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Sistemas & Cenários / Re:[D&D Next] E a OGL chegou na 5e
« Online: Janeiro 15, 2016, 11:33:24 pm »
Estava curioso pra ver como o pessoal da Spell ia receber essa notícia então passei aqui pra ver. Deixa eu esclarecer algumas coisas que parecem não ter sido compreendidas.

1) Não é preciso usar FR para colocar seu material no DM Guild. Você pode fazer material genérico que se encaixe em qualquer cenário. O que você não pode é fazer material para outros cenários, como Ravenloft.
2) Qualquer coisa, desde que não desrespeite alguma outra regra do acordo de uso, pode ser disponibilizado como material de FR lá. Se alguém quiser pode escrever uma sequência de aventuras que falam sobre o fim do mundo em FR. Só que não é OFICIAL. Nada que seja colocado lá por fãs é oficial. Só poderia se tornar oficial se a WotC se interessar pelo material e resolver comprar esse suplemento do autor. Boa sorte nisso.
3) Uma coisa que não foi citada e é importante, é que ao colocar um material no DM Guild você permite que a WotC e outros autores do DM Guild usem dele da forma como eles quiserem. Então se você construiu uma cidade inteira e disponibilizou ali, um outro autor pode pegar e criar uma sequência de aventuras em cima dela, sem te pagar nada por isso. Incluindo pegar partes do material que você escreveu. E não há limitação de quanto alguém pode copiar do material de outra pessoa. Nem mesmo há a obrigação de citar o nome do autor original do material, só uma sugestão.
4) Até a exclusão de material é complicada: se você pedir que a WotC retire um material teu do DM Guild, ela deveria excluir, mas o acordo que é assinado para usar o serviço deixa brechas suficientes para que ela se recuse. E mesmo que ela não se recuse, ela tem direito de usar teu material para o que ela quiser, mesmo que você tenha pedido que ele seja retirado do DM Guild. Isso porque uma vez que o material foi disponibilizado no DM Guild, qualquer um pode utilizar dele quando quiser. Mesmo que já tenha sido retirado do serviço.
4.1) Continuando o ponto acima e lembrando que você não precisa fazer material especificamente para FR. Segundo o acordo de uso, se alguém se aproximar de você querendo comprar os direitos sobre teu produto, a WotC tem que ser avisada e tem preferência na compra, segundo os mesmos termos acordados com o terceiro. Ou seja, se uma empresa quiser comprar os direitos sobre um material que você disponibilizou no DM Guild, você tem que (1) avisar a WotC e (2) mostrar para o WotC o acordo e perguntar se ela não quer comprar. Se ela quiser, é dela. Não importa pra quem você preferia vender.

O que é problemático. Porque significa que nenhuma empresa vai querer comprar direitos de material publicado ali, porque a WotC pode passar na frente e pegar pra ela antes. Segundo, porque significa que mesmo que os direitos sejam vendidos para outra empresa, a WotC e os autores do DM Guild podem continuar publicando suplementos usando desse material sem pagar nada para a empresa que é a nova detentora do material.

Sem contar uns outros problemas, como a impossibilidade de um autor decidir em algum ponto reunir seu material publicado no DM Guild e tentar publicar um livro via kickstarter, por exemplo. Coisa que não acontece no DTRPG (tanto que está tendo um KS de Fate para publicação física de suplementos, onde um dos livros já está no DTRPG como pdf).

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Sistemas & Cenários / Re:Inovações da 5e
« Online: Setembro 13, 2015, 04:06:14 pm »
Eu ia citar o dice pool do guerreiro, mas acho que ele lembra muito a mecânica de "pontos por ação" do Marvel RPG ou mesmo uma versão mais evoluída da divisão de dados para múltiplas ações do storiteller.

Sim. Me parece ser só um recurso que pode ser utilizado pra melhorar os ataques, com recarga lenta. Isso é tão antigo que é difícil apontar o primeiro jogo que fez isso. Vou dizer Exalted 2e (2006), mas é só primeiro que meio a cabeça. E a idéia de manobras aprendidas é algo antigo também, Gurps Martial Arts já tinha algo assim pelo que me lembro (2007).

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Sistemas & Cenários / Inovações da 5e
« Online: Setembro 13, 2015, 01:10:30 pm »
Primeiro quero deixar claro que meu objetivo não é falar mal da 5e, criticar quem joga ou dizer que alguma outra edição é melhor. Ela não é minha edição favorita, mas cada um deve jogar aquilo que divertir mais.

Ontem estava conversando sobre a 5e e me passou uma teoria pela cabeça: não tem nenhuma mecânica da 5e que (1) não possa ser encontrada similar em algum outro jogo de RPG e (2) essas mecânicas são antigas, coisas que já existem há vários anos.

Eu queria pedir ajuda então já que várias pessoas aqui jogam 5e. Vocês poderiam me ajudar a encontrar alguma mecânica da 5e que não se encaixe na minha teoria acima? E nos casos das que se encaixam, ajudar a definir a data do jogo mais antigo que usa daquela mesma mecânica?

Eu não acompanhei muito da 5e após o lançamento, então se lançaram algo interessante e realmente inovador desde então, eu agradeceria se alguém pudesse citar.

Pensando aqui nas coisas que eu vejo com mais frequência sendo citadas como inovadoras da 5e:

1) Bounded Accuracy: O cálculo matemático de fazer os desafios evoluírem junto com os personagens-jogadores é algo antigo. A própria 3e já fazia isso (2000). Manter os PCs dentro de uma escala fixa e bem controlada, onde o personagem dificilmente consegue quebrar os bônus esperados para seu nível, também não é nova. Vários sistemas colocam limitantes na evolução do personagem, presos a algum tipo de controle in ou off game (rank, nível, etc.). Mas acho que o sistema faz isso de maneira mais similar a 5e é Mutantes & Malfeitores. Só que M&M faz isso num sistema de pontos, enquanto a 5e faz isso num sistema de classes. Como não li a 1e de M&M não posso dizer como funcionava, mas a 2e definitivamente faz isso (2005).

2) Backgrounds: O histórico ser incorporado na ficha do personagem definindo seu acesso a habilidades/características é algo que existe desde a criação de lifepaths e outras tabelas para definir o passado do personagem, mas acho que o que mais similar e mais antigo a isso seria a mecânica de HeroQuest (2003). O sistema inteiro de HQ é baseado na idéia que o background do personagem e suas relações com o mundo definem o que ele sabe e o que ele pode fazer. Além de dar acesso a contatos, recursos, equipamentos, etc.

3) Inspiration: Ele me parece uma versão bem simplificada e com menos bookkeping de Fate. Em 5e tomar certos cursos de ação rende inspiration, enquanto em Fate isso é feito da mesma forma, só que existem mais opções de ação (já que o número de traits que podem gerar essa "inspiration" é maior) e existe uma moeda de troca acumulável (fate points).

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Dicas & Ideias / Re:Resumão da Gen Con 2015
« Online: Agosto 10, 2015, 10:08:31 am »
-RuneQuest vai ter uma nova edição, focada em Glorantha e pelo jeito ele voltou a ser o sistema oficial do cenário;

Uai?! Vai dividir o cenário com o 13th Age? Como se a história da publicação de RuneQuest já não fosse aquela bagunça...

Tradicionalmente RuneQuest sempre foi o sistema de Glorantha. Durante algum tempo HeroQuest tomou esse lugar, mas agora eles estão voltando ao que sempre foi.

-The Witcher RPG

Sistema próprio?

Fuzion.

Esse é um assunto complicado, longo e que eu posso entrar em detalhes, mas preferi não falar muito pra não desvirtuar a conversa;

Por mim, pode falar aí, se quiser. Estou sem tempo para acompanhar o que esta acontencendo no universo Hasbro/WotC/DnD e seria bom ter um panorama geral do negócio.

Vamos lá. Entenda que tudo que vou comentar agora é com base em informações de entrevistas, anúncios e informes.

A intenção era tornar a 4e do D&D num produto carro-chefe da WotC, no mesmo nível de Magic. Isso porque a Hasbro mudou a forma de classificar os produtos internamente e repassou esse modelo para as subsidiárias.

Entretanto, RPG não vende bem assim. Todas as edições de D&D nas mãos da WotC venderam bem, mas nenhuma vende tão bem assim a ponto de ficar na marca que eles precisariam pra tornar o D&D um produto carro-chefe. Então o que eles fizeram nesse caso? Passaram a focar na marca. O tabletop pode não vender bem, mas a marca D&D tem um reconhecimento bem grande e pode ser usada pra vender muita coisa.

Então o que tem sido feito hoje em dia é investir na marca e tudo que ela pode gerar. Por isso o filme, por isso o novo MMO, por isso o foco em várias linhas de produto em vez de ter o tabletop como base e as outras como secundárias.

E por isso não anunciar nada importante na Gen Con também. A PAX tem uma cobertura maior de blogs e sites de videogames e entretenimento, além de maior abrangência em termos de produtos tratados (vai de videogame a jogo de tabuleiro), enquanto a Gen Con tipicamente só aparece em blogs de jogadores, alguns sites importantes de RPG e não gera tanta repercussão. E como o foco não é mais o tabletop mas a marca e todos os produtos que eles podem lançar com ela, faz mais sentido usar como evento principal do ano aquele que é mais abrangente em termos de produtos e gera maior número de notícias em sites grandes de informações voltados a entretenimento.

E por isso também a produção lenta de suplementos pro RPG, o caráter mais tradicional nas regras, o playtest de dois anos, etc. e etc. Não existe mais aquela quantidade de recursos para investir no tabletop como existia em edições anteriores, então eles são obrigados a fazer as coisas de maneira mais devagar.

A participação do D&D esse ano na Gen Con foi inexistente fora das mesas de jogo e a presença dos funcionários. Não houve anúncios, palestras, nada. NADA. E isso nunca tinha acontecido desde que a WotC comprou o D&D.

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Eu ia citar o lobo (lobo comum) vampiro ancião de 6 geração que vive a anos andando por aí e ajudando outros vampiros do Jerusalem by Night, mas vamos deixar isso para quando a gente fizer uma lista dos piores NPCs do WoD.

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Dicas & Ideias / Re:Resumão da Gen Con 2015
« Online: Agosto 08, 2015, 12:48:27 am »
Cara eu escrevi um resumo pra um blog que imagino que deve sair semana que vem, mas os pontos principais:
-WotC não deu a mínima pra Gen Con. Blá blá blá de que a época não era boa e não fecha com o período onde eles pretendem fazer grandes anúncios e por isso preferem guardar para falar das novidades na PAX. E dois dias depois do fim da Gen Con anunciaram um filme novo, então só ficou ainda mais na cara que eles tão dando cada vez menos importância pro tabletop*;
-A Onyx Path anunciou Vampiro 4e, segunda edição de Hunter the Vigil e em 2016 devem sair Trinity, Pugmire e Scion;
-A Pinnacle vai trazer Savage Worlds: Flash Gordon;
-RuneQuest vai ter uma nova edição, focada em Glorantha e pelo jeito ele voltou a ser o sistema oficial do cenário;
-O tal cenário novo da Green Ronin com o Will Wheaton como colaborador vendeu muito bem.

Sem contar os anúncios pré e pós Gen Con:
-Savage Worlds: Rift
-The Witcher RPG
-Mago 2e ou Promethean 2e devem ser os próximos livros básicos da segunda edição do nWoD
-Exalted 3e já está no final da produção

*Esse é um assunto complicado, longo e que eu posso entrar em detalhes, mas preferi não falar muito pra não desvirtuar a conversa;

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Lembrando que o Saulot é um dos piores NPCs do oWoD, porque cada autor que lidou com ele puxava o personagem pra uma direção diferente. E eles nunca tiveram um grande plano para o mundo das trevas como um todo, onde personagens assim tivessem um começo, meio e fim planejados.
Pior que ele só o Haight.

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Pelo que falaram, o V20 foi só para ser algo de luxo, pra colecionador mesmo. Tanto que mudaram o mínimo possível as regras e mantiveram o plot intacto.

O V4e vai ter uma revisão do sistema e vão mover o plot pra depois da Gehenna. Eu aposto numa Gehenna como era vista na 1e, como algo cíclico onde os antediluvianos acordam, exterminam a maior parte da população e depois voltam a dormir. Os seres humanos não ficaram sabendo de nada e agora você tem uma população bem reduzida cainita.

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Dicas & Ideias / Re:Kickstarter them ALL!
« Online: Junho 28, 2015, 09:55:23 pm »
Entrei no Blue Rose também. Nunca li o cenário mas sempre ouvi falar bem. Que eu lembre, algo que li é que ele não pretendia ser "cinza" como muito cenário hoje em dia, tanto que o reino principal era bonzinho e você lutava para proteger esse lugar (em vez de lutar para derrubar o status quo, como acontece muito em outros rpgs).
Só não sei se vou chegar a jogar com meu grupo atual. Eu tenho três jogadores com inclinação conservadora no grupo e não sei como eles se sentiriam em jogar num cenário mais inclusivo.

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Vídeo Game / Re:O que você está jogando?
« Online: Junho 27, 2015, 10:51:25 pm »
Jogando Arkham Knight no console (ou seja, escapei dos problemas da versão do PC).
No geral o Arkham City é o melhor jogo da série, mas o Arkham Knight tem seus momentos e um bom final pra história.
Eu ainda não vi o "final", pois o jogo aparentemente tem dois: o final da main story (que já vi) e o "final" pós 100% do jogo (que devo conseguir chegar esse fds ou no outro). De qualquer forma, deu uma sensação boa de conclusão até agora e espero que o "final" faça o mesmo.

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Dicas & Ideias / Re:RPGistas dinossauros conservadores e mão de vaca?
« Online: Maio 05, 2015, 10:31:44 pm »
Vou discordar em parte. Realmente, é mais fácil aprender com alguém ensinando.
Mas não querer aprender pela dificuldade de ler um novo sistema, me parece uma desculpa. Existem realmente sistemas pesados, difíceis de aprender e que levam muito tempo para entender. Mas igualmente existem sistemas cujos livros são divertidos de ler e cujos sistemas são diretos. Nem todo sistema é feito de um livro de 300 páginas de regras, com exceções e casos especiais.

Na minha opinião, quem se recusa a ler um livro de 100-200 páginas (o que costuma ser a média dos livros de RPG que vejo sendo lançados por aí hoje em dia), é o pessoal que não gostar de ler. Nenhum problema nisso, tem gente que tem dificuldade, tem gente que prefere fazer outras coisas com seu tempo livre, mas a discussão do tópico está fazendo parecer que ler um livro de RPG é uma tarefa pesada, difícil e chata. Existem livros de RPG horríveis de ler, mas da mesma forma existem livros muito divertidos. Estou terminando o Feng Shui 2 agora, li em uma semana e posso dizer que mesmo na lista de armas (algo que normalmente abomino), ele foi divertido (o autor faz referências e piadas com personagens famosos ao longo da descrição das armas).

Lembro de ter visto uma pesquisa a pouco tempo que 70% dos brasileiros não costuma comprar livros, então acredito que essa recusa de aprender sistemas ou ler os livros dos jogos que eles já possuem, possa ser em parte por essa falta de vontade/costume de ler. Não porque é trabalhoso ou difícil ler um livro de RPG.

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Sistemas & Cenários / Re:Livros em sua versão Hardcover
« Online: Maio 02, 2015, 01:50:30 pm »
Como a gente discutiu nos MPs, eu costumo comprar bastante livro impresso no DT e nunca tive problemas com a impressão. Livros suplementos com capa mole costumam ter a mesma qualidade q os suplementos quando eram lançados pela White Wolf. Os de capa dura também tem boa qualidade, mas você nota q as páginas são um pouco mais finas. Realmente nesses casos é melhor tomar mais cuidado com o livro do que os que tem capa costurada, mas como é possível comprar essas impressões junto com o pdf do livro a uma diferença mínima no preço, o que eu costumo fazer é comprar os dois e usar o impresso pra leitura em casa e o pdf na hora de jogar.

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Dicas & Ideias / Re:Fate RPG em português - Financiamento Coletivo
« Online: Abril 08, 2015, 10:11:04 pm »
O Accelerated é a melhor versão do FATE, a ideia de centrar tudo em meia dúzia de características amplas é muito boa.

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Off-Topic / Re:Crunchyroll
« Online: Março 17, 2015, 12:49:36 pm »
Quão limitado é esse acervo? Se for algo menor que o Netflix em termos de desenhos, não faria sentido pra mim.

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Off-Topic / Crunchyroll
« Online: Março 16, 2015, 10:46:05 pm »
O netflix me fez ver como eu gosto de ter todos os capítulos de um anime já organizados e prontos pra assistir.
Então pensei em assinar o Crunchyroll. Pelo q entendi é algo similar só q pra animes. Vale a pena? Tá quanto a mensalidade? Como está o acervo deles atualmente? Alguém tem o serviço e pode responder?

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