Muito bom, principalmente nos primeiros dias com os posts longos e as loucuras do Banned.
É, deve ter sido legal pra caralho pra quem tava de fora.

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Primeiro de tudo:
KINN, SEU GRANDISSÍSSIMO FILHO DA PUTA. Eu te segui na noite que você matou. Mas você já imaginava que isso fosse acontecer, não?

Ainda bem que o Cebola linchou certo no dia seguinte.
Segundo, como já comentei com o Madruga: eu tava quase voltando dos mortos pra dar mamadeira pra ele, porque meu pai amado, quanto choro de um jogador só.

Como era estratégia (ou quero acreditar que era), vou dar um desconto, mas afe maria.

Terceiro: no fim do dia, isso só serviu pra mostrarmos o quão atrofiada está nossa capacidade de jogo diurno, visto que, mesmo sendo uma máfia absolutamente low-power, dois dos mafiosos foram pegos por investigação, o vampiro se entregou quase que sozinho (e foi linchado baseado na declaração de poder) e o GF se entregou, sobrando apenas o Kinn para mérito de análise diurna (e naquelas, porque só tínhamos duas opções). O que eu, particularmente, não acho ruim: é só o nosso estilo de jogar. Dane-se os gringos, eu acho o padrão Spell divertido.

Quarto de tudo e mais importante:
NÃO EXISTEM OVERLORDS NA MÁFIA.Entenderam bem? Ninguém aqui é deus de nada. Ninguém aqui tem capacidade de análise sobrenatural. E, sobretudo, mais importante ainda,
NINGUÉM AQUI VAI CONFIAR GRATUITAMENTE EM VOCÊ se você é um cidadão comum sem contatos fora do tópico. Você pode tentar uma jogada que vai requerer uma noite de confiança por parte de todos, você pode sim ditar ações cegas a alguns; desde que você tenha EMBASAMENTO depois.
Eu tinha digitado um puta texto cheio de hatespeech aqui, mas decidi deixar pra lá porque eu nem mesmo consigo ordenar claramente meus pensamentos. Estou decepcionado com bastante gente aqui, e não em questão de jogo, mas em questão de atitude mesmo. Me chateou o Publicano lá no primeiro dia dando golpes baixos e alegando patologia pra justificar desorganização -
o cara é tão desorganizado que construiu a Wiki toda das máfias -; ao Banned sendo pombo enxadrista novamente; a outros jogadores batendo no peito e firmando posições (e batendo de frente com a cidade para protegê-las!) sem embasamento algum, para no final, estarem errados.
Máfia, por mais high- ou low-power que possa ser, é um jogo de ponderação. De análises, noturnas ou diurnas. De teorização. Falta humildade aos cidadãos - que, no fim da conta, são e sempre foram os que menos sabem e o que mais estão vulneráveis.
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No mais, gostei do jogo. Trouxe um sabor de nostalgia, não só pelo tema, que foi a "evolução" da primeira máfia, mas por voltar às origens até mesmo em questão de setup. Sessenta e duas páginas de jogo são um ótimo indicativo de que o jogo empolgou, e sinceramente, me empolgou também. Foi tenso até a entrega do Madruga. E eu, por acaso do destino, peguei o mesmo personagem de seis anos atrás.