1951
Off-Topic / Re:O Quinto Império - Ou como chegamos até aqui
« Online: Setembro 18, 2012, 09:03:14 am »
Uma leve "Necromancia' para o evento de aproximadamente um ano desse tópico.

Esta seção lhe permite ver todos os posts deste membro. Note que você só pode ver os posts de seções às quais você tem acesso.
Então, não vejo motivos para alarde, nem para se propagar que estamos retornando à época dos combatentes inúteis e conjuradores overpower...
Além do mais, os conjuradores do playtest, apesar de usarem um sistema de magias similar ao da 3ª edição, não são quadráticos (as magias de níveis baixos não melhoram com o aumento do nível do conjurador) e na maior parte dos casos, as magias do Next estão consideravelmente mais fracas que as suas contrapartes da 3.x. Então não dá pra inferir que no Next haverá o mesmo problema com os conjuradores de níveis altos que havia na 3.x, antes de sair pelo menos um material de playtest para personagens de níveis altos.
e não percebi desequilíbrio em relação aos conjuradores.
Contanto que também existam as opções de combatentes mais complexos e não haja desequilíbrio entre elas, não vejo problema nenhum nisso.
Num jogo de RPG onde a duração esperada é de 4h ? Se morrer pode ir pra casa porque acabou a sessão pra ti.
Ué, mas que jogo de tiro que você morre ? Nenhum, que eu saiba.
Afinal, você sempre pode tentar de novo, dar re-load, etc.
Cite um jogo de tiro onde se você morrer, morre mesmo e tem que começar o jogo todo DO COMEÇO.
E, mesmo adotando o juízo do dado, você não acha incoerente um jogador passar horas e horas criando, desenvolvendo, e se envolvendo emocionalmente com, um personagem, pra depois perdê-lo em uma rolagem aleatória qualquer, e simplesmente passar a ser um espectador da sessão/aventura enquanto o restante do grupo continua jogado ?
Porque o GM, que muitas vezes cria, deselvolve, e se envolve com toda uma campanha e NPCs, tem o direito de ter sua obra propagada, e o jogador não ?
Nâo acredito que somente eu veja isso como uma incoerência do ponto de vista de teoria de jogos.
Então ele já é um, porque a maioria das mesas que conheço fazem exatamente isso - o mestre poupa os jogadores até onde ele acha que é dramatica/narrativamente interessante alguem morrer. O Madruga mesmo admitiu que faz isso. Eu também já fiz. Vários GMs que eu conheço já fizeram.
Pois bem: não tá na hora de parar de enrustir seu Seriado Infantil de Filme de Horror, e admitir a verdade ?
Porque diabos os personagens dos jogadores podem morrer numa partida de RPG ? Eu questiono isso do ponto de vista da teoria de design de jogos mesmo.
Pois bem, eu gostaria de ver RPGs assumirem mais essa "regra". Explicitamente. Sem medo ou vergonha.
Eles realmente não conseguem largar o osso de que combatentes precisam ser easy/stupidy e casters hard/badass...
Ok, não vamos entrar no loop de que essas features são como os feats da 3.X e tals. Só indicar que a semelhança existe (e isso é sintomático da recuperação das edições mais antigas, e que a 4e ficou mesmo para escanteio) e torcer para que essas opções não custem/prejudiquem as classes, fazendo com que elas sempre tenham de optar por um dos três pilares quando todos deveriam ser beneficiado igualmente.
E "ToBa" é o nosso NADs.
se for assim o jeito é ficar na 4e/13tth Age mesmo. Mas vamos ver.
Por outro lado, uma coisa eu gostei: o de repensar o Sneak Attack. Na verdade, eu gostei mais se adotassem o comentário do Alphastream um pouco abaixo (SA ser mais do que um "damage boost", talvez transformando-o num expertise dice pra rogues). Engraçado que esse tipo de opção já existia na 3.X (em forma de talentos e features no Complete Scoundrel).
Mais alguém achou engraçado que a tal mecânica de "signature spells" não é nada mais que uma forma de dar Encounter Powers ao mago?
Por fim, mas OFF: tem algum jogo de RPG que lembre esse tipo de cenário? Não o histórico, mas esse panorama político, de decisões que envolvem conjuntos humanos inteiros, etc.? Pensei em Kingdoms of Kalamar e Houses of the Blooded, mas deve haver outros.
No fim vc terá o quê, uns 6 domínios?
E os dados, regras, fichas? Esse maniqueísmo é muito imbecil, cara, larga disso. Se não tem grid, de repente vira caubói e índio?
[E não tinha feito essa associação de Trip com Tripitaka...]
Bem, personagens dúbios são a cara de mundo pós-apocalíptico. Eu voto por qualidade, não defeito