Quais são as diferenças entre o Mage: The Awakening e o Mage: The Ascension no que diz respeito à magia? Achei que tinha permanecido mais ou menos o mesmo.
1. Há uma formalização maior entre entre Magia Criativa (Creative Thaumathurgy, que depende do "talento bruto" do personagem uma esferas, por isso a rolagem é de Gnosis + Nível da Esfera) e Rotas/Clássicos (Rotes, que são feitiços extensamente treinados e que misturam o conhecimento mágico do personagem com habilidades, por isso a rolagem é de Atributo + Perícia + Nível na Esfera).
2. O Paradoxo é muito mais bem explicado mecanicamente, com efeitos mais precisos e oferecendo um meio termo de risco entre o que existia no Mago 2nd Edition com o que existe no Revised. Um detalhe que me incomoda é que uma magia é geralmente já definida como Vulgar ou Coincidente de acordo com a sua própria natureza.
3. Em geral, cada Esfera tem abrangência maior e misturas de Esferas para alcançar certos efeitos mágicos são mais incomuns.
4. Para mim, o mais importante: As Esferas são
muito melhor exemplificadas, cada qual tendo diversos exemplos de efeitos possíveis de acordo com seu nível de proficiência nela e que tipos de rolagens são possíveis com certos Clássicos.
Tl;dr - o sistema de magia em geral é bastante similar e as mudanças nele não são muito grandes. Mas agora você tem muito mais clareza no impacto mecânico e no que se pode fazer ou não com suas Esferas - ou seja, a Magia, que é praticamente o cerne do jogo Mago, é muito mais fácil de se lidar.
O que faz da Tecnocracia um prato cheio, porque seus efeitos podem ser justificados muito mais facilmente, com tecnologia iluminada.
Não necessariamente. Embora a Tecnocracia seja em geral mais eficaz no uso de efeitos coincidentes usando hipertecnologia, isso é a acompanhado da desvantagem geral que é difícil realizar certos efeitos (especialmente vulgares) sem ter acesso a e ela - sem contar que tem havido uma tendência crescente em Trads a incorporar elementos modernos em práticas mágicas antigas através da Tecnomagia e do Cybershamanismo, que em teoria consegue justificar efeitos tão quanto ou ainda mais do que um Operativo em trabalho de campo.