Quando se tem um monte de fontes pra achar bons nomes (ao menos pra ambientações na Terra, em fantasia e ficção científica baseada inteiramente em alienígenas ou Star Wars é mais complicado e envolve mais imaginação, bom senso e senso sonoro e lingüístico) acho difícil reclamar de nomes, mas esse sou eu.

E personagens com nomes de música me lembra Jojo Bizarre Adventures, hahahha

Do D&D 4e eu cito o Livro do Mestre, Livro do Mestre 2 e o Manual of the Planes.

É foda esses jogadores que nos pegam de surpresa com esses nomes e personagens. Não sei ainda se um jogador meu botou como sobrenome de um PC (Malak) baseado num Sith do universo expandido mesmo ou se foi só coincidência

Uma coisa que acho ridícula, avacalhação da grossa, é por nome escroto ou tosco no personagem sem contexto algum com a campanha. Tipo por nome como Elfo Dido e afins. Ou por os manjados nomes de personagens famosos nos meios nerds, como Gandalf, Goku e assim por diante. Ou nomes japoneses numa campanha que nada tem a ver com Japão, tipo D&D normal. Já teve numa mesa de Forgotten que joguei um ladino qualquer chamado Hyotsu. Não, ele não era da região oriental do mundo. (claro, Tormenta tem a desculpa perfeita pra esse tipo de nome e ainda não sei se é genial ou tosco, ainda mais por ter mistura sem sentido com chineses também).


Claro, já fui vítima de ter personagem com nome de personagem de outra mídia, quando eu não conhecia o personagem. Tipo um jogador que botou no mago de guerra dele o nome de Radagast (embora tivesse pouco ou nada a ver com o personagem do Tolkien) era um personagem menos conhecido, de outros livros, então nem suspeitei quando deixei.

De repente nesse mundo os vampiros não sejam vulneráveis a luz do sol, sejam meio metamorfos e suguem apenas a cor vermelha e vivam levitando e voando por ai.

Pra que os PCs saibam as fraquezas atribuidas a alguns monstros mais populares e assim se darem bem ou quebrarem a cara via tentativa e erro com essas fraquezas. Obviamente personagens mais inteligentes ou mais especializados em uma categoria e monstros saberia informações mais precisas sobre eles, como as fraquezas reais do vampiro e o que é balela. Pode parecer excesso de preparação, mas vejo como uma proposta legal pra se fazer antes de enfiar tipo X de monstro na aventura.

Isso me lembra da mania de certos jogadores de fazerem referência e citações de tal maneira que a coisa fica ridícula.

Falou do golias de balde, me lembrei de um golias que foi interpelado por guardas, que disseram, "identifique-se, homem de pedra!", e ele fez pose de dança e gritou:

GOLIMAR-MAR-MAR!!!...

Às vezes a intenção não é ser totalmente ridículo mas acaba sendo. Eu jogava com um drow que tinha a voz do Robert Downley Jr. em Trovão Tropical, por exemplo, e um sátiro de Changeling que tinha a voz do José Wilker.

Essa do Golimar e memes eu considero essas situações off que nunca aconteceram de verdade dentro da mesa, tipo pequenos omakes. E sempre achei interessante pensar nos personagens dublados. Faço isso direto na minha campanha narrada de D&D. A vilã principal tem voz da Bulma, o braço direito dela e segundo em comando tem voz do Shiryu, e assim por diante. Dos heróis o do Aluriel tem voz do Syndrome de Os Incríveis (ou voz do Chris de Kenan e Kel, dá no mesmo)

Tava agora pouco discutindo com um ex jogador sobre RPG e então ele ficou todo ressentido como no D&D tem muitas regras e não pode fazer coisas como uma bandeira mágica falante ou um gato manco druida ( é possível sim surgirem no D&D normal, mas não como personagens jogadores segundo as regras). Esse jogador tem um histórico de personagens pouco plausíveis ou complicados de fazer no sistema ou com algum toque avacalhado. Desde goliaths guerreiros com balde na cabeça a mulher cigana com uma lança escondida nos pandeiros. Tentei até falar pra ele sistemas simples e mais liberais ou pra ele narrar ele próprio pra ver como é, mas ele ficou ressentido e não me ouviu.

O que vocês pensam sobre avacalhação de conceitos numa mesa? E quando um jogo tem proposta X e surgem propostas totalmente contrárias ou com elementos contrários a experiência que o mestre e/ou a mesa quer? O quão bom pode ser a presença de bizarrices numa história? E quando que passa do limite? Qual o gosto de vocês na escala seriedade/zoação?