Amigos terrassagradianos,
há um tempo, falávamos [citation needed] sobre uma espécie de energia antimácula, que pudesse se espalhar da mesma maneira. Citamos a fé como maneira de vencer (não só) a mácula, mas a fé não é uma energia nociva, invasiva e transformadora de ambientes. A mácula é.
Lanzi citou a bobagem que é ter algo necessariamente oposto, como se fôssemos obrigados a ter uma dicotomia, o que deixa a coisa toda com um ar meio panaca, meio clichezão demais.
Eu pensei em algo que, pelas descrições e acontecimentos, JÁ ESTÁ presente no cenário, mas poderia tornar-se elemento e finalmente fechar o "full circle" de temas de Terras Sagradas, efetivamente deixando a ambientação com uma cara própria: a natureza como força imbatível.
Vejam Avkhass, que parece crescer sem parar e resistir à civilização. Vejam Kan Sufir, ruínas de uma civilização vencida pela natureza, que hoje é um amontoado de escombros e prédios abandonados, mas verdejantes e cheios dessa força selvagem.
Não seria (ideia do Led) apenas uma questão de árvores. Os ambientes naturais poderiam ser agressivos, como a mácula. Mares revoltos (que já tínhamos estabelecido) querem tomar a costa. Montanhas querem se expandir, e vulcões e terremotos parecem chacoalhar certos lugares para tal. Desertos se expandem com violência. As zonas de transição entre climas e vegetações se tornam lugares perigosos, instáveis e diferentes a cada estação.
Continuamos com os temas anteriores, mas com um drama novo: os povos estão encurralados, tentando abrir espaço em meio à dificuldade de se lidar com outrem, com o ambiente hostil e a mácula que não só avança de certos lugares, mas vem de dentro dos corações perversos.
Blackbird também citou que, de repente, essas raças diferentes (privodnaha, fnugsata, vunya, etc) são um reflexo dessa expansão da natureza, coisa que é aleatória, sem plano, devoradora. Outras raças já existiram e foram extintas, meros desígnios de uma natureza que procura tomar de volta o mundo que anteriormente era só seu. Com o despontar da mácula, nova força dominadora, a natureza se intensifica.
Depois de um tempo, parei pra pensar que essa tríade (civilização, natureza e mácula) acaba caindo num estereótipo que já existia em outro cenário: Wyld, Weaver e Wyrm. Mas no nosso caso, não são coisas encarnadas, são simplesmente reflexos do que acontece.
Que acham?