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Posts - Elven Paladin

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Off-Topic / Re:Astrologia auxilia contratação
« Online: Abril 26, 2012, 01:40:35 am »
Skar

Assino embaixo o que escreveu. Mas fico ofendido (ui) por não ser incluído no grupo dos que levam a Astrologia a sério.  :P

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Eberron
« Online: Abril 25, 2012, 10:55:50 pm »
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Engraçado que as raças 'padrão' em quem ocorrem as marcas são as raças do Livro do Jogador 3.5, enquanto justamente as 3 raças apresentadas no livro de Eberron (e com mais detalhes em Races of Eberron: warforged, changeling e shifter) nunca mostram (mostravam) marcas dracônicas.

Para isso existem as Marcas Aberrantes. :b

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Eberron
« Online: Abril 25, 2012, 10:20:25 pm »
Marcas Dracônicas, Casas Marcadas, Fragmentos Dracônicos, Profecia Dracônica e... Oh My!

As Marcas Dracônicas (Dragonmarks) são um dos traços mais distintos do cenário e também um fonte de mistérios. O que são elas? Qual sua origem? Porque poucas linhagens possuem elas? A maioria das respostas para isso são parciais, mas mostram um quadro interessante.

Antes de tudo, o que é uma Marca? Basicamente, é uma tatuagem mágica (que não ressoa a nenhum tipo específico de magia) que geralmente aparece pela primeira vez em situações de stress e necessidade. Uma vez que tal símbolo aparece, o usuário manifesta uma série de poderes mágicos menores. (sejam habilidades similares a magia, como era na 3e, sejam rituais, como na 4e) . Salvo as Marcas de Siberys, as Marcas tendem a se manifestar de forma gradativa de poder, desde a Marca Mínima (Least Dragonmark) até a Marca Maior (Greater Dragonmark). Até onde se sabe, uma pessoa só pode manifestar um tipo de Marca consigo, então é impossível alguém possuir uma Marca da Tempestade e uma Marca de Siberys (por exemplo)


Uma progressão de uma Marca Aberrante. Conforme o poder de uma Marca cresce, maior é a tatuagem.

Como elas apareceram? É um mistério do cenário. Acredita-se que seu surgimento é ligado a algum movimento na Profecia Dracônica (talvez as próprias Marcas sejam sinais da Profecia gravados na pele e carne mortal), mas mesmo os Dragões tem grandes dúvidas sobre as Marcas e o que elas significam. De alguma forma, elas são ligadas ao continente de Khorvaire (o continente principal do cenário). É um mistério do cenário, mas somente nesse continente (e na ilha de Aeranal, que é bem próxima de Khorvaire) as marcas se manifestaram em certas raças.

O que se tem certeza é que no momento presente do cenário as Marcas são ligadas a certas linhagens familiares dentro de algumas raças, sendo geralmente hereditárias (mas diversas exceções a isso existem) e manifestam poderes ligados a um tema (Viagem, Artifice, Tempestade). Contudo, ao menos uma das Marcas (Mark of Finding, da Casa Tharashk) se manifesta em duas raças diferentes (Meio-Orcs e Humanos).


Uma Elfa manifestando a Marca das Sombras. Possivelmente pertencente á Casa Thuranni

A parte das restrições da maioria das Marcas, as Marcas Aberrantes (Aberrant Dragonmarks) podem ocorrer em qualquer indivíduo de qualquer raça, mas seus poderes ligados a emoções extremas e destruição fazem que seus possuidores tenham que escondê-las e se esconder em meios sombrios de Khorvaire, já que as Casas Marcadas (Dragonmarked Houses) costumam a perseguir esses indivíduos.

Além das marcas “normais” (possuídas pelas Casas Marcadas), existem dois casos especiais de Marcas: As Marcas de Siberys, que são dotadas de poderes excepcionais e imensos,e aparecem de forma errática nas linhagens da Casas - e nunca aparecem em alguém que já tenha uma Marca. Junto com as Marcas de Siberys, existem as já mencionadas Marcas Aberrantes, cujos possuidores são chamados de “Crias de Khyber” (Children of Khyber). Isso dá uma forte sugestão que as Marcas são ligadas aos 3 Dragões: As Marcas normais são ligadas a Eberron, as Marcas de Siberys são ligadas à Siberys (duh!) e as Marcas Aberrantes são ligadas à Khyber.


Um Herdeiro de Siberys - o tipo de Marca mais poderoso e imprevisível do cenário. Note que a Marca ocupa quase todo o corpo, em um padrão que lembra as escamas de um Dragão. Acaso?

Bom, isso finaliza de forma genérica sobre as Marcas do Cenário. No próximo post, falarei sobre as Marcas de Eberron e as Casas Dracônicas.

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Sistemas & Cenários / Re:Monte Cook fora do D&D
« Online: Abril 25, 2012, 08:56:09 pm »
Há um lado ruim nisso, porém: O Cook era um autor muito bom em fluff e sabia escrever muito bem sessões do Livro do Mestre - embora a 4e mostre como fazer um ótimo Livro do Mestre, mesmo sem ele. De qualquer maneira, perder um dos principais designers no meio do processo de criação de uma nova edição não é uma ideia animadora.

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Off-Topic / Re:Astrologia auxilia contratação
« Online: Abril 25, 2012, 06:38:17 pm »
Como o publicano é mais esquivo que bagre ensaboado (ou "mussum com KY"  :b segundo o Agnelo), alguns trechos (em ordem cronológica e cada parágrafo é de um post). Imagino que o publicano esteja se sentindo como eu me sinto na Velha Spell/AllefRPG, de escrever A, B e C e entenderem D, E e F.  :P

"Ou seja, se eu for de uma religião que não se foque no pós-morte, não mereço respeito pelas minhas crenças? A astrologia comum exerce uma das funções da religião: ela serve para orientar a vida das pessoas, deixá-las passivas quanto ao seu destino e seguras quanto aos seus caminhos, oferecendo "dicas". Eu, que talvez deva ser até agora o que se mostrou mais pró-astrologia, não a enxergo como ciência -- ou pelo menos, não como uma ciência nos moldes contemporâneos. Ciências esotéricas são distintas de misticismo esotérico."

"Não quer dizer que mereça respeito absoluto ou que seja algo intocável. Mas está no mesmo plano, no mesmo nicho, das religiões. O que acontece é que a maioria das religiões atuais são institucionalizadas e assim recebem prestígio maior que uma coisa como a astrologia."


E o trecho mais importante, que ele deixou com "spoiler" num post dele:

em primeiro lugar eu não sou subserviente a organização ou instituição religiosa específica alguma, ou pelo menos não atualmente. Para mim são mais importantes minhas próprias epifanias e minha jornada de autoconhecimento do que dogmas externos; enquanto esses dogmas me servem eu os uso como ferramenta. Não acho nada pecaminoso em fazer isso pq afinal de contas a religião é uma tecnologia, uma ferramenta.
Então se for pra me definir de alguma forma pode-se dizer que eu tenho uma religião pessoal (não sou o único a fazer isso) e que minha postura é PANENTEÍSTA, postura, mais uma vez, baseada nas minhas próprias epifanias.
Sendo panenteísta eu sou afim a certos sistemas religiosos que *tendem* a essa postura, desde aqueles que pouco conheço (como o sikhismo) até àqueles que conheço um pouco mais (como a Kabbalah, desde a Kabbalah luriânica até a Qabalah esotérica extrajudaica). E a Kabbalah engloba vários conceitos da astrologia.
Além de panenteísta eu sou GNÓSTICO, isto é, priorizo a busca de um "conhecimento interno e direto", incapaz de ser comunicado verbalmente exceto por alusões. Várias das linhas gnósticas fazem referência a sistemas (kosmos = sistema) ou entidades que LIMITAM o potencial humano, e eu enxergo a humanidade como incompleta devido à falta desse conhecimento, que no fim das contas seria um autoconhecimento tal que seria idêntico ao conhecimento do universo em si. Algumas dessas linhas ligam esses elementos, entidades, sistemas limitantes (arcontes, agentes da Matrix, whataver) aos planetas e signos da astrologia. Portanto o desenho de um mapa astral é um modelo (embora apenas um dos possíveis modelos) das limitações arquetípicas impostas à psiquê (no sentido gnóstico mesmo de hyle, psyche e pneuma) de um indivíduo.
Essas limitações não seriam "sólidas", mas "tendências", "trilhos". Os signos e planetas são apenas símbolos e alusões a essas tendências, e não sua fonte última.


E por fim:

A principal diferença da astrologia pras religiões é que a astrologia oferece aquela sensação placebo de segurança e controle, em que ao mesmo tempo se abre de mão da responsabilidade, mas não PEDE COMPROMISSO.
Nem todos querem se comprometer, ou largar seus compromissos prévios, que às vezes não proporcionam suficiente retorno, e é por isso que um católico vai a uma quiromante, um agnóstico manda fazer uma sinastria, um espírita joga tarô em casa.
E toda religião tem aquelas práticas que são mais ou menos destacadas da religião em si: simpatias de colocar o St. Antonio virado pra parede até ele arranjar um casamento, São Longuinho (Longino) e seus 3 pulinhos, consulta de búzios para pessoas absolutamente de fora dos terreiros de candomblé, "trabalhos" de amarração anunciados em esquinas, uso de runas por pessoas que jamais acreditaram nas religiões nórdicas, etc.

2196
Off-Topic / Re:Futebol, tópico permanente!
« Online: Abril 25, 2012, 06:27:34 pm »
E faltou dizer que o Bayern München foi para a final da Champions League.

2197
Off-Topic / Re:Religião - Tópico Permanente
« Online: Abril 25, 2012, 12:34:03 am »
Nah, apesar dos pesares, eu concordo com o Eltor - para fins práticos, assumir o conhecimento do "Cristão Médio" é de longe a melhor abordagem.

Mas nem sembre o que eu citei fica restrito á Academia. Assim como os "Cavaleiros do Apocalipse" tornaram a visão ateia ao menos reconhecível para diversas pessoas,  existem popularizadores dos campos que citei, como o Bart Ehrman (fez algum sucesso com "Misquoting Jesus", traduzido aqui como "O que Jesus disse, o que Jesus não disse?"), a Elaine Pagels (autora de Gnostic Gospels e Beyond Belief), Karen Armstrong (autora de Case for God/Em Defesa de Deus e A History of God) e Richard Elliott Friedman (autor de Who Wrote the Bible? e Disappearance of God) e até mesmo o Jack Miles (Deus - uma Biografia e Cristo - Uma crise na vida de Deus).

Não nego, porém, que ainda é um grupo pequeno (e especialmente, calado) perto dos "Crentes da Universal" ou dos "Rednecks do Cinturão da Bíblia". Por algum motivo, os cristãos liberais são muito menos expressivos e defensores de sua crença do que suas contrapartes fundamentalistas.

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Tem razão, Madruga, isso ficou errado. O próprio Elfo é praticamente um teólogo ateu.

Diletante competente, na melhor das hipóteses.

2198
Off-Topic / Re:Religião - Tópico Permanente
« Online: Abril 24, 2012, 03:42:52 pm »
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Meu ponto é simples: a posição dos "acadêmicos do meio da crítica bíblica, arqueologia e de teólogos modernistas" não vale um peido de vaca.  Eles não têm influência alguma na sociedade, especialmente quando comparados às massas de João da Silva que seguem as lideranças religiosas (e político-religiosas) que pregam veracidade literal da bíblia.

Não nego isso (basta ver que nos outros posts eu falei que existem grandes diferenças entre a religião popular e a religião dos teólogos) - só não achei que era algo relevante para responder ao Árcade. E também porque não creio que valha a pena nivelar tão baixo uma discussão.

(Sou só eu que estou tendo a impressão que eu estou fazendo aqui o papel do "Teólogo Modernoso que vive no Mundo Astral da Contemplação do Divino"?  :b).

2199
Off-Topic / Re:Religião - Tópico Permanente
« Online: Abril 24, 2012, 01:31:08 pm »
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Exercício divertido: pare na saída de algum culto evangélico. Pegue algumas histórias icônicas do Velho Testamento. Entreviste as pessoas que passam, perguntando quantos acham que são fatos históricos e aconteceram exatamente como relatado.

Mais divertido ainda: pare pra pensar na proporção numérica entre esse perfil de pessoa e as pessoas que sequer entendem o significado da expressão "mitologia historicizada".

E por "divertido" eu quero dizer "deprimente".

Houve um erro de compreensão aqui, provavelmente porque eu fui bem pouco específico na minha mensagem, então hora de corrigi-la: Eu não falei que no meio dos praticantes religiosos (o "cristão médio") essa visão é difundida, seria simplesmente loucura se eu afirmasse isso.  :b

Quando falei da posição maximalista (e seu contraponto, minimalista. Ambas são relativamente comuns) é a visão de acadêmicos do meio da crítica bíblica, arqueologia e de teólogos modernistas.

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A maioria da população que me cerca, hoje, mesmo com todo acesso à informação e à ciência, acredita que Jesus realmente botou paraplégicos para andar, curou cegos, reviveu mortos e ressuscitou. Me parece bastante fácil, e até evidente, que a população da época acreditasse literalmente em Hércules (que eu usei só como exemplo) e toda aquela coleção de monstros e superpoderes da mitologia grega.

Então, eu tenho a mesma impressão que você, Árcade - só não tenho (agora) como confirmar tal suspeita. Honestamente, acho que existe um abismo imenso entra "religião popular" e a "religião literária" (ainda mais quando existe um grupo dentro dessa religião só para preservar, interpretar e compilar textos dessa crença).

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Mas eu concordo que a Bíblia seja uma fonte, no mínimo, parcial no que diz respeito à existência das figuras cristãs. Por isso é importante obter o conhecimento de outra fonte (como o Josefo, que era um judeu, ou Tácito, que era um romano).

Na verdade, a Bíblia por si só não é só uma fonte, mas ao menos três conjuntos delas, todas relativamente independentes entre si: As epístolas de Paulo (ao menos as 7 delas que podem ser atestadas a ele, como a I Tessalonicenses e as I e II aos Coríntios), os Evangelhos Sinópticos (atribuídos a Mateus, Marcos e Lucas) e o Evangelho (supostamente) de João - sem contar que o Evangelho de Tomás que é quase tão antigo quanto esse conjunto e pode ser também uma fonte independente.

2200
Off-Topic / Re:Religião - Tópico Permanente
« Online: Abril 24, 2012, 09:52:12 am »
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Tenho a impressão de que, se a religião olímpica tivesse sobrepujado a cristã, estaríamos discutindo a existência ou não de Hércules, um personagem cuja exitência real acredito que ninguém (ou quase ninguém) leva a sério.

Religião greco-romana não é algo que eu saiba muito, mas que eu me lembre, Hércules (ou Héracles se houver algum pedante por terminologia religiosa  :b) não era visto como um personagem histórico como o cristianismo e o judaísmo vêem seus profetas e grandes líderes. Se bem que eu suspeito que essa visão era de uma minoria de filósofos cujas obras  sobrevivem até hoje, mas não consigo acreditar que isso se aplicasse á maioria da população.

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E sobre a Bíblia: aham, cultura da época. Checado. Mas personagens? Devo então supor que todos os personagens relatados lá realmente existiram? E por que só o Novo Testamento? Não posso acreditar nos do Velho, como o gigante Golias, baseado em que lógica? Me parece apenas a velha estratégia de considerar histórico ou literal o que é conveniente, e figurativo ou interpretativo o que não é, mesmo que não seja a sua intenção.

Na verdade, você tocou em um ponto ótimo, que é a que ponto é possível confiar na Bíblia como uma fonte histórica. No caso do Velho Testamento, fora do meio conservador religioso, mesmo aqueles que tem a posição maximalista (que vêem ou tendem a ver a Bíblia como uma fonte histórica ou com informações históricas) tendem a afirmar que boa parte do que está ali é propaganda religiosa (dos redatores ou dos autores deuteronômicos), mitologia historicizada (mais ou menos como é feito pela religião helênica) ou relatos exagerados. O que é relativamente "confiável" no VT é a história dos Reis e talvez Juízes, além dos background do trabalho de diversos profetas.

2201
Off-Topic / Re:Astrologia auxilia contratação
« Online: Abril 24, 2012, 09:38:40 am »
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Infelizmente pra vc, só vai ficar falando, sem isso nunca se concretizar, porque é assim que funciona pra maioria dos seres humanos.
Ateus sempre vão ser minoria, não importa o que aconteça sempre surgirão novas religiões.
Pra mudar isso só criando um ser humano diferente, com um cérebro diferente, pq esse aqui nosso beneficia a formação desse tipo de coisa.

Eu não vejo nenhum motivo para que o ser humano/humanidade precise necessariamente da religião - a necessidade e busca por rituais e mitologia aparentemente é universal, mas eu imagino que você saiba muito bem que a religião não é a única a usar isso e nem a única fonte possível disso. Afinal de contas, a Europa contemporânea tem uma tendência crescente a se secularizar e não há nenhum movimento religioso (salvo o Islam, que geralmente acompanha os imigrantes ou filhos da primeira geração deles) que tem crescido para suprir esse suposta "vácuo do divino".

2202
Off-Topic / Re:Religião - Tópico Permanente
« Online: Abril 23, 2012, 07:21:21 pm »
É post duplo, mas merece ser citado pela idiotice ímpar:

'Deus é gay' e outras frases foram pichadas em igreja

2203
Off-Topic / Re:Religião - Tópico Permanente
« Online: Abril 23, 2012, 07:12:02 pm »
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E sobre a religião, concordamos de novo então: acabe com as religiões, e os homens vão encontrar novos motivos para endossar interesses econômicos e políticos. Aliás, já estão fazendo isso, com os novos cotismo, gayzismo, feminismo e outros "ismos" travestidos de ateísmo.

Não estou defendendo religiões, apenas não as vejo como a fonte de todo o mal do mundo, como alguns ateus de internet fazem. Vejo essa fonte no próprio homem, que cria o conceito de "mau" e depois convenientemente o distorce conforme seus interesses pessoais.

Há algo bastante correto aqui, que é o fato que qualquer ideia pode ser usada como justificativa para violência, ainda mais se tem um número relativamente grande de adeptos (que na verdade, é uma maioria de entusiastas que realmente conhecem tal ideia e um número muito maior de "idiotas úteis" ou "me toos").

Mas isso não implica endossar na ideia do "homo homini lupus". Embora todos tenhamos uma capacidade razoável de sermos violentos e endossar atos violentos, existem formas de moderar e reduzir constantemente tais riscos, seja em violência física e possivelmente (eu sou menos entusiasta dessa ideia porque é difícil verificar e falsear qualquer afirmação sobre a mesma) em violência "social" ou "moral".

2204
Off-Topic / Re:Astrologia auxilia contratação
« Online: Abril 19, 2012, 08:34:32 pm »
Usher

A frase "Religião é a sua, Mitologia/Superstição é a do outro" é um ótimo guia para saber qual termo utilizar. :b

Mas sendo mais correto, superstições costumam a ser práticas de outras crenças (ou meio fringes no meio da própria crença ou condenadas pelo sacerdócio ou equivalente dele) que ao longo do tempo, perderam a justificativa religiosa (a crença) que justificava a sua prática - mas o ritual, a execução do ato, continua.

2205
Off-Topic / Re:Astrologia auxilia contratação
« Online: Abril 19, 2012, 04:34:03 pm »
Voltando mais ou menos ao tema do tópico, a Astrologia hoje está num status que realmente pode ser comparado com a Meditação e a/o Yoga (sanitizada no Ocidente) - são práticas relativamente des-ritualizadas e tiradas do seu contexto originalmente religioso.

É possível, entanto, a Astrologia ter significado religioso, mas para isso é preciso ressuscitar as concepções antigas (seja como verdadeiras ou como metáforas) quanto a estrelas, planetas e tudo mais típicos das religiões helênicas. Eu nunca li nada que sistematize isso, mas viu retalhos que formam um quadro mais ou menos coerente. Posso estar cometendo besteiras nos trechos abaixos, mas vou colocá-los mesmo assim:

Esqueça a visão moderna de um universo regido por leis universais regulares. Para os helenos (e outros povos - até mesmo a religião canaanita tinha uma visão similar e o cristianismo, até a ascensão do que se chama de Ciência moderna, tinha concepções similares), a Terra estava em um "nível de realidade" e o resto do Universo (vulgo, outros planetas e o Sol) era outro nível de realidade, com a região da Lua sendo uma espécie de "fronteira".

"Abaixo" da lua fica a esfera sublunar, o mundo dos homens, por isso o mundo das coisas imperfeitas, defeituosas e corruptíveis (que mudam e desaparecem). "Acima" da lua ficava a esfera supralunar, o mundo de tudo aquilo que é perfeito e eterno, como o Mundo das Ideias Platônico.

Na esfera supralunar (o resto do Universo) ficam os Deuses e as Constelações. É por isso que nossos planetas tem nomes de divindades greco-romanas, porque havia a crença que mundo astral (de "Aster", uma menção às estrelas) era o local onde os deuses habitavam e eram refletidos para as pessoas observarem a sua glória. O Cristianismo preservou componentes dessa crença, mas sem divinizar os planetas (eles eram a imagem perfeita da "Harmonia Universalis").  Agora, como o mundo astral se conectava ao nosso, apesar das diferenças gritantes com o nosso? Através da ideia "As above, so below" (o microcosmo - nós ou a Terra-  e o macrocosmo - o Universo- refletiam um ao outro).

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