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Sistemas & Cenários / Re:Criando desafios para grupos desequilibrados.
« Online: Fevereiro 05, 2015, 04:34:51 pm »
Batman tá mais praquela fanmade, "Genius: The Transgression". Fica perfeito.
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Não... a magia foi criada para dar ao mago uma maneira de fazer uma coisa simples, muito presente em vários temas de literatura, teatro, filmes, livros, etc. Fazer o quê, se Magia e Desequilíbrio andam de mãos dadas, quando comparadas com o Mundano?Não, não são. Magia de D&D é copiada descaradamente da literatura de Jack Vance.
Não editei pra mudar isso, não precisa insinuar desonestidade intelectual. Desde o primeiro momento em que Knock foi mencionada estamos usando exemplos baseados na 5e. Se você não pegou o começo da conversa no é culpa minha, e não tenho como adivinhar - por isso perguntei pra conferir.É que eu achei estranho a mudança mesmo, mas okay, normalmente tu não é disso.
Não sei, mas acho que não precisamos nos ater a uma única edição. Esse desequilíbrio existe desde sempre, a magia knock também... agora, realmente, é o tipo de coisa que acontece na mesa de jogo e que não foi sanada com uma boa conversa? Como se explica isso?Se algum sistema precisa de um "acordo de cavalheiros" pra funcionar, quem está errado não é quem se aproveita das falhas inerentes nele ao "quebrar o acordo".
ISSO ! se você sabe que um sistema e fortemente desequilibrado é isso te incomoda não vale a pena jogar pra ficar fazendo conserto. mais fácil procurar uma jogo melhor para aquilo que você querMais ou menos isso. O problema é que as vezes existe grande resistência em grupos em mudar de sistema, por familiaridade. Ou pior, usar coisas de edições anteriores porque "já sabem como funciona", mesmo sendo uma edição diferente.
Mas, e esse é o meu ponto mais importante: você já viu isso acontecer em um jogo? Já teve problemas de um mago que fez do objetivo de sua vida gastar todos os slots possíveis com magias que abrem fechaduras? Ou isso é só uma situação hipotética como é tão tradicional a gente ver em discussões insossas de fórum que não refletem o que realmente acontece nas mesas de jogo e só servem pra alimentar mimimi?Já. Mas não com slot, e sim com itens mágicos. O jogador estrelinha do meu primeiro grupo só jogava de conjurador full.
Quanto a arcane lock e open lock, é um ótimo exemplo de "quantidade limitada" versus "quantidade infinita". Tudo bem que só se pode realizar um teste por fechadura, mas um ladino pode fazer 100 testes ao longo do dia, em 100 fechaduras diferentes, sem gastar 1po. A magia abre uma tranca, se não me engano... uma varinha, abriria outras tantas... mas aí é custo, porque o mago não conjura sequer 10 magias de 1º círculo. E itens mágicos custam dinheiro... além disso, uma porta com 3 trancas mata a magia, ou então o mago vai memorizar só isso e mais nada.100 tentativas são 100 rodadas vs 1 magia > instawin.
Eu entendo sim que as pessoas falam muito em termos teóricos, e muito pouco em termos práticos. Novamente, é muito bom lembrar que o RPG é um jogo COLABORATIVO, no qual os personagens deveriam se complementar. É a interação humana e o mínimo de respeito. Se você está jogando em um grupo de 10º nível, se há um ladino, e se algum conjurador cisma de memorizar 10 magias de abrir fechaduras e mais varinhas, pergaminhos e etc, eu sinto muito, mas não tem equilíbrio de sistema que resolva isso: a pessoa DECIDIU atrapalhar, ao invés de ajudar, e utilizou a brecha mais próxima para isso, apenas. Se não houvesse essa, ela escolheria outra, e outra, e outra... e aí ao invés de saborear e aproveitar a parte boa do queijo, nós estamos aqui, deixando ele estragar e reclamando dos buracos, dos tantos buracos...
mas eu já me toquei que discutir isso é infrutífero por que a 5e tá ai pra provar que a maioria dos fãs de D&D não se importa com equlibrio. eu vou ficar na minha 4e mesmo onde meu guerreiro pode ser mais do que um chimpanze de armaduraInfelizmente, um guerreiro ser chimpanzé de armadura faz mais parte dos tropos de fantasia reforçados pelo fluff de D&D do que um combatente tático e divertido.
Sobre o que é que o mestre tem ou não tem de dizer aos jogadores, eu diria que muda de mesa para mesa, especialmente quando se envolvem iniciantes. E, novamente, não é todo jogador que lê os livros de regras, às vezes nem mesmo as descrições da classe de personagem com a qual joga. O sistema de regras não tem como resolver a interação humana porque ele está subordinado a ela. O sujeito que é um babaca, conhecendo ou não as regras, não se torna menos babaca - às vezes, é até um agravante. O mestre que não permite a um jogador mais experiente que ele argumentar em torno das regras também é um ótimo exemplo de como o sistema está totalmente subordinado à interação humana. Simples assim.Todos na mesa deveriam ler os livros, independente de serem jogadores ou narradores. O sistema de regras não pode resolver interação humana, mas não pode servir de alavanca a certos tipos de interação limitada.