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Posts - Assumar

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Cara, bem que gostaria. Mas ela não larga do meu pé.  :eca:
Portanto, por enquanto, vou ter que ficar aqui expondo nossa intimidade para vocês.  :haha:

Mas você apontou uma das coisas que eu estou insistindo. Ela não tem como ter tanta informação. Ela afirma que me investigou com o poder de policial, que eu não sou o Cain, que eu tenho poder e que não sou maçom. Como alguém tem tanta informação assim?

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Eu vou resumir pra você, Assumar, para o nosso querido Madruga e pra quem mais tiver dúvidas insanas:

- O Cain ESTÁ no jogo. Ele só não é o Assumar.

- Eu afirmo ser Cop. Afirmo ter investigado o Assumar. Afirmo que ele é Culpado. Afirmo que ele NÃO é o Cain. Afirmo que ele NÃO é maçom. EU NÃO "ACHO", EU AFIRMO!

- Eu NÃO afirmo a existência de outro maçom em jogo. Mas se HOUVESSE, e esse maçom fosse eu, eu não me revelaria como tal.

É aí que está! Você não tem como ter todas estas informações. E não se esqueça de você ter afirmado que eu tinha poder e que você sabia. Está na cara que você está mentindo.
Se você tivesse um pingo de decência, ia explicar suas acusações e não ficar afirmando ser onisciente.


- Aqui está a maldita pergunta da Manusouza:

Citação de: manusouza
vc é da cidade Noara ou só está de passagem??
da cidade q eu quero dizer é, se vc é de kurast.
Não sou de Kurast, ou seja, devo estar de passagem.

HAhahaa! Ficou mordida, né? Porque não respondeu a "maldita" antes?  :hmmm:


Ótimo! Agora seu argumento é a suposta carência que o Madruga me acusou ter.
Explique também, detalhadamente, sua opinião sobre como a maneira que faço minhas unhas, me visto e penteio meu cabelo, afeta as minhas decisões e visões sobre o jogo. Com certeza isso ajudaria a provar sua inocência.

Não é um argumento, é uma constatação. Está transbordando do seu post inicial. Você não consegue ficar sem aparecer, mesmo que isso custe uma acusação ruim. Quer apenas eternizar um debate que você não tem como sustentar, já que não tem como possuir tanta informação. Você sabe que está blefando e está ficando nervosa.  :roll:
No mais, dá uma conversada com o Sampaio. Ele é da área e pode te ajudar nas suas dúvidas de comportamento. Infelizmente, eu não tenho como.

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Noara: Agora, morra!

Provavelmente vou ser linchado, mesmo. Pode ter seus orgasmos múltiplos. Só não se esqueça de que o jogo não vai acabar e seus parceiros já estão evidenciados.  :macaco:

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Jogos Sociais / Re:Pedra, Papel, Metralhadora
« Online: Maio 08, 2012, 01:15:48 pm »

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Off-Topic / Re:Em decisão inédita, STJ condena pai por abandono afetivo
« Online: Maio 08, 2012, 12:51:59 pm »
Quando é segredo de justiça, as decisões continuam publicadas, o que muda é que não são apresentados os nomes das partes e você não consegue acesso aos autos.

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Off-Topic / Peidos jurássicos aqueceram a Terra
« Online: Maio 08, 2012, 12:45:57 pm »
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Gases de dinossauros fizeram ‘aquecimento global’ jurássico

Se pesquisadores em aquecimento global põem culpa nas criações de gado por parte do aumento de emissão de gases do efeito estufa, pior ocorreu com os dinossauros. Cientistas britânicos chegaram à conclusão, de acordo com artigo publicado na revista “Current Biology”, de que a população do saurópode, família de répteis herbívoros existente há 150 milhões de anos, lançava na atmosfera 520 milhões de toneladas de gases todos os anos. Tanta atividade intestinal, explicaram os pesquisadores, teve papel chave no aquecimento que nosso planeta passou na era mesozoica, no fim do período jurássico. Por meio de um cálculo feito a partir da quantidade de gases liberados por vacas, os pesquisadores estimaram o quanto era solto pelos répteis gigantes.

Esta alteração climática do passado não está relacionada com mudanças enfrentadas hoje no planeta, mas servem para ilustrar como alterações nas concentrações dos chamados gases-estufa têm efeito direto sobre o clima.

Para surpresa dos cientistas, a emissão atual de gás metano — um dos responsáveis pelo efeito estufa na Terra — é de 500 milhões de toneladas por ano, portanto menos que na era dos dinossauros, e nesta conta do presente está incluído tudo o que é liberado pelo animais selvagens e os usados por humanos na agroindústria. Como os saurópodes não foram os únicos responsáveis por liberar metano naquele passado remoto, é provável que o saldo anual no mesozoico fosse ainda maior. Os saurópodes foram animais de até 20 toneladas, conhecidos pela cabeça pequena em comparação com o tronco o pescoço.

O gás metano contribui para o efeito estufa porque absorve parte da radiação infravermelha emitida pelo sol e a mantém “presa” na atmosfera. Sem esse efeito, a vida na Terra não ocorreria da forma como conhecemos, mas seu excesso contribui para o aumento da temperatura na superfície terrestre. Segundo o estudo, na era mesozoica, a temperatura média do planeta era 10 graus centígrados superior ao que temos hoje.

Para o pesquisador David Wilkingson, da Universidade John Moore, de Liverpool, que liderou o estudo, a importância maior da pesquisa, no entanto, não está na quantidade de flatulência que espécies como o herbívoro brontossauro emitia, mas nos micro-organismos que se criavam no intestino desses animais. Segundo Wilkingson, a ecologia dos micróbios tem seu papel no funcionamento do planeta. O estudo explica que o metano que era liberado pelos dinossauros, assim como por animais ruminantes do hoje, como os bois, vem da digestão de bactérias habitantes do tudo digestivo desses animais. Sem esses micróbios, essas espécies não conseguiriam digerir vegetais.

Fonte: http://oglobo.globo.com/ciencia/gases-de-dinossauros-fizeram-aquecimento-global-jurassico-4833170#ixzz1uIGEqG5j

2511
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Noara: Acordem! O Assumar é mafioso e jogou o RC do Cain p/ não ser linchado.

Alguém com suas limitações poderia fazer isso.
Contudo, há IMENSA probabilidade do Cain estar em jogo. Se eu fosse forjar um RC, iria tentar acertar um que não está em jogo. Algum NPC mediano que fosse possível sustentar sua presença no jogo.

Olho no MVerde e nelio, eles estão claramente tentando acelerar o dia. Se vocês vão me linchar, me deixem de lado e vão para cima de quem ainda não deu informações, tá na surdina, etc.

E, kinn, eu não sou tão bobo quanto pareço. A maçonaria não vai se revelar mais. Podem me linchar. E seria legal você parar com metajogo da outra máfia.

O que eu acho engraçado é que a Noara afirma ser cop, saber que eu não sou o Cain e ainda saber que eu tinha poder. Como ela tem tanta informação assim? Como bem ressaltou o Madruga, tem gente blefando aqui. E tenham certeza de que a Noara é uma. Não faz sentido uma pessoa ter tanta informação sobre outro jogador numa única noite. Infelizmente, é como a Noara disse no início do dia, é só gracinha de quem está querendo atenção. Ganhar a D&D afetou seriamente a parte que funciona do seu neurônio.

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Noara: Se eu fosse o maçom restante, não me revelaria.

Maçom restante? Só tem mais um? Tem certeza? De onde você tirou tal informação?

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Noara: Vão atrás dos lurkers e esqueçam o Assumar.

Nisso você tem razão.
Agora, faça mesmo o contraponto para tentar não evidenciar tanto seu ménage à trois com nelio e MVerde. Aliás, você mesma poderia responder às perguntas da manu, coisa que você não precisou fazer porque seu amigo nelio interveio e pressionou quem estava te incomodando, descobrindo inclusive um importante RC. Tá muito claro isso.

2512
Eu disse que sua defesa foi fraca por vc ter dito simplesmente que ficou sem fazer nada.

Não fez nada por que não tinha carga, ou pq escolheu ficar em casa para não ser suspeito?

Eu dei o RC do D. C., disse que sou maçom e você (assim como o Khalim :hmmm:) insiste em falar de ação noturna?
Eu blefei com a Noara dizendo que não tinha feito nada.
Na verdade, agi no xuuh. Mas não vou dizer mais nada sobre isso. Se não acreditarem em quem eu sou e que sou maçom, não vão acreditar em mais nada.
Provavelmente minha morte deve habilitar muita coisa para o grupo Noara/nelio/MVerde.

2513
podiam usar o dia melhor.Tem mais gente na surdina e coisas estranhas acontecendo. Quanta pressa!
Kinn, só não concordo com você dizendo que RC é coisa menor. Ao contrário, como os poderes são cargas e tal, RC é coisa maior.
E não apareceu nenhum D. C. para me contradizer. A máfia (ou culto?) deve ganhar muito para tentarem me linchar.

2514
Pessoal, a Noara está me acusando de ter tido uma investigação sobre mim e eu ser culpado. Ela deixou isso bem claro, inclusive dizendo que ponderou que eu pudesse ser suspeito.
O que mais eu podia fazer? Tive que entregar tudo.
É óbvio que ela vai continuar a me desmentir.
E já adianto, NENHUM outro maçom vai se revelar.
Agora, vão linchar um dos RC´s mais fortes do jogo?

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Khalim: Cara, que defesa fraca. Você primeiro disse que não tinha agido nessa noite... E então o Xuuh foi alvo de morte E de proteção E de recrutamento? Logo o Xuuh? (Quotando o Madruga, não interpretem mal, só não é um alvo comum).

Você bebeu, filho? Onde está escrito que eu recrutei ou tentei recrutar o xuuh?

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Skar: (...) A defesa do Assumar foi bem fraquinha tbm.

Combinou o que escrever com o Khalim?  :hmmm:

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MVerde: Não vai aparecer outro maçom, já disse onde deve estar a maçonaria.

Por que tanta pressa, MVerde? Força muito junto com o nelio, não. Fica na cara. Tá igual ontem quando a manusouza fez umas perguntas para a Noara e imediatamente o nelio veio com toda carga para cima dela.

2515
Não vai fazer diferença. Ele vai ser linchado. Relaxa.
Na máfia D&D ele também foi acusado no 2º dia, porém foi o último mafioso a ser linchado.  :bwaha:

Até fui questionada pelo parceiro de culto, Iuri, se eu tinha absoluta certeza sobre a mafiosidade do Assumar. Eu tinha, mas ele conseguia contra-atacar meus argumentos muito bem. É gostoso jogar com gente assim. por isso quero ver como ele se sai dessa.

Ele é bom e costuma deixar o jogo interessante.

PS: Por hoje é só. Volto mais tarde ou só depois das 23h.
Divirtam-se! Tem muitos resultados para serem analisados.

Post desse tipo dá um desânimo.
A ação sobre mim é pela simples vontade de criar bagunça. Ou é o birrento do nelio (eu também tenho azia quando vejo a manusouza inscrita, mas nem por isso faria o que você fez ontem), ou a carente (Noara).
Um não consegue nem esconder a vontade de me tirar do jogo, votando sem poder e já no desejo mórbido de acelerar o dia (somando uma pérola à pressão de ontem na manu). A outra quer rememorar seu protagonismo de um jogo passado. Disse que ia sair, mas tá aí esperando quando viu que eu voltei.
Escolher alvos pelo que vemos do jogo, beleza. Escolher alvo aleatoriamente, às vezes é necessário. Ficar de murrinha em jogador chega perto do anti-jogo.
Desculpe te frustrar, Noara. Vai ter que ficar paparicando seu tópico lá no "off" se quer tanta atenção.  :linguinha:
Sou o Deckard Cain, maçom e agi no xuuh. Agora me linchem, por favor.

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Off-Topic / Fazer Justiça não é fazer Direito
« Online: Maio 07, 2012, 01:21:48 pm »
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    Fazer Justiça não é fazer Direito.

    Vocês da imprensa me perguntam agora, porque algumas sentenças minhas são diferentes. Talvez sejam. Vou pensar. Talvez seja porque agora eu tenho em mim certa segurança de que fazer Justiça é coisa muito diferente do que o simples fazer Direito. Isso talvez seja diferente hoje em dia. Vou meditar. Mas ainda assim não compreendo porque algumas sentenças não podem ser diferentes. Porque eu mesmo não posso ser diferente. Porque eu tenho que ser igual aos outros, usar cartão de crédito, ter celular, fazer parte de uma rede social? Minhas sentenças só possuem valor se forem iguais às dos outros? Só vale chapinha, agora? Eu só tenho valor se usar celular, cartão de crédito e usar essa engenhoca de Facebook? Onde está escrito que tenho que ser igual? Não são vocês mesmos que dizem na televisão a toda hora que “ser diferente é normal”?

    Muitos dizem que Justiça é dar a cada um o que é seu. Bacana isso! Já vi muitos doutores dizendo isso, até na TV Justiça. Mas não acho isso correto. Direito é dar a cada um o que é seu. Justiça não é dar a cada um o que é seu. Prá mim, Justiça é muito mais. Se justiça fosse dar a cada um o que é seu, então, ao desgraçado, quando eu fosse fazer Justiça, em minhas sentenças, eu só poderia dar desgraça; ao infeliz, a infelicidade, ao desafortunado, a desfortuna, porque é isso que essa gente tem. Mas não é assim que eu trabalho e penso. Direito é dar a cada um o que é seu. Justiça não. Quem dá a cada um o que é seu faz Direito. Pode ou não fazer Justiça. Cada caso é cada caso. Mas Justiça é muito mais. Justiça é colo de mãe, na mais perfeita definição que já ouvi dela, e isso foi de uma criancinha de 03 anos, pura e ingênua, dentro de minha própria casa. Quem diria? Depois de ler tantas obras jurídicas, dos mais renomados juristas, foi numa criancinha de três anos que encontrei a melhor definição de Justiça. Justiça é colo de mãe! É Justo: mãe não dá a cada um dos filhos o que é seu. Isso não. Mãe se dá por inteiro a todos eles! É assim que é a Justiça, e isso é coisa bem diferente que Direito.

    Talvez seja por isso que algumas sentenças minhas sejam diferentes, para vocês. Vou pensar. Talvez porque elas, em algum ponto, se afastem do Direito para fazer Justiça, e, convenhamos, isso está se tornando coisa difícil hoje em dia. Vou refletir mais sobre isso.

    Relativamente ao caso que causou alvoroço da imprensa, não sei o porquê, de um simples julgamento de briga de duas mulheres, sobre o caso em si não posso mais falar. E nem quero. Já sentenciei e o destino do caso agora está na Turma Recursal. Já fiz minha parte e acho que bem feita. Se não estiver, os sobrejuízes decerto saberão corrigir, pois é assim que funciona no Estado Democrático de Direito. Mas posso falar acerca do meu estilo, que é o que interessa à imprensa, e porque elaborei aquela sentença, daquela forma. Só estilo pessoal. E digo: quando acabei de elaborar a sentença, tendo como parâmetro tudo o que havia apurado na audiência, na peça de defesa e na informação de que a ré havia pagado somente R$300,00 1para se livrar de acusações de três crimes, pensei comigo: esta sentença está correta; fiz Direitinho meu trabalho. Se o Promotor entendeu que R$300,00 era suficiente para punir criminalmente quem comete três crimes, um até um pouco mais grave, o valor que eu encontrei aqui está correto. Mas foi aí que eu matutei comigo mesmo, pois mineiro é assim, matutando ele entende melhor as coisas: está Direitinho mas não está Justinho. Apaguei tudo que havia escrito. Não era Justo. Era Direito, mas não era Justo. Como poderia ser justo se nos

    crimes de manutenção de maritaca (na verdade o nome do bichinho é maitaca e não maritaca) em cativeiro o próprio Promotor oferece transação de R$1.800,00 e mais composição civil dos danos ambientais de R$3.000,00 (total R$4.800,00). Liberdade de maritaca vale sozinha mais que três crimes definidos no Código Penal, contra pessoa? Tá errado. Apaguei tudo e fiz o que entendi o que era justo, bem ajustado para o caso. Como poderia estar correta uma sentença que havia analisado tantas teses jurídicas, para um caso tão singelo de briga de mulher. Não era nem racional, senti que estava apenas tentando, de outra forma, explicar física quântica para crianças de três anos.

    Apaguei e fiz outra. Esta sim, sem as influências do tecnicismo ajustado ao Direito, mas que no caso concreto, estava muito próxima da Justiça. Do que eu entendo de Justiça. É porque carrego sempre comigo ensinamento de um Mestre dos tempos de escola, livro fininho; só em dez regrinhas ela condensa tudo o que é de Justiça: “Teu dever é lutar pelo Direito, mas no dia em que encontrares o Direito em conflito com a Justiça, luta pela Justiça”.

    Assim, cada palavrinha, cada expressão da sentença foi lá colocada da maneira mais pertinente, mais ajustadinha possível com o que havia ocorrido na audiência. Para mim, a sentença não poderia ter cara diferente do processo, pois isso não era Justiça, era hipocrisia travestida de Direito. Só isso. Utilizar aquelas expressões que eu estava usando na sentença anterior era pedantismo para com as partes, que nem queriam ouvir nada do Juiz, só queriam sentença. No final das contas, o que ambas queriam era apenas saber quem ganhou e quem perdeu. Só isso. Ninguém estava ali para discutir teses, teses e mais teses; montanhas de injustiças. Então a sentença não poderia ser outra. Foi aquela que foi.

    Tenho visto muito Direito nos processos dos Juizados Especiais. Nas contestações, principalmente, quem se der ao trabalho de pesquisar, vai encontrar muito Direito compilado (teclas copiar e colar, do computador). Outro dia apareceu uma, de 60 páginas, 6 teses só de preliminares e mais um tantão delas de mérito: o valor da causa era de R$0,06 (seis centavos de Real). O advogado gastou mais natureza para contestar o pedido do que o próprio valor da causa. É Direito. Não é Justo. Mas quem se importa com valores hoje em dia? Há algum tempo atrás, uma advogada até colocou o dedo em riste dizendo que estava se lixando para as minhas sentenças, porque ela já sabia o que eu pensava sobre o caso que ela estava defendendo. Era um simples processo de cobrança de telessexo em conta de telefone, cujo valor não chegava a R$10,00, mas a advogada, com sua preposta, não queria nem participar da sessão de conciliação, alegava que já sabia mesmo qual seria a sentença, pois já conhecia o meu pensamento sobre tais cobranças e não queria participar da sessão. Não permiti. Está na Lei que ela deveria participar, sob pena de revelia. Ela disse que iria até o Supremo, ainda que o valor da causa fosse R$0,01, mas ela não deixaria de utilizar de todos os instrumentos legais para não permitir a procedência da causa. Só se interessava pelo Direito. A tese dela era a de que, como o Jornal O Estado de Minas favorecia a prostituição abertamente em suas páginas de classificados (e isso é verdade!), inclusive com a anuência do Ministério Público, que havia firmado com o Jornal um Termo de Ajustamento de Conduta (também verdade!), então, só por isso, ela entendia que a empresa de telefonia que ela defendia podia cobrar telessexo livremente, tese com a qual não concordei e já havia sentenciado um bocado de processos.

    Mas, 40 dias depois dessa audiência, essa mesma advogada entrou chorando no meu gabinete. O seu pai estava num Hospital, internado, e o plano de saúde não autorizava certo procedimento médico. Ela queria agora uma liminar para obrigar o plano de saúde a fornecer o tratamento. Agora só lhe interessava Justiça. ‐ O Senhor, disse ela, não pode nem dar prazo para o plano de saúde se manifestar sobre o pedido de liminar senão o meu pai morre! Agora ela só queria Justiça. Não se importava mais com o Direito, nem com o processo.

    Então, não entendo porque tanto alvoroço, porque dizer que algumas de minhas decisões são diferentes. “Ser diferente é normal”.

    Fazer Justiça não é fazer Direito. Fazer Justiça é muito mais que isso. Fazer Direito, só pelo Direito, sem se importar com Justiça, isso é mediocridade. Essa regra eu sempre recuso.

    Fazer Direito com olhos na Justiça, isso é muito bacana, chega a ser genial em alguns casos. Dá muita satisfação profissional ao magistrado sério. Mas fazer Justiça, só com olhos na Justiça, isso tem um toque de Divino. É superior a tudo. Quando o Supremo Tribunal Federal julgou o caso das cotas raciais, ele fez Justiça. Acho. Foi Justiça à unanimidade. Mas para a Folha de São Paulo, o julgamento do STF foi medíocre, parecia “conversa de bar”, comentaram lá naquele jornal. Cada um tem seu conceito do que é Justo. Talvez seja por isso que a jornalista lá de São Paulo, ao publicar recente matéria sobre a minha forma de sentenciar, apenas pinçou uma partezinha de uma sentença que ela entendeu de retirar do contexto e fez lá sua hermenêutica do tititi em sua coluna semanal. Acho. Não li, porque não acompanho Facebook, nem rede social alguma, mas fiquei sabendo agora. Mas ela tem lá também o seu direito constitucionalmente assegurado de livre manifestação do pensamento, como eu acho que também tenho o meu. E se ela só conseguiu retirar aquele pedacinho que dizem que ela retirou, talvez porque seu mundo todo seja aquilo mesmo. Ninguém faz suco de laranja tendo só jabuticaba no inborná, dizia amigo meu, dos tempos de juventude. No espelho, ninguém é mais feio ou mais bonito do que é. Ela havia me telefonado e perguntado se eu não tenho medo de ser diferente, de ficar sozinho. Via‐se, pela pergunta, que ela não sabe nada que a mineiridade se constrói é na solidão, na quietude. Além disso, quem tem colo de mãe não pode se julgar sozinho, porque ela se dá de todo, o tempo todo. E se Justiça é colo de mãe, se eu estou com ela, como poderia me julgar sozinho?

    Cada caso é cada caso. É assim que penso e assim que trabalho. No ano passado sentenciei, sem assessor, 3.618 processos. Quantos Juízes podem dizer que julgaram tantos processos assim? Cada um desses 3.618 processos teve lá sua sentença. A maioria delas, com certeza, bastou aplicar regra de Direito, porque a regra do Direito, para esses casos, se amoldava às regras da Justiça. A Justiça tinha a mesma cara do Direito. Alguns deles, a sentença se distanciou um pouco da regra do Direito, porque prevaleceu a regra de Justiça. De vez em quando aparece um caso que só deve receber regra de Justiça, com expressões e contornos da Justiça, com alguma formatação mínima exigida pela regra do Direito, como foi o que causou alvoroço que não entendi. Mas vou pensar mais sobre isso.

    Meu direito à livre manifestação do pensamento, contudo, acho que ainda tenho e não é porque alguém possa se sentir incomodado com minha manifestação é que eu vou fazer igualzinho aos outros. Ser diferente é normal.

    Não concordo que os processos nos Juizados Especiais, em que tudo deveria ser comandado pelos princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade se transformem nesse inferno do Direito em que as peças processuais estão se tornando. Mas quem se importa com princípios? Hoje quase tudo é só tese, tese e mais tese. Injustiça no atacado. Direito pelo avesso. Já diziam os romanos na sabedoria criadora do Direito: summum ius, summa injuria (excesso de Direito, excesso de injustiça). Nos processos envolvendo grandes empresas, não se fala mais uma só palavra sobre fato, nem as partes se preocupam de fazer provas documentais ou sobre fatos. Só teses. A oralidade foi para não sei onde e a informalidade, ah, quando essa é usada pelo Juiz, ah, esse cara é diferente! Isso não é normal! Talvez não seja normal mesmo. Quando atuei em processos de família, vi muitas crianças sendo tratadas como coisas. Diziam os pais em conflito: “Fica com essa coisa aí com você que eu pago a pensão”. Não foram poucas as vezes que tive a infelicidade de ouvir isso em salas de audiências. No próprio caso em questão há expressão do gênero. Mas nos processos envolvendo simples acidentes de veículos, estou vendo a todo dia alegações como esta: ‐ Seu Juiz, esse carro é de estimação, tenho ele há muitos anos, é como se fosse gente da família. Tem dano moral sim, porque o carro é como se fosse gente”. Gente é coisa. Carro é gente. Talvez isso tudo é que seja normal. Vou meditar mais, talvez eu seja mesmo diferente.

    De uma coisa eu bem sei, de um ensinamento de um índio chucro e selvagem, não de um jusfilósofo ou jurisconsulto. O que acontecer com a Justiça, isso afetará o homem. O homem só pode existir em uma comunidade se houver Justiça, onde houver colo de mãe.

    Mas também vou continuar matutando mais sobre isso.

    Carlos Roberto Loiola
    Juiz de Direito

Fonte: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI154884,51045-Juiz+que+escreveu+sobre+lei+dos+namoros+em+sentenca+divulga+carta


2517
Faço idéia qual seria sua pior aposta, filho.
A questão não é a sua acusação inicial. Isso não tem problema. A questão é que o cara se revelou como cop e houve uma insistência em linchá-lo mesmo assim. Isso foi bem evidenciado pelo MVerde no dia passado.
E, hoje, ele garantiu que investigou um post do stinger, justamente o que ele afirma ser cop.
Mas fica triste não. Se você não for máfia, MVerde e Stinger são. Seu "sacrifício" não será em vão.  :linguinha:

voto: kinn

2518
Bom, espero que tenha uma acusação para fazer, Noara. Exigir todas as minhas informações exige um bom motivo.
Só para não te deixar triste, informo que não agi esta noite.
E não pense que eu não vi sua escapadela das perguntas da manu ontem.  :hmmm:

2519
Kinn, numa coisa você tem razão. Você não tem defesa.
Já não tinha no dia anterior e depois do que o MVerde disse, aí te sepultou mesmo.

2520
Jogos Sociais / Máfia: O Messias de Duna - Vitória da Máfia
« Online: Maio 06, 2012, 10:05:21 am »
Minha idéia era mandar um DVD de Duna para MVerde e Nibelung.
Mas como não achei, escolhi um jogo da lista de desejos de cada um no steam.

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