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Posts - Elven Paladin

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Sistemas & Cenários / Re:Playtest do DnD Next
« Online: Maio 24, 2012, 05:23:46 pm »
Nos níveis mais baixos, Guerreiro causa mais dano e tem acerto melhor que o Clérigo. Contudo, mesmo nesses níveis, o Clérigo pode virar um ótimo combatente via Spiritual Hammer (Ataque Extra de Graça por 10 turnos). Quero ver o Guerreiro ser competitivo com uma Classe cheia de magias onde todos efeitos se acumulam mais adiante. :P

Mas o que me causa dores de cabeça é como o Guerreiro não faz coisa alguma. Ele não tem nenhuma opção de ataque diferente. Nem ao menos existe Flanqueio, Ataque de Oportunidade e Investida ou alguma manobra de combate ou opção de movimento diferente. Tudo o que ele faz é repetir o mesmo ataque - exceto que duas vezes ao dia, ele vai repetir de novo o ataque no mesmo turno. E talvez vai ter Dis/Advantage - onde ele vai rolar o mesmo ataque, só que duas vezes.

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Sistemas & Cenários / Re:Playtest do DnD Next
« Online: Maio 24, 2012, 12:54:33 pm »
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(e o que é aquela notinha: "para uma experiencia mais old-school, jogue sem themes e backgrounds"?)

Soa a um "stealth insult" pra mim. Ou a ideia que "Old School = Mais Difícil".

Mais algumas impressões:

6. Ladino continua com o melhor design geral de D&D.

7. Healing Surges continuam existindo, só que camuflados como "Dados de Recuperação".

8. O sistema de perícias (camufladas) parece igual o da 4e. É até engraçado, quase tudo soa muito próximo da 4e, só que escondido.

9. O sistema de movimentação lembra o de forma tática do GURPS - onde você tem "pontos de movimento" e o terreno ou a forma de movimentação ajusta os custos.

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Sistemas & Cenários / Re:Playtest do DnD Next
« Online: Maio 24, 2012, 12:25:05 pm »
Detalhes preocupantes:

1. Bônus e Penalidades de magias sempre acumulam, a menos que sejam da mesma magia.

2. Alguns efeitos mágicos não permitem teste de resistência se a criatura tem menos que uma quantidade X de PVs (10, na maioria deles).

3. O Clérigo tem diversos auto-buffs com duração acima de 10 turnos ou mesmo horas.

4. Guerreiro não faz coisa alguma além de bater. E nem tem formas de bater diferente. Torça para que ele seja, literalmente, o Slayer

5. Constituição tem um status próximo do que estava na 4e - importante porque regula os "Healing Surges" (ou melhor, dá bônus para cada dado que você gasta para ser curar num Short Rest).

6. Nenhuma menção a coisas como Flanqueio, Ataque de Oportunidade ou mecânica alguma que seja usada para gerar bônus (ou "Advantage") para combatentes.

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Vídeo Game / Re:Jogos PS3 - Posso comprar no exterior?
« Online: Maio 24, 2012, 09:05:04 am »
Algo bastante prudente a fazer é verificar os sticks (analógicos) dos controles Dual Shock (ainda existem alguns controles Sixaxis, mas foram descontinuados anos atrás) - a qualidade deles oscila bastante e eu tive a dúbia sorte de ter usado por um mês um controle cujo stick direito era mais difícil de mover que uma pedra.

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Off-Topic / Re:Tópico sobre guerras
« Online: Maio 24, 2012, 12:35:01 am »
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E está sendo desfeita novamente.

O que pode ser bom - há a chance do Mundo se ver livre de conflitos com grandes números de soldados. Contudo, ao mesmo tempo existe uma volta do uso de forças mercenárias em número substancial por parte do Exército Americano. Exemplo notável é o uso de PMCs como a Academi (antiga Blackwater), a Aegis e a Titan (além de outras que formam a PSCAI, a Associação de Companhias de Segurança Privada no Iraque) tanto na segunda guerra do Iraque quanto no Afeganistão.

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Talvez só iremos divergir nas causas que levaram a essa diminuição significativa da guerra.

Será? Eu aposto numa combinação de auto-interesse e co-dependência (capitalismo - guerras são péssimas para os negócios, salvo de um número limitado de empresas com contratos governamentais), covardia (aumento do número de estados democráticos - a forma de regime com menos tendência a iniciar guerra, especialmente as com relativa igualdade de poder) e medo (dissuasão nuclear).

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Off-Topic / Re:Tópico sobre guerras
« Online: Maio 23, 2012, 09:37:31 pm »
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Depois vc fica falando mal do Estado 

Eu tenho lá meus probleminhas com ele, mas ele é um mal meio necessário. Se há duas coisas que só o Estado consegue fazer mais ou menos direito, que é a manutenção da Sociedade da Lei (ao contrário da Sociedade da Honra, vulgo, do Maior Porrete, que caracteriza a Anarquia e os Estados recém-formados ou pós-Revolução) e o controle de "Warlords".

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Tem uma autora bem legal Mary Kaldor que discute que a guerra tem aos poucos sido alterada. Levantando o ponto que guerra não é mais algo que está objetivamente preso ao combate entre dois Estados.

Ah, mas isso é óbvio. A própria guerra como mobilização massiva de soldados profissionais ou conscritos, em exércitos organizados que percorrem grandes extensões territoriais, movidos por algum senso de nacionalidade e que combatem em grandes campos de batalha é uma "invenção" (ou melhor, se tornou proeminente) a partir do Exército Francês de Napoleão - antes disso a maioria dos conflitos segue o modelo "Bando de Soldados muito maior embosca um grupo menor de soldados e os massacra".

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Só que essa lógica a cada dia em se desintegrado já que organizações fora do aparelho estatal tem se envolvido cada vez mais na buca por violência. Aqui a gente pode citar os diversos genocídios que  foram perpetrados nesse século: do nosso querido camarada Stalin, passando pela Bósnia e indo para Ruanda tutsis e hutus. [Que segundo meu colega serve bem pra fazer vc entender o significado da frase seek and destroy xD]

Faltou citar o massacre armênio realizado pela República Turca, o evento que deu origem ao termo "genocídio" (os Jovens Turcos deram uma aula disso tanto para os Nazistas quanto Comunistas). E no caso de Ruanda é ótimo para lembrar que para um genocídio ocorrer, não é preciso ter tecnologia moderna - basta motivação e disposição.

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Off-Topic / Re:Tópico sobre guerras
« Online: Maio 23, 2012, 08:40:47 pm »
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Isso nem foram guerras entre grande potências. Prússia era a menor das potências europeias. Se não me falha memória o exército permanente dela era só de 150k. Austria tava em decadência. A Rússia só teve força realmente militar para disputar contra as potências depois de 1945.

Não falei só entre "grandes potências" (que eram o quê, a França do Segundo Império e a Inglaterra?), mas entre nações grandes e importantes.

E na época, o Império Austríaco ainda era o Austro-Húngaro, que tinha influência extensa na Europa (especialmente na primeira metade do século) - embora não vivesse mais seus tempos de ouro durante o reinado da Casa Habsburgo (que acabou após a Guerra Napoleônica) e a Rússia era sim uma nação ascendente na época, especialmente após a relativa abertura política ocorrida em 1861 (com o fim dos laços de servidão) e em 1905 (relativa democratização) e 1906 (servos agora poderiam possuir propriedades privadas de facto), as duas últimas medidas foram parte da Revolução de 1905. Ela passava por uma fase de industrialização forte na metade final do século XIX.

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:sobrancelha:

É uma das reações mais comuns que eu vejo quando digo isso - se quer ver os dados completos, olhe o UCDP/PRIO Armed Conflict Dataset e o Correlates of War. Ou olhe no Better Angels of Our Nature para algo muito mais agradável de se ler.

Essencialmente, há uma tendência sistemática (o que não assegura que é permanente e que o futuro vai manter essa tendência) na redução de conflitos entre nações poderosas, na realocação de territórios entre elas, no número de soldados e na duração dos conflitos - embora a violência (número de mortes proporcionais) desses conflitos não obedeça a mesma tendência.

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No século XX catando os piolhos, brigas entre países periféricos contra centrais.

Uma lista de 1816 até 2007. Não precisa lê-las, mas é algo bem curioso.

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Off-Topic / Re:Tópico sobre guerras
« Online: Maio 23, 2012, 07:28:41 pm »
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Tanto que no Erao dos extremos ele se refere ao século XX como um dos mais sangrentos etc, pois para ele, o resumo do século XX é a 1ª e a 2ª guerra mundial, com alguns genocídeos, questões do balcãs, enfim.

O que é algo incrivelmente errado - ignora mais da metade de todo um século. Curiosamente é a metade de século que reverte todas as tendências violentas que haviam anteriormente.

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O congresso de Viena conseguiu trazer muita estabilidade para a cena política européia, mas claro que existiu guerras. Das citadas, as únicas relevantes, pelo menos para a europa, foram a da Criméia e a franco-prussiana (principalmente como precedente da 1ª guerra). Mas por lógicas parecidas com a da ameaça nuclear, o clássico equilíbrio de poder. Fulano tem bomba, ou fulano tem a inglaterra do lado, dá no mesmo.

A questão é o ineditismo da Pax Americana - nenhuma grande nação entrou em guerra com outra após 1946, ao contrário de todos períodos de Pax anteriores - e o declínio de perdas humanas proporcionais em Guerras foi imenso nesse mesmo período. E creio que saiba que existe uma diferença entre poder varrer do mapa algum(ns) grande(s) centro(s) populacional(is) com um apertar de botões á organizar uma expedição naval ou terreste. A escala de tempo é muito menor, por exemplo.

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Off-Topic / Bellum Sacrum Bellum - Sobre guerras
« Online: Maio 23, 2012, 06:27:40 pm »
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@Elfo o periodo mais interrupto e paz entre as potências não seria no pós guerras napoleônicas. Só teve a Guerra da Crimeia [ Rússia e França se estranhando]

Você está falando da Pax Britannica? Se for, não se restringe só a Guerra da Crimeia, também ocorreram:

1. Guerra entre França e Prússia em 1870 (Franco-Prussiana).
2. Guerra entre França e o Reino da Sardinia durante a Independência Italiana em 1859.
3. Guerra das Sete Semanas ou a Guerra "Civil" entre Áustria e a Confederação Germânica com Prússia em 1866.
4. Império Russo também entrou em guerra com o Japão Imperial no começo do século XX (ainda no limite da Belle Époque).

EDIT:

5. Se o Império Chinês for um "poder maior" (estava em decadência) também ocorreram as Guerras do Ópio com o Império Britânico.
6. Se o decadente Império Otomano também contar, ele tinha arranca-rabos constantes com o Império Russo. Foram dois no século XIX (além da Guerra da Crimeia) um durante as Guerras Napoleônicas e outro em 1878.

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Off-Topic / Re:Estudante que ofendeu nordestinos no Twitter é condenada
« Online: Maio 23, 2012, 05:07:20 pm »
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Toda vez que uma piada puder ser enquadrada como discurso de ódio, mesmo que essa não tenha sido a intenção do falante.

Você não se incomoda nem um pouco com a pressuposição de "Racismo, a menos que provado o contrário" por trás do seu discurso?

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Off-Topic / Re:Estudante que ofendeu nordestinos no Twitter é condenada
« Online: Maio 23, 2012, 03:53:03 pm »
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. Resumidamente, não faz sentido algum os argumentos de uma grande palestra sobre a paz mundial sendo ministrada pelo engenheiro-chefe da bomba atômica para fins militares.

Na verdade, faz.  :P

Uma das explicações mais comuns para a "Longa Paz" do Século XX (o período pós-II Guerra até hoje, onde nenhuma das grandes nações do mundo entrou em "guerra quente" com outra grande nação) é "Teoria da Dissuasão", na qual as Bombas Atômicas (e qualquer arma de destruição em massa) tornaram a Guerra um ato tão arriscado e perigoso que não vale mais a pena começar uma. Ficar quase 70 anos sem um conflito entre as 10 maiores nações da Terra é algo (que me lembre) inédito na história humana.

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Eu não consigo evitar lembrar de todas as vezes que meus alunos branquinhos que pagam 2 mil reais por mês na escola ficam tentando me convencer de que as minorias exageram nas reações às "brincadeiras", sei lá. Pode ser falacioso, mas não dá para ignorar que existe e é comuníssimo.

Maddie, o trecho que você citou não era para ser levado a sério - eu estava brincando com sua irritação com o contra-argumento "Isso é uma falácia", por isso o smiley no final da frase.

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E também é importante notar que focar seu argumento meramente na falácia também é, por si só, uma falácia.

Você está certo.

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Off-Topic / Re:Estudante que ofendeu nordestinos no Twitter é condenada
« Online: Maio 23, 2012, 12:05:03 pm »
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Enquanto a sociedade pedri cada vez maior intervenção do Estado nas suas vidas mais o Estado vai policiar.

Oh yeah.

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Se bem me lembro o Elfo não acha cabível punir discursos de ódio, então nem adianta esse argumento com ele...

Note que o fato de eu não achar cabível não implica que eu não consiga discutir como se esse argumento fosse válido. Eu não nego que em sentido prático, o Skar está correto.

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Olha, esse vício spelliano de ad hominem é uma tremenda frescura.

Nope, é só lembrar que um argumento falacioso não tem o menor valor.

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Experiência de vida vale muito mais que uma frescura e uma frase latina.

Cuidado com a evidência anedótica, Maddie.  XD

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Crime é crime. É uma tremenda besteira achar que o aparato estatal tem que ser gasto "no que vale a pena".

Não necessariamente - dado que a aplicação de justiça, a execução dela e a manutenção do aparato policial depende de recursos limitados, focar em "crimes de vício" (por exemplo, venda de drogas ilícitas ou prostituição) é um desperdício perto de outros crimes inegavelmente piores. Sério, isso é um pressuposto básico de qualquer aparato estatal que queira funcionar (se você acredita nessa fábula de "estado que funcione", claro  :b).

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Off-Topic / Re:Estudante que ofendeu nordestinos no Twitter é condenada
« Online: Maio 22, 2012, 09:17:44 am »
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Só eu aqui que acho que, por mais babaca que a garota seja, não é função do Estado controlar a babaquice das pessoas?

Nope. Se a anta que escreveu isso tivesse se referido a uma pessoa em especial, eu vejo como um ato a ser controlado. Agora ofender algo abstrato como "grupos de pessoas" e etnias, concordo contigo.

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Eu acho que sair na rua pelado é uma babaquice, mas essa babaquice atrapalha a vida de outras pessoas, então é função do Estado controlar isso.

Er... eu juro que não vejo nada que "atrapalhe a vidade de outrém" com isso. A pessoa que fizer esse ato só violou uma das muitas convenções sociais, mas ninguém vai ser ferido com isso (não mais do que seria, digamos, ao ver uma pessoa vestida com uma roupa de carne, á la Lady Gaga).

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fazer cumprir aqueles acordos (implícitos e explícitos) que a gente tem que aceitar pra viver em sociedade.

Adoro ver o argumento do Contrato Social ser citado. Quando alguém teve a liberdade para recusar esse contrato, ou mudar suas cláusulas? Afinal, que tipo de acordo é esse que uma pessoa é forçada a aceitar?  :)

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Off-Topic / Re:Coisas que você não veria sem a internet
« Online: Maio 22, 2012, 09:10:19 am »
Eu conhecia a "vaia roma" graças ao paralelo engraçado que tem com uma cena incrível do "Life of Brian" (começa em 1:10):

Life of Brian Latin Lesson

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Eberron
« Online: Maio 21, 2012, 08:02:16 pm »
Gnomos de Khorvaire I - Estereótipos e História

Antes de falar sobre os Gnomos de Eberron, é bom prestar atenção em alguns detalhes. Primeiramente, esqueça a maneira como gnomos são retratados em outros cenários de fantasia. Apague toda e qualquer memória que tenha de Lantan de Fâerun ou do Mount Nevermind de Krynn. Agora abra o Livro do Jogador 3.5 e veja que Gnomos tem o Bardo como classe favorecida. Aproveite e ignore todos os estereótipos idiotas que envolvem o Bardo. Veja o Bardo não como um bufão idiota, mas sim como alguém versátil, interessado em compreender e utilizar quase toda ferramenta disponível, que vai atrás de informações e segredos onde menos se espera e que é dotado e uma habilidade de manipular seus sentimentos e os de outrem tão fácil quanto respira. Um Guerreiro pode ter uma espada encantada como sua melhor arma, mas um Bardo que se preze tem o Guerreiro como sua arma. Porque escrevi sobre um assunto que não parece ligado á raça? Porque em Eberron, a sociedade dos gnomos pode ser vista como uma sociedade de Bardos – em seus aspectos gentis e sombrios.


Isso não é um gnomo eberroniano.

A origem da raça remonta ao plano de Thelanis, também chamado de Agrestia das Fadas (Feywild) na transição para a 4e. Os gnomos eram um grupo de fadas que imigraram para a região sul de Khorvaire quando o plano estava ligado á Eberron, em algum momento antes de nove milênios atrás, quando ocorreu a Invasão Daelkyr e sua expulsão pelos Guardiões dos Portões (Gatekeepers). Os primeiros relatos sobre o povo gnomo vieram de goblins do Império de Dhakaan (a grande civilização que dominava Eberron anteriormente á ascensão e conquista humana – a decadência de Dhakaan está mais ligada á Invasão Daelkyr, mas os reinos descendentes de Dhakaan só caíram três ou quatro milênios depois da Invasão), que descreviam os gnomos como uma forma degenerada de homens-ratos, altamente unida em grupos familiares e extremamente curiosos e investigativos. Era um grupo primitivo, vivendo em montanhas e na região costeira do Mar dos Trovões (Thunder Sea) e não raramente, eram usados como escravos.


Já esses, são. Terrivelmente educados, preparados para qualquer situação.

Contudo, o declínio da cultura Dhakaan deixou diversas cidades abandonadas – e os curiosos gnomos rapidamente passaram a viver em meio a essas ruínas e aprenderam muito com o que fora deixado pelos goblinóies de Dhakaan e talvez mesmo com os invasores extraplanares de Xoriat – algumas sub-raças de gnomos em D&D 3.5 aparentavam ser tocadas por Xoriat. Com o aumento da população e do conhecimento e riquezas acumulados pela raça, três grandes cidades relativamente independentes emergiram: Trolanporto (Trolanport), Korranberg e Zolanberg.

Quando conquistadores humanos como Malleon e Lhazaar apareceram em Khorvaire, ao invés de combaterem com os gnomos, acabaram se aliando com os mesmos. A lógica dos gnomos aqui é bem simples, para que combater quem está disposto a se aliar com você? Isso data ao redor de três milênios antes do tempo atual do cenário.

Nessa mesma época, um pesquisador gnomo chamado  Dorius Alyre ir'Korran funda a grande Biblioteca de Korranberg, a maior instituição dedicada ao acúmulo e preservação do conhecimento em Khorvaire. Ao redor da mesma época a Casa Sivis começa a se formar e serve tanto de modelo de organização como grande incentivadora na união e formação das Casas Marcadas pelo Dragão.


Biblioteca de Korranberg.

A ameaça de Karnn, o Conquistador, um dos poucos não inclinados a negociar com as cidades gnômicas, fez com que Trolanporto (Trolanport), Korranberg e Zolanberg se unissem para formar a nação de Zilargo (Terra dos Sábios, no idioma gnomo), que resiste aos ataques de Karnn. Um milênio depois, Zilargo se “une” a primeira nação humana unificada, chamada Galifar (na verdade, conflitos ocorreram, mas a habilidade ímpar em negociatas e diplomacia do povo gnomo não só permitiu que Zilargo se mantivesse relativamente independente dentro de Galifar como desfrutasse de sua proteção). Nesse mesmo período de tempo (ao redor do ano 1 de Galifar), os gnomos na Agrestia das Fadas (o plano na qual os gnomo se originaram) fundam sua primeira cidadela feérica, chamada de Pyras Pyrial. A mesma habilidade diplomática que envolveu toda existência do povo gnomo permitiu que Zilargo escapasse não só quase não afetada pela Última Guerra como recuperasse sua independência formal com o Tratado de Thronehold.


Digamos que há um excelente motivo para os gnomos não se dedicarem á guerra.

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