Continuando daqui. Como seu post tem diversas afirmações que posso discordar, vai sair algo bem fragmentado.

Elfo, considerando que a maioria pensa que o Deus Real é o de sua respectiva religião,

Não há o que discordar aqui. Salvo uma minoria extrema de pessoas, se alguém se une a uma religião, em algum nível vai concordar com as crenças dela.

e que estas foram criadas para instituir a vontade individual de uns poucos sobre o coletivo para exercer relações de poder,

Aqui a situação fica muito mais "cinzenta". Embora historicamente diversas crenças religiosas estiveram intimamente ligadas a formas de organização estatal (como o Shinto e a Divinização do Imperador como filho de Amaterasu, o Judaísmo antigo e sua adoração a figuras monárquicas como Davi e Josias, os Deuses Imperadores em Roma e no Egito), eu não vejo nenhum elo necessário entre religiões e instituições de poder.

o erro é supor que Deus é sujeito às limitações morais dos seres humanos

Na verdade, é o que diversas religiões monoteístas ocidentais clamam (Catolicismo Romano e Ortodoxo, uma boa porção do Protestantismo com a exclusão dos Calvinistas e seus derivados, boa porção do Judaísmo - especialmente Ortodoxo, Conservador e boa parte dos Reformistas - e presumo que o Espiritismo chegue bem próximo disso).

Deus não é necessariamente limitado em sua capacidade de realizar apenas ações moralmente corretas para humanos, mas por ser Totalmente Bondoso (ou Perfeito), ele se limita a realizar de fato apenas aquelas ações que são bondosas.

Se não existe ninguém para mandar nele, então moral deveria ser um conceito inexistente para o mesmo.

É uma das conclusões possíveis se você não assume a princípio que Deus é Bom.

Se alguém puder me explicar melhor, eu gostaria bastante. Alguém tem o link da palestra?

É o padrão do nWoD quanto a criaturas sobrenaturais, você tem 5 grupos a sua escolha que seu personagem não escolheu ser (por exemplo, você não escolhe qual clã foi abraçado, qual auspício você nasceu) e 5 grupos a escolha que seu personagem pode escolher se afiliar, além de algum "Grupo de Elite" (Linhagens de Vampiros, Legados de Magos, Entitlement de Changelings) que seu personagem pode se afiliar posteriormente:

5 Clãs de Vampiros, 5 Coalizações Maiores.
5 Auspícios de Lobisomem, 5 Tribos de Forsaken.
5 Paths/Torres de Magos, 5 Ordens que podem se afiliar.

Por outro lado nem todo RPG de nWoD obedece isso - Changeling tem só 4 afiliações sociais (as Cortes Estacionais) e 6 Seemings, Geist tem 8 arquétipos e 5 Thresholds (a "causa da morte" do personagem). Hunter ignora por completo o modelo 5x5, porque não tem "template sobrenatural"

Simples, não tem.

Uma das mudanças mais legais do nWoD é que é bastante difícil quebrar a "Economia de Ações" - geralmente isso só é permitido em alguns casos muito específicos com Estilos de Combate (que dão a possibilidade de fazer mais de um ataque ao redor do nível 3-5, como Karate, Fencing, Gunslinger), efeitos de Mente e Tempo de Mago e alguns Dons muito incomuns de Lobisomens.

Bom, continuo ainda em Resident Evil 6. Começo a gostar mais do jogo depois de ter acabado a campanha Jake/Sherry (o final dela é superior ao começo "Meh") e especialmente depois de ter jogado e terminado a Leon/Helena.

Contudo, os defeitos do jogo se tornam mais aparentes, ainda mais comparando com um jogo que considero um bom exemplo de "Survival Horror", que é Dead Space 2.

1. O sistema de cobertura é ruim e relativamente difícil de acessar em diversas situações (e nem existe um atalho para acessar cobertura quando você realmente precisa). Honestamente, porque colocar tal sistema em um jogo que não precisa disso?

2. O sistema de combate corpo-a-corpo é muito, muito melhor que o de seu ancestral. Tirando os problemas que existem devido à câmera (que é problemática, mas eu acho que a "proximidade" e dificuldade de enxergar em certos momentos dão um pouco de horror ao jogo) que dificulta a mira, existe um bom equilíbrio entre o uso de combate corpo-a-corpo e "para de brincar com isso e lembre-se que você tem armas" - e o uso de contra-ataques tem uma janela de tempo boa. Só falta fazer com que o "Combate Desarmado" (ou com Facas) como o Jake tem seja realmente bom - usá-los exige que você fique parado.

3. Deuses, manutenção decente de inventário. Tem alguns probleminhas ainda (porque eu tenho que descartar objetos e os perco -permanentemente-?), mas perto do horror que era o do 5, esse é passável.

4. Esse é o melhor Resident Evil de todos. Ainda tem cara de um jogo de 2008, mas é um salto imenso perto do Resident Evil 5 e seus controles de um jogo de 1995.

"E porque o livro de cenário da 3.0 dele" - Forgotten Realms é pra 3.0?

O material mecânico (raças, talentos e classes de prestígio) que acompanha ele, sim.

Se eu jogar Forgotten Realms eu vou usar os livros básicos do 3.0/3.5?

Sim.

ou nos propios livros(do forgotten realms) tem?

Não. Ele só tem "material extra" em regras.

Na verdade, a parte do Tzimisce Antritribu na Camarilla é o de menos. O problema é que ele era japonês de nascença, empunhava uma Katana de Prata e por algum motivo, estava no Brasil.

E o pior ainda - em retrospectiva, ele era o personagem menos tosco do jogo que participei. 

Infelizmente para um novato começar a olhar as informações ter mais de 30 livros de cenário pode ser algo intimidante.

E de onde tirou que é preciso ler 30 livros para entender Forgotten Realms?

Eu obviamente não tenho a perspectiva de um novato há um bom tempo, mas eu não vejo a necessidade de muita coisa além do Forgotten Realms - Cenário de Campanha para começar a jogar (e jogar por um bom tempo) Forgotten Realms.

Bom, uma introdução simples:

Cenários de Campanha são exatamente o que consta no nome - um conjunto de regiões, reinos, NPCs e a história dele que servem para ser usado como pano de fundo e tema de aventuras feitas pelo DM. Não é uma campanha pronta (para isso existem conjuntos de aventuras prontas com essa função).

Forgotten Realms e Dragonlance são dois cenário para D&D, com alguns elementos em comum (ambos são de alta fantasia, com forte influência mágica e usam um conjunto em comum de raças. Ambos usam praticamente as mesmas regras do D&D 3.5 (Forgotten Realms muda alguns detalhes de demografia e distrubuição de certas classes).

E Pathfinder é uma "variante mecânica" de D&D 3.5 (apelidado de D&D 3.75 por fãs), que tem um cenário próprio - Golarion.