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Off-Topic / Re:Stand-Up Proibidão Processado por uma das piadas racistas
« Online: Março 16, 2012, 10:34:45 pm »
Estamos em terreno bem escorregadio, o que ofende é subjetivo; o que pode ofender não ofende a outro, há inúmeros que até buscam no que se ofender onde não tem. Quando a censura começa a tendência é apenas se elevar, acho que todos concordamos aqui.

Se o cara do texto deu exemplos ruins ou não pouco importa, se ele só sabe pagar pau para os gringos em detrenimento do que temos aqui não diminui o ponto central que ele tentou passar; Se é para fazer que tenha algum tato. É uma linha tênue, mesmo o mais 'foda' comediante que siga esse viés arrisca vez ou outra pesar demais a mão. Alguém sempre vai se ofender, mas quando cruza a linha onde claramente se torna ofensivo para qualquer um, onde todos reconhecem como ofensivo demais (mesmo que não se importem ou ovacionem) é o momento em que deixamos de falar de comédia para falar de ofensa gratuita.

*Rir de algo não o torna comédia*. A sociedade é pautada por limites, é a própria definição, saber onde termina seu espaço para coexistir com o do outro. Seguindo esse viés o que vem a seguir? Justificar bullying como senso de humor ácido? Vamos mesmo defender 'incomodados que se mudem' como uma máxima? Sério que alguém acha isso como justificativa pra tudo?

O Madruga colocou bem a definição de comédia grega mas... não estava me pautando por ela, nem devemos nos limitar nela. A primeira definição de qualquer coisa, ainda mais na arte, não é firmada a ferro e fogo. Ela avança, evolui. Já faz *muito* tempo que o ocidente não se limita a fazer a comédia dos gregos. Bebemos dessa fonte, 'andamos aos ombros de gigantes' mas não nos estagnamos nisso.

Não desqualifico esse tipo de humor, o mais 'baixo' e cru de todos(e que pode ser feito de forma inteligente), que isso fique claro. Mas não vou aplaudir lixo nem qualquer mané que se acha comediante por soltar ofensas no tempo certo. Uma boa piada não se resume nisso.

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Off-Topic / Re:Stand-Up Proibidão Processado por uma das piadas racistas
« Online: Março 15, 2012, 09:34:33 pm »
Estou com o Eltor.

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A Comédia É o pior lado do homem. É lado escroto e grotesco.
Não há nada belo e digno na comédia.
Se houvesse, seria a Tragédia, que na definição é descrita como "o melhor do homem".

Acho q isso me decepcionou mais que a notícia. Caraca(para ñ falar outra palavra), isso é de um reducionismo absurdo, uma generalização sem tamanho. Falar que comédia se resume apenas a explorar o pior do homem já seria uma ofensa tremenda(mas perdoável talvez pela ignorância) mas dizer que 'é o pior do homem' ultrapassou as barreiras. Aí brincou, isso já ultrapassou os limites do errado. Vc realmente coloca comédia a frente de todas as atrocidades que já fizemos e fazemos? Serinho que vc ignora toda a relevância política que a comédia sempre teve, talvez o mais antigo e consagrado método de crítica social? E isso só falando do óbvio, do que é mais reconhecido.

Há mais gêneros e estilos de comédia do que qualquer outro do drama. Eu entendo aversão a 'comédia' escrachada, estúpida e totalmente alienada que corre por aí(principalmente a americana). Não quero que soe como ofensa, estamos na mesma página quando é 'humor' de baixa qualidade, filmes estúpidos, stand ups em geral e 'zorras' da vida; Mas não repita esse erro, seria como dizer que cinema é ridículo por causa dos filmes do Steven Seagal, pega até mal. Existe humor de qualidade, inteligente, sem sensacionalismos e schadeunfraude. Como praticamente tudo há maior proporção de lixo do que as boas obras.

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Vídeo Game / Re:Sobre MMOs, Dungeons & Dragons, Star Wars e Railroading
« Online: Março 15, 2012, 07:47:58 pm »
Eu disse CONTRA sadomasoquistas. As sisters para mim são todas lesbos ou assexuadas, tem um paralelo bem próximo com bruxas ja que os humanos são quase 'medievais' no espaço etc.

E... eu tenho a impressão que o assunto está se desviando rs

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Vídeo Game / Re:Sobre MMOs, Dungeons & Dragons, Star Wars e Railroading
« Online: Março 15, 2012, 11:55:51 am »
Marombeiros que não conseguem andar sem ajuda(armadura) e Bruxas lésbicas psicopatas contra sadomasoquistas no espaço... não vamos começar 40k, isso não ia parar cedo lol

Pensando bem o termo 'sandbox' me parece inadequado para rpgs. Caixas de areia expressam liberdade, mas uma sem consquências onde você pode fazer e desfazer à vontade. Jogos eletrônicos sandbox tb costumam entrar nesse contexto. Mas rpgs sem consequência? hum... *pensa*

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Off-Topic / Re:Religião - Tópico Permanente
« Online: Março 15, 2012, 11:48:45 am »
Governo Brasileiro é uma piada mesmo, digno de lástima e vergonha.

Religião, Estado Laico, Governo Brasileiro. Um resumo suscinto.

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Vídeo Game / Re:Que gênero é esse?
« Online: Março 11, 2012, 06:45:10 pm »
O sub-gênero é sim, o gênero mesmo de cada um desses jogos varia(estratégia, etc). Simulação pura é complicado enquadrar num gênero de gameplay, mas a maior parte fica em micro-management.

E sendo chato, minha especialidade, a maior parte desses não deixam de ser RPG XD

Silva: Mount & Blade.

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Off-Topic / Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Online: Março 11, 2012, 04:01:52 pm »
Sinto uma certa implicância e receios com indies por aqui. Minha única 'frustração' com eles é que a maioria não cabe em campanhas longas(ou se tornariam repetitivos numa), mas isso não é o ponto fraco; É justamente o ponto forte.

Se o público rpgista tivesse menos resistência ao estilo por causa desse motivo o rpg teria muito mais chances de ver renovado crescimento. É saborosa uma campanha engajante que deixe aquele gosto de quero mais, mas parece que nego esquece como é cada vez mais difícil arrumar gente e grupo, ainda mais alocar um horário fixo frequente. Para os jovens é mole, o público rpgista fiel não tem se renovado e estão todos ficando velhos com pouco tempo para o rpg.

Mas vou ainda além: o rpg nunca deslanchou o tanto que poderia por causa de campanhas longas. Não apenas jogos curtos, se a idéia difundir, seriam uma solução bacana pro público rpgista: é o melhor formato para divulgar o hobby para novos públicos. Bem o mal os joguinhos tipo 'risk', imagem e ação, war e etc ainda vivem e são puxados aqui e ali como diversão de uma tarde. Os altos requisitos do rpg clássico nunca permitiram isso.

'Mas vincer, se os indies são essa solução cadê o resultado?'
O foda é a resistência e certo desinteresse do próprio público rpgista; Mesmo o pessoal antenado que sabe desses jogos ainda os olha como algo menos interessante que os rpgs robustos(maioria, estou generalizando). Outro problema dos indies é que muitos poucos(aqui no Brasil não sei de nenhum) tentam arriscar. Eles têm um público de nicho focado e não tentam divulgar e alcançar além desse público.

Mas acima disso tudo eu ainda acho falta mais 'evolução' nesse viés indie. Mais variedades, outros estilos, outros conceitos de design. Os indies ainda se esforçam em oferecer algo muito diferente dos rpgs clássicos, ou pecam pelo extremo na simplicidade de regras. Se tornam simplórias, fáceis de dominar; sistema engajante não se resume a funcionar dinamicamente.

E principalmente menos enfoque em gimmicks de regras.

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Linha Direta / Re:Agregando resenhas
« Online: Março 11, 2012, 02:54:35 pm »
Droga. Eu vou ter que ser suscinto?! Não brinco mais!

Ok, vamos tocar pra frente então. Eltor, qual CMS do fórum mesmo? Já existe algum plugin que dê conta do recado? Manda um link do repositório, mesmo se não houver um provavelmente há algo aproximado que pode ser adaptado.

Eu voto nos 500 de limite. Não apenas por minha causa (mentiroso pra caralho!) mas para dar uma cara de resenha mesmo; Do contrário vão parecer posts com outro nome.

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Off-Topic / Re:"O Google não é a internet"
« Online: Março 03, 2012, 09:15:22 am »
Até agora o Google tem sido exemplar como empresa, principalmente desse porte.

Nenhuma outra gigante desse naipe é mais compreensiva, pouco 'dracônica' ou atende tão bem ao interesse público quanto a Google. De modo algum eu os vejo como mocinhos, eles buscam seus interesses, mas a forma como levam esses interesses lado a lado com os interesses dos usuários é surpreendente. Diabos, quantas empresas famosas ñ teriam mudado a privacidade sem falar nada sobre isso?

Eu ainda não entendo como acionistas ainda não tornaram a Google no monstro que ela poderia ser. Ela ainda é muito, kct *MUITO* mais simpática ao usuário que Apple(use apenas nossos produtos), Facebook(quero sua alma) ou Microsoft(sem comentários).

Ainda paira esse medo da privacidade, como se alguém estivesse olhando usuário por usuário, descobrindo tudo sobre você e depois te prejudicando diretamente. Nós não somos nada, não individualmente. Somos apenas mais um pacote de dados que forma uma grande estatística; Não pagamos pelos serviços, ficar de cu doce conforme tentam lucrar é hipocrisia.

E no sério, se enquanto eu navegar começar a aparecer propagandas que realmente me instigam de coisas que realmente me interessam, ainda mais promoções... que venham! Eu ainda acho o sistema do google aquém do esperado pelo tamanho, tempo e tecnologia que desenvolvem. Se/quando perceberem meu poder aquisitivo(baixíssimo) me mostrarem produtos de real interesse que caibam no meu bolso eles estarão me poupando de descobrir aquela loja ou promoção sozinho. Quantas já não vi tarde demais, após acabar o prazo...

É como querer criticar o Amazon e sua sugestão de livros. Eles sempre fizeram isso, está embutido no sistema deles, apenas resolveram usar em potencial máximo.

Enquanto isso o que mais me incomoda ninguém intervém; Google e todas as outras com eulas incluindo 'direito de usar, reproduzir, etc, etc tudo que for publicado-inserido no sistema'. Coletar dados sobre minhas preferências e legalmente não poder distribuí-los é tranquilo, mas querer pisar em direito autoral é um absurdo.

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 26, 2012, 09:18:57 am »
Forgotten e Dragonlance também são de nicho Silva, um nicho não tão pequeno mas são.

Eu vou só repetir(o q, terceira vez?): estou falando de regras. Dinâmica do jogo. Não ambientação. Fique à vontade para reler, eu coloquei isso lá.

Kasuya, ao mesmo tempo eu vejo gente criticando quando aparecem classes como samurai ou quaisquer outras mais especialistas.
O que eu falei de paths ou whatever seria como incliná-lo mais para um lado; isso é o de menos. O que importa seria colocar features que deveriam ser de guerreiro(se encaixam no arquétipo do guerreiro, não apenas 'paladino') na classe. Principalmente nos features dela, não apenas em talentos ou poderes.

Porque o guerreiro não deveria poder dar 'comandos' táticos de batalha, recuperando aliados e outros efeitos de 'warlord'? Porque a classe que mais precisaria de um gás para ser interessante deve perder ferramentas para outras classes?

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 25, 2012, 06:07:11 pm »
Um dos problemas mais fodas do guerreiro é que não o especializam nem fazem jus a falta de especialidade.

No sério, uma porrada de efeitos e conceitos bacanas que o guerreiro como classe abrangente deveria ter vão para outras. Liderança? Coragem? Nah, o guerreiro só bate, se quer um guerreiro que lidera tem outra classe...


Sinceramente, já que buscam agradar jogadores dos mais antigos e (suponho) ainda pretendam atrair novatos, eles deviam reduzir as clássicas básicas. O feijão com arroz mesmo, mago, guerreiro, ladino e quem sabe bardo ou clérigo(que como um dos designers disse, é mesmo icônico de d&d. Só d&d insiste nesse esteriótipo clérigo). Torne outras classes 'paths' ou alguma variante entre path e classe de prestígio, ou simplesmente módulos.

Ainda mais com a idéia modular podem haver 2 alternativas para fazer a mesma coisa. Sei lá, você fazer seu guerreiro estilo paladino/warlord, carregando fortes ideais e shit simplesmente escolhendo um path ou pegando boa parte desse ou usar aquela classe do PHB2 chamada paladino(habilidades iniciais e de classe diferentes, não acessa uns poderes/talentos de guerreiro-palada mas acessa outros). Pronto, já temos o paladino 'real' e o paladino abençoado com auras, lay on hands e talvez avenger/cavalo branco(querem ser oldschool né?).

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 24, 2012, 05:38:37 pm »
Concordo em número e grau com o Iuri. É o mago quem deve baixar de nível, e praticamente toda classe ter uma forma de entrada.
Assim que saiu a terceira edição teve uma coisa que achei bacana e aderia a idéia, que era um mago simplificado(feiticeiro). É interessante ter opções com playstyle mais exigente, mas deixar quem prefere simplicidade(ou está começando) sem pegar um arquétipo que gostaria é negativo...

Esse não é um problema apenas de d&d, outros jogos também caem no mesmo dilema de magos vs outras classes. Até em videogames chega a acontecer, e olha que games costumam se importar bem menos com realismo.

Mas as soluções também precisam de maior cuidado ao meu ver. Warhammer por exemplo coloca tanto riscos em usar magia que se você quiser usar toda sessão seu personagem logo é ferrado e virado do avesso. Teve uma época que eu deixava o equilíbrio todo em tempo de conjuração e custos das magias, e isso significava jogadores esperando turnos àtoa...

Algumas das soluções que encontrei:

-Magia é detectável. As chamas se agitam, o vento corre sem janelas abertas, as pessoas sentem calafrios na espinha. E obviamente npcs suspeitam ou notam. Quer apenas arrombar uma porta magia pode servir, fazê-lo sem levantar suspeitas não. Dominar a mente de alguém? Todos reparam nos olhos vidrados, quase como um sonânbulo, e quando o efeito passa a pessoa sabe que foi manipulada. Além de estupidamente simples de aplicar e equilibrar ajuda a dar o gostinho de 'poder' que alguns jogadores querem com casters, com os efeitos cabulosos como se fosse algo mais grandioso e tal.

-Ela não se beneficia de equipamentos. Ou manobras. Ou efeitos especiais que testes normais têm. Perícia/habilidade tem chance de corrigir uma falha, pode levar mais tempo para suceder mesmo rolando mal, ou efeitos críticos. Enfim, magia binária(foi ou não foi) e se falhar ferrou; Os meios normais serem mais confiáveis, falhar não põe tudo a perder, etc. Em d&d poderia ser, sei lá, aumentar a relevância de críticos(não necessariamente dobrando dano) mas magia ainda sem críticos.

-Efeitos que melhoram, não que transformam. Stats fazerem diferença. Armadura mágica? Ela torna materiais mais resistentes; O seu robe ainda não vai se equiparar a fullplate, etc. Reduzir o impacto de efeitos que poderiam tornar o mago equivalente aos demais.

-Cap. Não poder ter muitos efeitos mágicos ao mesmo tempo, não permitir o mago invocar um bicho, voar, usar escudo e ficar lançando ataques lá do alto ao mesmo tempo. Combos devem existir, mas deixar livre permite combinações demais...

-Menos magias. D&D 4e parece ter feito isso direito. Não faz sentido o mago ter 1001 efeitos e demais classes terem uma ínfima parcela disso. Até em jogos de supers nenhum personagem costuma ter tantos poderes variados quanto magos de d&d.

-Iniciativa(bem básico). O cara com a espada acerta você antes que você lance um efeito. Mesma coisa o arqueiro ali do outro lado. Dependência de aliados ou buscar cobertura e contar com sorte ou preparar algo antes do conflito... não é capar o mago da diversão, mas não deixar que roube holofote. Soltar magias empurrar pro final da lista de iniciativa...

-Requisitos materiais de verdade para magias poderosas. Sem essa de 'gastar gp'. Depender de equipamento também.

-Magias 'arrasa quarteirão', se houverem, depender de preparo que o jogador sinta ao invés da boilice do sistema vanciano. Demora mais turnos, ou é um ritual...

-Melhorias com múltiplos efeitos para combatentes e demais classes. Eu não peguei um talento que melhora minha habilidade com espadas, peguei um que me ajuda com meia dúzia de armas. O que melhora minhas armaduras pesadas também aumenta minha carga, então mesmo sem uma ainda tenho benefício;

-Xp. Xp por magia vem em usar combinações, lançar magias em condições tensas, estudo, pergaminhos, dobrar a magia de terceiros... Mas desafios? Desculpa parceiro, mas você não aprendeu nada lançando a magia 'destrancar portas', que você já conhece, para entrar na fortaleza.
Nos meus jogos há outros motivos para não querer usar magia àtoa e preferir fazer 'do jeito certo', mas que não se encaixariam ao estilo de d&d. Mas o xp ajudaria a mitigar o efeito 'dias de 15 minutos'.

-Dano, obviamente. Nunca entendi a necessidade de magias com dano alto.

Ainda tem duas coisas que não achei uma solução porém. Mesmo usando um sistema de mana ao invés de vanciano ainda persiste o problema de 'dias de 15 minutos', e toda classe usar poderes e ter diários não muda isso, a única diferença é que o grupo descansa para que todos se recuperem.
E efeitos que matam a diversão. Infelizmente faz parte do arquétipo coisas como dominar mentes, fazer dormir, petrificar... removê-los está fora de cogitação, esses são justamente os que mais aparecem na mitologia e imaginário como um todo(ao invés de bolas de fogo e etc).

E Smaug, onde psiônicos não encaixam? Nunca entendi psiônicos. No contexto fantásico pseudo-medieval os psiônicos seriam chamados de magos, apenas outro estilo. Não entendo a necessidade de chamar assim, só contribui para que grognards venham chiar como se isso fosse sci-if em fantasia...

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 24, 2012, 11:49:53 am »
Concordo Smaug.

Eu não sou contra o 'ideal forgístico', apenas contra a idéia deles de que isso é o 'jeito certo'. É um método ótimo com incríveis resultados, principalmente por ser fácil(equilibrar, funcionar bem, etc). Só é uma pena que resulta em jogos pontuais, o tipo que você joga algumas vezes, de vez em quando e tal. Eu adoro isso, para falar a verdade é o melhor estilo para mim sem tempo para longas campanhas e tal.

São apenas estilos diferentes, igualmente válidos.

O que acho ruim no 'faz uma coisa muito bem ' é:

a)costumam carecer de profundidade tática, que eu adoro. É o que mais aumenta re-jogabilidade

b) cada vez que eu quiser um estilo diferente de jogo, outra campanha e etc, todo mundo precisa aprender um novo sistema e shit...

"c)" a maioria não funciona para campanhas longas, ou perde momentum assim. Gosto de histórias curtas, romances e romances épicos. Só experiências curtas não rola, até porque elas não geram aquele gostinho de quero mais, ansiedade para ver como vai desenrolar, etc.

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 24, 2012, 11:13:53 am »
Ainda bem que falou nisso Silva. Eu ia escrever isso no tópico anterior e me segurei para ñ aumentá-lo mais... tava esperando uma deixa.

É aí onde chegamos na linha tênue entre design e arte(vamos chamar 'expressão pessoal' para evitar aquele debate sobre arte outra vez). Isso que está falando é inclusive a forma mais 'fácil' de 'design'; Seguir uma forte idéia, deixar a inspiração correr solta e esperar que encontre o seu nicho. E encontra, sempre encontra; Até mesmo os mais podres dos jogos encontram algum nicho. Diabos, até Fatal encontra seu nicho, apenas muito ínfimo e vergonhoso para ser relevante(ou quem simpatiza assumir isso).

Design é desenvolver para um público. É buscar compreender o que esse público quer e adequar as necessidades dele. Alguns de seus exemplos caem nisso, público alvo focado, enquanto outros não exatamente(feitos sem esse 'obstáculo', nicho formado depois). Aliás, os cenários de d&d que falou são um exemplo de 'agradar gregos e troianos'... d&d nunca foi um sistema adequado a terror, mas ainda assim Ravenloft quis abocanhar o público de d&d e um público buscando esse tipo de experiência. Foi comercial, mesma mentalidade que critica agora.
Nada contra focar num nicho menor, muito pelo contrário(e é muito mais fácil para o designer), a parte que parece não ter entendido é que o público alvo de D&D, o já existente, é muito vasto.

E vamos colocar os pingos nos is: comercial=ruim, o que mais acontece, significa apenas isso 'ruim'. Trabalho porco, pouco imaginativo, remendos, mal design. Tanta gente tentando abocanhar mais do que pode, ou achando que mimetizar o que funciona em diferentes nichos e apenas colar uns aos outros vai dar num bom resultado. Acontece em todas as mídias, de romances a filmes, quadrinhos... Muita coisa é ruim pela tentativa de ser comercial, não quer dizer que algo não possa ser comercial e bom, criativo ou inspirado
A 'arte' do design, o ideal que se busca é conseguir as duas coisas: atender a todo o público desejado(ou o maior possível, equivale a maior sucesso) sem denegrir a força criativa que começou tudo.

E o engraçado é que não estamos falando de um público alvo tão amplo quanto você imagina. Não é como se a wizards estivesse mirando na sua tia, sua prima que ouvia rebelde, o punk e um pai de família. Acho que todos aqui entortam a cara a palavra 'comercial' por causa dos péssimos exemplos que temos dos que tentam fazer isso. RPGistas formam um nicho específico o suficiente, pequeno o suficiente para caber como meta.

Repare também que eu falava da parte mais importante do design, as regras, mecânica, dinâmica. É o lado técnico no desenvolvimento do jogo, a outra parte é a livre e experimental(que sinceramente deve ser outorgada a cenários acima de tudo não um 'sistema'). A de d&d é bem específica, é fantasia, hack n slash, épico, ação. Não é como se eles estivessem buscando o tipo de público de wod, cthulhu ou houses of the blooded.

É dentro desse público alvo(rpgistas que buscam esse tipo de jogo) que eles querem atender as necessidades. E estão certíssimos. Fechar mais o nicho dentro desse público, sinceramente, não seria focar num nicho menor seria ignorar grande parte do seu público. Uma parcela bem grande aliás.

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E como você vai colocar um mago da 3e ao lado de um da 4e sem usar as regras desses dois sitemas ?

Viu? Você está cometendo o mesmo erro. O problema é falar 'colocar isso daqui e isso daquilo outro juntos'. É óbvio que remendar regras desenvolvidas em outros contextos não vai dar certo.

A burrada ao meu ver é que a meta deles é juntar regras anteriores lado a lado. Eles querem isso, o motivo de querer isso sendo atender ao público alvo.

O certo é ter como meta apenas atender ao público alvo, sem se agarrar a soluções anteriores que obviamente não conseguiram isso, e se tocar que precisam de algo diferente para alcançar esse objetivo.

Você e a wizards estão confundindo agradar com regras que gostavam. Tentar agradar esses diferentes micro-nichos não é nenhum absurdo, e suceder nisso não é impossível. Só é muito difícil, e parece mesmo impossível com esses 'designers', saudosismo e o que tem aparecido nos artigos. Dessa forma é impossível mesmo.

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