Arcade, você não disse, mas todo o resto do post dá a entender que a falta de objetividade é algo que fez você se frustrar com dois cursos universitários distintos e desmerecer as ciências humanas como charlatanismo
Parei aqui. Eu não usei a palavra "charlatanismo".
Será que os defensores do "sociaaal" não conseguem nada melhor do que espantalho e ad hominem contra quem pensa diferente deles?
Tá vendo por que eu desmereço as "ciências" (sic) humanas?
Primeiro de tudo: pra alguém cujo comportamento em quase todos os tópicos em que participa tem sido "SOCORRO FUI ALVO DE AD HOMINEM!!!111ONE", chamar alguém de "defensor do sociaaaal" como se fosse um argumento racional não-direcionado à minha pessoa sem a intenção de me denegrir é, no mínimo, contraditório.
De resto, fico feliz que você pelo menos admitiu abertamente que acha a falta de objetividade algo ruim. ;) No mais, a intenção não era fazer ad hominem muito menos espantalho, só apontei o fato que você as coloca em descrédito pesado sempre que pode sem ter razões muito claras para tal. Se você teve essa sensação em algum momento, peço desculpas, porque não foi o que eu queria passar.
Por fim, o fato de você se ofender tanto com tão pouco quando é questionado sobre o assunto mostra que o problema vai bem além da falta de objetividade no que diz respeito à sua visão sobre as ciências humanas, e prefiro não ficar mexendo nisso se te deixa tão incomodado.
A cor da pele das pessoas é o critério primário
Parei aqui de novo, até que você me consiga essa bendita tabelinha de cores que "a sociedade" (esse ente místico dotado de consciência) usa para maltratar alguns coitadinhos a ponto de transformá-los em "deficientes sociais". Porque eu ainda não achei. E nem estou duvidando que exista, antes que você me acuse disso.
Não existe tabelinha, mas a cor de pele, a não ser em casos bem específicos (normalmente nos que envolvem os pardos, como aquele caso clássico dos irmãos gêmeos da UnB em que um conseguiu cota e o outro não), não é esse problema extremamente complexo que exige critérios objetivos para apontar quem oprime e quem é oprimido na sociedade, como você coloca: só para pegar o exemplo em que isso fica mais evidente, as pessoas que implantaram as políticas segregacionais dos EUA na primeira metade do século XX não contavam com essa tabelinha, mas ainda assim eram muito eficientes na hora de separar a sociedade entre "whites" e "colored people" e fazer a maioria das pessoas seguir esse tipo de pensamento.
Todo o resto da discussão é inútil, pois enquanto não se consegue definir o objeto de uma discussão, não existe discussão, não importa o que você e eu digamos. É bem simples de entender.
Na verdade não é inútil, porque independente de haver ou não um critério objetivo para definição de raças, a discriminação continua existindo no Brasil nesse exato momento e continua afetando de maneira profunda a vida de um monte de gente, não importando a minha ou a sua opinião.