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« Online: Janeiro 13, 2012, 03:13:47 am »
Kasuya, o problema de perícias da 3e era que muitas perícias tinham um patamar de utilidade. Por exemplo, depois de conseguir +23 em Concentração, você não precisava aumentar mais porque essa era a dificuldade pra conjurar uma magia de nível 9 na defensiva. Qualquer ponto acima disto era inútil. E isso não quer dizer "23 ranks".
Escalar, Arte da Fuga, Diplomacia, Natação, Equilíbrio, e Conhecimento... todos tinham patamar porque tinham DCs bem definidas nos livros.
As que não caíam neste ponto, sofriam do problema inverso: Você era obrigado a SEMPRE aumentar ela, o tempo todo, o máximo possível, ou a perícia se torna inútil. Um exemplo clássico é que um ladino de nível 1 tem +8 pra se esconder (+12 se for halfling), e um guerreiro típico de nível 1 tem +0 pra observar. Suba pro 20° nível. O guerreiro provavelmente vai continuar com seu +0, enquanto o ladino subiu pra +30 ou mais. Mesmo se o guerreiro subir Observar como cross-class, ele fica com +11. Ele só enxerga o ladino se ele rolar 20, e o ladino rolar 1.
Na 4e, o problema é outro. Como dois atributos sobem +8 no decorrer de 28 níveis, ele tende a suprir o bônus dado pelo treinamento, que em teoria, era pra compensar o fato que a perícia é baseada em dump stat. Mas como as DCs sobem linearmente, se você não treinar as perícias baseadas no seu atributo primário ou secundário, as dificuldades ultrapassam seu valor de testa rapidamente. Isso já é perceptível por volta do nível 16, e em épico é gritante.
Ambos os sistemas de perícia são falhos. Apenas falham em locais diferentes. E ambos funcionam relativamente bem em níveis baixos.