Eu joguei só umas 5 horas totais, na semana do lançamento, entre uma queda do servidor e outra. Até que uma queda me irritou e desisti de logar aquela noite, e a vontade não voltou depois disso.

Dito isso,

Surgiu inclusive um boato (com fontes "super confiáveis") que o PvP será um DLC comprado por R$10,00, mas ai a Blizzard realmente vai dar um tiro no pé e engolir uma granada.

Duvido. Podem vender por USD 20,00 e um monte de gente vai gritar bem alto nos fóruns, mas vão pagar mesmo assim. Na verdade, acho até bem provável que façam isso, dada a filosofia atual da empresa...

Bodine, muita gente reclamou. A variação de skill trees era uma das grandes fontes de longevidade do D2.

Só não foi mais reclamado que o fato da Auction House ter matado a graça de esperar cair um item mágico legal pro teu personagem.

Eu tinha visto essa entrevista, o Nibe linkou no chat de MSN... e também senti essa impressão de Infomercial. Engraçado que ele FALA de alguns problemas do playtest ali no começo, mas quando perguntado especificamente se teria algo a melhorar, responde que "não não, tá tudo lindo, quero mais!".

Já sobre o L&L, achei esse ponto muito preocupante:

For hit points, a level 5 elite monster should sit somewhere in the 50s. Note that this is lower than what you’ve seen in the playtest so far. As mentioned in our latest podcast, we’ve deflated hit points and damage across the system. Character and monster hit points are lower, while damage has also come down a notch. It’s worth noting that we did not change magical or Hit Die healing for now. We’re interested in seeing if dropping overall hit points makes healing feel more useful.

Porra, a mecânica de Hit Die é uma merda, as magias de cura são uma merda, eles já admitiram que essas merdas são merdas, e ainda assim ele diz que no próximo playtest eles não mexeram na cura, só deram uma baixadinha nos totais de HP/dano pra ver se isso resolve? PUTA MERDA!

Os links são legais pra coletar alguns quotes engraçados, por exemplo:

I suspect it has to do with the focus on tactical combat in 3e/4e and the shift from exploration-based gameplay to story-based gameplay. Instead of a game involving clearing dungeons and getting treasure, the game became about the combat itself and dramatic scenes more suitable for a soap opera than an RPG. Look at how 4e handled "boss" monsters. They took the trope of an entire party vs. one super powerful creature and coded it into the system. Instead of boss fights that were dramatic based on the number of combatants, 4e designed a system ported directly from videogames, shapeshifting HERE IS MY TRUE FORM monsters and all.

Hahah, I've found Fighter is actually the most complex class to play effectively.
 A wizard gets a list of spells to pick, simple, a Fighter has to figure out on his own the best way to hit with his sword/bow without getting killed by the levitating drow/medusa/fire giant/dragon that flies and knows magic.
 Or I wind up raising an army and playing an RTS subgame :l

 So yeah, I really don't understand it when people say "Simple Fighter". You might as well be playing a videogame if all you do is press the attack button.

Kimble, eu ouvi a entrevista inteira e não ouvi a frase que você colocou entre aspas. A coisa mais parecida eu transcrevo abaixo:

[falando sobre Modularidade) “we don’t have to design one game that appeals to everybody, we just have to design a core game that people can look at and go ‘Hey, this feels like D&D’ – and it probably feels like Basic D&D – but then there’s a lot of… it’s a very hackable game […] and people feel comfortable making modifications to it.“

Traduzindo:

“Não temos que fazer um único jogo que agrade a todos, e sim um núcleo que as pessoas possam olhar e dizer ‘Ei, isso parece D&D’ – provavelmente algo próximo do Basic D&D – e que seja um jogo muito ‘hackeável’, e as pessoas sintam-se à vontade pra modificá-lo”.

O que ele está dizendo é que não é preciso que o básico agrade todo mundo, desde que todos tenham as ferramentas pra modificar o jogo e deixar no estilo que gosta. Passa longe de ser "não precisamos fazer um jogo bom, basta ser bem a cara do D&D!"

Sério, não vejo nessa frase o sentido do que você colocou entre aspas, e por mais que eu pense que os designers do Next estão prometendo muito e cumprindo pouco, é injusto que a mensagem original se perca no “telefone sem fio”.

Ou pelo fato de eu não usar UA.

Não é todo dia que eu uso essa frase, mas... concordei com tudo que o Cook disse.

Mas se promessas abstratas e boas intenções bastassem, o D&D Next não estaria gerando tanta controvérsia.

Que bizarro, parece que eu embolei os termos no último post (no penúltimo estava certo). Disse "cura não-espontânea", quando na verdade seria "cura espontânea, não-mágica". Foi isso que gerou o grande estranhamento dos healing surges e as pessoas que até hoje acham que personagens da 4e são imortais em combate.

Lunguinho, eu concordo que a estética e apresentação da 4e foram mais focadas em atrair os jogadores jovens habituados aos jogos eletrônicos, mas não acho que isso tenha falhado por ser uma premissa ruim, e sim porque foi feita nas coxas. A Virtual Tabletop, por exemplo, que foi prometida e propagandeada durante o desenvolvimento da 4e, foi natimorta.

A WotC deveria ter investido muito mais na integração do jogo com ferramentas eletrônicas. Acertaram na criação de personagens, o Char Builder tem que ser aplaudido, mas isso é apenas o básico. Ferramentas pra acelerar o jogo, como automatizadores de combate, geradores de mapas e campanhas, criadores de monstros e combates, enfim, tudo que está sendo feito por terceiros devia ter sido feito pela Wizards antes.

Mas mais que isso, D&D teria sido muito beneficiado se tivesse saído algum jogo BOM usando as regras da 4e, da mesma forma que Neverwinter Nights fez com a 3e. Deveria ter sido mais fácil adaptar as regras da 4e, afinal é "videogame de papel", né? E um game feito com essa marca famosa teria ajudado bastante como porta de entrada pra atrair novos jogadores.