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Posts - Malena Mordekai

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Jogos Sociais / Re:Máfia LOST - Dia 5
« Online: Abril 15, 2012, 08:57:00 am »
merda, apertei sem querer o botão. desculpem o post triplo, foi um acidente mesmo

@Rain
Pensei que vc já sabia da existência de um "motivador" entre nós. Alguém que dobra o número de alvos da ação alheia, o nelio foi alvo disso na primeira noite e iria usar seu efeito na segunda, se não estivesse debaixo de pedras e por isso que pedi arrego pra ele, pq não queria morrer sem usar essa bonificação.

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Jogos Sociais / Re:Máfia LOST - Dia 5
« Online: Abril 15, 2012, 08:55:09 am »
Ah, sim...

@Rain
Pensei

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Sistemas & Cenários / Re:Classes, para quê?
« Online: Abril 15, 2012, 08:48:26 am »
Beleza, então seu objetivo é criar um sistema com níveis mas sem classes.
Como estruturar as escolhas?

Acredito que algo essencial na filosofia de um sistema assim seria que as escolhas iniciais não dominariam necessariamente a evolução do personagem.

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Jogos Sociais / Re:Pedra, Papel, Metralhadora
« Online: Abril 15, 2012, 08:44:41 am »
A mim também. Quando eu era criancinha imaginava polvo, tubarão, etc. na água do banho. Quando ia nadar, tinha a impressão de que as raias no chão da piscina eram serpentes marinhas.
Era o que dava ter milhares de coleções de livros sobre animais.

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Jogos Sociais / Re:Máfia LOST - Dia 5
« Online: Abril 15, 2012, 08:39:24 am »
Acho estranhíssimo um observador ir num suspeito, como o Verde diz ter feito repetidamente nos dois primeiros dias. E ainda mais com essas contradições com a manu...
Mesmo caso do dia anterior: se o Verde tiver falando a verdade, é a manu que roda. Pra mim contradições devem ser resolvidas antes de tudo, enquanto temos gente confiável viva.
Já botei meu voto no Verde.

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Jogos Sociais / Re:Máfia LOST - Dia 5
« Online: Abril 14, 2012, 10:53:06 pm »
O nelio é assim, na máfia séries (2 mafiosos só de .... 14 jogadores?) ele desesperava e batia o pé.
Em Indiana Jones que eu narrei, ele ficou com medo de ir de médico fraco em todas as noites.

Agora a questão do sobrevivente... bem, eu só vi isso em uma máfia, Futurama, talvez haja outro precedente que não me lembro, mas é raro. Considerando que é o Thales, que já narrou um setup doido em que a Candace de Phineas e Ferb ganhava ao gritar a identidade destes, seria algo improvável, mas possível.
Ninguém está dizendo pra não lincharmos o kinn e sim pra PRESSIONARMOS O VERDE. Só que não dá pra por votos de pressão pq os votos são ocultos em MP, de modo que é bem capaz de ele nos enrolar. E é lógico que a máfia, quem quer que seja, vai votar em conjunto com estratégia enquanto nós não.
O que o kinn ainda tem em favor dele é só que quando ele não se mexeu houveram duas mortes; mas o Rain diz ter sido PGO em cima do Sayid, então aí não sei. Não entendi até agora se o Rain sabe com certeza que a culpa foi dele, nem sei o fluff da morte do stinger (que o Rain pode muito bem ter acesso).

O meu medo é vc dizendo que temos que acabar com o kinn agora, o Verde e outros suspeitos não serem pressionados e gerarmos um speed lynch aqui. Em especial se o kinn for mesmo SK isso significa que a máfia vai votar nele em peso, de bucha.

Digamos que temos 1 SK + 3 máfias + 1 traidor no setup original. Pode ser que não tenhamos SK e sim gente com interceptador, bruxa. Mas vamos por esse cálculo, ou então 4 máfias + 1 traidor, pra 15 jogadores. Certo, caíram o traidor e 1 mafioso. Ainda teríamos aí 3 anticidades, isso pesa bastante contra kinn e também contra Verde, manu, skar. Se o Verde for cidadão, mesmo o rain falando do seu tal PGO, q tem seus problemas como eu disse acima, o Verde disse que manu foi sozinha contra o Joshua. Fazer o q? Não sabemos o poder dela. Também não sabemos qual o poder preciso do Verde, nem a identidade do próprio Verde.
Temos de anticidade provavelmente aquele Ben que se passa por Henry do Balão... e não sei se aquele cara que usa barba postiça... tem um tal russo tb, certo?


ps. off: terminei o episódio 18 da segunda temporada agora, só mindfucks...

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Jogos Sociais / Re:Pedra, Papel, Metralhadora
« Online: Abril 14, 2012, 08:32:19 pm »
Se é pra ser absurdo e colocar coisas que deveriam ser imensas, bem menores no chão...


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Jogos Sociais / Re:Máfia LOST - Dia 5
« Online: Abril 14, 2012, 07:32:53 pm »
Bom... rastreei o MVERDE, ele foi no ASSUMAR.

Rastreei a MANUSOUZA, e deu FALHA!!!! sem fluff envolvido além de não conseguir achar ela por nada do mundo.

Os dois resultados são meio suspeitos. MVerde, quem é você? Diz suas ações noturnas também, por gentileza?

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Jogos Sociais / Re:Máfia LOST - Dia 5
« Online: Abril 14, 2012, 07:24:29 pm »
UAHHAHA MOTORISTA DE KOMBI... é pra caber o Hurley?  Adoro o gordinho.
Gostei, campista/carcereiro que nem o Indiana Jones, né Thales?

No aguardo das MPs, eu rastreei duas pessoas e vou dar a ideia delas assim que souber meu desempenho!

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Klesha fica imóvel no mesmo lugar que está, encarando fixamente o líder dos homens-ratos. Não move um músculo sequer e prepara seus reflexos para assim que começar um combate -- ou caso os outros decidam fugir ou fazer outra coisa -- acompanhá-los e defendê-los da melhor forma possível.

Somente o seu nariz trêmulo revela sua excitação... e também o horror e nojo que sente dessas criaturas imundas. O fedor invade as narinas da antes refinada mulan e a revolta como poucas coisas na vida.

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Off-Topic / Re:De onde veio seu nick na Spell?
« Online: Abril 14, 2012, 06:58:47 pm »
Fox é mesmo seu sobrenome?
Sim... XD

Acho q vc me disse isso antes, mas alguém insistiu que não era.

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Off-Topic / Re:De onde veio seu nick na Spell?
« Online: Abril 14, 2012, 06:53:37 pm »
Fox é mesmo seu sobrenome?

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Off-Topic / Re:De onde veio seu nick na Spell?
« Online: Abril 14, 2012, 06:34:13 pm »
Vc estuda bispos? Teólogo?

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Off-Topic / Re:Coisas que você não veria sem a internet
« Online: Abril 14, 2012, 06:33:03 pm »





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Contos / A Noite Clara: Um Bloco de Pedra
« Online: Abril 14, 2012, 03:52:59 pm »
Citar
Esse conto foi publicado em dois blogues meus e seria parte de algo maior. Há um outro conto no mesmo cenário, que desenvolve essa premissa de um mundo futuro onde todos foram afetados por um evento enigmático, a Noite Clara. Ainda quero retornar a ele em algum momento



UM BLOCO DE PEDRA desprotegido ante a erosão do tempo.

Era assim que me sentia naquela noite chuvosa: as dúvidas corroíam meus pensamentos, e dentre estas, a mais dolorosa era a dúvida de como fazer meu relatório para a chefe. Tâmara Diegues era uma mulher exigente, meticulosa, perfeccionista, muitas vezes ríspida. Acima de tudo era a rispidez que me causava o medo, medo da humilhação frente a meus colegas patrulheiros.

Era quase possível vislumbrar a pele bronzeada, vívida, da Coronel Diegues contrastando com as luzes indiferentes e profissionais da Base 17; postura levemente curvada para frente, dedo estendido na minha direção, olhos franzidos num cenho de desaprovação, as pupilas negras brilhando de raiva. Suponho que era mais humilhante receber um sermão gritado, em público, dela, do que de todos os velha-guarda do antigo Exército. Ela era uma mulher, afinal de contas – as coisas não haviam mudado tanto assim, pelo menos no íntimo das pessoas. Em seu verdadeiro centro, elas ainda eram preconceituosas; e assim eram meus colegas.

É claro que o tal preconceito contra mulheres em cargos de alta patente militar não teria mais como se aplicar de verdade ... se havia uma palavra para definir as novas políticas, essa palavra era o pragmatismo. Haviam poucos velha-guarda deixados vivos, simplesmente porque velha-guardas tendem a ser mais velhos que recrutas, e os mais velhos, por mais durões que fossem, tinham menos resistência física e poucos sobreviveram ao choque e impacto da Noite Clara.

A Noite Clara ... não só esta data marcou o mundo, treze anos atrás, como era de fato a razão tanto para eu encarar a Coronel Diegues, quanto para a pobreza do relatório que eu teria que apresentar a ela. Treze anos atrás, 17 de agosto de 2012, marquem bem esta data, quem quer que esteja lendo este diário interno (quem sabe o diário registra a outro cataclisma como aquele e esta seja a primeira referência sobre a Noite Clara que você esteja lendo!). Além da fonte de meus deveres, meus problemas e meus ... poderes, a Noite Clara também é a razão pela qual nossa atual população mundial é de 23 milhões de pessoas.

Sim, muito pouco comparado aos bilhões que antes havia. Nada de ruas abarrotadas, nem de engarrafamentos, nem mesmo falta de moradia ... nada destes incômodos que eu bem sofria quando era adolescente. Eu tinha 14 anos e talvez seja o único de minha grande e (certo, sentimento de culpa básico ao dizer isso) chata família que sobreviveu. Um mundo numa perpétua crise, um estado de tensões que foi quebrado por um clarão, um flash no escuro da noite de 17 de agosto.

Meu relatório, embora necessariamente pobre, já está pronto (inclusive para ser chamado de prova de incompetência, apesar de eu saber bem a causa das minhas omissões) e só devo ir à Base daqui a cerca de duas horas e meia. Sendo assim, umas poucas lembranças devem me distrair da ansiedade. De fato, é para isso que serve o diário interno: um dos programas mais amigáveis dos nano-computadores em meu organismo serve para registrar meus pensamentos e permitir uma análise posterior, mas recitar mentalmente uma narrativa com certeza serve para me aliviar de angústias quando penso no futuro ... por mais doloroso que tenha sido o passado.

Bem, pelo menos é uma dor já conhecida. Vamos relembrá-la, então … a Noite Clara.




***

Eu estava correndo pelo quarteirão, dando a terceira volta. Eram cerca de oito e meia da noite, e o quarteirão que eu circulava ficava dentro do condomínio de minha família. De todas as características marcantes desse condomínio, a segurança era a mais agradável … pelo menos para quem estava dentro. Para quem estava fora, e queria entrar por alguma razão, normalmente encarada como criminosa, o choque nos muros eletrificados ou o espancamento nas mãos dos guardas de segurança eram uma punição adequada, embora não seja esta ameaça de punição o que tornava meu condomínio mais eficiente em termos de segurança: era sua vigilância – vigilância interna, inclusive: eu sabia que, ao dobrar aquela esquina, pelo menos dez câmeras pequenas e camufladas estariam filmando meu desempenho esportivo.

Ninguém estaria apreciando meus recordes pessoais de velocidade, é claro. A preocupação era outra. Não com ele, morador registrado, filho de proprietária, mas com prováveis intrusos. O sentimento de paranoia era, ali, algo institucional, e portanto, algo tolerado, tido como necessário e facilmente subestimado … absorvido.

Pouco antes que eu começasse a sentir um frêmito estranho em meus músculos, e imaginasse que era o cansaço prematuro (eu era considerado um futuro atleta), com certeza os eventuais vigias que observavam das câmaras estavam sendo absorvidos por sua paranoia interna. Depois de um tempo soube que nenhum deles sobreviveu à Noite. Um esplendor na mente, o juízo queimado por esse clarão, a razão toldada e maculada de forma tão lancinante e total que não era possível nem se mexer, para expressar a loucura que a Noite trouxe. Morte cerebral instantânea.

Muitos, muitos morreram. Alguns conseguiram de alguma forma não ter sua mobilidade roubada e saíram num louco frenesi destruindo tudo como se estivessem possuídos, numa insana fúria contra a substância do mundo material, que só terminou com uma horrenda morte por puro esgotamento do sistema nervoso. Ainda outros penetraram num longo sono até hoje não terminado, e uns poucos que foram atendidos mais tarde e a tempo estão em hospitais especiais com o diagnóstico de coma sobre seus leitos. E uma quantidade ainda menor do que os que caíram em coma naquela Noite abriu os olhos com a mente tomada em chamas e percebeu que nenhum deles era mais como era antes.

O Dom da Noite Clara havia sido forçado sobre esses sobreviventes.




***

Eu fui um desses sobreviventes, e dentro dessa nata faço parte de outra elite – aqueles cujo Dom é forte, mas não tão forte a ponto de enlouquecer … muito. Eu mesmo tenho sonhos perturbadores, e uma fortíssima sensação de desassociação muitas vezes toma conta de mim, como se eu fosse um bonequinho controlado a distância pelo meu verdadeiro eu. Em compensação, consigo ler mentes e objetos. Me dê tempo para concentração suficiente, concentração firme como um bloco de pedra, e eu posso ler – sim, ler, não consigo ouvir pensamentos – o que acontece dentro da sua cabeça. Leio a história de objetos e locais como se fossem linhas de dados criptografados.

Todos os sobreviventes são assim: a diferença está no grau do poder e no grau de loucura: e esse grau é sempre o mesmo. A mesma proporção irônica. É como se um mordaz senso de equilíbrio sugerisse: o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente. Esta frase é muito mais verdadeira quando se observa aqueles que meu dever militar impõe como alvos: as abominações de poder e loucura extremos. Como Nicholas Frost, famoso americano capaz de incendiar uma cidade pequena quando fica enraivecido; ou a Cipoal, alcunha de uma mulher que estende tentáculos telepáticos de insanidade pelos sonhos de um centésimo da população.

A população … a grande maioria da população não é nem como eles, nem como eu e meus colegas. A capacidade antes extraordinária de torcer o metal de uma colher, acompanhada de tiques nervosos quase constantes – este é um exemplo do Dom da Noite Clara agindo sobre uma pessoa comum, um daqueles que as patrulhas protegem.

Eu posso ter meus problemas ocasionais – um dia a desassociação foi tão forte que fiquei catatônico por seis horas – mas sou considerado confiável – e útil – o suficiente para ser recrutado pelo governo. E não há muita escolha para nós de poder intermediário. Ser classificado como um patrulheiro em potencial, e recusar, ou ser considerado inútil por razões de confiança (alguns chamariam de razões de moralidade, mas não sou tão otimista: que moralidade convencional imporia assassinato?), significa quase sempre preso por alguma razão pretextuosa. Quase sempre.

E aí está, acabei voltando para a razão da minha ansiedade quanto ao maldito relatório. O diário que serviria para relaxar acaba me deixando mais nervoso. Quando um recruta em potencial se recusa, e foge do treinamento pela patrulha, alguém deve apresentar um relatório sobre o caso. Esse alguém era eu. As omissões no relatório eram deliberadas, visando proteger a futura recruta. E eu sei que a Coronel Diegues desconfiaria. Era inevitável. Mas por enquanto não poderia provar nada, só me pressionar. E ela teria seus meios de reforçar a pressão ...

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