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Off-Topic / Re:Coisas que você não veria sem a internet
« Online: Dezembro 06, 2011, 02:03:17 am » (click to show/hide)
Dá dor de cabeça.
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As declarações de Frank Miller contra o movimento Occupy - "palhaços que fazem mal à América" enquanto o islamismo é o verdadeiro inimigo, segundo o quadrinista - continuam repercutindo.
Questionado pelo Honest Publishing se tem uma posição política oposta à de Miller, o também autor de quadrinhos Alan Moore disse que sim. A oposição do autor de Watchmen e A Piada Mortal está em sintonia com a do jornal inglês The Guardian, que enxerga fascismo não só nas palavras de Miller como em todo a mitologia dos super-heróis americanos.
"Bem, Frank Miller é alguém cujo trabalho mal acompanhei nos últimos 20 anos. Acho que as coisas de Sin City são misoginia ultrapassada, 300 parecia ser incrivelmente anistórico, homofóbico e completamente equivocado", começou Moore. "Ouvi falarem do discurso dele contra o movimento Occupy. É o tipo de coisa que eu esperaria dele. Sempre me pareceu que o mundo dos quadrinhos, em sua maioria, se você tivesse que localizá-lo politicamente, seria de centro-direita. Essa posição seria a mais liberal que eles se permitiriam ir (...) Tenho falado isso desde o começo da minha carreira."
"Sim, seria justo dizer que eu e Frank Miller temos posições diametralmente opostas sobre todo tipo de coisa, e certamente sobre o movimento Occupy", emenda. Moore então diz o que pensa da juventude organizada que toma cidades para protestar contra o capital especulativo e as grandes corporações e a favor de um engajamento social do governo dos EUA:
"Do meu ponto de vista, o movimento Occupy são pessoas comuns exigindo direitos que eles sempre deveriam ter. Não consigo pensar em nenhuma razão para nós, como população, ficarmos assistindo à redução drástica dos nossos padrões de convívio e dos nossos filhos, possivelmente por gerações, enquanto as pessoas responsáveis por isso têm sido recompensadas. Eles certamente não têm recebido punição em nenhum sentido, porque são 'grandes demais para errar'. [O movimento] é um grito justificado de ultraje moral e parece que está sendo conduzido de um jeito pacífico e inteligente, o que provavelmente é outra razão para Frank Miller ficar tão desagradado. Tenho certeza de que se fossem uns jovens vigilantes sociopatas com maquiagem de Batman na cara ele seria bem favorável."
A agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) informou nesta segunda-feira que seu telescópio espacial Kepler confirmou a existência do primeiro planeta habitável numa região fora do sistema solar.
No início deste ano, cientistas franceses confirmaram a existência do primeiro planeta fora do sistema solar a atender às exigências para a manutenção da vida, conhecido como Gliese 581d, mas o Kepler 22b, visto pela primeira vez em 2009, foi o primeiro cujas características puderam ser confirmadas pela agência espacial norte-americana.
A confirmação significa que os astrônomos viram o planeta cruzar a frente de sua estrela três vezes.
"A fortuna sorriu para nós com a detecção do primeiro planeta", disse William Borucki, principal pesquisador do Kepler no Centro de Pesquisas Ames, da Nasa.
"O primeiro trânsito foi capturado apenas três dias depois de termos declarado o telescópio pronto operacionalmente. Nós testemunhamos a definição do terceiro trânsito durante o período de férias de 2010."
O Kepler-22b está há 600 anos-luz de distância e é maior do que a Terra. O planeta tem uma órbita de 290 dias ao redor de sua estrela.
A Nasa também anunciou que o Kepler descobriu mais de 1.000 planetas com potencial de abrigar vida, duas vezes o número previamente localizado, segundo uma pesquisa que está sendo apresentada numa conferência realizada na Califórnia nesta semana.
O Kepler é a primeira sonda espacial da Nasa que procurar planetas semelhantes à Terra que orbitem sóis similares aos nossos. As informações são da Dow Jones.
A resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) determina o fim da revista íntima em religiosos e autoriza a flexibilização de regras de vestimenta, alimentação e higiene pessoal (barba e cabelo) para os presos.essa quote merece um alerta vermelho.
Obra de Jorge Amado vira projeto cultural do Selo Porreta Games que integra o Programa Vivo Lab, contemplando sete jogos que serão lançados em dezembro de 2011
A famosa história dos meninos abandonados na Salvador da década de 1930 acaba de ganhar mais uma linguagem: os games. Com patrocínio da operadora Vivo, através do Programa Vivo Lab, o grupo baiano de desenvolvedores Porreta Games realiza o projeto Jogos Capitães da Areia, baseado na mais famosa obra de Jorge Amado. A iniciativa, que tem lançamento previsto para o dia 2 de dezembro, reúne a produção de sete jogos inspirados no livro do escritor baiano: um jogo de realidade alternativa (ARG), um jogo social para o Facebook e cinco jogos casuais, que poderão ser acessados pelo público no site do projeto.
Lançado em 1937 e com mais de cinco milhões de exemplares vendidos até hoje, Capitães da Areia retrata em suas páginas as peripécias de personagens como Pedro Bala, Dora, Gato, Sem-Pernas e Professor – que conquistaram leitores ao redor do mundo e prometem cativar antigos e novos fãs no formato de jogos eletrônicos. Aprovado através da Lei de Incentivo Estadual da Bahia – Programa Faz Cultura, Jogos Capitães da Areia expande para a internet e para a vida cotidiana a narrativa original da publicação, proporcionando novas formas de interação com o cultuado enredo ficcional.
O projeto é ainda uma prévia das comemorações ao Centenário de Joge Amado, a ser celebrado em 2012, e tem como um de seus objetivos proporcionar novos olhares sobre esta que é uma das mais brilhantes criações do autor.
Outra proposta dos games, intimamente vinculada ao objetivo da equipe Porreta Games, é difundir a cultura brasileira, regional e, especialmente, baiana – cuidado que se mostra um verdadeiro diferencial em relação a outros games que são desenvolvidos no ainda incipiente mercado do Brasil. Para tanto, o grupo realizou diversas pesquisas e mapeamentos da capital no período retratado pela obra, além de ter consultado acervos de textos, fotos e jornais da época, de modo a compreender mais fielmente o contexto retratado por Jorge Amado e replicado nos jogos eletrônicos.
A exceção é o ARG, produto multimídia ambientado no espaço urbano e no espaço virtual, que foi atualizado para os nossos dias para contar a história de uma ONG em luta contra o desrespeito aos direitos de jovens de baixa renda. Assim, além de trazer para a contemporaneidade as questões discutidas em Capitães da Areia, promove-se, também, novas reflexões sobre o ainda atual tema da exploração da mão-de-obra.
Jogos Capitães da Areia é uma parceria entre o produtor Rafael Raña e os game designers Luiz Adolfo Andrade, Paolo Bruni e Yupanqui Muñoz – que compõem a equipe da Porreta Games – com a produtora Solange Souza Lima.
Obra de Jorge Amado vira projeto cultural do Selo Porreta Games que integra o Programa Vivo Lab, contemplando sete jogos que serão lançados em dezembro de 2011