Exibir posts

Esta seção lhe permite ver todos os posts deste membro. Note que você só pode ver os posts de seções às quais você tem acesso.


Posts - Bispo

Páginas: 1 ... 15 16 [17] 18 19 ... 64
241
Off-Topic / Re:Seriados e Mini-Séries - Recomendações
« Online: Abril 25, 2015, 08:59:49 am »
Terminei Demolidor ontem.

Curti essa primeira temporada, foi uma excelente surpresa. Inclusive, como entretenimento, achei Demolidor mais divertida do que House of Cards esse ano (sim, eu sei que são séries com pegadas e estilos diferentes, por isso o termômetro da diversão).

Como disse, essa caracterização "Nolanesca" de um personagem da Marvel ficou interessante. O último episódio tem os seus clichês de heroísmo (o "surgimento do herói"), mas a trama foi suficientemente bem amarrada até ali, e deixando espaço para continuações sem forçar a barra (a segunda temporada, aliás, já foi confirmada). (Parênteses: embora eu ache que se a Marvel/Disney/Netflix resolvesse encerrar a história nesse ponto, estaria de bom tamanho).

Os atores também são pontos positivos -- gostei particularmente do Vicent D'Onofrio como Rei do Crime. Meu único porém é a Karen (personagem de Deborah Ann Woll): tá certo que não precisa gastar todas as balas agora na primeira temporada, mas há um certo momento em que alguma coisa precisava ser dita sobre o passado dela. Afinal, parece que todos os outros personagens sabem -- e jogam isso na sua cara --, menos o telespectador. A atuação da Ann Woll também não me convence, mas isso já entra no gosto pessoal: não curto atrizes que fazem tantas caras e bocas que a certo ponto me parecem forçadas (tipo a Clarie Danes e sua Carrie em Homeland ou a Sasha Grey).

Quanto às questões técnicas (edição, som, fotografia, figurino por exemplo) são praticamente impecáveis. Mesmo com um ou outro errinho (roupas encharcadas que secam em minutos?), nada que comprometa a imersão e divertimento. Até o uniforme ficou bacana (embora cafona). Mas é um super-herói, cê quer o quê? Ele precisa combater o crime fantasiado.

Mas é isso. Recomendo!

242
Off-Topic / Re: Re:Seriados e Mini-Séries - Recomendações
« Online: Abril 20, 2015, 05:29:32 am »
Demolidor

Gostei. Muito. Ela é mais pé no chão, "sóbria", violenta que as outras séries da Marvel.
Foge daquele esquema de "vamos contar a origem e depois jogar um adversário para o herói". AO meu ver mescla bem esses dois pontos.
A história é bem amarrada, deixando algumas pontas tanto para uma segunda temporada (que sei lá se vai existir) como para a série dos Defensores. Se está em dúvida assiste 1 episódio.

Já assisti três! ;)

Estou gostando também. Legal ver esse lado " Nolaniano" da Marvel.

243
Off-Topic / Re:Seriados e Mini-Séries - Recomendações
« Online: Abril 16, 2015, 05:16:23 pm »
Rise dead.

Então, alguém assistindo/assistiu essa série do Demolidor que acabou de sair? Gostou, não gostou, por quê?

244
Dicas & Ideias / Re:Fate RPG em português - Financiamento Coletivo
« Online: Abril 16, 2015, 02:29:54 am »
"Lindão" foi empolgação da minha parte. Sim, conferi o pdf numa outra tela e as imagens estão mesmo pixeladas. Além disso, embora a tradução esteja satisfatória, há vários pequenos errinhos pelo livro (letras trocadas, sinais duplos, formatação diferente para textos de mesmo nível "hierárquico", etc.). Sem contar esses marcadores em inglês como o taverneiro mencionou.

Talvez se a Solar der uma de Onix Path, ela pode usar o retorno que vem recebendo dos apoiadores para fazer uma segunda reimpressão melhor.

245
Sistemas & Cenários / Re:[D&D 5e] Ferramentas online
« Online: Abril 08, 2015, 08:01:19 am »
Pra galera do Next, a Wizards lançou um pacote oficial para se jogar no Fantasy Grounds:

https://www.fantasygrounds.com/buyFG/DungeonsAndDragons.html

Lindo... e caro bagarai!

Wow, tá caro mesmo! Só o Complete Core Class Pack tá mais caro que PHB inteiro.

E "[...]as a player you may want to have access to all your Characters Class information when offline from your Dungeon Master." O livro existe pra que mesmo?

Será que foi por isso que deram um pé-na-bunda do pessoal do DungeonScape-Codename: Morningstar? Ou o pessoal do Fantasy Grounds entrou no vácuo da saída deles?  :hum:

246
Dicas & Ideias / Re:Fate RPG em português - Financiamento Coletivo
« Online: Abril 08, 2015, 05:27:20 am »
Hey ho! Saiu o pdf da versão nacional do FAE. Tá lindão (as ilustrações estão meio borradas, mas não sei se é do arquivo ou do meu computador -- que não tá lá essas coisas). Ainda não li, assim que o fizer, dou um retorno.

247
Sistemas & Cenários / Re:[D&D 5e] Modificando Classes
« Online: Abril 07, 2015, 05:46:27 pm »
Citação de: WotC
[...] The Eldritch Knight gains spells, which contribute to the fighter’s competence in the exploration and interaction pillars, and so its 7th-level feature is geared to blending spells and attacks.

Como alguém jogando com um EK arqueiro humano, só posso dizer que:

i) Ainda bem que tenho acesso à magias. Mesmo Mending, Minor Illusion e Mage Hand provaram ser mais úteis que muita coisa por aí (e.g. a lista de Skills de várias classes);

ii) War Magic "orientada para mesclar magia e ataques?" Só pode ser piada. Primeiro porque da maneira como foi redigido, o texto dá a entender que não existam magias de ataque ou que causem dano (num sentindo amplo de "ataque"). Segundo porque é uma habilidade (quase) inútil: utiliza um dump stat pro Fighter (INT)*, então suas rolagens de ataque e CDs serão irrisórios para a grande maioria dos inimigos, e, mais importante, ela impede o uso de uma das habilidades mais legais do Fighter que é Extra Attack (pelo menos essa é leitura na minha mesa). Bleh.

* "Hey, mas e se eu maximizar INT?". Então, meu filho, era melhor cê ter ido jogar de Mago mesmo.

248
Dicas & Ideias / Re:Editora de RPG no Brasil: é possível?
« Online: Abril 04, 2015, 05:23:21 am »
Citação de: Elfo
Como alguém relativamente alheio ao cenário de RPG Nacional, quais são as editoras daqui que tem lançamentos mais ou menos regulares? Eu só tenho em mente duas, a Jambô e a Redbox. Existe alguma outra?

Primeiro você tem que definir o que quer dizer por "regular". Com certeza, o "regular" do mercado americano é possivelmente diferente de um "regular" do Brasil. Na minha opinião, qualquer editora brasileira que lance mais de três produtos ligados ao RPG num ano, poderia se classificada como tal. Dito isto, além destas que você mencionou, tem a Devir (embora mais na linha de promessas do que realmente algo concreto), a Retropunk (se você considerar as publicações em formato digital). A New Order, em 2015, já vem contando Yggdrasill, L5A e provavelmente 13E (acrônimo do 13th Age em português).



Bom, a ideia do tópico era ser mais abrangente com a ideia de editora de RPG no Brasil. Mas como o foco seguiu pro financiamento coletivo -- talvez por minha causa mesmo --, vamos a ele.

Sim, eu penso que a maioria dos proponentes de financiamentos coletivos no Brasil não têm ideia dos custos totais de um produto de RPG (livro principalmente) no nosso país. É um mercado extremamente volátil, porque calcado em royalties e em moeda estrangeira. Um dólar em disparada como nos últimos tempos afeta toda a cadeia produtiva: dos direitos do RPG até o papel usado para imprimi-lo. É complicado. Imagino que a maioria dos projetos já saiam no prejuízo, considerando o tempo entre financiamento e produção efetiva do produto.

Por outro lado, existe essa ideia por parte de muito editor de que  financiamento coletivo é fonte de renda, isto é, o que você arrecadou é diretamente o seu "lucro". FC não tem lucro, cara! (Ou algo digno desse nome, embora existam exceções: um Exploding Kittens e seu mais de 8 milhões de dólares deve ter dado um retorno razoável a seus idealizadores). Mas a realidade é bem diferente disso. Este bom artigo sobre a economia dos FCs mostra como a rentabilidade de um projeto para seu idealizador chega a ser menos de 10% do valor arrecadado. Mas, enfim, a gente pode abrir outro tópico para discutir FCs.

Parece-me que o que vem acontecendo no mercado de RPG do Brasil, proporcionado pela existência de FCs, é algo semelhante ao circuito de shows realizados no país nos últimos anos: aposta em grandes "marcas" com histórico consolidado no mercado. Quando o cenário de RPG no Brasil girava praticamente em torno da Devir (até meados dos anos 2000, antes do boom da OGL d20), quem imaginaria um L5A publicado em português, por exemplo? (Tá, isso tem que se concretizar ainda, mas as apostas são boas). A questão é: após esse filão de "grandes jogos", o que sobra? Suplementos? (Isso se eles forem rentáveis). E depois?

Daí que veio meu sentimento de que a galera não tá sabendo interpretar o que é ser uma editora de RPG nas terras tupiniquins. Legal, cara, você lançou três RPGs diferentes num ano. Conseguiu cobrir os custos? Ótimo! E agora, vai dar suporte às três linhas? Como? E por aí vai.

Vejam, não considero um problema o cara ter como plano uma vida "útil" de 5 anos para sua editora. Você veio, publicou seu RPG, lucrou (ou não) com isso, e segue a vida. Ótimo, ainda mais porque esse processo partiu de um planejamento inicial. O problema é quando esse planejamento nem existe, e a editora fica lá se debatendo para sobreviver e, na maioria das vezes, arrasta seus donos numa espiral de dívidas e insatisfações. E levando consigo suas linhas de produtos (o que é ruim pro RPG, na minha opinião). O mercado comporta pequenas editoras, mas não é tão amador como no início dos anos 1980.

249
Dicas & Ideias / Editora de RPG no Brasil: é possível?
« Online: Março 18, 2015, 08:21:31 pm »
Respondendo à pergunta-título: sim, é possível. Só olhar a quantidade de material pipocando no mercado nacional ultimamente (via financiamento coletivo ou não).

Mas daí mesmo que veio também a dúvida: a galera tá sabendo administrar, ou mais simplesmente, ter uma boa ideia do que é bancar uma editora de RPGs no Brasil?

Alguns dias atrás, recebi um e-mail do Guilherme Moraes desculpando-se, de novo, pelos atrasos na entrega dos produtos do Catarse do Savage Worlds (veja, uma campanha bem-sucedida em 2012!). No mesmo texto, o Moraes ainda põe em dúvida, de maneira bem frustrada e frustrante, o próprio futuro da Retropunk.

Na mesma época, troquei umas ideias com um editor/dono de uma dessas novas editoras nacionais de RPG sobre um produto que eles irão lançar em breve e do qual particularmente gosto (pra não entregar, só pense "13 e confirma"). Pareceu-me que, apesar da boa vontade e iniciativa, a editora não tem um planejamento em torno do produto. Mesmo o marketing básico deixa a desejar (página no Facebook que mais retransmite conteúdos de outros produtos do que o original para a qual foi criada? Check).

Por fim, a Solar Entretenimento hoje desculpou-se com os apoiadores, dizendo que a entrega do FATE/FAE irá atrasar em relação ao previsto no financiamento coletivo.

E aí, quais as ideias de vocês para uma (boa) editora de RPG no Brasil?

PS: Sobre financiamentos coletivos e atrasos: sim, sei que fazem parte. Diversos fatores contam nessa matemática nem sempre exata (números de apoiadores, grana arrecadada, metas extras alcançadas, taxas/cobranças/preços adicionais, imprevistos [com a gráfica, por exemplo]). E isso vale pros Kickstarters da vida. De maneira geral, não me importo muito com isso. Mas ter prazos irreais (e principalmente valores de recompensa E FRETE) demonstra um pouco de amadorismo e falta de uma avaliação mais séria do produto/iniciativa por parte da empresa por trás do projeto.

250
Sistemas & Cenários / Re:(D&D Next) Elemental Evil Companion
« Online: Março 13, 2015, 08:04:35 pm »
Ah, legal que abriram a discussão aqui. Sem saco para lidar com os caras do En World.

Impressão geral do pacote: razoável. Melhor que o de Eberron, mas ainda assim com coisas sem gosto (e.g. Genasi napolitanos). Aarokocra possivelmente uma das melhores raças mecanicamente falando do jogo até aqui (junto da variante de Humano [a que concede talento] e Anão das Montanhas).

Mas só mecanicamente mesmo. Porque não consigo parar de imaginá-los como um daqueles Tengu do 47 Ronins do Keanu Reeves:

(click to show/hide)

De resto (e o mais importante): bom acréscimo de magias (finalmente Cantrips de Mago razoáveis para serem beneficiadas por Potent Cantrip) e... Ice Knife deve ser presença constante nas magias preparadas pelos conjuradores por aí (1d10+2d6 para um magia de nível 1? Tá bem).

251
Dicas & Ideias / Re:O grande tópico dos gêneros narrativos
« Online: Fevereiro 26, 2015, 08:34:53 pm »
E tem um projeto no Kickstarter chamado "Storyteller's Dicionary". Não sei se vale investir uns trocados, mas vale dar uma olhada :

https://www.kickstarter.com/projects/600766964/storytellers-dictionary?ref=popular

Interessante, embora não tenha tanto apelo para mim. É como se o autor/escritor/contador/roteirista partisse de um vocabulário para criar seu enredo/estória/narrativa. Veja, não digo que isso seja impossível. Exemplos existem aos montes -- Dubliners do James Joyce é o que me vem à mente agora. Mas aí é mais fácil consultar direto um dicionário temático (de armas medievais, por exemplo). Valeria mais se ele fizessem um compilação explicativa dos recursos narrativos mais relevantes, mais ou menos como um TV Tropes de bolso.

252
Dicas & Ideias / Re:Como não criar um mundo
« Online: Fevereiro 26, 2015, 08:13:34 pm »
Vou recomendar o "Dark Heart of the Dreamer", suplemento do Dungeon World que é curtinho e tem umas reflexões legais sobre como construir narrativas com grande variação cultural, racial e lidar com uso ou subversão de arquétipos.

Eu incluiria nesse balaio a maioria dos produtos Powered by the Apocalypse. Aliás, a ideia de criar o universo de jogo de maneira colaborativa entre G/DM e jogadores é o que há, na minha opinião, sobre este processo quando voltado para RPGs. Ele se concentra no que é importante pro jogo e deixa o restante para ser resolvido (se for) para um outro momento.


Quanto ao tópico em si: hoje, a única "lei" válida de não se criar um mundo para mim é: ele deve ser orgânico (no sentido mais biológico, não o gramsciano). É um corolário da repulsa à ideia de mundos-cultura ou sociedades hermeticamente fechadas. O universo é feito de relações, não importa com quem ou o que. Seu mundo é governado por trolls adoradores do deus sorvete? Que legal, cara! Como isso impacta a sociedade "tróllica"? O que implica, nesse meio, ser um troll descrente no deus-todo-gordura-trans?

(Não)Traçar estas relações, mesmo que minimamente, foi um dos motivos pelos quais eu não consegui avançar na elaboração de Tervat para o Terras Sagradas, por exemplo. Vida é feita de relações. (Mesmo que você esteja lidando com construtos ou mortos-vivos).

253
Off-Topic / Re:O que você está lendo?
« Online: Fevereiro 23, 2015, 07:52:39 pm »
Uns tempos atrás ele participou do Roda Viva da Cultura.



E terminei American Gods do tio Gaiman. Er... preferia ter ficado só no The Ocean at the End of the Lane.

254
Sistemas & Cenários / Re:ajuda com Mago em D&D 3.5
« Online: Fevereiro 20, 2015, 08:11:27 pm »
Não curto Magos no 3.X (exceto Uttercold Assault Necromancers), mas curioso que ninguém mencionou o clássico Mago 5/Incantatrix 10/Arquimago 5. Tá certo que a Incantatrix foi nerfada, mas ainda dá um bom caldo. Mesmo para blasters.

255
Dicas & Ideias / Re:Como não criar um mundo
« Online: Fevereiro 20, 2015, 08:06:19 pm »
OFF

Sobre a conversa do bardo (e druidas e monges e clérigos). Na real, acho que o problema aí é mais a ideia de "classe" de sistemas como DnD. Dessa necessidade de se codificar mecanicamente um conjunto de características que lhes confere uma identidade. Há algum tempo tenho dissociado "entidade" mecânica (aka classe) de função narrativa nos meus jogos, ou o princípio "ceci n'est pas un Ranger": o jogador pode optar pela classe ranger por ela trazer melhores benefícios em lutar com duas armas, por exemplo; mas isso não implica que o personagem dele seja um ranger se ele assim não o desejar. Significado e significante não são necessariamente dois lados da mesma moeda.

PS: A disputa pelo prêmio monóculo 2015 está acirradíssima! :P

Páginas: 1 ... 15 16 [17] 18 19 ... 64