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Posts - kimble

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Vídeo Game / Re:(Sell me/Unsell me) Crusader Kings 2
« Online: Julho 19, 2012, 01:18:35 pm »
Galera, recomendo o mod CKplus. Elemelhora o game em tantos aspectos que vcs não vão querer volar mais pro vanilla.

E parece que o Kimble gostou do jogo, afinal.  :laugh:

O jogo é ótimo. Eu tenho jogado menos do que gostaria por falta de tempo, mas estou jogando toda semana.

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O quão "longe" ele foi tem muito haver com percepção. Parando pra olhar as decisões tomadas no design dele, a maioria são:
a) implementação como oficial de regras que já existiam como opcionais no 3e (retraining, manobras para não-usuário de magia, etc.);
b) implementação de regras inspiradas em outros jogos ou versões anteriores do jogo (NPCs são construídos de maneira diferente dos PCs, multiclasse não é mais livre-leve-solta, etca.);
c) a tentativa em ter um design mais coeso e mais equilibrado das regras, para evitar algumas coisas como o CODzilla e facilitar um tipo de jogo específico.

Acho que o jogo sofreu com três fatores:
a) gente que não conhecia os suplementos da 3e e achou absurda algumas "inovações" que já existiam na edição anterior ("conjurador com magia at-will?!?");
b) gente que não se importava muito em conhecer jogos diferentes do D&D e achava absurda algumas das idéias que na época, já eram consideradas normais em outros jogos ("XP por cumprir objetivos é coisa de MMO!");
c) gente que preferia o modelo de algum estilo diferente de design e não gostou do estilo extremamente gamista do jogo, muitas vezes porque essa proposta não atendia mais o tipo de campanha que gostava de jogar.

Muita coisa que o D&D implantou na 4e eu já conhecia (xp por objetivo, mecânicas mais complexas para situações importantes que não envolvam combate, usuários de magia com at-wills, etc.), então essa parte não me incomodou. E ter um sistema para combate/cenas de ação bem feito, me permitia ter o tipo de jogo que eu queria no D&D (algo que lembrasse bons filmes de ação).

Imagino que pra quem desconhecia os dois primeiros fatores ou não recebeu o suporte adequado no terceiro (o jogo passou a não ser mais adequado para o tipo de campanha que gosta), devem ser as pessoas que mais sentiram a tal "inovação".

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Eu estava muito empolgado com essa ideia, mas ao meu ver não há nada de modular, o core é muito rígido.

Eu acredito que o máximo de modular que nós vamos ver, seria como funcionavam aqueles sistemas opcionais que saiam às vezes nos suplementos da 3e. Como substituição de nível, paragons, etc. Ocasionalmente algo mais radical, como o warlock ou o BoNS. Traz novos sistemas que modificam um pouco o jogo, mas você ainda sente a estrutura dele por trás.

Mas com o medo que eles parecem demonstrar em produzir qualquer material que lembre as últimas edições (especialmente a 4e), não sei se chegarão a isso.

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Mas pro mercado eu já não sei se é tão salutar assim, empresas pequenas fragmentando um mercado já fragmentado, será que isso não torna mais difícil a "conversão" de novos jogadores?

Acho que vai ser como o mercado de boardgames. Gerações novas vão se formando porque existe interesse ainda por esse tipo de jogo. E vai sempre existir algumas empresas maiores, enquanto a maioria são pequenas e atendem aos grupos que esses maiores não satisfazem completamente.

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Agnelo,

Alguns anos atrás, eu até concordaria.

Hoje em dia eu suspeito que o Pathfinder tomaria esse lugar, apesar de nunca alcançar aquela época de ouro do D&D (que já acabou faz duas pra três décadas).

E continuaríamos com um mercado bem fragmentado como temos hoje, com vários grupos jogando coisas diferentes e vivendo muito bem assim.

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Se o que eles querem é preservar o emprego o máximo possível, talvez valha a pena pra eles atrasar o lançamento.

Já está bem claro que essa edição deve criar outra leva de pessoas que não vão continuar. O máximo de aprovação que eles conseguiram foi 2/3 das pessoas que se importaram em responder os questionários.

E o design de novas edições normalmente leva anos. Eles poderiam enrolar por mais um ou dois anos, lançando livrinhos sem material específico para qualquer edição e torcendo para a Hasbro não perder a paciência.

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Eu acho que a decisão de tentar trazer todo mundo de volta, é parte da proposta que a WotC fez para Hasbro como nova estratégia de negócios, no final do ano passado.

Recapitulação:
-Uma certa persona non grata da comunidade rpgística, Ryan Dancey, comentou no ano passado que durante muito tempo a expectativa era em cima do lucro das subsidiárias (WotC é uma delas) em vez das linhas que elas possuem. Isso fez com que durante muito tempo a Wizards não tivesse problemas, pois o Magic mais que compensava as flutuações do D&D. E que alguns anos antes (mais ou menos quando a 3e foi descontinuada) a Hasbro passou a impor suas expectativas de lucros sobre as linhas de jogos.  Quando houve a mudança para o acompanhamento por linha, foi traçada uma expectativa de lucro pra o D&D que era irreal.
Tudo que o Dancey fala tem que ser lido com uma certa desconfiança, porque ele costuma distorcer fatos para vender as idéias dele (o que me faz ter pena do pessoal que investiu no kickstarter do MMO de Pathfinder). Mas essa informação parece ser real, porque ela faz sentido dentro do contexto de lançamentos que a 4e teve (busca por criar um serviço que gerasse lucro mensal, a criação do Essentials para recuperar jogadores antigos, etc.).

-No final do ano passado a Hasbro divulgou para seus acionistas uma análise da situação financeira da empresa em 2012. Uma das coisas que eles apontaram, é que houve uma queda forte nos lucros de jogos para meninos nos EUA. E como forma de lidar com isso, eles estavam gerando novas estratégias para tentar corrigir o problema (leia-se, novas linhas, reivenção de jogos antigos, mudanças em projetos atuais).

Eu acredito então que a proposta "todo mundo junto de mãos dadas" é parte da proposta da WotC para a Hasbro. Trazer os jogadores antigos de volta permitiria ao jogo conseguir as vendas que eles precisam e assim conseguir alcançar a tal meta mágica que tornaria o D&D um produto em que vale a pena continuar investindo.

Se eles realmente acreditam que vão alcançar essa meta ou se estão só enrolando o máximo possível para segurar os empregos o quanto puderem, isso é outra questão.

E antes que alguém pergunte, o padrão da Hasbro para lidar com produtos que não alcançam as metas é descontinuar a linha por alguns anos, esperar existir um interesse grande numa renovação e então lançar novamente.

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Raios, eu não quero um produto que venha com um monte de remendos pra eu escolher qual usar. Eu quero um produto que venha sem furos!

O pessoal mais pró-WotC tem defendido que os remendos são um feature do produto. E não só os remendos que a empresa vai oferecer, mas a necessidade do Mestre construir seus próprios remendos. Ruling, not rules.

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Sistemas & Cenários / D&D Next: Se decepcione através do Twitter também!
« Online: Julho 17, 2012, 11:24:43 pm »
Tirado deste tópico aqui.

Resumo: Mike Mearls resolveu responder algumas perguntas no twitter sobre o D&D Next.

1) Sim, alguns fãs da 4e estão irritados com o novo jogo. Não, não é por causa das regras do jogo. É que eles ainda não viram o material que fizemos pra eles!
2) Claro que continua valendo a promessa de que jogadores da 4e e da 1e poderiam jogar na mesma mesa, usando personagens que lembram suas edições favoritas! Quem disse que isso não ia acontecer?
3) Estamos avaliando um modelo de milestones pra lidar com o problema do dia de 5 minutos.
4) Wizards vão ser vancianos, sempre. Podem existir outras classes que usam magia não-vanciana.

Eu achei incrível a primeira e a segunda respostas. A primeira porque eles resolveram insistir nessa promessa de "vocês não viram ainda o que fizemos pros fãs da 4e!". Aparentemente, ele acha que o pessoal esqueceu das promessa quanto ao "módulo tático".

A segunda é risível. Eles mesmos voltaram atrás algum tempo, explicando que a idéia havia sido mal interpretada e que a proposta é que você poderia jogar com personagens no estilo 1e numa mesa e 4e em outra, não na mesma mesa ao mesmo tempo. Agora resolveram voltar atrás de novo, dizendo que vai sim ser possível.

Ou eles estão se esforçando muito pra conseguir produzir qualquer coisa que tenha aceitação suficiente dos fãs, dane-se planejamento real, ou o nível de auto-ilusão tem que estar muito alto lá dentro para estarem agindo dessa forma.

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Inscrições e Guias / Espírito do Século: Vagas abertas!
« Online: Julho 17, 2012, 04:25:05 pm »
Estava pensando e sinceramente, vamos usar o cenário padrão. Eu me inspiro mais em Planetary e a coisa funciona.

A idéia é que os personagens são nascidos no começo do século XX e a campanha se passa entre a I e II Guerras Mundiais.

Os jogadores são pessoas especiais. A cada novo século alguns indivíduos especiais nascem com o potencial de gerar alterações importantes no mundo, coisas que podem alterar o desenrolar deles. Os PCs são desse grupo de pessoas.

Todos os personagens fazem parte do Clube do Século, uma organização responsável por localizar e reunir essas pessoas.

Quero sentar com o pessoal para fazer as fichas. O SRD do jogo está aqui. Próximo sábado, horário de sempre (meia noite em diante), é possível?

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Inscrições e Guias / Re:Mesa de campanhas rotativas
« Online: Julho 17, 2012, 10:25:58 am »
Espírito do Século então. Vou preparar alguma coisa (Dragon Age? Star Wars? Algum dos diversos cenários que eu tenho e gosto e não consigo jogar pq o sistema base é ruim) e entro em contato até o final da semana.

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Sistemas & Cenários / Re:Legends & Lore: The Five-Minute Workday
« Online: Julho 17, 2012, 10:00:11 am »
E só pra avisar, o Rule of Three de hoje não chega nem perto de fazer menção a D&D.

Eles até fazem, mas é uma resposta dizendo que o da semana passada (onde deixavam claro que personagens que pareçam de outras edições foi uma promessa que eles não vão cumprir), na verdade não é bem assim. Talvez eles até coloquem algum elemento importante, se acharem necessário, como Core. Talvez.

Em outras notícias, eu estou vendendo terrenos no Céu. Compras em família tem desconto de 30%!

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Sistemas & Cenários / Re:Legends & Lore: The Five-Minute Workday
« Online: Julho 16, 2012, 04:23:14 pm »
Notaram que o blog do D&D Next já está morto faz umas duas semanas?

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Sistemas & Cenários / Re:Legends & Lore: The Five-Minute Workday
« Online: Julho 16, 2012, 02:27:55 pm »
Tem gente argumentando que dá pra evitar isso gerando situações onde o tempo seja sempre uma preocupação.

O problema (e várias pessoas já apontaram isso) é que não funciona em todo tipo de situação ou campanha.

Campanhas sandbox, por exemplo, funcionam com os jogadores direcionando e escolhendo o que querem experimentar em seguida. Mas se o Mestre está continuamente impondo limites de tempo, a capacidade de escolha some e os jogadores são obrigados a seguir a trilha definida pelo mestre.

Campanhas de intriga sofrem de problemas similares. Colocar limites de tempo empurram os jogadores em direção a lidar com as situações de forma mais direta ou realizarem certas escolhas, em vez de deixarem as opções abertas para os jogadores decidirem como resolver as situações.

São os dois problemas que primeiro me vem a mente, mas são só alguns dos tipos de campanha que não funcionam no modelo 'E você tem que resolver isso agora!'.

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Inscrições e Guias / Re:Mesa de campanhas rotativas
« Online: Julho 16, 2012, 10:57:50 am »
Infelizmente a campanha de MHRPG não acabou como eu gostaria. De qualquer forma, acredito que o melhor é continuar com a idéia da mesa rotativa de sistemas.

Estou com algumas idéias aqui, mas gostaria de ouvir a opinião de vocês. Algumas coisas que eu gostaria de mestrar, o porquê disso e possíveis impedimentos:

-Este Corpo Mortal: Jogo sem dados, usando controle de recursos e apostas para fazer as ações. É interessante e funciona bem pra coisas que envolvem magia ou misticismo moderno, tipo Hellblazer ou Fables, por exemplo.
Pro: Eu tenho a algum tempo, nunca mestrei, a mecânica é relativamente simples. A criação da ambientação é compartilhada com os jogadores.
Cons: O problema é que apesar de simples, é BEM fora do padrão e exige que todo mundo resolva investir na idéia do jogo (ou seja, todo mundo queira realmente participar e aprender o funcionamento dele).

-The One Ring: É um jogo bem tradicional, usa perícias e raças fantásticas, não tem classes mas possui uma divisão em 'kits' que você vai usando pra montar teu personagem.
Pro: É muito bonito, é uma ótima representação de Senhor dos Anéis e o tipo de sistema que demonstra bem como regras podem ajudar na ambientação.
Cons: Por ser mais tradicional, também tem um pouco mais de regras. E o material disponível é focado em o Hobbit, então muita coisa da triologia de SdA ainda não está disponível (como jogar com alguém de Rohan).

-Espírito do Século: Usa o FATE, que é um jogo baseado em perícias e descritores para modificar resultados ou invocar efeitos.
Pro: FATE é um sistema famoso, tem uma dezena de variações diferentes e o EdS parece ser uma das mais simples entre elas. O nível de complexidade é mediano e é fácil adaptar pra várias coisas (estou pensando em mestrar Dragon Age com ele). Tem um SRD.
Cons: Ele usa um sistema de dados Fudge, que não conheço algum programa/serviço gratuito que suporte. Dá pra simular usando 2d6 sem muita diferença. Ele também exige um certo conhecimento das regras pra funcionar bem.

-Leverage: Sistema Cortex+, mas usando atributos e 'papéis' pra representar os personagens.
Pro: Bom sistema de resolução de ações, incentiva trabalho em grupo, ótimo sistema de flashback, bom pra jogos de assalto/golpes.
Cons: Ele funciona bem com 5 jogadores, um pra cada papel. Menos, os jogadores vão sentir falta de algumas habilidades. Mais, o grupo tem que tomar cuidado pra não pisarem uns nos pés dos outros.

Tem mais algumas coisas (como Mouse Guard), mas outras limitações impediriam o jogo nesse momento (como a falta de um suporte para os dados de MG).

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