1.   18 de germinal, na cidade de Arconti, principado de Eland: Os aventureiros fogem como podem dos enxames das larvas com carapaças voadoras liderados por Rizjiru. É difícil para o grifo de Nim, Gem, manobrar pra fugir deles, que estão cercando por todos os lados, embora o dragão Aramanthus consiga manobrar com alguma dificuldade. Oak lança um blefe, jogando um pedaço de pano pra Aramanthus como se fosse o artefato, mas o pano se desfaz em pleno ar e fica visível o blefe mal feito. Aramanthus tenta manobrar novamente, mas Rizjiru não perde tempo e manobra junto com mais habilidade seus enxames, por fim cercando o grupo no meio da cidade há 18 metros acima do chão. Os enxames atacam Aramanthus e as pessoas montadas no grifo Gem (Oak e Nim).

Rizjiru chega até o local e manipula os enxames próximos a ela e os faz tentar mexer e derrubar Nim, Oak e Gem. Oak cai da montaria e se espatifa no chão. Enquanto isso Edmund tenta usar suas cartas de energia pra atacar a toa os enxames, ferindo-os pouco, mas Aramanthus com seu sopro tem maior eficiência em feri-los, mesmo que de leve apenas. Rizjiru e os enxames vão para o chão antes de Aramanthus e conseguem pegar a capa de Oak e de lá tirar o fragmento de artefato vermelho e quando Aramanthus chega ao chão com Leshanna e os demais, ela mesma se torna um enxame e se espalha com os demais enxames e parte em vôo. Ao grupo derrotado só resta a chegada tardia dos membros da Luz de Khirad (o draconato Hikrash, o kobold Kserig, a genasi Nisu’il, o humano Azram e a meio-elfa Dalya) em tapetes voadores, cavalos de água e beemotes asa de pele/pterodáctilos espectrais. Eles se desculpam pelo atraso, devido ao combate contra outros enxames que os atrasaram. Abrem um portal para a cidade draconata de Ukag-he e assim vão todos pelo portal provisório.


2.   Cidade de Ukag-he: Numa grandiosa cidade talhada em uma encosta montanhosa de frente para o oceano com motivos decorativos dracônicos (imaginem Minas Tirith de Senhor dos Anéis em encontro com o mar). O grupo chega à plena tarde em seu início (foi mal, tenho que levar em conta fuso horário desse mundo e fazer uma canetada do mestre). O grupo é levado em carruagens conduzidas por dragonetes assemelhados vagamente a cavalos fortes e vermelhos até a mansão de Hikrash. Cheia de pátios internos, grandes salas e salas de treinamento físico intensos. É um local bonito e que indica alguém claramente rico. Ele fala que Taaseden também tem algumas mansões assim devido a sua vida de aventuras bem-sucedidas. Enfim o grupo se reúne na sala e Oak se assusta com uma pintura bem realista do grupo de aventureiros que o prendera há 4 anos.

O grupo discute um pouco sobre como perderam o item e Leshanna passa para Kserig uma das larvas que ela capturou mortas no chão. Kserig reconhece a criatura como sdrem, um tipo de larva nativa do Caos Elemental/Abismo. Durante a discussão Nisu’il critica o grupo dizendo que eles não foram competentes o bastante para o trabalho e depois de ouvir parcialmente o relatório em forma de canção de Nim, acusa Oak de roubo, mas os demais falam que ele pegou o artefato para o grupo, não para si próprio. Ela também acusa Edmund de ter compactuado com Aramil no passado e deixado a principal forma de rastrear os artefatos (a viúva Stella Kaliée e seu dom divinatório pelos bordados e costuras) escapar com os ajudantes dele, e ele pouco pode fazer pra se defender no momento, até por estar pensativo sobre seu mestre. Pouco depois Leshanna olha para Hikrash olhando para aquele quadro de aventureiros e ela pergunta quem são, e ele fala que já morreram há mais de seis meses. Foram buscar o covil de Shivra e nunca mais retornaram, mas apareceu pra Luz de Khirad uma gema vermelha onde está gravado como que num vídeo holográfico a morte deles. Horas de torturas aos 7 aventureiros mais os assistentes e escudeiros, estes que sofrem mortes bem mais violentas e deformadoras, enquanto os 7 aventureiros ficam com os corpos relativamente intactos.

O grupo se revolta mais, mas começam a ter teorias sobre esse ataque dos aventureiros e sobre a fraqueza que Aramil teve. Chegaram a conclusão de que Shivra pode retirar força de seus servos para se fortalecer em momentos de necessidade, o que exigiria capturar algum servo dela e prendê-lo de forma especial pra ela não fazer isso, mas nada conclusivo no momento. Depois Edmund lembra sobre a mensagem deixada em Aramanthus por seu mestre Flynn, dizendo “Sigil 3 dias, Grande Bazar” e o que ele quer dizer com isso, o porquê ele iria querer ver o grupo. Então decidem ir para Sigil no dia seguinte. O grupo escolhe ficar pra dormir numa das salas de visitas para Nim conduzir seu ritual de sono breve (2 horas a menos de sono) e assim partir cedo pra Sigil. Leshanna acorda primeiro e então os outros. Azram traz mais uma companhia pro grupo, dessa vez um goliath chamado Aukan, que anda encapuzado e com um grande martelo anão. Oak abre o portal pra Sigil e assim eles entram pelo portal como se entra numa latrina.


3.   19 de Germinal, Sigil: O grupo sai do portal no chão como se estivessem saindo de uma latrina, aliás, o portal que Oak conhecia era literalmente uma grande latrina num prédio em ruínas. E de lá o grupo pôde observar a grandiosidade de Sigil, seus inúmeros edifícios dos mais diversos estilos arquitetônicos e sua população que contem todo tipo de ser imaginado pelo multiverso, incluindo anjos, demônios, arcontes, diabos, humanóides, monstros inteligentes, efreets, djinns, etc. Antes de saírem para as ruas eles avistam um ser estranho, de pele arroxeada, 2 pares de chifres finos e cabelos brancos espetados lembrando um algodão doce puxado pra cima, vestindo um longo manto do qual mal se podiam ver as mãos e pés, e o ser flutuava. Era um dabus e Nim tenta perguntar onde fica a estalagem mais próxima, e assim o ser indica a direção por símbolos flutuantes que surgem a partir de sua cabeça. Com isso o grupo tenta andar pelo local, desnorteados pela cidade em forma de anel, que dobra-se sobre si mesma e na qual tudo, virtualmente tudo, é possível de ser visto.

O grupo tenta ir ao Grande Bazar ver se há algum evento que vai ocorrer. Boa parte do grupo aproveita pra tentar arranjar dinheiro com performances, como Nim e suas performances musicais ou Arant com acrobacias de alto nível e Edmund não tão bem sucedido nas manobras acrobáticas. Hospedam-se numa estalagem ligada diretamente ao Pendor das Sombras chamada Catoblepas Atroz, onde foram recebidos por uma bela shadar-kai de cabelos brancos longos. Pra variar, Oak foi um grande inconveniente. No bazar, o grupo tenta descobrir se haverá alguma coisa em destaque, mas não obtém nenhuma resposta conclusiva, dando a entender que não passará de um dia normal. Nesse meio tempo Oak tenta pegar informações de um grupo de monges githzerais, mas estes o consideram um pedinte inconveniente e o desprezam, saindo de perto dele, que se retira ante o fracasso na tentativa de obtenção de informação.


4.   21 de Germinal, Sigil: Passaram-se os dias, o grupo obtém um bom dinheiro em moedas de platina (já que o custo de vida em Sigil é muito alto) e ainda estão esperando encontrar Flynn. Durante uma dessas rondas e apresentações, Arant e Edmund ouvem pedidos de socorro, e encontram uma elfa loira de olhos cor de mel em um vestido longo e rosa bufante sendo acuada por 3 demônios insectóides conhecidos como mezzodemons. Arant os intimida e por fim surge o goliath Aukan com seu grande martelo anão pra intimidá-los e fazer o trio fugir com medo. A elfa agradece profundamente Arant, meio que ignorando a presença de Aukan e se apresenta como Jandra, uma herdeira de mercadores planares elfos. Então aparece pro pequeno grupo Flynn, já perguntando onde estão os outros. Eles acham Oak e Leshanna, e se dirigem pra uma taverna chamada Casa de Bebidas de Vran.

 O local é administrado por um nalfenshnee gigantesco e gordo, e todo tipo de criatura apavorante está dentro do bar, que possui várias garrafas e frascos contendo uma múltipla variedade de seres preservados pelas bebidas alcoólicas, incluindo muitos humanóides que em outros locais fariam o bar ser temido como um matadouro, mas em Sigil tudo parece permitido. No fundo está Nim tocando com uma banda provisória formada por um sátiro, um ciclope, uma succubus dançarina e um elemental da terra. Ele pára de tocar e senta-se a mesa com Flynn e os demais. Arant pede uma das bebidas mais fortes do local, feita a base de diabos e toma sem sofrer maiores complicações. Edmund pede uma cerveja e depois um vinho, enquanto Flynn pede algo semelhante a uísque com uma cabeça de dríade dentro da garrafa, que dá um sabor extra, de acordo com o mestre de Edmund.

 Começam a conversar sobre os githyankis e Flynn fala sobre o porquê de estar trabalhando com os Presas Argênteas. Fala também sobre o artefato que está com eles que permite ao líder deles, Zank’ahet, levantar tropas inteiras de mortos-vivos. E Flynn fala sobre que eles tem que ser detidos a todo custo, pois planejam achar mais artefatos e se propõe a ajudar o grupo a roubar o navio githyanki com que veio a Sigil para irem pelo Mar Astral até a base dos Presas Argênteas. E Jandra diz que pode pilotar o navio. E pra variar mais uma vez Oak consegue ser irritante, dessa vez para o dono do estabelecimento, que ainda recebe moeda de platina extra só pra que Oak possa permanecer no local sem ser expulso.

Covil de Shivra: Rizjiru aparece com o artefato e o entrega pessoalmente a Shivra, enquanto do lago há fileiras de servos dela reunidos em ilhas compridas e estreitas, comemorando a captura do terceiro artefato. A drow se aproxima de sua subordinada e a apalpa, abraça e fala que será devidamente recompensada por isso, deixando Rizjiru visivelmente feliz, apesar de conter um pouco suas emoções. Depois Shivra volta a seu trono e diz que deve ser visto o artefato nas mãos dos githyanki, e para isso designa Tila e Virvos para irem até Sigil. Para isso avisa sobre os perigos de se mexer com os dabus, de evitarem conflitos abertos demais e sobre evitarem ao máximo desagradar de qualquer maneira a Dama da Dor, e isso inclui tentar adorá-la ou reverenciá-la.