais ou menos por aí, mas pretendo ir um pouco além. As referências bíblicas eu até tenho muitas já que, quase ironicamente, é o livro que mais estudei em minha vida. Mesmo assim pode ser útil alguns lembretes que poderia deixar escapar, de trechos interessantes. O foco do meu pedido, no entanto, são mesmo as referências acadêmicas (ou notícias confiáveis que mostrem comportamentos e cultos extremos baseados na Bíblia).

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Off-Topic / Re:Religião - Tópico Permanente
« Online: Abril 07, 2013, 09:29:42 pm »
Vou começar a escrever amanhã um texto provisoriamente intitulado "Por que você não deve usar a Bíblia para justificar seu preconceito", onde vou refutar os que se opõe à homossexualidade "porque a Bíblia condena". É claro que o texto será simples, apontando o que todos sabemos, de como a Bíblia também condena muitas coisas e endossa outras que hoje vão contra nossos valores e leis, e que ela foi justamente argumento para manter práticas como a escravidão e etc.

Não será um artigo acadêmico, mas um texto para blog. Mesmo assim, aceito referências acadêmicas sobre história da escravidão, teocracias, etc., já que a coisa tem de ser bem feita. Mesmo não sendo um artigo científico, meu blog pessoal tem atualmente uma quantidade de acesso muito grande para um blog tão feio e específico (cerca de 15.000 acessos mensais) e vale a pena investir em disseminar conteúdo de qualidade.

Agradecerei no texto a quem trouxer fontes que desconheço e vier a utilizar, mas não posso oferecer mais porque não recebo nem um centavo por ele (nem adsense eu coloquei).

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Off-Topic / Re:O que a Psicologia tem a dizer sobre a homossexualidade?
« Online: Março 20, 2013, 04:53:58 am »
Vincer:
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Não querendo entrar fundo no assunto mas ao meu ver grande parte do problema está na confusão entre homossexualidade(definição) e causa(s, plural no caso). Tratar esse fenômeno como uma coisa só é onde me parece haver o maior erro. É quase inevitável pela falta de termos específicos, mas predisposição genética ou não, panorama social, comportamento e tudo o mais se misturam e confundem.

Concordo que seja multideterminado, e ressalto isso no texto, mas não entendi como o fato de ser um fenômeno complexo faz com que seja um erro englobá-lo sob um nome. Tal qual "homossexualidade", "sexualidade" também é um termo, ainda mais amplo, e que nem por isso não podemos tentar tecer considerações gerais a respeito. O mesmo se aplica a "bactérias", "isótopos", "franceses", etc.

Citar
o esclarecimento que ele traria não alcança aqueles que mais precisariam dele.

Não sei não. Conheço muitas pessoas que repensaram seus pontos de vista a partir do meu texto, do vídeo do Eli, de algumas coisas que tenta-se espalhar justamente na perspectiva de alcançar este público.

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De qualquer modo dá para afirmar que a 'essência' do indivíduo manipulado se mantém em algum lugar puramente pelo modo como a mente funciona: os métodos existentes criam novas associações e condições mas a mente não é 'apagada' e associações prévias ou lembranças delas ainda estão lá, mesmo que as novas que exerçam influência prática.

O que você entende por "mente"? Este não é mais um conceito muito bem visto na Psicologia, por gerar muita confusão. A ideia de "mente" geralmente está associada a algo imaterial, quase transcendental, que "habita" o corpo da pessoa, mas não é o mesmo que seu corpo. Essa visão não faz sentido, por diversos motivos. O constructo “mente” traz mais questões insolúveis enquanto não acrescenta nada à explicação do fenômeno que se propõe a explicar.
Dentre estas questões está, entre outras, como pode algo não-físico interagir com algo
físico.

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instintos e genes têm sua parte nos gêneros mas o como cada gênero funciona e é percebido é totalmente dependente da cultura.

Sim. Mas nem isso, nem nada do que disse, sustenta a afirmação de que a reorientação sexual não é possível.


kinn:
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Isso está num livro que detalha o caso e como a teoria da tabula rasa não funcionava. Não lembro de mais detalhes nem como prossegue o caso porque não li este livro todo (e é mais um dos que nem sequer lembro o título).

Acredito que você se refira ao livro "Tábula Rasa", do Steven Pinker.
Pinker se tornou uma referência de psicólogo para leigos, por ter sido muito divulgado pelo Richard Dawkins, seu amigo. Ele tem coisas não muito ruins, mas no geral fala uma quantidade de coisas erradas abissais para alguém que se diz cientista ou acadêmico, como aponto aqui:

http://pedro-sampaio.blogspot.com.br/2012/04/da-serie-charlatoes-intelectuais-parte.html

Sobre o caso que cita, desconheço fontes confiáveis sobre ele ter existido.

Citar
Esse caso é bastante para mostrar que certos tipos de princípios começam bem cedo na criança e ninguém pode tentar mudar.

Como digo no texto, dizer que um comportamento tem um elemento filogenético é redundante, não avança em nada na compreensão do comportamento, já que, se o organismo se comporta de determinada maneira é porque é biologicamente apto àquilo: um ser humano pode dedilhar cordas, mas não pode bater asas e voar, da mesma forma que um pato pode voar, mas não pode dedilhar cordas.

Agora, da mesma forma que é possível um organismo aprender a ter aversão à água (onde certamente existem contribuições genéticas para que ela não seja aversiva) e a gostar de limão (que certamente tem contribuições genéticas para que seja aversivo), não é ousado pensarmos que pode-se adquirir repulsa ao sexo ou a um gênero e, ainda mais especificamente, a um gênero no qual "naturalmente" você tenderia a sentir atração. Da mesma forma, podemos pensar que mesmo sem uma sensibilidade inata ao contato sexual com membros do mesmo gênero, isso pode-se tornar prazeroso.

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Por isso a reorientação para mim parece uma espécie de lavagem cerebral. Pois ela tenta arrancar o core do self de onde está para onde o reorientador deseja.

Você apenas substitui "essência" por "core do self". Aponto essas coisas porque se não ficamos andando em círculos, reciclando conceitos já questionados.
Como disse, acho que entendo o que defende, mas basta dizer que acredita que seja desagradável para alguém adquirir aversão a algo que teria tendências naturais a gostar.

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Muito complicado de investigar e discernir se dizem da boca pra fora, se estão condicionados a responder que estão curados ou se falam a verdade. Simplesmente não temos instrumentos para obter a verdade então temos que nos conformar com os relatos.

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Voltando à tabula rasa, diversos outros experimentos foram feitos com bebê e detectaram que o bebê passa longe de ser uma tabula rasa.

Isso aí.



Barão:
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Como conciliar bissexualismo a monogamia? Não acredito que o posicionamento à escolha entre um sexo ou outro significa negar o self "core". Os homens, em geral, tem uma negação a monogamia, e este continua sendo o modelo de família, até mesmo para casais homossexuais.

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Bom, é uma generalização bem grande acreditar que é inconciliável. O Cara pode ter atração por outras pessoas durante o casamento, daí até ele trair a mulher é outra história...

Assassinato e Estupro também são "naturais", ah medida que pessoas o cometem a pesar da sociedade e está relacionada a nossa "natureza", em muitos casos; assim como a noção de propriedade não é natural, e nem por isso saímos roubando por aí. Mas não significa que é irreconciliável. Podemos não ser uma tabula rasa, mas também não estamos escritos em pedra. Foi um dos pontos que o Sampaio salientou, muito do que fazemos como humanos é tentar superar nossa natureza estritamente animal, uma vez que a sociedade como um todo é formada por artificialidades.

Ótimos apontamentos.

Vale ressaltar que mesmo nossa "natureza" não é imune de contradições. Essa visão perfeitamente harmoniosa da natureza é ilusória (e religiosa). A seleção natural é cega e pode selecionar coisas bastante contraditórias. Os exemplos abundam, mas a questão da fidelidade pode ser um deles, já que tanto a promiscuidade tem sua função (colocar minha sementinha em várias ou receber várias sementinhas, aumentando a chance de passar meus genes pra frente) quanto a monogamia (parceiros estáveis auxiliam no cuidado da cria, podem salvar sua vida em caso de perigos e adoecimentos, aumenta a chance de você não estar criando o filho de outro - logo, assegurando a sobrevivência de seus genes -, etc.).



Vincer:
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Se sucedemos em superar essa natureza animal que é o grande catch ao meu ver e onde podemos debater até o fim de nossas vidas sem chegar a uma resposta unânime. Até onde superamos realmente? Conseguimos ignorá-la, reprogramá-la, apenas contê-la? Quando 'conseguimos' conseguimos de fato ou apenas nos iludimos disso?

O problema é que você está entendendo por "natural" apenas aquilo com que nascemos. Mas, como disse o Eli Vieira em seu vídeo, isso é muito, muito pouco.  É mais fácil evitar esse conceito. Simplifique imensamente suas ideias ao adotar apenas um raciocínio selecionista.

O selecionismo nada mais é do que a aplicação do princípio da seleção natural (que é uma análise a nível filogenético, dizendo respeito à seleção de mutações gênicas de acordo com as
conseqüências que ela produz) a outros níveis de análise, como à ontogenia (seleção de comportamentos devido às suas conseqüências) e à cultura (seleção de práticas culturais de acordo com as conseqüências que produzem).

Pensando assim, existe uma base filogenética, mas quase nada do que fazemos (provavelmente apenas os nossos reflexos) é filogenético. Nem por isso o resultado é uma profunda contradição interna. Como exemplifiquei acima, duvido que achará um recém-nascido que goste de limão. Vai cuspir, fazer cara ruim e evitar a todo custo. No entanto, se você passa , com o tempo, a colocar um pouquinho de limão nas coisas, depois dar suco de limão com bastante açúcar, depois aos poucos ir diminuindo a quantidade de açúcar, et cetera, até chegar no limão puro em si, vai ocorrer algo que se chama dessensibilização em relação ao azedo do limão e emparelhamento do seu sabor com coisas prazerosas, como o açúcar outrora presente ou a atenção da mãe que incentivava e dos amigos impressionados. Voilá, temos alguém que, contrariando sua natureza, gosta de chupar limão.

Sobre o sentimento de "conter" um impulso natural, temos de fazer isso diariamente para viver em sociedade: do nosso impulso de montar na mulher gostosa que passa na rua a não matar alguém que te deixou furioso. Temos de renunciar a muitos "impulsos" para viver em sociedade e, consequentemente, sobrevivermos enquanto indivíduos e espécie.

Como deixei claro em meu texto, acredito sim que no caso da homossexualidade isso tenha implicações bem mais severas do que neste e em outros exemplos, mas o ponto de "contrariar sua natureza" por si só simplesmente não é muito bom.

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Off-Topic / Re:O que a Psicologia tem a dizer sobre a homossexualidade?
« Online: Março 16, 2013, 02:01:40 am »
Minhas respostas e declarações de amor ficaram no vácuo.

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Off-Topic / Re:O que a Psicologia tem a dizer sobre a homossexualidade?
« Online: Março 13, 2013, 12:52:48 am »
Entendi. É que você está tratando mais do que a pessoa pode realmente sentir e não de uma questão para nós, que não somos ele. Este ponto seu é inócuo quando formos debater com defensores destas terapias, porque eles vão dizer justamente que estamos afirmando algo que não temos como saber. E eles têm razão, por isso minha prudência. E a favor deles têm o fato de que 50% não têm estes efeitos colaterais.

Mas mudando a perspectiva da terceira para a primeira pessoa e ignorando problemas epistemológicos... Sim, realmente. Acho bastante possível, até provável, que a sensação seja similar a de alguém mora na Coréia do Norte mas odeia o imperador. Você pode até odiá-lo por dentro, mas as consequências de se falar isso com alguém, se escrever ou se comportar de uma forma que sinaliza isso são terríveis, e você passa a agir de modo que qualquer um de fora ache que você o ama. No caso do homossexual, é possível que o agente punitivo passe a ser ele mesmo, por incorporar, por exemplo, os preceitos homofóbicos de sua religião.

Se for isso que quis dizer, acho isso bem possível sim. Mas um bom argumentador cristão pega esse argumento e transforma em pó para beber com leite no café da manhã.

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Off-Topic / Re:O que a Psicologia tem a dizer sobre a homossexualidade?
« Online: Março 12, 2013, 10:48:36 pm »
Desculpem pela demora.

Barão e kinn:

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Mas e se for uma espécie de lavagem cerebral?

Citar
Off: Depois do Kinn falar disso: Sampaio, seria possível falar mais sobre isso de lavagem cerebral? Sempre me pareceu um pouco como teoria da conspiração

Na verdade, é um pouco teoria da conspiração sim. Depende do que entende por "lavagem cerebral", já que este conceito é apenas popular e não existe na Psicologia ou na Neurociência. O que geralmente se pensa quando se fala em "lavagem cerebral" é alguém modificando totalmente um outro alguém contra sua vontade. Ou, como parece ser o que o kinn quer dizer, quando alguém altera os comportamentos de uma pessoa, mas esta continua sendo, "no fundo", a mesma pessoa (se quis dizer alguma outra coisa, me explique melhor).

No primeiro caso, isso realmente pode ocorrer, mas é bem mais complicado do que a maioria imagina. A maneira mais fácil de fazer isso é através de um procedimento chamado emparelhamento de estímulos, que é o que fazem com o Alex no Laranja Mecânica. Grosso modo, você associa algo que antes a pessoa gostava a algo muito desprazeroso, fazendo com que ela passe ´também a ter aversão àquela coisa que antes gostava, por mais que ela queira não ter essa aversão. Uma ilustração simples e verídica disso é o experimento que ficou conhecido como "Pequeno Albert":



(há várias informações equivocadas ou simplificadas no vídeo, mas mostra trechos do experimento)

Neste, o psicólogo John Watson colocou um bebê (Albert) diante de ratinhos, outros animais peludos e ursinhos de pelúcia e observou que o bebê não demonstrava medo ou incômodo com ele. Depois, passou a, sempre que o bebê entrava em contato com algo peludo, disparar um som muito alto e muito desagradável, que incomodava muito o bebê o fazia chorar. Após feito isso sistematicamente, observou que bastava a presença de qualquer coisa peluda para que o bebê já chorasse, gritasse, sentisse medo.
O mesmo pode ser feito com adultos e, caso seja feito, não há, comprovadamente, absolutamente nada que você possa fazer para impedir seu organismo de responder com reações de medo, repulsa, náusea, etc., àquilo que ficou emparelhado com a coisa aversiva.

O emparelhamento de estímulos não necessariamente este procedimento condenável, mas também pode ser e é usado para acabar com fobias, transtornos ansiosos, alguns casos de depressão, etc. O mesmo princípio básico, mas feito de outra forma, para outros fins.


Sobre o segundo caso, da pessoa ainda "no fundo" ser homossexual, é algo complicado, porque envolve a crença em algo como "essência" do ser humano. Não existe a mínima possibilidade disso existir. Como disse no texto, você é fruto de sua filogênese (seu organismo biológico, como você nasce) com sua ontogênese (suas experiências ao longo da vida). Se o cara diz não ter mais desejos homossexuais, não tem mais atos homossexuais e não se considera homossexual, o que nos permite dizer que, no fundo, ele ainda o é? Como exemplifiquei para outra pessoa, fica algo como:

- Não, você ainda é gay, morre de vontade, mas tá aí se iludindo.
- Não tô não, cara. Tô de boa. Agora realmente curto o sexo oposto tá muito bom meu casamento, inclusive.
- Não tá não, você está sofrendo por dentro! SOFRENDO, sufocado!
- Não tô. Estou me sentindo bem.
- SOFRENDO! SOFREEENDOOO!

Não faz sentido.  Estaríamos supondo que sabemos mais sobre como ele se sente do que ele mesmo.

Daí você pode ESPECULAR que estes na verdade sempre foram bissexuais e por isso conseguiram essa transição ou que estes não eram "homossexuais de verdade", mas apenas devido a algo como no caso analisado por Freud. Mas aí você cai em uma falácia lógica conhecida como falácia do Escocês de Verdade:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Expuls%C3%A3o_do_Grupo

Para piorar, mesmo que queiramos muito que isso seja verdade, não temos dados para sustentar essa afirmativa.

Meu ponto ao longo do texto foi mostrar justamente que isso não é importante. Mesmo as terapias de reorientação sexual sendo possíveis, não há porquê ela ser feita, ao faze-la estamos contribuindo para o sofrimento alheio e, adicionalmente, existe grande chance de ter consequências desastrosas ao paciente.


Citar
Não querendo fazer papel de advogado do diabo, mas essa foi a parte menos relevante do texto.

Concordo, e sua colocação foi perfeita. O limiar entre o natural ou não e se devemos nos ajustas às exigências alheias realmente é tênue.


Agnelo: antes de tudo, obrigado pelos elogios. Valem muito.

Citar
Isso posto, eu gosto de ver tu participando aqui, acho que tu é bem recebido por aqui. Queria saber o que tem que ser feito pra aliviar a mágoa que tu tá guardando da gente.

Sem querer tornar isso um momento Casos de Família, mas já tornando... Eu realmente fiquei bastante desanimado com a Spell após o embate no qual defendi uma postura menos "ursinhos carinhosos", como chamei, e acabei retirado da supervisão. Fingi que não me importei, mas fiquei chateado, tal qual qualquer outro (como o Gilnei), após sentir que enfrentou muita coisa para tentar melhorar a Spell e esteve firme desde sempre, se sentiria se fosse expulso pelos demais.

Hoje isso me afeta pouco, sinceramente. Porque acabou que fui tomado pela minha vida pessoal e profissional e arrumei outros locais e outros debates virtuais que me atraiam mais. Mas de vez em quando eu venho, cara. Não tenho problema nenhum com vocês, pelo contrário, amo muito isso aqui. Quando entrei na Spell eu já escrevia, lia muito, estudava Filosofia, etc., mas mesmo assim, não tenho a menor dúvida de que aqui foi importante em minha formação. Aprendi a escrever melhor, argumentar melhor, entrar em contato com outras coisas, et cetera. Se um dia eu fosse escrever uma autobiografia, certamente iria mencionar a Spell nela.  <3

Mas é isso, hoje tô sumido principalmente por passar meu tempo livre debatendo outras coisas, escrevendo artigos, preparando palestras. Já procrastino demais pra me deixar ser sugado pelo (delicioso) buraco negro spelliano.

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Off-Topic / Re:O que a Psicologia tem a dizer sobre a homossexualidade?
« Online: Março 10, 2013, 11:09:33 pm »
Sobre o ponto que os três levantaram a respeito de ser possível mesmo ou não a reorientação sexual, eu deixei os link para algumas pessoas que alegam serem ex-gays e todo um movimento com centenas de pessoas que falam isso (alguns há décadas, outros morreram mantendo que nunca mais foram homossexuais).  Explico no texto sobre por que isso deveria ser decisivo para considerarmos que a terapia de reorientação sexual funciona, mas se querem um estudo mais acadêmico, o próprio documento da APA, que menciono em outro momento, faz isso. Eles falam dos riscos, mas concluem que a reorientação sexual é possível, embora não seja recomendada devido aos possíveis danos:

http://www.apa.org/pi/lgbt/resources/therapeutic-response.pdf

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Off-Topic / O que a Psicologia tem a dizer sobre a homossexualidade?
« Online: Março 10, 2013, 09:17:21 pm »
Juro que procurei um tópico adequado para postar isso, para não criar um, mas não achei. O de "coisas que pessoas de bem defendem" (ou coisa assim) acaba passando meio longe, o de Religião seria muita forçação de barra e o de política também. Assim...

Bem, escrevi um texto novo e simples, ainda que pretensioso, que procura lançar luz sobre alguns pontos e corrigir alguns equívocos muito difundidos sobre o tema, título deste tópico:

http://pedro-sampaio.blogspot.com.br/2013/03/o-que-psicologia-tem-dizer-sobre.html

Alguns de vocês eu sei que já leram, mas acho o tema de utilidade pública. Não é merchandising porque não recebo nada com as coisas deste blog - nem ad sense tem.

A preguiça intelectual predomina na Spell, mas quem tiver disposição e interesse de ler, seria legal se também dessem suas opiniões.

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Sistemas & Cenários / Re:[AJUDA] Paladino no 3.5
« Online: Fevereiro 24, 2013, 03:11:32 am »
Isso é cyberbullying!  :laugh:

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Sistemas & Cenários / Re:[AJUDA] Paladino no 3.5
« Online: Fevereiro 23, 2013, 04:08:24 pm »
Vocês esqueceram de me avisar que eu não tinha dinheiro pra comprar a espada flamejante.  :what:

Como sou ignorante em D&D, só vi na tabela que equivalia a um encantamento +1 e fui quente achando que custava 2000 PO adicionais. Mas ela já tem de ser uma espada +1, daí ela custa ao menos o preço de uma +2, o que quer dizer que custa 8000 PO. E no quarto nível meu tesouro total é 5400.

Daí fiquei com Armadura de Batalha Completa +1, Amuleto de Armadura Natural +1 e Espada Larga +1.

Eita vida....

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Sistemas & Cenários / Re:[AJUDA] Paladino no 3.5
« Online: Fevereiro 20, 2013, 12:36:48 am »
É, devo ficar com as magias mesmo.

E nem conhecia esse talento, já que nunca li o Draconomicon (só folheei). Achei muito foda e, por isso mesmo, sem chance do mestre deixar eu ter.

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Sistemas & Cenários / Re:[AJUDA] Paladino no 3.5
« Online: Fevereiro 19, 2013, 11:50:43 pm »
Pois então... Dado tudo isso que vocês apontaram e levando em consideração as limitações de suplementos impostas pelo mestre, decidi, por enquanto, fazer assim:

- Trocar CON por CAR e ficar com: F18, D10, C17, I12, S15, C16

- Utilizar a variante do PHB II e trocar a montaria pelo Charging Smite (porque pelo teor da campanha tô sentindo que não vou poder usar muito a montaria em uma dungeon)

- Como estou no 4o nível e só posso comprar dois talentos, comprarei Ataque Poderoso e Divine Might *

- Posteriormente, pretendo comprar Extra Smiting, Extra Turning, Trespassar, Trespassar Aprimorado

- Fora o Kit Aventureiro Feliz (cantil, cobertor, etc.), os equipamentos serão: Armadura de Batalha Completa + 1; Espada Larga Flamejante; Amuleto de Armadura Natural +1

- Ficando:
CA: 20
Dano Padrão: 2d6 + 1d6 +6
Dano Com Divine Might (inicialmente poderei usar 3x e dura 3 rodadas): 2d6 + 1d6 + 9
Dano Com Destruir o Mal: 2d6 + 1d6 + 14
Dano Com Destruir o Mal e Divine Might: 2d6 + 1d6 + 17

E com Saves excelentes devido à Graça Divina e o modificador de Carisma.

E aí? Poderia estar melhor, se eu recorresse a outros suplementos ou se fizesse coisas esdrúxulas que não têm a ver com o personagem, mas não tá fraco para um paladino, né?


Nota:
* Ainda estou pensando se uso a variante do Complete Champion e troco as magias de Paladino por talentos adicionais a cada 4 níveis, podendo assim ter um talento a mais aí. O negócio é que mesmo as magias de Paladino sendo fracas, são até bem úteis e ainda não sei se o talento adicional fará mais diferença do que a as magias.

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Sistemas & Cenários / Re:[AJUDA] Paladino no 3.5
« Online: Fevereiro 19, 2013, 03:48:48 am »
Valeu, Elfo! Vou procurar aqui o Players Handbook II e o Dungeonscape.

Sobre a questão das armas, acho que ficarei com a de duas mãos mesmo, ainda mais porque o mestre é amarrado e até eu conseguir outra espada de duas mãos mágica decente eu já posso estar lá pro 10o nível (e talvez eu leve ANOS, literalmente, de jogos quinzenais para chegar nesse nível - ele também faz progressão muito lenta).

Vou conferir esses talentos, montar minha build e volto aqui pra falar com vocês como ficou. Ainda dá um gostinho de decepção (pensar que qualquer guerreiro ou clérigo faria tudo que eu faço e mais e melhor), mas tá valendo. O personagem vale a pena, ele vai ser muito interessante.

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