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Posts - Guilherme M.

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Sistemas & Cenários / Re:[4e] Salvação?
« Online: Setembro 30, 2011, 04:37:15 pm »
Acho que uma coisa importante é entender que todo sistema tem um objetivo.

D&D tem o objetivo de contar histórias fantasticas, como foco especial nos feitos dos personagens e no que eles podem fazer. Em detrimento de quem eles são.

Um exemplo, ao jogar D&D o que se espera é que um grande problema do mundo seja resolvido na violência. Se existe um império maligno, em 90% dos casos esse problema pode ser resolvido matando a pessoa certa.

Um Dragão aterroriza uma região? Ok, pau nele.

Demonios estão invadindo nosa realidade? Ok, pau neles também.
Isso é divertido, é isso que se espera do jogo e, por isso, é o que o jogo suporta de forma maestral.

O que não se espera de D&D são incríveis intrigas políticas, personagens extremamente profundos e cheios de Dramas pessoas e motivações conflitantes. Você pode até ter isso se quiser, mas não é o foco do jogo, ele não foi feito pra isso, pra isso existem jogos muito melhores.

Então, para o D&D, o que é mais importante? O batalha épica com o dito Dragão ou os dramas pessoais de Quem matou esse dragão?

Ao meu ver, é matar o Dragão, jogamos D&D pra isso. No fim do dia, queremos que nossos personagens influenciem o mundo ao seu redor usando violencia como meio. Queremos salvar reinos, derrubar impérios, vencer demonios. Tudo na porrada.

Esse é o único jeito de se jogar RPG? Claro que não. Nem todo sistema presa pela violencia, alguns focam 100% em intrigas sociais (houses of the blooded, por exemplo). Eles não estão errados, muito pelo contrário. Oferencem variedade.

Agora, o que não dá é tentar jogar D&D esperando uma experiência como a do Houses, e vice-versa.

D&D, na minha opinião, é o melhor sistema para contar histórias do tipo que ele se propoem a contar.

Para contar esse tipo de história um sistema de combate divertido e funcional é essencial. Porque a história se conta por meio do jogo. Lutar com um dragão por 2 horas (reais) usando todos os seus recursos, inteligencia, pensamento tático e poderes cuidadosamente escolhidos é o que fará a esperiencia ser memorável.

O que importa é o que voce fez, não quem fez.

Meu eladrin mago não precisa ter trocentos dramas pessoais, uma background ferrado, ser versado em todas os detalhes da cultura eladrin para que eu aproveite o que o jogo tem de melhor. Meu Eladrin Mago de 15º Nível matou um dragão foda. Um reino foi salvo por causa disso, sou um heroi lá. Quem é meu personagem é construido DURANTE o jogo e não antes.

Outros sistemas fazem o contrário. O Fate Sistem, o Savage Worlds, por exemplo. eu tenho trocentas coisas que dizem QUEM é o meu personagem, e poucas que dizem o que ele pode fazer. Uma batalha contra um dragão duraria 15 minutos e seria vencida de uma forma simples e rápida. O feito de vence-lo É menor. O importante é como o ato de matar um dragão influenciará a personalidade do personagem e como isso irá iteragir com suas falhas e dramas. Pois história e sistema se complementam em qualquer Rpg.

Ufa.

Tendo isso em mente, D&D não precisa de um super-mega-blaster-fluffy para funcionar. Pois quem é seu personagem importa pouco. Mas ele precisa de um super-mega-blaster-fluffy para que as ações dos personagens tenham esse impacto todo que defendi.

É preciso saber que reino eu estou salvando do Dragão para que isso seja ainda mais especial. Seria bom saber quem é esse Dragão e o que ele quer lá. Ajuda, inclusive, saber como a raça do meu personagem iterage com Dragões, são inimigos mortais? Matar o dragão dará ainda mais satisfação. São aliados? Se sim, como lidar com as consequencia da AÇÃO do meu personagem em relação a isso?

Isso, pra mim, é o bom Fluffy. É o fluffy que da peso as Ações do meu personagem.

Ainda estão lendo? Vocês são bravos! Continuando...

O PHB é fraco nesse tipo de fluffy. Ele não inspira ele não da peso as ações do meu personagem.

Vejam esse exemplo. No PHB da 3.5 é dito que a amizade de um anão é dificil de obter, mas uma vez conquistada é uma lealdade rara de se ver em outras raças.

Quando meu personagem FIZER algo que ganhe a amizade de um anão, isso terá um peso maior do que se o livro dissesse "anões são baixinhos, barbudos e ranzinas, gostam de montanhas e de forjar coisas".

E é esse tipo de coisa que torna a leitura de um livro de RPG gostosa, possibilidades macanicas casadas com informações que darão consequencia aos atos de seu personagem.

Se na descrição de blade cascade na 4ed fosse dito que poucos Ranges conseguem esse nivel de habilidade, que é uma técnica que foi criada por espadachins élficos, e que essa técnica não se ensina, apenas pode ser naturalmente desenvolvida por um mestre da arte da guerra, o ato de ESCOLHER esse poder traria uma bagagem maior por meu personagem. Não só em quem ele é, mas no que ele pode fazer.

Esse é o bom fluffy, e é o que faltou na 4ed pra conquistar mais pessoas, isso era mais presente nas edições passadas em que simplesmente ganhar uma coisa nova pra poder fazer era um evento, e as características de classe costumavam permitir um certo splash nas cenas não combativas.
 
Se alguem ler tudo isso ganha um prêmio.

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Sistemas & Cenários / Re:[4e] Salvação?
« Online: Setembro 29, 2011, 06:59:31 pm »
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O problema de fluff excessivo, como o exemplo do Bladesinger / Cone Glacial é que as vezes isso prende o jogador à aquela única forma de explicar algo.

Eu não consigo chamar o fluffy do Bladesinger, nesse caso específico, de excessivo, acho que é evocativo, mas esse sou eu.

O problema que voce apontou do jogador não aceitar outra explicação é um extremo.

Mas ainda assim, eu acho um extremo menos grave do que o jogador não aceitar explicação alguma. Como num caso que ocorreu comigo, em que um jogador disse "vamos parar com essas putices e rolar os dados" durante um dialogo dramatico em o vilão e os jogadores no meio do combate.

Extremos tem de todos os tipos, não se pode usa-los como se fossem a regra.

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Encontrar Jogadores / Re:Procura-se Jogadores! [São Paulo/SP]
« Online: Setembro 29, 2011, 06:15:42 pm »
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Bom eu tenho um amigo que talvez se interesse, se não tiver problema posso chama-lo.

Problema nenhum, quanto mais gente melhor (por enquanto XD), afinal, temos que fechar um grupo.

Sobre o Inglês. Sim, de fato quase todo meu material de jogo é em inglês.
Mas isso nao impede nada. Quaisquer dificuldades agente vai se acertando, se tiver alguma coisa muito essencial eu traduzo (talvez será o caso dos Themes do Neverwinter, mas isso é tranquilo). O importante é ter vontade de jogar.

Vou falar com o resto do pessoal sobre seu horário, mas por enquantom são bons horários.
Sobre lugar, eu moro na zona leste, razoavelmente perto do metro.

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Sistemas & Cenários / Re:[4e] Salvação?
« Online: Setembro 29, 2011, 06:02:06 pm »
Como eu disse em outro post, não acho que exista fluffy inutil, existe fluffy mal escrito.

Claro, como tudo, isso é uma questão de gosto, mas, na minha opinião, RPG é acima de tudo um jogo sobre imaginação.

O Fluffy é aquilo que vai instagar sa imaginação, é o que te trouxe para o RPG em primeiro lugar. Acho que ninguem começou a jogar RPG porque queria uma maneira matematica de resolver conflitos num mundo imaginário. Acho que as pessoas começam a jogar porque querem contar, e de certa forma vivenciar, aventuras fantásticas ou situações que só são possíveis em sua imaginação.

O sistema é o que torna isso possível, e muitas vezes, quando é bem casado com o fluffy, contribuiu para instigar sua imaginação (afinal, quanta vezes não lemos alguma característica de classes, raça, vantagem, qualquer coisa, e pensamos, "Uau, com isso da pra fazer uma coisa muito legal").

Agora, sem o fluffy, RPG é matematica, é números. Números não atiçam a imaginação de muita gente.

Por isso, quanto mais fluffy melhor, desde que seja bem escrito. Repetir os poderes no essentials não é legal, descrições vazias como "sua espada brilha muito e voce bate com a furia de seu deus" não ajudam, e são obesidades mesmo.

Agora, eu acho que esse espaço não tinah que sair do livro, mas ser bem feito.

Os poderes do blade singer acertam as vezes. Como no cone of cold em que o fluffy conta que a magia deriva originalmente de uma tecnica dos bladesingers, e que os magos modernos não costumam saber disso. É um pequeno pedaço de informações que fomentou minha imaginação. É algo que um NPC pode comentar, de que um jogador bladesinger pode se gabar, da todo um feeling de tradição para a classe.

Isso é um exemplo simples, mas acho que é de coisas assim que o RPG deveria estar recheado (e muitas vezes está).

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Encontrar Jogadores / Re:Procura-se Jogadores! [São Paulo/SP]
« Online: Setembro 29, 2011, 05:11:20 pm »
E ai Guilherme, estou bastante interessado em jogar. Moro na zona norte de São Paulo. Como fazemos para marcar ??

Opa, e ae Loki.

Então, para marcarmos, vamos falando por aqui e/ou me adicione no msn Vanned2@hotmail.com para conversarmos melhor.

Quando vamos começar a jogar depende de, bem, quando eu conseguir jogadores suficientes, com 4 jogadores regulares eu começo.

No momento, tenho com certeza absoluta 1, minha namorada XD.
Estou vendo a disponibilidade de outras pessoas do meu grupo usual também e nos proximos dias devo ter uma resposta.

Além de você, estou vendo com outra interessada lá do forum do RPGArautos.

Se tudo der certo, começamos no primeiro fim de semana que for viavél para todos e tentamos manter o rítimo de um jogo a cada 15 dias.

Com relação aos seus horários, qual seria sua disponibilidade para jogar? Sabendo disso já vejo se bate com as das outras pessoas com quem estou conversando.

Inicialmente, acho uma boa idéia jogarmos em algum local acessível para bastante gente, como o Bobs da paulista, que costumeiramente cede espaço pra essas cosias, ou o centro cultural da Vergueiro (aceito sugestões).

o que acha?
 
 

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Apresentação / Re:Apresentando-me
« Online: Setembro 29, 2011, 04:28:27 pm »
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Eu creio que dá para divulgar seu podcast por lá. Tente falar com o Eltor para isso.
Opa, valeu pela dica.
Assim que sair o primeiro episódio por lá eu falo com ele sim.

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Sistemas & Cenários / Re:Forgotten Realms - Tópico Padrão
« Online: Setembro 29, 2011, 03:28:40 pm »
Estou lendo o Neverwinter agora.
Na minha opinião, foi o melhor livro de cenário da 4ed, até agora, se bobear, o melhor livro da 4ed.

A ideia de fazer um Sandbox cheio de ferramentas pro DM usar, de fazer uma verdadeira teia de interesses entre as diversas facções do cenário e colocar os personagens no meio disso tudo por meio dos themes foi ótima.

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Sistemas & Cenários / Re:Qual o problema com "Essentials"?
« Online: Setembro 29, 2011, 03:08:52 pm »
Eu gostei bastante da linha Essentials.

Em primeiro lugar, porque ela trouxe o Fluffy devolta, e, na minha opinião, não existe fluffy inútil. Lendo a descrição da magia Bladesong do Bladesinger tive algumas ideias muito legais pra um eventual personagem. Fluffy, desde que bem escrito, inspira, ainda que você não vá segui-lo a risca.

Em relação as classes, eu acho que elas resolveram alguns dos reais problemas da 4ed. Veja-se:

Nos níveis Paragon e Épico a complexidade do jogo aumentava, MUITO, os jogadores tinham tantas opções que muitas vezes não sabiam o que fazer, demorando muito pra jogar, torndo os combates excessivamente longos.
Tanto que o Tier Heroico é considerado por muitos o Sweet Spot da 4ed.

Com Essentials isso muda, a não ser que voce jogue com um Mage (e eles avisam que é uma classe complexa), o jogo em Paragon (não testei épic ainda, mas a teoria diz que sim) fica muito mais agil. Meus jogadores ficaram satisfeitos em ter menos opções (curioso não?) e, ainda assim, serem efetivos no que faziam.

Além disso, na 4ed "classic" em late Paragon e Épic qualquer personagen meiabocamente otimizado fica tão absurdamente poderoso que torna-se quase impossível sequer desafiá-lo.
Essentials vem com uma proposta de classes mais "fracas"(não em relação aos monstros, elas fazem seu trabalho bem, mas em relação às classes combadíssimas do passado), e com mecanicas para bloquear o power creep (limitar a escolha de poderes é um deles, assim um jogador tera mais dificuldade em fazer dois poderes que não foram projetados para funcionarem juntos combarem). De modo que os jogadores ainda terão uma experiencia desafiadora em leveis elevados.

Achei todas essas mudanças positivas.

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Sistemas & Cenários / Re:[4e] Salvação?
« Online: Setembro 29, 2011, 02:39:03 pm »
Eu não acho que a 4ed precise de uma salvação, muito pelo contrário, basta continuar na caminho que esta.

Vejam a qualidade dos lançamentos mais atuais da Wizards, depois de terminar de ler o Monster Vault: Threats to the Nentir Vale e começar a ler o Neverwinter Campaing Setting, fiquei com uma impressão muito positiva do caminho atual do D&D.

Eu leio e jogo a 4ed desde seu lançamento em 2008, e, verdade seja dita, por mais interessante e bem feito que fosse o sistema, a redação dos livros era bem pouco impressionante (Salvo poucas exceções como o DMG).

O PHB era pouco evocativo, quase nenhum "fluffy", e meio que partia do princípio de que o leitor já jogava RPG.

O MM e os Adventurer's Vaults eram listas úteis de monstros e itens mágicos, mas só, listas.

O Forgotten Realms Campaing Guide... é até dificil falar desse. Meu problema não foi nem com a Spell Plague ou o avanço de 100 anos na cronologia, mas sim com a forma como isso tudo foi apresentado, num livro mau escrito, enfadonho e com cara de Atlas de Geografia.

Em fim, apesar do sistema de regras fantástico, as primeiras publicações da 4ed eram fracas em tudo que não fosse, enfim, regras.

Isso, na minha opinião, acabou fomentando mais do que qualquer outra coisa a chamada Guerra das Edições, os livros não tinham a qualidade que deveriam e falharam em capturar a imaginação de muita gente. No Brasil (e lá fora também), muita gente julga a edição inteira por esses primeiros passos.

Sinceramente, acho que isso mudou.

Recentemente li o Rules compendium. Fiquei impressionadno. Eu esperava nada alem de um livro com todas as regras do sistema, mas acabei encontrando um excelente livro de Regras.

É bem escrito, evocativo, tem quantidades razoáveis de fluffy, fala sobre o que é RPG e como jogá-lo, e o tempo todo mantem o foco na interpretação e narrativa. É um livro que incentiva ideias criativas dos jogadores (basta ver o capítulo de perícias), que não assume que o leitor é um jogador de longa data, e que, mais importante do que tudo isso, é gostoso de ler, muito mais do que o PHB.
E esse é um livro de REGRAS!

O resto da linha essentials agrada da mesma forma, tantos os livros dos jogadores quanto os para o DM.
O Monster Vault é um bestiário fantástico, e a inclusão das Tokens facilita demais o jogo.

Poxa vida, o Nentir Vale é ótimo, em poucas páginas apresenta não só um dos melhores bestiários que já li, mas também um mini cenário de campanha que incita vontade de jogar e criar histórias. (Farei uma resenha/análise dele em algum momento).

Emfim, é só minha opinião, mas acho que o D&D deu uma guinada certeira em direção a qualidade, seja nos livros que tem publicado seja no material do DDI.

Resta saber se a vinda do Cook vai contribuir pra esse fenomeno, mas, sinceramente, acho qeu vai.
 

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Apresentação / Re:Apresentando-me
« Online: Setembro 29, 2011, 02:16:09 pm »
Ok ok, atendendo a pedidos, vamos desenvolver um pouco mais a apresentação.

Conheci o RPG meados de 1998 com AD&D jogando o First Quest da Abril (e SpellFire, tenho meu deck até hoje).
Desde então, passei por inúmeros sistemas (3D&T, Vampiro e cia, D&D 3.0, 3.5 e 4ed, Pathfinder, GURPS, Warhammer 40k e Fantasy, Mutantes e Malfeitores, Call of Chutulhu, Trail of Chutulhu, Dragon Age RPG, D&D 4ed, Savage Worlds, Dresden Files RPG, Fiasco, Busca Final, Shotgun Daries, Old Dragon, Tormenta, Exalted, entre outros).

Atualmente estou jogando (ou tentando jogar) D&D 4ed, mas não sou lá muito preconceituoso com sistemas RPG, sendo RPG, eu jogo.

Sou quase sempre mestre, raramente jogador.

Jogo Magic sim, vou ver como funciona esse campeonato.

E vim para participar das discuções sim, meus tempos de lurker acabaram.
Por último, já fazendo um jaba, tenho um podcast que vai estreiar nessa semana ou na próxima lá na Terceira Terra, o Escudo do Mestre.

Acho que agora ficou mais completa, certo?

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Apresentação / Apresentando-me
« Online: Setembro 28, 2011, 09:19:32 pm »
Olá pessoas da Spell!
Leio o forum a algum tempo, mas só agora resolvi postar (história típica)

E..er... é isso.
Não sou bom com apresentações.

Fica o Oi.
Nos vemos nos tópicos!  :cthulhu:

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Encontrar Jogadores / Procura-se Jogadores! [São Paulo/SP]
« Online: Setembro 28, 2011, 09:18:03 pm »
Aparentemente este é o lugar certo para postar, então..

Vamos direto ao assunto:

Eu quero começar uma campanha de Neverwinter (sabe, o campaing setting novo), mas meu grupo usual está com problemas pra se reunir, então, tenho poucos jogadores.
Ai, tivemos a ideia de tentar aumentar nosso número buscando na internet.

A ideia é jogar a cada 15 dias, aos fins de semana, em seções de, a princípio 3~4 horas (dependendo da disponibilidade das pessoas).
Será D&D 4ed (obviamente).

Sou de São Paulo Capital. Se tiver alguém interessado, vamos conversando por aqui e vemos se rola começarmos a jogar.

Bom, os dados estão lançados.  :cthulhu:

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