Porque, de acordo com uma iniciativa do pessoal que eu mesma trouxe pra cá, o Skar foi quem começou esse assunto no chat e era quem tava falando, na minha opinião, um monte de coisa sem noção.
Yep, mas ainda continua sendo um espantalho da posição dele. Ele não está defendendo a "liberdade total", em alguns pontos ele é até mais controlador do que vocês (por exemplo, o Skar tem uma quedinha por fardados e organização e disciplina militares)
Do tipo positivo pra todo mundo como sociedade ou benéfico praquele grupinho que acha que merece mais carinho do que o resto?
Ambos os tipos (embora eu estou para encontrar algo universalmente benéfico, e como um deontologista, eu adoraria achar isso).
Mas como deseja exemplos:
Devemos suprimir o discurso de grupos políticos extremistas, como nacional-socialistas, fascistas e stalinistas? Devemos suprimir o que é dito por racialistas caucasianos, chineses, japoneses e em alguns casos, africanos? Devemos suprimir discursos misóginos, misândricos e transfóbicos? Ou aqueles vistos como extremamente ofensivos a uma crença religiosa?
Devemos suprimir grupos religiosos que tem as características acima em seus mandamentos (ou código de conduta equivalente)? Caso devamos, isso vale também para obras que expressam isso, mas foram escritas por autores clássicos (exemplo trivial, o o Ensaio sobre a Mulher de Schopenhauer)?
Note que eu estou me limitando justamente ao nível de discurso, não de ação, já que um dos temas do tópico é a Liberdade de Discurso.
Anarquistas não buscam liberdade total. Buscam uma sociedade sem amarras hierárquicas e sem propriedade privada. Uma sociedade anarquista ainda seria regida por regras, mas a aplicação das regras se daria de modo que não fosse opressor.
De fato, eu fui pouco preciso ao usar o termo liberdade total. A forma mais precisa é ausência de coerção e de instituições fundamentadas por isso, seja por violar o Princípio de Não-Agressão, a igualdade universal humana.
Como o Skar ficou um pouco exaltada (sendo generoso), a minha postura quanto boa parte do cigarro é: Em locais fechados e de propriedade estatal, o Estado decide o que é feito com fumantes. Em locais fechados e de propriedade privada, o dono da propriedade decide o que é feito com fumantes. Em locais abertos e públicos, novamente é responsabilidade do Leviatã.
Em geral, eu não me incomodo com as restrições ao fumo em locais onde o Estado tem a propriedade, mas me oponho consideravelmente que essas mesmas restrições sejam válidas para propriedades privadas, sejam estabelecimentos onde há grande tráfego de pessoas ou não.