Não. As perícias se focam nas coisas "mundanas" fora de combate. São importantes, mas, já deve ser a quarta vez que digo, não estou falando só de coisas mundanas. Estou falando de coisas fantásticas e fora do comum que os personagens tenham como opção pra usar fora de combate, que se encaixariam bem como rituais (baita potencial desperdiçado na 4e, especialmente por ser bem acessível a não-casters), habilidades de classe e poderes utilitários.
Mas até mesmo Ritual Casting foi prejudicado na 4e por precisar de talento, o mesmo exemplo que tu deu abaixo. Não se compra algo que "gaste" talento em algo que não dê bônus em combate, exceto se o grupo tiver um foco fora dele - o que nesse sentido, faz a pergunta surgir: porque esse grupo tá jogando 4e, mesmo?
Eu odeio dar exemplos porque aí mané vem e se foca só no exemplo ao invés de ler o post inteiro, mas um poder legal assim na 4e é o Fey Step do Eladrin. Infelizmente ele tem utilidade em combate também, mas pelo menos serve pra ilustrar que não estou falando apenas de consertar o sistema de perícias, e não estou defendendo a porcaria do simulacionismo.
Concordo que coisas assim seriam legais, mas cada 1 poder com utilidade fora de combate como Fey Step, temos 9 como Dragon Breath e Elven Accuracy, que basicamente são combat only. E isso é uma bostinha.
Não sei se o fato de ganhar XP por matar monstro influencia tanto nisso, até porque ambas as edições fazem um bom trabalho de premiar "superar desafios" e não "cada goblin morto vale 3XP. Não deixe eles fugirem!".
Mas a parte de retirar tudo do mesmo recurso, sim, é bem importante. Aí entra no sistema de perícias também, porque "ah, pode pegar perícia extraclasse pagando talento" - mas se o foco do jogo é 95% em combate, quem vai abrir mão de um dos recursos mais importantes de combate - os talentos - pra melhorar uma perícia?
Se não compra nem pra Ritual Casting (que pode ser útil mais tarde, como por exemplo, pra ressucitar um colega de grupo) imagina pra comprar uma perícia que vai ficar defasada com o nível (como por exemplo, Arcana pra uma classe que não seja focada em Int)? É claro, isso não exime o fato de que não se tem o que fazer fora de combate exceto conversar.
Sobre a diminuição no número de classes, não sei se é muito boa ideia. Fica mais prático no papel, mas aí cai de novo naquele problema (pra mim) de homogeneizar demais. Variedade é importante, e muitas vezes o que vai te atrair pra uma classe é uma mecânica bem diferente e não apenas o "flavor" dela. Além disso, ter variedade maior ajuda a evitar que se enjoe do sistema muito cedo.
Dunno, man. Acho que talvez poderia ser feito algo assim, mas com ressalvas / restrições. Por exemplo, das regras pra Controllers Arcanos e Divinos, ou Striker Marciais ou Psionicos, por exemplo. E aí nos suplementos, viriam novas opções. Mas por outro lado, teríamos uma minoria vocal bradando a todos pulmões de que "isso não é D&D". Não que qualquer coisa que façam será diferente, mas...
É uma classe linda, divide espaço no meu coração com o Bardo como classe favorita no D&D 3.5.
Uma das minhas favoritas, eu curto também Beguiller.
oooooooh Camaleão. *Nostalgia de andar com chapéu de disfarce e jogar com 5 personagens diferentes a cada dia, e enganar os próprios companheiros de grupo*
Não é bem isso, mas é uma analogia adequada. É mais um "emulador de classes" propriamente dito que tudo - a diferença é que tu não mantém.
E eu errei o nome, é Facto
tum.