Mas tem uma distinção aí que fica sem ser definida: animais de estimação versus animais de abate. Foi engraçado ir para a Argentina agora e ver que tem carne em todo lugar e artigos de couro de animal em todo lugar, mas ao mesmo tempo as pessoas colocam roupinha em cachorro de rua, alimentam gatos que vivem em lugares públicos, passeiam com os animais limpinhos, recolhem da rua, etc. As pessoas fazem essa distinção.
Aí é claro que se entra numa questão chata, em que ninguém quer pensar: você tem um cachorro e come boi, frango, coelho, porco. Você comeria cachorro?
Não só existe uma diferenciação entre objeto e animal, mas parece haver uma barreira entre "animal que morre para virar comida" e "animal que amamos". Muitos vegetarianos e afins tentam eliminar essa barreira, dizendo que o tratamento deveria ser igual. Eu não sei bem o que pensar aqui, é realmente complicado.
Madruga, tenho que fazer uma observação aqui: Você se baseou na questão da saúde pública para explicar porque não podemos abandonar animais, mas depois estendeu a ideia a matar cachorros a martelada. Só que matar o animal, ou torturá-lo, não é muito uma questão de saúde pública, não? Comofaz daí?
Olha, uma pessoa que tortura um animal por prazer pode se tornar um grande problema para a saúde dos outros em breve,

. Sério. A comparação com os objetos só deixa a situação mais absurda: não se mata um objeto, não se tortura um objeto. Todo mundo [clinicamente são] tem consciência de que o animal é vivo, sente dor, frio, medo, fome, etc.
Torturar um ser vivo por prazer é meio... complicado, não concorda?
Antecipando: é completamente idiota fazer comparação com plantas aqui. Igual aquelas montagens supostamente sagazes que a galera põe no Facebook, falando das "plantinhas inocentes que morrem para você comer salada". Planta é OUTRA COISA, apesar de viva.
Vendo a comparação em que pessoas que não PORRA NENHUMA DA MINHA VIDA estou fazendo. Retiro-me da discussão e deixo vcs com suas hipocrisias.
Ragequit. Faltou um verbo na última palavra, mas não era nada que eu não esperasse.