1.   Em alguma noite de primavera, Gwanzhun, capital do grande reino de Zhun: No palácio imperial vários soldados intimidadores de máscaras bucais, lanças e escudos estão a postos e com outros em marchas rotineiras. Em um dos palácios, surgem na frente de um burocrata/militar de alto escalão, um general chanceler, um grupo de homens de mantos negros e elaborados e estranhso adornos de cabeça ligados a seus capuzes. Somam um total de doze. Cada um deles possui em suas costas o ideograma de um número de 1 a 12.

 Os números 1 e 5 dão poucos passos a frente e ouvem as ordens do poderoso homem, chamado Ban Kwao. As ordens são de encontrar cinco artefatos ligados ao dragão Chieko e quando o dragão despertar, matá-lo e obter seu coração. Aos dois são dados pequenas pedras verdes, com o poder de localizar a 10 quilômetros de distância os artefatos caso estejam em tal raio de atuação. O número 5 coloca a jóia em seu braço mecânico.

 Enquanto o 1 coloca no que parece ser seu olho, oculto pelas sombras. Com a missão dada todos os 12 se retiram, alguns com teleporte, cordas e outros métodos incomuns de deslocamento dignos de um grupo tão estranho. Enquanto o 1 apenas caminha a passos lentos e firmes para fora do salão de conferências. A missão foi dada aos 12 Sombras e agora o destino dos portadores dos 5 artefatos de Chieko estão em apuros.


2.   Segundo dia da terceira semana do terceiro mês do verão, estrada para Haon, Templo de Yangsu dos Guardiões da Realidade: o velho Jong Ting Shon havia chegado com a jovem Xiamei Liho até o templo após o ataque do Kranan e suas crias. Agora o velho monge suspeitava que a garota tivesse envolvimento com a destruição do local. Ela diz que apesar de achar ser a única sobrevivente, há chances de haver mais gente pelos escombros, mas é necessário urgência pois o grande templo de vários andares está em chamas. Logo chegam os demais carregados por Midori.

 Tiao Hu incorpora o espírito do velho mestre do Dragão e começa a usar suas rajadas de vácuo pra apagar as chamas aos poucos, enquanto em pontos de risco de desmoronamento Jin Byakko invoca sua dama de ferro. A busca por sobreviventes é pouco frutífera enquanto Xiamei espera na entrada do templo com seu estranho mascote minúsculo, roxo, vagamente humanóide e de pescoço comprido. Midori sobrevoa o local e seus pátios internos, mas é incapaz de ver qualquer coisa com a fumaça atrapalhando-a, então decide ir pro canto mais alto do templo ver o que há lá. Durante um momento o grupo é atacado pelas chamas, mas sem ser uma ameaça real a gente tão bem treinada. Mas logo aparecem ao menos 3 crias de Kranan contra o grupo.

Dois deles prendem Hu em teias mais potentes que dos oponentes anteriores, e logo outro aplica um golpe de garra na garganta do monge, fazendo-o cair a beira da morte. Então outro dos seres foge para cima por frestas, então Jin começa a caçá-lo por teleportes. Jong então parte pra ofensiva e com apenas uma mão agarra o braço de um dos monstros aracnóides para imobilizá-lo e assim começa a alicar socos até que ele caia morto e então tenta ajudar como pode o monge caído nas teias. Já Midori havia chegado junto ao invocado pelo bracelete dragão de Chieko na principal câmara do templo, no topo, e se depara com uma cena grotesca, a de um amontoado de carne e corpos unidos junto a alguns órgão internos e cabeças deformadas (pra efeito de comparação, pensem na cena em que tetsuo cresce descontroladamente em Akira). Lá surgem mais dois monstros aracnóides, ambos mortos pelas rajadas do espectro do dragão de Chieko, antes que Jin pudesse agir a tempo.


3.   Então as buscas continuam e enfim encontram alguns sobreviventes. Midori encontra uma garota completamente queimada, prestes a morrer. E Jin encontra um homem queimado embaixo de um pilar. Então o lin kuei do metal invoca um grande machado serrilhado e começa a usá-lo, serrando a pilastra, mas por sua insensibilidade a condição humana e leve instinto assassino e falta de tato, acaba serrando boa parte do homem, e mesmo assim tenta levá-lo aos demais dentro da dama de ferro. Abre na frente de Jong e Hu, que olham levemente horrorizados o trabalho de Jin e tentam salvar em vão o homem, que falece. Por fim saem do templo, ainda em chamas.

 Midori traz até Xiamei a outra sobrevivente incinerada, que lamenta não poder viver pra se tornar futuramente sacerdotiza de alto escalão junto com ela e logo morre, o que já atiça suspeitas em Jong, que começa a questioná-la até que a garota grita e sai chorando até o lago. Midori censura o modo de agir do velho e vai até a garota, consolando-a. Por fim, os “sobreviventes” mortos são enterrados perto do lago e Xiamei faz um breve ritual para aplacar os mortos. E assim o grupo segue para Haon.


4.   Terceiro dia da terceira semana do terceiro mês de verão, Haon: O vilarejo está vazio e uma forte chuva fria toma conta da cidade, algo que parece deslocado e fora de lugar. Lá aparece um homem encapuzado, com o braço esquerdo sendo mecânico. Ele chega até a praça central da cidade, onde há alguns homens armados com espadas curvas e pesadas. Eles inquirem o encapuzado sobre quem ele é e o que quer na cidade. Então ele responde que é apenas uma pessoa de passagem. Mas das costas da mão do encapuzado saem feixes verdes de energia e chama a atenção dos capangas armados. Eles então  perguntam o que seria esse brilho verde e ele tenta desmentir sem sucesso, e logo é atacado pelos capangas, quando então usa seu braço mecânico pra lançar um mecanismo de corda na casa mais alta e sair de lá. Logo chega um grupo de pessoas.

 Primeiro, um homem de cabelos longos e platinados bem atraente e portando uma espada pegando um fogo verde que atrai o feixe de energia do encapuzado. Em seguida chega uma mulher de cabelo médio-curto, roupas azuis e 5 espadas retas embainhadas nas costas. Por fim chegam um homem grande e barbado semi-nu (parecendo um lutador de Muay Thay) e um homem com cabelos longos e franja comprida vestido de negro com armadura negra e um chicote verde aparecem e também aparece um jovem de cabeos bguncados e trajes curtos de sacerdote viajante, vindo pelo ar voando com rodas de fumaça em seus calcanhares. Posicionam-se para lutar e ameaçam o homem encapuzado. Então os demais intervém. E assim o quinteto se apresenta. O líder chama-se Liu Jao, a mulher Ju Mi, o lutador musculoso Tsun Gar, o homem do chicote Kang Dang Su e o jovem voador Suihen. Hare, Midori e por fim Jin se apresentam também, com Jin se apresentando de forma espalhafatosa.

Tiao Hu recusou-se a apresentar-se como os demais (só do lado dos PCs foi espalhafatoso) e simplesmente disse seu próprio nome, e logo foi duelar contra Tsun Gar, em uma troca de golpes furiosa no qual o monge agüenta todos os golpes do rival e em seguida golpeia em uma seqüência poderosa de socos e golpes precisos nos pontos de pressão, fazendo Tsun Gar cair ao chão enfraquecido e sem poder se levantar. Paralelamente, Suihen invoca um monstro azul que invoca uma onda de tsunami contra Hare e Jin, que os machuca bastante. O misterioso encapuzado faz do seu braço um canhão flamejante e atira um bola de fogo contra Kang Dang Su, que fica muito ferido e tenta em vão atacá-lo com o chicote. Mas Jin intervém no combate oportunisticamente invocando sua broca perfuradora contra Kang e assim o perfura no ombro, não conseguindo atingir pontos vitais.

 Ju Mi se enfurece com o ataque surpresa do lin kuei e vai na direção dele, atacando com seu par de espadas retas até fazê-lo cair inconsciente. Hare Ping salta para golpear rapida e precisamente Suihen sem que este note, e assim o fere, mas em seguida é novamente golpeado pela tsunami invocada, e por fim o hengeyoukai desise da luta, alegando que já se cansou dela. Então o combate é finalizado num aparente empate, quando Suihen puxa para os céus o encapuzado com um furacão junto do corpo de Jin, mas logo os solta gentilmente ao chão. Ambos os lados recolhem seus feridos e os levam a uma das casas próximas da praça central, pra discutir sobre o duelo e o ocorrido. Suihen invoca uma chuva que emite uma aura dourada sobre Tsun Gar e Kang Dang Su, pra faze-los se recuperarem.


Cena solo: Liu Jao e Midori se distanciam aos poucos do duelo. Começou com Liu Jao pulando alto at;e alcançar Midori e ter seu ataque bloqueado, e com Midori foi a mesma coisa, vendo o ataque de suas chamas serem bloqueados pela espada flamejante. Seu oponente volta a pular alto indo aos telhados e ataca Midori, que percebe que sua proteção de fogo não foi o suficiente contra o aço e chamas afiadas de Liu Jao e sua espada, ferindo-se levemente, e pra piorar ao vislumbrar o belo rosto e olhar de Liu Jao, ela fica distraída, levemente enfeitiçada,mas depois retribui o ferimento lançando duas rajadas mais potentes, e uma delas fere significativamente as pernas de Liu Jao, que não pode mais pular e atacar. Então ele passa a arremessar sua espada contra a oponente nos céus, ferindo-a certeiramente no dorso.

 Então ela começa a atacar de novo, errando, e fala que uma pessoa como ele nunca entenderia os propósitos dela, que ela tem que encontrar o dragão de Chieko por estar predeterminada a isso e a se vingar. Então Liu Jao diz que ele precisa do dragão para ressuscitar um amigo morto por um homem que usa garras flamejantes, e assim ataca Midori irritado, num golpe que a faz cair quase morta ao chão, caindo por sorte em feno. Então Liu Jao percebeu que ela está atrás de vingança do mesmo homem que ele, e assim carrega o corpo da guerreira de fogo com ele até seus aliados, quando chega pela porta a um das casas próximas, onde estavam já conversando (efeito de contra-luz com Liu Jao carregando nos braços Midori).