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Sistema e8 / Re:Design: perícias como grupos
« Online: Janeiro 28, 2013, 10:09:17 am »
Eu acho que esse hack em 4e ajudaria a improvisar skill challenges.
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Essa ideia é bastante usada em sistemas múltiplos. O primeiro que me vem à cabeça é o BoL (barbarians of lemuria), mas qualquer sistema que use uma ideia de 'profissão' ou 'função' que sirva de base para os testes serve como paralelo.
Exemplos: The Pool; Cthulhu Dark; FATE (aspectos); 4det (com os grupos de perícias); algumas versões do Burning Wheel; Risus (os clichês), Bulldogs (o sistema de classes), Amazing Swordsman of Hyperborea (o sistema de perícias), entre outros
O que eu gostaria de ressaltar é que, da maneira como foi colocado no post, o sistema ainda é muito linear, isto é, ainda é um rolamento aleatório numérico somado a um valor fixo. Do ponto de vista de lançamentos, é uma maneira bastante truncada de se simular a habildade, pois caímos em situações onde mesmo um cara muito foda é capaz de perder para um cara muito ruim.
O que eu tenho visto ultimamente são jogadas de graus. Isto é, jogadas que, ao alcançarem determinados patamares e limiares, você alcança 1 sucesso. Há 2 exemplos diretos que eu posso mostrar. No rpg Heavy Gear, vc joga xd6, mas fica somente com o maior valor do dado. Contudo, caso um 6 caia, cada 6 extra que cair aumenta o valor em +1. ASsim, se vc tirar 3 vezes 6, o seu valor final é 8. Isso mostra que há graus, e somente alguém com mais dados poderá capaz de tirar valores acima de 6.
Mas um dos melhores rpgs para mostrar isso é o TOR (The one Ring). Existem graus nos níveis de sucesso, onde o primeiro grau é conseguir atingir o ND e, depois, para cada 6 que v ocê conseguir, você ganha +1 sucesso (até um máximo de 3 s).
Se nós pensarmos isso de maneira mais abrangente, podemos fazer um sistema onde outro requisitos seriam necessários para os sucessos. Dessa forma, somente os mestres poderiam ter tal nível. Isso faz com que alguém iniciante jamais possa vencer de um mestre, o que, considerando a vida real, é mais próximo. Mesmo levando em conta a falibilidade humana, eu jamais poderia esperar entrar num combate com Anderson Silva e ganhar, ou então num duelo de espadas com Musashi e imaginar que irei sequer tocar nele. Isso é coisa que, supondo que você uma jogada resistida de d20, sei lá, de destreza, Anderson tem +15 e eu tenho +0. Se ele tirasse 4 ou menos, e eu 15 ou mais, haveria chances de eu ganhar. São valores muito altos de falha, mesmo sendo eles abaixo dos 10%. Seguindo a ótica dos graus e usando o TOR, se eu tivesse perícia 0 e ele tivesse 5, mesmo se eu tirar 12 no d12 básico (conseguindo 1 nível de sucesso), é bem provável que ele conseguirá bem mais que isso. Além disso, eu jamais conseguirei mais de 1 sucesso, enquanto ele pode conseguir mais.
Essa é a ideia dos graus: há um topo, um máximo de sucessos a serem alcançados por aqueles que não sao treinados. Isso impede certas cenas absurdas, como o 20 em d20 ou o sucesso ou falha automáticos em gurps.