Tarantino

Django Livre (Django Unchained) - Trailer Legendado

Que jornal, Cigano?

O Globo. Acho que foi esse fim de semana passado que li!

Assisti essa semana Truck and Dale vs the evil e é hilário. Muito bom, tirando a parte trash que pode desagradar alguns, o filme é muito bem bolado recomendo muito!

E assisti hoje MiB3, achei que ia ser pior. Faço minha a resenha do jornal desse fim de semana. "Uma franquia que conseguiu se reinventar". Não chega a ser tão impactante como foi o primeiro MiB, mas é bem bacana e vale a pena ver!

Ok, deixa eu tentar!

Foi uma das melhores campanhas que narrei, e só acabou pq eu tive que abrir a LAN e perdi toda minha vida desde então.

Era um jogo de construção de reinos, medieval, fantastico, e baseado no finado 3ed. Como era um jogo que envolvia ação em um periodo grande de tempo eu tinha turnos de semanas ou meses de jogo (as vezes o periodo era mais curto, mas nunca foi menor que alguns dias). Os turnos eram resolvidos 2 vezes por mês, a cada 15 dias. E tinha 4 Mestres (Ak, reis/principes/chefes/lideres/whatever). Eles trabalhavam como mestre pro grupo (cidade) deles, tinham os proprios plots internos, mas no final do turno eu amarrava tudo que tava rolando. Não era dificil, precisava de muita leitura e anotação mas era tranquilo, qualquer nova ideia era discutida e rearrumada pra caber no cenário. Interessante citar que os jogos ocorriam sem um grupo saber o que o outro fazia, como era por forum havia esse recurso de "limitar" o que cada um vê, e mal mal os Mestres sabiam algo a mais.

Por exemplo. Teve um jogador que decidiu jogar com um meio-dragão, ele apresentou a ideia dele e decidiu ir pra um reino (que diga-se quem cuidava era o @Arnok) mais combativo. Eu discuti com o Arnok sobre o personagem, e ele tinha uns dragões lá, e de cara decidimos que ele seria filho de um dos dragões, um dos mais fodas lá. MAS... Em outro reino, tinha um jogador estilo Merlim, que tinha sangue dragão tbm, e ligação com alguns dragões, então eu decidi que ele tinha, sem saber, uma ligação mistica com esse jogador, e (se não me falha a memoria) seria o responsavel por fazer o nosso "Merlim" relembrar algumas magias que ele tentava em seu BG buscar. Ou seja, ambos tinham uma ligação mas nenhum deles sabia daquilo, e sempre que o turno acabava eu passava alguns detalhes extras pros Mestres tipo "Arnok, fala pro meio-dragão que ele teve alguns pesadelos com um ritual com varios dragões" e mandava coisas parecidas pro outro Mestre, responsavel pelo Merlim esquecido!

Então era basicamente isso, os turnos ficavam em aberto e tinha uma regra de postagem. Aspas era fala ou pensamento, se não me engano chaves ou conchete era ação (não de jogo mas em jogo, como [Ele anda ate a mesa e pega o pergaminho], e só. Cada um tinha sua propria sessão, os Mestres tbm tinham suas aventuras comigo. E durante os 15 dias o povo era livre pra postar, não tinha nenhuma regra cronologica, eles conseguiam se costurar ali bem, e quando chegava o fim do turno eu botava tudo em ordem certinho pra quem não acompanhou entender.

Era tudo mais descritivo, e na verdade, foram poucas as fichas que ficaram completas. A maior parte das jogadas era definida por sorte mesmo (Ele tem mais lvl que o adversario, vou dar uma chance maior pra ele) e pronto. Ninguem nunca soube disso na verdade, mas foi um jogo meio sandbox quase que o tempo todo!

Ah, e uma coisa bacana, a galera era MUITO espirituosa, e faziam varios contos e tal. Pena que eu perdi o conteudo do jogo todo. Tinham muitos contos bacanas demais lá, o Arnok fez uns fodas, ate um romatico que se não me falha a memoria desenvolveu uma planta nova no cenario de tão bacana que ficou o conto. Ou seja, havia bastante espaço pro povo mais quickfinger postar o que quisesse, fosse merda no off-topic, fosse algo do jogo nas suas sessões ou nas sessões das cidades, conjuntas, etc.

E falar dessa epoca me deu uma vontade de voltar a fazer isso danada!

Narrei por 2 anos um PBF com mais de 30 cabeças. Mas não sei se tenho tantas dicas assim!

Ainda lerdo aqui!

O dia retornou a floresta da ilha de Vera Cruz!

Mas o dia chega com o canto triste do Irapuru anunciando a perda de um nobre amigo. Morreu naquela noite de forma suspeita Cobra Norato, tambem conhecido pelos amigos como XuuH. O enterro foi rápido pois haviam maiores assuntos a se tratar. afinal, quem estava por traz das mortes? Quem eram os vilões dessa historia.

MORTO: XuuH

Você é Cobra Norato

[hs width=300]http://i1217.photobucket.com/albums/dd382/Cigan0/norato.jpg[/hs]

Uma índia que vivia entre os rios amazonas e trombetas teve dois filhos gêmeos, mas esses não tinham forma humana eram duas serpentes escuras. Assim sendo foram lançadas no rio porque elas não podiam viver na terra. Mas antes ela as batizou de Honorato e Maria. Cobra Norato era forte e bom, ajudava os pescadores, não fazia mal a ninguém, e sempre que podia visitava sua velha mãe. Já Maria Caninana era o oposto do seu irmão, e por suas malvadezas Cobra Norato se viu obrigado a matar sua irmã. Sempre que havia festa na terra, ou Cobra Norato queria visitar sua mãe, ele ia ao nascer do dia para a margem do rio e tirava a pele de cobra, se tornando um belo rapaz, ao final do dia ele retornava e tomava sua pele mais uma vez. Havia uma forma de desencantar Cobra Norato para sempre, bastava que acertassem em sua cabeça com ferro virgem e colocassem em sua boca três gotas de leite de mulher. Mas por mais que o povo gostasse de Norato todos temiam ele e assustados fugiam quando avistavam a gigantesca cobra negra. Mas um jovem soldado aceitou ajudar Cobra Norato, e valente e corajoso tomou um machado que nunca derrubou nenhum galho e um vidro com leite de mulher. Encontrando Cobra Norato ele o desencantou para sempre.

Facção: Cidade
Habilidade: Jail. Você pode a cada noite escolher alguém que será bloqueado e protegido de qualquer ação sobre ele. Você não pode usar essa ação em você mesmo.
Fraqueza: [Censurado]

NOTA DO NARRADOR: Sai Tetris e entra Thales


Agora se acheguem aqui meus meninos, vou lhes contar um causo que me alembrei agora.

Lá no começo de tudo não tinha noite no mundo, só existia dia e tudo era sempre muito claro.

Acontece que a filha do Cobra Grande se casou, e como toda mulher ela pediu ao marido uma prenda difícir de se consegui. Ela queria a noite! O Marido disse que não tinha noite no mundo, só dia uai, mas ela insistiu e disse que o paim dela tinha lá em sua maloca no fundo do rio guardada toda a noite do mundo, e insistiu pro marido mandar os criados dele nos reinos do Cobra Grande buscar o mimo que ela queria tantu.

Lá na casa do Cobra Grande os criados deram a ele o recado de seus mestres, e em troca receberam um coco de tucumã com um aviso:

- "Ocês tomem cuidado com esse coco, se ele se abrir tudo ficara escuro e todas as coisas se perderam"

Mas sabe como é a vida né? No meio do caminho os criados ficaram cabreiros com os barulhos de xé-xé-xé e tém-tém-tém que vinha de dentro do coco . Eram os sapos e grilos que cantavam na noite eterna que era lá dentro. Curiosos os dois servos abriram o coco pra ver o que havia lá e naquele momento tudo escureceu. As coisas que estavam na floresta se transformaram em animais e pássaros, e as que viviam no rio em peixes e sapos.

A moça em sua casa disse ao marido que os servos haviam soltado a noite sobre o mundo, e agora o dia se fora. O Marido da filha do Cobra Grande ficou desesperado com a noticia e sem saber o que fazer perguntou a muié dele o que fariam. Mas a menina era prendada tambem nos caminhos mágicos qui nem qui o pai dela, e com um fio de cabelo que ela tirou, conseguiu costurar o dia e a noite, deixando um em cada lado durante um dia inteiro. Os criados pela traquinagem deles acabaram virando macacos nas mãos da menina do Cobra Grande que tava furiosa que so, e o dia já vinha chegando anunciado pelos pássaros que cantavam ao ver o sol nascendo.

E foi assim que a noite surgiu!