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Posts - Elven Paladin

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Sistemas & Cenários / Re:The Witcher Roleplaying Game
« Online: Junho 21, 2016, 01:01:05 pm »
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Como você imagina que isto pode acontecer, neste caso?

É algo que ocorre constantemente em RPGs de fontes literárias, onde os autores do RPG acabam se focando demais em adaptar a obra literária e em um número geralmente limitado de elementos que ganham destaque nela (como os super-duper especial Bruxeiros em Witcher) ao invés de construir elementos que suportem diversas formas de jogo.

Em defesa de Witcher RPG, os autores reconhecem esse risco e o estão tomando medidas para não cair nisso: Secondarily, we realized that there were almost no relic items that weren’t swords. As we want to support fighting styles of all types we created some relic weapons other than swords such as axe, polearms and bows. In the Witcher video games we get what’s important to Geralt and Geralt is a swordsman, but there are plenty of people out there who use other weapons and many players who would rather use other weapons.

Se parece que eu sou muito mais "Gamista" (Construa um RPG que eu queira jogar) do que outras perspectivas de design, you betcha rightly.  :)

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Design & Desenvolvimento / Re:[5e] Warrior: an improved Fighter
« Online: Junho 20, 2016, 07:21:53 pm »
Tenho que admitir que eu gostei de diversos pontos do que fez e de como implementou algumas ideias que eu tinha em mente de maneira mais elegante (Second Wind e Fighting Style), introduziu Weapon Aptitude que é uma "Maestria em Armas sem ficar restrito a uma só".

Contudo, certamente você não postou isso esperando um Asinus Asinum Fricat, então vamos aos detalhes:

1. Em que ordem do turno ocorre a Ação Extra devido a Ferocious Reaction? Eu assumo que basicamente esse poder "transforma" a Reação gasta em uma Ação e ocorre imediatamente após ser gasto, algo como um "Immediate Interruption" na 4e. Estou certo?

2. O bônus em 2 em Força de Unending Strength pode superar o limite de 20? Assumo que sim, porque nesse nível um Guerreiro certamente já atingiu 20 em Força ao menos 7 níveis antes.

Also, porque não permitir que essa habilidade tenha um equivalente para Dex? O Slayer não é necessariamente o "Bárbaro Mal-Camuflado", mas sim o Pináculo da Habilidade Física.

3. Não há nenhuma mecânica de Recuperação de Superiority Dices? Um problema que me incomoda é justamente esse, o número de SDs é relativamente baixo e devido a ao Design "Tô Pouco me Fodendo, o DM Decide" de Next, um Short Rest pode ocorrer "Entre Encontros" ou "Praticamente um Dia de Aventura", cuja imprevisibilidade pode limitar severamente o Battle Master.

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Quando tiver polido a classe o suficiente, faço (ou peço para alguém mais capacitado porque sou uma negação nisso) algo visualmente mais agradável

Felizmente, a Comunidade Homebrewer de D&D Next já tem uma pequena solução para isso, o Homebrewery:)

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Outra dúvida se um lobisomem sofrer amputação de membros ( braço, pernas , rabo) e a fonte do dano for agravado ele ainda assim vai recuperar os membros partidos após regenerar o dano ( quatro dias por ponto)?

Não. A regeneração de um Lobisomem é tão forte que é capaz de devolver sentidos que um Lobisomem nunca teve antes da Primeira Transformação e é capaz de fazer o mesmo com membros perdidos por Dano Agravado. Vide a página 178:

When that point of damage is healed, the Tilt’s effects end. Tilts dealt with aggravated damage cause permanent disability — to humans, at least. A werewolf’s regenerative powers can re-grow even missing limbs.

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E possivelmente manter a kuruth mesmo se os colegas de matilha conseguir imobilizar-lo para se necessário utilizar uma cura mágica antes a forma regrida níveis de vitalidade e o faça morrer.o lobisomem irá tentar resistir a cura?

Depende do estágio de Kuruth que o Lobisomem estiver. Se ele estiver em Wasu-Im (a "Fúria Suave"), ele pode até mesmo manter um certo semblante de controle e possivelmente não precisará ser contido antes de ser curado (e ele mesmo pode se controlar para sair desse estado).

Contudo, Basu-Im ("Fúria Grosseira") é uma situação distinta - assumindo que a Matilha não entre no mesmo estado que o "Esquentadinho" (Quando um membro da Matilha entra em Basu-Im, ele incita o mesmo em seus Aliados), controlar o Lobisomem é uma tarefa homérica.

Contudo, assumindo que os personagens consigam isso, curá-no não deve ser um problema - eu não vejo nenhuma indicação que alguém nesse estado resista a poderes de cura. Eu só me pergunto qual será utilizado, porque a única preocupação de um Lobisomem nesse estado é Dano Agravado.

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Sistemas & Cenários / Re:[5e] Bardo, Multiclasse e Magical Secrets
« Online: Junho 15, 2016, 10:59:49 pm »
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É isso, ou estou super-interpretanto a regra?

Eu estou inclinado a achar que pelas RAW (Rules-as-Written), você está correto. Como os requisitos de Magical Secrets são relativos ao nível que você pode conjurar ao invés de nível de magia que você sabe, um Bardo/Paladino teria acesso a magias de nível 9 por meio dessa habilidade.

Contudo, é possível interpretar que "as shown on the Bard table" restringe você apenas a sua progressão de Bardo ao invés da Multiclass Spellcaster. E pela RAI (Rules-as-Intended), eu creio que o objetivo dessa habilidade é essa.

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Vídeo Game / Re:[Steam] Promoções e Recomendações
« Online: Maio 28, 2016, 01:19:48 pm »
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http://www.polygon.com/2016/5/27/11798068/the-witcher-3-update-1-20-patch-notes-blood-and-wine

Aleluia, CD-Projekt. Só foi preciso um ano para decidirem lidar com isso, enquanto fãs já tinham soluções antes mesmo de liberarem os Modkits.  :b

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Sistemas & Cenários / Re:Criação de personagem 5.0
« Online: Maio 27, 2016, 08:01:14 am »
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então como ja tem 2 guerreiros eu queria poder não só buffar o povo queria tocar o terror nas tfs, mas agr upado pro nivel 2 vou melhorando ele, quanto as atributos, foi tudo como o livro diz, joguei 4 d6 e tirei o menor resultando assim em 17 16 15 14 13 12, sim nessa ordem =/

Uma recomendação honesta a seu DM - Não use rolagem de atributos, use o sistema por compra de pontos. D&D Next é extremamente sensível quanto a diferenças de atributos entre personagens e foi feito assumindo que os personagens dos jogadores terão valores muito menores de atributos (15, 14, 13, 12, 10 e 8, com valor inicial máximo sendo 17).

Sim, eu sei que para um jogador é lindo ver esses atributos inflados, mas como alguém que já mestrou uma campanha longa de Next (e uma até níveis medianos), salvo a dificuldade nos níveis baixos, Next se torna um passeio em níveis mediano-altos.

E já que mencionou o Bardo e Buff, outro detalhe curioso - D&D Next tem uma quantidade relativamente pequena de buffs, nenhuma classe é tão focada nisso quanto era possível encontra na 3.X e menos ainda do que a 4.X. Como o sistema é meno granular, há menos formas de buffs e interações entre classes.

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Sistemas & Cenários / Re:Criação de personagem 5.0
« Online: Maio 23, 2016, 01:39:04 am »
pudean

Pela seu desejo, você obviamente será um Bardo do College of Valor ou do College of Swords, o Bardo que quer brincar de frontliner. Não há muito segredo aqui, mantenha seu Carisma alto, implore por um ítem mágico que mande sua Destreza para 19, use uma Rapier + Escudo (ou duas espadas, se usar o College of Swords), compre o talento War Caster e Dual Weapon (se for do College of Swords) e escolha magias que o Warlock, Mago e Clérigo não escolherão.

Contudo, como conseguiu atributos tão altos? Em D&D Next eles são bastante reduzidos, a ponto que o sistema de atributos inviabiliza qualquer atributo acima de 17 no nível 1.

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Vídeo Game / Re:[Steam] Promoções e Recomendações
« Online: Maio 19, 2016, 12:56:21 am »
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Witcher 3: The Wild Hunt está custando 50R$ até o final do mês.

Eu mais que recomendo esse jogo, com uma algumas ressalvas - o gameplay dele não é tão bom assim  devido o sistema de evolução de personagem é fraco e não deveria existir, (você não evolui em nada, somente os número aumentam - pior que ser um Guerreiro 3.X) o inventário é um caos digno da Praga de Justiniano e o sistema de combates quando está enfrentando oponentes não-monstruosos é bastante repetitivo. E Gwent. Porque ele existe?

Witcher 3 é quase o Anti-Far Cry. Enquanto você está jogando alguma missão (especialmente as de caçada) ele é criativo, engraçado, dramático e viciante. Quando você está no Mundo Aberto, Jesus Cristo, parece outro jogo, um jogo medíocre.

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Alguém ai que viu a segunda edição sabe me dizer se as garrar e mordida continuam com índice de dano +1, e +2 ou houve alteração

+2/Letal para ambos, e Mordida não exige um Agarrão prévio para causar Dano (pode iniciar um, aliás). Pode ser aumentado consideravelmente com a vantagem Living Weapon.

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E a blindagem como funciona o 1/1 da forma gaoru. O dano fica contuso? Se for bala.

Se fosse como na 1e, a Armadura na forma Gauru reduziria 1 de dano balístico de Letal para Contusivo e depois reduz em 1 o dano em geral (começando com o tipo mais grave). Contudo, a forma Gauru não tem mais Armadura, e não precisa. O Uratha já recupera todo dano Letal e Contusivo no começo do turno ao lutar nessa forma, além de usar sua Defesa contra Armas de Fogo.

Se isso não for o bastante, pode conseguir Armadura por meio da vantagem Fortified Form (que permite ter Blindagem de 0/1 até 2/2) em uma forma não-Hishu.

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Sistemas & Cenários / Re:Criação de personagem 5.0
« Online: Maio 16, 2016, 09:45:47 pm »
Bom, antes de tudo:

a) Quais são os outros personagens do grupo?
b) Que nível está seu personagem? Que tipo de Bardo tem interesse em fazer?
c) Que regras opcionais são permitidas no jogo, como Talento e Multiclasse?
d) Que suplementos do Next são permitidos em jogo (ou seja... ahn, quase nenhum?)?

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Apresentação / Re:Sou novo por aqui
« Online: Maio 06, 2016, 03:35:19 pm »
Seja bem vindo a esse Buraco do Inferno, habitante da Nação do Sul.  :b

Fazendo uma intro mais precisa desse local, esse fórum é em teoria (na prática é mais um grupo de macacos velhos que mantém contato há mais tempo do que é saudável  :b) mais focado em RPG de Mesa ou Tabletop RPG, um ancestral direto dos RPGs Eletrônicos, embora exista alguma polinização cruzada entre ambos gêneros e praticamente quase todo RPGista de Mesa tem alguma experiencia com os Digitais, embora o oposto não seja verdadeiro.

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Sistemas & Cenários / Re:The Witcher Roleplaying Game
« Online: Abril 27, 2016, 10:18:02 pm »
Como esse RPG ainda está em estado de produção, é bom lembrar que já existe um RPG de Mesa de Witcher (Polonês e nunca traduzido para um idioma civilizado) e, uma adaptação bastante competente do Quickleaf para D&D Next.

Curiosamente, suspeito que Witcher pode sofrer o típico mal de "RPGs baseados em Livros" - eles geralmente se focam demais em adaptar o cenário para um jogo ao invés de construir um jogo para um certo cenário.

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Off-Topic / Re:O que você está ouvindo?
« Online: Abril 19, 2016, 11:43:48 pm »
Um pouco de Prog-Metal e Não-Tão-Prog-Metal-Assim-Mas-É-o-Rótulo-Usado:

Primeiro, álbum novo do Leprous:

https://www.youtube.com/watch?v=0G9Qd_84YZs

Não tão novo do Riverside:

https://www.youtube.com/watch?v=QuIflRajVvw

Do novo do Subsignal - Eu recomendaria outra música, Time out of Joint, mas ela não é encontrável em local algum:

https://www.youtube.com/watch?v=MPSiICwQqk0&list=PLWluSfHWNsO-M4Rlj-XlTOWB70za0Z1Vi

E do Polyphia, a banda de Prog Metal que você juraria que é Boy Band antes de escutar:

https://www.youtube.com/watch?v=7C19ZGLuhlQ

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Sistemas & Cenários / Re:[FR] Introdução a Faerun e à Costa da Espada
« Online: Abril 19, 2016, 01:55:04 pm »
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Aceito um texto prolixo sobre as selvas de Chult.

Eu sequer terminei esse - falta sobre a porção selvagem da Costa da Espada e sobre os Antagonistas.  :b

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Sistemas & Cenários / [FR] Introdução a Faerun e à Costa da Espada
« Online: Abril 19, 2016, 01:40:07 am »
Olá aventureiros. Como ordenam as mais nobres tradições (e você não é um dos espertinhos que se esquiva delas, certo?), escrevo esse texto em voz autoral, como um personagem dentro do mundo que estou inserido. Como poderia evitar isso, em nome de Oghma dos Pergaminhos, já que vivo neles?

E onde vivo, você deve se perguntar? No amplo continente de Fâerun, abençoado e amaldiçoados por mais divindades do que a mente de um humanoide pode compreender. Fâerun é vasta demais para que eu descreva. Precisaria mencionar as obscuras cidadelas voadoras do Império de Netheril, as cidades arbóreas protegidas por poderosos feitiços pelos elfos de Cormanthyr, das cidades litorâneas de Sembia, onde homens ambiciosos e honestos negociam aquilo que podem, lado a lado a mercenários anões sob comando do Senhor do Ferro de Terra Veloz e dos nobres, honrados e enxeridos Cavaleiros do Dragão Púrpura de Cormyr. Djinns e genasis vivem lado a lado a homens ricos em Calimsham, e quem diria não a eles? Não poderia esquecer dos selvagens orcs que ameaçam a estabilidade de diversos reinos – enquanto tentam construir o seu pela primeira vez em milênios, o chamado Reino das Muitas-Flechas – e dos goblinoides que infestam diversas ruínas e montanhas. E jamais deveria deixar de mencionar os Dragões, que se escondem de nós em suas pilhas de tesouro, poder e conhecimento. Rezo ao bondoso Bahamut que nunca tenham que encontrar um dragão no ápice de seu poder.

Caso queira compreender o elementar, vivemos sob o olhar caprichoso e auspicioso de divindades que gostam de serem lembrados, reconhecidos e receberem oferendas – seja pedindo um pequeno favor, desculpas por algum ato questionável ou desejar que tal divindade não o tenha como malquisto (particularmente comum entre aquelas divindades que desejam a dominação e destruição, como Bane, Cyric, Talos, Talona). A influência dos deuses, do além e da magia toca tudo aquilo que pode ser visto e o invisível, gerando locais extraordinários, plácidos, belos, assustadores e indesejáveis. Não raro, ao mesmo tempo.

O extraordinário não é encontrado apenas em locais e construções, mas também em pessoas e criaturas. Um extenso passado de arquimagos entediados, divindades criativas e prolíficas, acaso e invasões de outros planos deixaram Fâerun com um sem número de monstros, abominações e criaturas horrendas – não raro, com a aparência humanoide. Alguns poucos, como as fadas e aqueles de origem celestial tem inclinação gentil e bondosa, mas não menos caprichosa e sensível a ofensas.

Entretanto, peço que perdoem minha tergiversação, um vício do meu ofício, cometerei o pecado do prosaísmo. Escreverei sobre as terras que habito e ocasionalmente viajo. Sábios chamam-nas de Costa da Espada, especialmente a região a seu Norte. Observem-na nesse garboso mapa:



A Civilização e seus Amigos

Nenhum Rei governa nossas cidades, nenhum Imperador clama supremacia em nossos campos e nenhum Tirano teria capacidade de nos subjugar. Nosso orgulho vive em nossa independência.

Chamo atenção para a cidade que escolhi como meu lar e local de trabalho, Águas Profundas. Também chamada de Cidade dos Esplendores por caipiras de primeira-viagem, é provavelmente a maior cidade erigida por homens em toda Faerûn. Como é da nossa natureza, acolhemos a tudo e todos, com especial atenção aqueles que carregam ouro e prata. O comércio corre nas veias de todo habitante daqui, do humilde pedinte de ruas aos nossos ilustres governantes, os Lordes de Águas Profundas – muitos deles mascarados e em segredo, enquanto alguns poucos revelam sua face e identidade.


Águas Profundas

Nessa bela cidade também fica a Torre do Cajado Negro, outrora chamada de Torre Arunsun, um centro de estudo de magia onde apenas pessoas seletas são treinadas pelo Arquimago Khelben Arusun e Laeral Mão-Argêntea, ela uma Lorde de Águas Profundas. Dizem as más línguas que ambos também lideram uma organização de aventureiros dedicadas a proteger o Norte de Fâerun, os Estrelas-Lunares, mas sobre isso não escreverei – um sábio não se dedica a lendas e conspirações plebeias. Basta dizer que mesmo com sua saída dos Harpistas, outra nobre organização que protege o conhecimento, o esplendor e a harmonia entre seres inteligentes, o casal ainda preserva seus ideais de outrora.

Campos Dourados é o grande celeiro de Águas Profundas, um vilarejo bucólico habitado por pessoas com um amor e dedicação ímpar ao mundo rural, praticamente um santuário da Grande Mãe Chauntea. Bons vizinhos a se ter, se permitem minha intrusão.

Como mencionei os Harpistas e seus ideias, cabe citar o Forte da Vela, centro de preservação de toda forma de conhecimento possível, um templo do saber onde um elfo poderia passar toda sua vida lendo os tomos ali armazenados e ainda sequer chegaria a metade. Toda forma de escrito é bem vinda ali, de qualquer tipo de autor. Dizem que a neutralidade e respeito aos arquivos do forte é tamanha que anjos e demônios poderiam dialogar amigavelmente sob tais tetos.


Inverno Eterno, aqui ao redor da Praga Mágica

Seguindo pela Alta Estrada, temos uma das mais ilustres cidades da Costa da Espada, a Joia do Norte, a bela Inverno Remoto, que os Bons Deuses abençoem. Uma bela cidade construída nas ruínas de um reino élfico do passado, possui uma quantidade rara de pessoas com sangue élfico entre as cidades dos Homens. Famosa por seus artesões talentosos com ourivesaria, vidraria e trabalhos manuais, com uma atmosfera tolerante e um povo educado, essa magnífica cidade tem uma infeliz propensão a ser o centro de crises e eventos quase-catastróficos, geralmente detidos por heróis em momentos de desespero e bravura. É uma aliada fiel de Águas Profundas e a sede da Casa do Conhecimento, um templo-escola dedicado a Oghma que forma nossos melhores monges-itinerantes, que se espalham pela Costa da Espada espalhando o conhecimento das letras e dos números.

Mais ao norte da Alta Estrada, se aproximando da Espinha do Mundo e do Vale do Vento Gélido, fica a detestável Luskan. Toda beleza e virtude encontrada em Inverno Eterno se transforma em vileza, covardia, mentira, trapaça e sujeira. Esse covil de traficantes, muambeiros, piratas e ladrões é governado por um conselho dos piores homens possíveis, os Altos Capitães – embora todo homem bem informado sabe que eles têm estranhas relações com a Irmandade Arcana, uma guilda de magos, mercenários e magos-mercenários que minhas fontes dizem estarem envolvidos com pirataria e mesmo tráfico de escravos. Talvez o único grupo de pessoas honestas nessa maldita cidade seja no Escudo de Mirabar, um bairro fortificado e defendido por companhias de anões de Mirabar e um centro de comércio de armas de fina qualidade.

Por fim, próximo a Luskan pela trilha do Rio Mirar fica a cidade de Mirabar, fruto de uma próspera aliança de entre anões do escudo e homens, como encontrada em Sundabar. Sobrevivendo cercada de criaturas da Espinha do Mundo, essa cidade é um centro de excelência na produção de material de construção e armas de excelente qualidade. Também é um centro de intrigas e conflitos entre os membros do Conselho das Rochas Cintilantes, uma incrivelmente tumultuosa câmara de justiça e comércio (especializada em assustar seus compradores com ameaças de reduzir suas cotas de metal a ser vendido) e seus monarca hereditário, o Marchion. Não apenas conflitos internos afetam a cidade, como também uma crescente rivalidade comercial cresce com os Salões de Mitral, que tem conquistado clientes insatisfeitos com as manobras das companhias mercadores de Mirabar.

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