Tu diz, no exemplo do antropólogo, que o ritual se valida por ser analisável pela antropologia, pouco importando o reflexo do ritual sobre efetivamente trazer benefícios a sociedade que o efetua.
Pra mim esse teu exemplo explica sim a validade da antropologia, por procurar compreender esse ritual e os reflexos dele sobre a tribo.
Mas como eu disse, tu te enrolou tanto que não posso ter certeza de que entendi teu ponto.
Não, eu disse justamente que o estudo antropológico, cultural, social, whataver, do ritual NÃO valida o ritual, mas que mostra que o ritual pode ser estudado cientificamente sem que o pretenso funcionamento dele seja inspecionado.
Adianta eu falar da fonte da astrologia, se no *meu* caso teria que ir a fundo aqui em questões de egrégoras, panbabilonismo, arcontes, mudanças de paradigmas do caoísmo, plano de Assiah, etc.? PRA QUÊ? E DE NOVO? Isso aqui é fórum de ocultismo, onde eu possa falar disso sem levar contusões verbais?
Engraçado que, até agora, você parece ter "provado" uma validade cultural da astrologia, que é inegável (o exemplo do antropólogo). Isso que eu citei só parece "holier-than-thou".
Sim, foi "holier than thou" sim, mas só até certo ponto e também pq a coisa toda está cansativa. Eu apenas me expliquei pq não vou ficar me estendendo sobre a fonte da astrologia, numa conversa que discute validação científica dela.
Seria a mesma coisa que discutir a validação científica da Teogonia de de Hesíodo!!!!!
Eu poderia estudar e debater a Teogonia em termos literários, culturais, antropológicos, em termos de religião comparada, blah blah, mas não se "é comprovável cientificamente que o Caos Primevo gerou Eros".
Pós-Kinn:
E como arquétipos são porta de entrada para o processo de individuação, ou bom ou ruim eles dão um pontapé inicial para quem quer se conhecer melhor.
Exatamente. É apenas essa a utilidade da astrologia.
E cada um que sabe (ou deveria saber...) quais portas de entrada deve seguir, cada pessoa tem afinidade com determinados arquétipos ou figuras míticas ou símbolos ou whataver.
Cada um pode lidar com isso de forma reverente, ou de forma totalmente lúdica, e na verdade não faz diferença nenhuma, contanto que vc experimente individuação e consiga mais autoconhecimento.