Não sei se morte seria a palavra adequada, eu usaria moda, atualmente a moda seria por listas, mas acho que sistemas com listas de magia sempre foram mais populares... é mais fácil de trabalhar e de saber o que fazer, mesmo Mago a Ascensão tinha listas de rotinas e efeitos. Sistemas de magia livres acabam dando margem a muito desequilíbrio com o tempo (vide o texto "transformando vampiros em cadeira de jardim e outras obras de alta magia"no Book of Shadows de MaA) e não é todo grupo que tem a maturidade para lidar com eles, assim como a maior parte dos mestres não tem saco para ficar resolvendo os problemas decorrentes desse tipo de sistema.

D&D nunca teve um sistema de magia livre, ele tinha sim magias com subsistemas e leque de utilidade muito amplo. Nesse ponto concordo com o Skar, rituais de D&D 4e são incrivelmente práticos, úteis e abertos.

Quanto a sua dúvida de outros sistemas, existem ainda sistemas de magia livre. O pessoal mais antenado deve saber alguns mais populares, mas de cabeça eu lembro de Witchcraft, onde você não tem nada de esferas/trilhas,  e cada tipo de magia (invocação, necromancia, poderes mentais, milagres etc) tem um sistema diferente, alguns deles tem níveis (como necromancia) enquanto outros não (como milagres e invocação). Você é um bruxo que faz invocações, basta mentalizar o que você quer, consultar a tabela e ver quanto de essência você precisa acumular para invocação funcionar (isso pode levar mais de um turno). As invocações são divididas, a titulo de explicação em coisas genéricas como Benção, Maldição, Elemental do Ar, Ilusão etc e dentro desses campos, que não possuem níveis, você pode fazer qualquer coisas relacionada a eles... Witchcraft é gratuito no Drivethru rpg.

Jogando Alice Madness Returns, to curtindo o jogo,  o plot me fisgou, mas não da maneira alucinada de "eu tenho que terminar o mais rápido possível porque preciso saber o que está acontecendo". Sem contar que é bem divertido explorar o cenário e lutar com as criaturas... e os gráficos são bons (o que é o cabelo da Alice caindo na cara dela quando ela se vira muito rápido??  ).

Rites of Renome II, ebook a venda no drivethru rpg. São 19 contos sobre os Garou de todas as tribos, inclusive Espirais Negras, a maioria sobre primeira mudança ou primeiras missões de matilhas jovens. E a qualidade dos contos está ótima! Vale a pena pra entrar no clima do jogo depois de uma pausa muito longa, conseguir inspiração para aventuras ou simplesmente sofrer um pouco com a guerra sem esperanças dos Garou (embora na W20 um novo sinal tenha sido incluído na profecia da Fênix afirmando que ainda existe esperança de vitória). Destaque para The Lost, sobre 3 filhotes perdidos seguindo seus instintos e um misterioso pássaro, Why Old Wyrm Devours His Tail, sobre um plano da Pentex em vender histórias corrompidas do registro Garou para filhotes perdidos, Hairshirt, onde uma matilha de iniciantes tem que lidar com as consequências de uma missão mal sucedida e o impagável Magadon Job, uma aula sobre como planejar a invasão de uma instalação da Pentex. Vale muito a pena.

E o que dizer? Os contos de Reinos de Ferro me fisgaram! Tanto pelo preço quanto pela qualidade das histórias. Nota máxima para Butcher of Khardov é o melhor até agora!

Porque, acredito eu, que o objetivo não seja agradar apenas os old school, mas tentar pegar o maior numero possível de fãs de todas as edições de D&D.

Smaug você leva em consideração nos jogos que os adormecidos geram paradoxo por estarem vislumbrando magia? Pq por exemplo na perseguição de carros poderia gerar muito paradoxo.

O exemplo que eu usei já considerava mágica vulgar sem falhas com testemunhas. E eu não estou mestrando ou não estaria essa putaria ai em cima. Também não era uma perseguição de carros. A tecnocracia invadiu a propriedade do meu mago, a alguns quilômetros da cidade...

Outra coisa supernovas só a partir de esfera 6, isso é do domínio dos arquimagos. Claro que o nível 5 te limita a fazer algo no nível Pompéia. Não acho que tenha muita diferença...

A supernova foi um exemplo exagerado.

Sobre o uso da esfera da vida tudo depende de como o cara interpreta a forma com que ele usou a magia. Afinal não vai ser vulgar se tu fez uma massagem e passou um pomada para melhorar dano contundente, podia ser só uma luxação. Ou vc encher o cara de bandagem para curar ferimentos letais. O problema em geral é o ambiente e qual a desculpa para o efeito.

Pois é, eu entendo isso, e acredito que seja a forma certa de trabalhar a magia. Mas o jogador acha que a partir de vida 4, se ele for Verbena, ele cura letal como coincidente só de pensar.

E bem cara os Herméticos entraram numa guerra, again, contra os Tremere. Sem Doisstep, sem arquimagos e com a magia deles falhando e ainda com traidores aliados aos vampiros  o nível de destruição que um bando de magos com esferas variando entre 2~4 conseguiu fazer o anciao  Tremere, aquele que fez diablerie no Saulot, pensar seriamente em acordar para tentar evitar a destruição do clã.

Esse plot é muito legal, especialmente pro meu hermético! Vou cantar a bola pra Leila usar ele.

Com certeza, ninguém quer chegar no nível 5 de Forças e ficar causando pane elétrica em prédios, quando você pode explodir uma supernova em cima deles.

Teoricamente ai você teria que se preocupar com o paradoxo, mas, a menos que você tenha uma falha critica, o que é muito foda de acontecer porque quase sempre o jogador vai gastar 1 de força de vontade pra fazer uma mágica vulgar, você vai acumular no máximo 6 pontos de paradoxo. Que vão virar 6 dados jogados pelo narrador, cada acerto (dif. 6) vira 1 ponto de dano de bashing que pode ser absorvido e curado na mesma rodada ou na próxima pelo Verbena e sua esfera da vida. Terminado praticamente sem dano nenhum e com uma penalidade de -1 a -3 por até 6 turnos. A penalidade pode parecer pesada, mas ei, você resolveu seu problema com uma supernova.

E isso com nível 5, mas com nível 3 e 4 já dá pra fazer um estrago tão grande com consequências bem menores. Em um das sessões a tecnocracia resolveu bater na porta do meu hermético para "conversar". Eles vieram com quatro carros e uma caminhonete com uma antena, que nós nunca descobrimos para o que servia devido a resolução da cena. Eu explodi o motor dos carros com Forças, enquanto o outro hermético travava todo mundo dentro de um ciclone de fogo. Ambos saímos sem paradoxo e dano da cena porque absorvemos tudo. E mesmo que tivéssemos tomado um dano o Verbena tava lá atrás pra dar o suporte básico com vida. Antes que digam que os agentes iluminados deles podiam anular nossas mágicas, eles fizeram isso com dois efeitos anteriores nossos.

Então é esse meu problema com o sistema novo de paradoxo, eu acho que ele tá muito tranquilo.  E mais ainda com essa regra biruta do Verbena sair por ai curando todo mundo igual um clérigo de D&D...

Pena, achava que ia conseguir dar uma segurada no abuso da esfera de vida no jogo... já que, por conta de outra interpretação errada da tabela do livro da tradição dos Verbena, o jogador acha que todo dano de contusão e letal pode ser curado como coincidente a partir do nível 4 da esfera de vida...