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Posts - silva

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Dicas & Ideias / Re:Melhores livros de RPG pra ler ?
« Online: Janeiro 18, 2012, 11:19:46 pm »
Irada essa idéia hein, Heliot. Vou procurar esse suplemento pra ver qualé.

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O relatório no início de Cold City e o diário no início de Hot War ainda são textos que gosto de ler.
+1. O autor me deu o suplemento "Dossiers", do Cold City, que tem mais descrições evocaticas. E se tu curte o clima de Cold City, tente dar uma olhada em Delta Green.

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Sistemas & Cenários / Re:Shadowrun: system reboot
« Online: Janeiro 18, 2012, 10:47:24 pm »
Falando sério, Silva: eu também não curto tanto GURPS (apesar da 4E ter melhorado muitas coisas). Mas eu tenho que reconhecer que não tem nenhum sistema tão completo quando se fala em sci-fi.
Sim, verdade. Não gosto de Gurps, mas ele é perfeito pra sci-fi mesmo. Pelos motivo que tu e Elven falaram acima.

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Sistemas & Cenários / Re:Apocalypse World: embasbacamento e mini-review
« Online: Janeiro 18, 2012, 09:14:48 am »
Heirot, na verdade não tem muito a ver com Houses. Apocalypse é bem tradicional, até old-school eu diria. 

O grande lance aqui é que todas as ações que o jogador pode fazer já estão pré-determinadas em uma lista (são chamadas "moves"). Ou seja, imagine que todo o jogo é um grande "combate". Só que ao invés de você escolher fazer ações/manobras como "ataque total" ou "usar poder x" ou "buscar cobertura", aqui você escolhe ações do tipo "agir sob pressão" ou "manipular/convencer" ou "Avaliar uma situação", etc. Ao fazer isso - ao tratar todo o jogo como um "grande combate" - você bota classes de personagens não-combatentes e combatentes no mesmo pé de igualdade e utilidade: não há diferença entre "ataque total" e "seduzir", por exemplo. As mesmas considerações táticas que se costuma fazer dentro do combate, aqui você é forçado a fazer fora dele também.

Se quiser, olha nesse link pra entender melhor. (no início são as classes de personagens, e no final tem a lista de "moves", as ações possíveis que falei acima)

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Dicas & Ideias / Re:Melhores livros de RPG pra ler ?
« Online: Janeiro 18, 2012, 08:54:37 am »
Nossa, Dont Rest Your Head é shoooow!!!!

Eu quase comprei o suplemento "Dont Lose Your Mind" só pra ler as idéias iradas, tanto temáticas como mecânicas.

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Sistemas & Cenários / Re:Leverage + M&M
« Online: Janeiro 17, 2012, 10:46:01 pm »
Leverage é bem legal. Conheci ele enquanto procurava um novo sistema pra Shadowrun.

Mas tive a impressão que o Hacker lida mais com informação e infiltração, e não exatamente com gadgets.

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Off-Topic / Re:O que você está lendo?
« Online: Janeiro 17, 2012, 10:44:37 pm »
To no 2º livro da série A Song of Ice and Fire. tá bem legal.

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Dicas & Ideias / Re:Melhores livros de RPG pra ler ?
« Online: Janeiro 17, 2012, 10:43:16 pm »
Guia da Tecnocracia é irado mesmo.

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Sistemas & Cenários / Re:Shadowrun: system reboot
« Online: Janeiro 17, 2012, 10:11:53 pm »
Tem razão, Elven. "Eu não gosto de GURPS" é mais prático.  :b

E eu nunca tive essa de sistemas favoritos. Eu sou uma putinha de sistemas, e tu sabe disso. Essa é a primeira vez que eu fico igual ao VA, "namorando sério" um sistema. (M&M no caso dele).

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Sistemas & Cenários / Re:Este Corpo Mortal - preview
« Online: Janeiro 16, 2012, 12:51:02 am »
Olá Thiago. Dei uma lida por alto e achei bem interessante.

Se puder falar mais sobre ele, agradeço! Como é uma sessão/aventura típica ? Qual o objetivo dos jogadores ? 

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Sistemas & Cenários / Apocalypse World
« Online: Janeiro 16, 2012, 12:06:38 am »
To curioso pra saber se alguém mais conheceu esse jogo e teve a mesma reação que eu. Eu to EMBASBACADO aqui. Tava procurando um sistema prático e ágil pra usar com Shadowrun e acabei encontrando algo maior. Eu já tinha falado sobre ele na spell antiga, mas não o tinha conhecido a fundo.

Long-story short:

Criação de personagens em 5 min (veja por si mesmo), classes de personagens evocativas e ligadas ao cenário (e olha que detesto sistema de classes), pouquíssimo planejamento por parte do mestre, combates rápidos com muito decision-making e nenhum cálculo, e o principal - estilo de jogo player-driven embutido no próprio sistema (falo disso mais à frente ). Em outras palavras: um jogo pra quem, como eu, não tem tempo pra perder com criações de personagens longas e combates enfadonhos, MAS curte mecânicas evocativas e um mínimo de profundidade tático-estratégica.

Short-story long:

O jogo é baseado em duas premissas importantes: 1. a idéia de que jogar rpg é, antes de mais nada, uma conversação entre pessoas. 2. a filosofia de player-driven gameplay.

Em cima disso vem sua mecânica de resolução central: - Quando quiser fazer alguma coisa, descreva-a e role os dados. se tiver sucesso, você a faz. se não tiver, a outra pessoa fala o que acontece.

Você sempre rola 2d6 pra tudo, e soma um atributo correlato (Cool, Hot, Hard, Sharp e Weird - Frieza, Charme, Resiliência, Astúcia e Intuição, respectivamente, que vão de -3 a +3). Se tirar 10+, tem sucesso no que deseja. Se tirar de 7-9, tem meio-sucesso: obtém o que queria porém a um custo. Se tirar abaixo de 7, você falhou, e o GM pode fazer o que quiser, dentro do contexto da situação. 

Outros princípios importantes:

1. o GM nunca rola dados - todas suas ações são reações às escolhas e decisões dos jogadores.

2. todas as ações possíveis no jogo (tanto por parte dos jogadores, como do GM) já existem formalizadas em uma lista de ações "básicas" (ex: intimidar; manipular; agir sob pressão, etc). Porém cada classe de personagem confere ações adicionais, específicas e geralmente mais poderosas que as ações básicas.

3. é proibido pré-planejar aventuras. É proibido planejar qualquer desfecho para situações ou tramas em que os personagens estejam envolvidos. É proibido proteger NPCs só porque criou com carinho, ou porque pretende que seja o "chefão final" da sua crônica/aventura/dungeon, etc.. O papél do GM é instigar, desafiar e "ver o que acontece" com os personagens dos jogadores através das próprias escolhas e decisões destes, e não criar uma estória/crônica/aventura pré-planejada e guiar os jogadores através desta.

4. é proibido encarar o jogo como uma "narrativa compartilhada" onde os personagens são "heróis/protagonistas" de uma estória e possuem plot-imunity and all that crap. Os jogadores devem se comportar como se os personagens fossem reais, vivendo em um mundo real, e o GM deve reagir a isso respeitando a lógica interna e causalidade desse "mundo real" - em outras palavras, se os PCs forem estúpidos, não tenha piedade. mate-os. Isso não é um story-game.

Isso deve ter soado muito abstrato, então vou dar um exemplo concreto de jogo:

Exemplo 1: "João está tentando passar despercebido pelo guarda vigiando o portão de acesso, que calha de estar cochilando neste momento.  João descreve seu personagem subindo no muro sorrateiramente e rola a ação "Acting under Fire" (agindo sob pressão), que funciona assim..

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DO SOMETHING UNDER FIRE
When you do something under fire, roll+cool. On a 10+, you do it. On a 7–9, you flinch, hesitate, or stall: the MC can offer you a worse outcome, a hard bargain, or
an ugly choice.
"João rola um 6, ou seja, falhou. O mestre então narra: você cai do muro, fazendo um puta esporro, e o guarda, assustado, se vira e dispara uma rajada de sua submetralhadora na sua direção. Uma bala acerta na sua costela. Tome 2 de dano. O que você faz agora ?"
Alternativamente, se João tivesse tirado entre 7-9 na sua rolagem, o mestre daria a ele um "meio-sucesso" : deixá-lo escolher entre "pular o muro, porém acordar o guarda com o ruído da queda - e este agora está em alerta, e caminhando suspeito na sua direção", ou "pular o muro em silêncio, o guarda continua dormindo, mas sua mochila ficou presa (com sua única arma dentro) lá em cima no pára-peito do muro. O que você faz ?"

Exemplo 2: "Carlota e Vini são dois personagens de jogadores. Carlota está encantada pelo relógio de ouro que Vini encontrou esses dias. Carlota propõe a Vini o seguinte.. você me dá o relógio, e eu faço sexo com você. Ela rola "Seduce/Manipulate" que funciona assim..

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SEDUCE OR MANIPULATE
When you try to seduce or manipulate someone, tell them
what you want and roll +hot. For PCs: on a 10+, pick both. On a 7–9, choose 1:
• if they do it, they mark experience
• if they refuse, it’s acting under fire
Carlota rola um 10. Sucesso.

Vini olha na ficha de personagem da Carlota: "Aparência: andrógina; Olhos: peixe-morto; Corpo: raquítico e coberto de tatoos".  "Não, obrigado" é sua primeira reação, mas se fizer isso estará dispensando 1 pt de experiência e ainda por cima "Agindo sob Pressão" (e correndo risco de fracassar na rolagem, já que seu atributo "Cool" é fraco). Vini respira fundo e:"Vamos nessa".

Bem, isso é o básico, mas já dá pra ter uma idéia. Quem quiser conhecer as classes e ações existentes, basta dar uma olhada aqui. E o jogo é tão fácil de adaptar que já até existe uma adaptação inspirada em D&D chamada Dungeon World, já muito bem falada. 

Eu to tão impressionado com esse jogo que já to pensando em adotá-lo exclusicamente pra todos os jogos que jogar daqui em diante, seja o cenário ou gênero que for. Até abri tópicos semelhantes em outros lugares que frequento pra saber se essa minha reação é resultado da embriaguês dos ultimos dias, ou se o jogo é bão mesmo. Se alguem aqui conhecer, por favor, diga que não estou maluco (ou que estou  :bwaha:).

P.S: aquele TOP 10 RPGs da MTV fez até pouco juz a ele. Vendo hoje, não seria nenhum absurdo se entrasse em 1º lugar.

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Sistemas & Cenários / Re:Shadowrun: system reboot
« Online: Janeiro 14, 2012, 06:00:39 pm »
ok, Shikoju/Elven/Advogado/El Shadday. (fuck man, o que te deu? Crise de identidade ?  XD)

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sendo que "Combate Lento"e "Regras Obscuras" são colocados de acordo com o gosto do cliente, a "Lista de Perícias" pode ser brutalmente encurtada por via Wildcard Skills ou da vantagem Talent ou Wild Talent.
Sim, mas se o "gosto do cliente" for simplificar ao máximo, o sistema fica mais "sem sal" do que já é com todos os acessórios. E isso sem falar da criação enfadonha de bean-counting e skills & advantages/disadvantages & gear shopping por duas horas. Eu sei que GURPS cumpre seus objetivos de design com maestria, mas o "como" ele atinge esses objetivos é de um mecanicismo e um blandness extremos. e isso me incomoda horrores.

Pois bem. Agora queria fazer uma revelação: Não sei se encontrei o sistema certo pra Shadowrun (provavelmente não), mas encontrei um sistema fenomenal, e que pretendo jogar exclusicamente de agora em diante, que se chama Apocalypse World.

- Criação de personagens em 5 mins (tira a prova aí !),
- Classes temáticas evocativas, que são mais do que meros pacotes de poderes (nunca imaginei que elogiaria um sistema de classes),
- Player-driven gameplay imbutido no próprio sistema (não preciso mais aturar mestres com historinhas pré-criadas e railroading),
- Combates rápidos com muito decision-making e pouco bean-counting,
- Facilidade de adaptação a novos temas e cenários (exemplo: http://www.dungeon-world.com/ ).

Enfim, esse jogo é a solução pra minha vida adulta de pai de família e com pouquíssimo tempo pra prerarar coisas, criar personagens e resolver combates demorados. E toda essa praticidade unida a uma estrutura bem elaborada, que não o deixa raso como risus e os rules-light da vida. Vincent Baker é meu novo herói no mundo rpgístico. Já tinha achado seus outros jogos interessantes (Dogs in the Vineyard, Kill Puppies, etc) mas muito new-wave e dificeis pra convencer meu grupo a jogar. Mas Apocalypse World consegue unir boas idéias indie a uma estrutura bem tradicional, resultando em algo super prático.

Porra, to até extasiado com esse achado. :pidao:

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Vídeo Game / Re:O que voce esta jogando?
« Online: Janeiro 14, 2012, 01:04:17 pm »
NBA 2k12 all the time, baby.

Pra quem gosta de simulação esportiva, é um prato cheio.

E a adição de times clássicos nessa edição é apenas a cereja do bolo - botar o Lakers de Magic Johnson e Abdul-Jabar vs o de Kobe e Shaq numa batalha pra ver qual o melhor Lakers de todos os tempos... não tem preço.  :dança:

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Sistemas & Cenários / Re:Shadowrun: system reboot
« Online: Janeiro 14, 2012, 10:20:30 am »
shikoju, você é o advogado ?  :sobrancelha:

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Dicas & Ideias / Re:Melhores livros de RPG pra ler ?
« Online: Janeiro 14, 2012, 10:09:17 am »
Nossa, bem lembrado VA, Paranóia é irado mesmo. Eu ria sozinho com os exemplos e filhadaputagens presentes no texto. Pena que vendi o meu.

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Castle Falkenstein... Os livros da série Volo .... Planescape .... Mage: Ascension... Guide to Technocracy .... Mage: Sorceror´s Crusade... Esoterrorists, Trail of Cthulhu... Houses of the Blooded... GURPS (suplementos).
P0rra, concordo em gênero, número e grau, Jigoku!

Acrescentaria à sua lista:

Unknown Armies (a prosa mais instigante que já vi num livro de rpg, aliada às idéias pós-modernas mais psicodélicas. Faz Mago: a Ascenção parecer uma garotinha virgem e tímida), ou qualquer outra coisa de Greg Stolze e John Tynes, incluindo aí seu suplemento altamente psicodélico Postmodern Magick;

Over the Edge, de Robin Laws e Jonathan Tweet, que também segue a linha da psicodelia acima, com seu cenário Al Amarja.;

Everway do Jonathan Tweet, altamente evocativo, e com um estilo mítico e lendário, além de ter o suplemento Spherewalkers, basicamente um livro de idéias evocativas de fantasia;

Delta Green, de John Tynes e Dennis Detwiller, que traz a mithologia de Cthulhu para os dias modernos, mesclando-a aos nossos próprios mitos modernos (UFOs, MJ12, Chupacabras, Religiões caça-níqueis, etc) de forma altamente criativa;

Transhuman Space. do Pulver. é O cenário se você gosta de Hard Sci-fi. Ponto. A leitura é altamente evocativa, tratando de projeções e estrapolações científicas nos campos exatos, humanos e biológicos como nenhum outro, e os conflitos e dilemas que podem surgir disso (cidadania para AIs ? Infosocialismo / fim da Propriedade Intelectual ? Backups Mentais ? Clonagens e Alterações Genéticas ? Vida em gravidade zero? . Destaque para o suplemento The Deep Beyond, que dá ao hard sci-fi a psicodelia que tanto gosto.

Planescape. já citado, por motivos óbvios, mas queria reforçar dois suplementos que acho o máximo: Faces of Sigil e Factol Manifesto. Porra, é psicodelia de primeira. (já falei que adoro uma psicodelia?  XD ) Aquele NPC metamorfo no Faces of Sigil que tem crise de personalidade e por isso fica se transformando em múltiplas pessoas (de forma inconsciente) à cada palavra-chave que alguem fala perto dele (e cada identidade tem sua vida particular), é foda demais.

Glorantha, do Greg Stafford. todos seus suplementos são altamente evocativos pra quem gosta de mitologia - não no sentido de panteões de deuses e super-poderes, mas sim no sentido de como o mito permeia a influencia os costumes e atitudes de um povo, e como criar aventuras baseadas em mitos. É o único cenário de rpg cuja religião não soa forçada, artificial, ou mera desculpa pra dar poderes divinos a personagens.

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