Tem alguma ideia - mesmo que básica/amadora - de como solucionar isso, Nib? (Sem jogar o sistema de perícias fora, obviamente).
A mais rapida e facil é eliminar completamente o aumento de atributos, ou aumentar todos no mesmo ritmo (digamos, +2 em todos nos niveis 11 e 21). Mas isso atrapalha o resto do sistema todo, como a matematica de ataque, dano, e defesas. Logo, nao é viavel.
alguem pode me resumir o que são os essentials? E o rule compedium? Seria uma reedição dos 3 básicos com algumas mudanças de regras? Desculpa a ignorancia galera, mas eh q meu pai sempre disse que pergunta idiota e a que não se faz
Vlw então, t+
Dentro do Spoiler porque é uma resposta grande e off-topic.
Essentials foi uma linha de dez livros que saiu logo depois dos livros de Dark Sun. A intençao era criar algumas classes mais simples, e adicionar mais texto descritivo de forma a atrair novatos pra 4e. Estes livros sao: Heroes of Fallen Lands (com e-classes para guerreiro, clerigo, ladino e mago), Heroes of Forgotten Kingdoms (Paladino, druida, bruxo, e patrulheiro), Rules Compendium (basicamente, um livro de consulta com as regras atualizadas. Vale a pena), Monster Vault (Manual dos Monstros, com fichas atualizadas, tokens de papel, e mais descriçao), 3 caixas de Dungeons Tiles, e dois titulos cancelados (Mordenkainen Magnificent Emporium vai ser lançado em breve, se é que ja nao foi).
Daqui pra frente, é opiniao pessoal. Ao meu ver, a linha essentials teve dois problemas graves nela.
Primeiro, a quantidade de texto descritivo é muito, muito grande. Sendo redundante em alguns casos. Um iniciante pode nao perceber isto, mas pra quem ja é macaco velho da 4e e adorou a organizaçao dos livros pre-essentials, vai achar o modelo confuso e desnecessario. Um exemplo basico, é que nos livros pre-essentials voce podia entender o basico de uma classe lendo duas ou tres paginas: Vendo imediatamente o que a classe oferece de caracteristicas, e talvez os poderes de primeiro nivel. Era o suficiente. As classes essentials espalham essa informaçao em varias paginas, necessitante ir e voltar o tempo todo pra se construir um personagem de nivel 1.
O segundo, é que eles pegaram o ponto mais forte da 4e (o equilibrio), e o jogaram pela janela com a inteçao de criar classes com "espirito classico". Que pode ser resumido em: combatentes sao classes simples feitas de "eu ataco", e conjuradores sao classes complexas que tem diversas ferramentas pra virar o combate. A pretensao inicial era criar "classes pra iniciantes", mas o Arcanista (mago essential) nao é muito diferente do mago normal do livro do jogador (tem o estilo AEDU, e teve os poderes de encontro causando dano em erro), enquanto o Slayer (guerreiro essential) perdeu os poderes de encontro e diarios em troca de algumas vezes por encontro decidir "bater mais forte" (+1A de dano, aumenta com os niveis), perdendo toda a complexidade tatica que o guerreiro classico tem.
Mas até aqui, ainda era uma linha de 10 livros. Era facil ignorar se nao tivesse gostado das mudanças. O problema dobrou quando saiu o primeiro livro da linha basica pos-essentials: Heroes of Shadow. Ele manteve o texto obeso da linha essentials, e metade do livro é voltado pra dar suporte ao bruxo, mago, e clerigo essentials. Isso, pra muita gente (eu incluso), foi o sal na ferida. Foi a Wizards dizendo "sabe a 4e que voces suportaram por 3 anos? Nao gostamos mais dela. Comprem a linha Essentials e voltem a jogar um sistema quebrado".