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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Setembro 03, 2015, 05:58:11 pm »Demorou, mas saiu: faltando três dias para o encerramento do financiamento coletivo da versão brasileira do 13th Age (ou 13ª Era), o livro básico foi financiado e, pelo andar das coisas, as duas metas extras serão batidas (R$ 39k+). Não sei se o Livro dos Espólios (Book of Loot) sai (R$ 45K+), principalmente porque está vinculado a um valor diferente do que tem recebido mais financiamentos (faixa R$ 100 a R$ 130). Mas, às vezes, a galera se anima com o mapa de pano (que sozinho sai por R$ 60) e outras quinquilharias do financiamento.
Pelo andar da carruagem, o Livro dos Espólios tem uma boa chance de sair, o que já abre margem pra outra meta, pois eles devem liberar a opção de pegar esse livro em forma física como add-on caso essa meta seja alcançada. Pena que depois dele vem uma aventura pronta, que não tem tanto apelo assim e portanto não venderia muito como add-on no financiamento - o que é uma pena pois as metas seguintes são ótimos suplementos, com muito apelo.
Mas vou te contar: ô fc mal-feito. Espero que o material da New Order não seja tão amador quanto ela.
Também tenho essa impressão, mas não sei explicar direito o porquê... Não sei se é porque os financiamentos da Retropunk (Savage Worlds e Accursed) me pareceram melhor estruturados, mas também tenho essa impressão dos FC da New Order.
Eles poderiam fazer o sistema de apoios e recompensas de forma mais organizada, pois tem certas distorções como por exemplo: compensa mais pegar o nível Mago + add on do mapa de pano, que pegar o nível Alto Druida, cuja diferença pro Mago é justamente o bendito mapa de pano.
Seria bom que você elaborasse mais e apontasse o que considerou amador nesse FC. Pois apesar de fazer as coisas desse jeito, a New Order já vai com o seu 3º financiamento coletivo em sequência bem sucedido, então soa como contrassenso eles conseguirem resultados tão bons ao agir como amadores.
Se bem que quem conhece de verdade o meio do RPG brasileiro sabe que profissionalismo aqui é raridade.
Principalmente agora que vem a parte mais difícil, na minha opinião, dos fcs: entrega dos produtos.
Nem me lembre... O que mais me desestimula a apoiar esses financiamentos é a demora na entrega dos produtos. Participei de 4 financiamentos coletivos recentes: o do Savage Worlds, o do Fate, o do Numenera e o do Runicards (Boardgame).
O do Savage Worlds eles entregaram a meta principal, no caso o livro básico e os acessórios, em um prazo razoável, mas atrasaram TANTO as metas extras que tiveram de dar desconto na loja e duas aventuras prontas em pdf como pedido de desculpas pelo atraso -sem falar no papelão de cobrar frete pras novas entregas, com promessa de cupom de desconto em futuras compras na loja pra compensar, afinal o preço das coisas aumentou nesse tempo todo de demora.
O do Fate, o do Numenera e o do Runicards foram no final do ano passado/início desse ano e até agora nada de entregar o que prometeram.
Haja paciência... Pelo menos se paga mais barato pelos produtos, mas sinceramente eu só continuo apoiando esses FC porque se não fosse dessa forma esse material não seria lançado. Mas falta ainda organização e compromisso desses produtores de jogos com os financiadores, pois é palhaçada pagar e só receber a mercadoria depois de mais de um ano.
Pelo menos eles se comprometeram, moral e financeiramente, com a World RPG Fest de Curitiba que acontece agora em setembro. Imagina o carão que irão passar se trazerem um dos autores do RPG gringo que eles financiaram coletivamente e não ter o exemplar do livro lá para ele ver/autografar.
Seria uma desmoralização enorme! Se bem que a Devir já fez um papelão parecido, ao anunciar a versão nacional do Arcana Envolved do Monte Cook para um encontro internacional de RPG, trazer o cara pro evento mas não lançar o livro -que na época teve o lançamento adiado, mas nunca veio a ser lançado.
Porém, a Devir já estava queimada antes mesmo desse episódio, então não fez tanta diferença, ao contrário da New Order que é uma empresa nova e tem vivido de financiamentos coletivos, portanto não pode se dar ao luxo de dar um vexame desses.