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Off-Topic / De bêbado tem dono, sim
« Online: Novembro 01, 2013, 09:07:49 pm »


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'De bêbado tem dono, sim', diz monografia sobre estupro de mulheres embriagadas

Título do trabalho de aluna de Direito causa susto, mas é bem recebido em universidade de São Bernardo do Campo

RIO - A universitária Thays Gonçalves, de 19 anos, apresentou uma monografia no IV Congresso Jurídico-Científico da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, em São Paulo, com um título um tanto quanto inusitado: “Cu de bêbado tem dono sim”. A intenção era causar um choque inicial para chamar atenção sobre o tema, descrito no subtítulo “estupro de vulnerável em caso de embriaguez feminina”. Aluna do 6º período, Thays alcançou seu objetivo ao apresentar o trabalho nesta quinta-feira (31) durante a XIII Semana Jurídica da instituição.
- A primeira reação foi de susto, mas depois, quando falei do tema e do crime, as pessoas entenderam por quê. A apresentação foi bem tranquila, fui muito bem recebida pela sala. O título fez exatamente o que eu queria: chamar atenção para o tema. No final, todos aplaudiram e vieram me parabenizar pessoalmente - comemora Thays.
No trabalho, a universitária se baseou no artigo 217-A do Código Penal: ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. O parágrafo primeiro descreve que “incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência”. Para ilustrar o tema, Thays se baseou em estudos de casos:
- Teve um caso de Pinheiro Preto (SC), em que uma moça foi chamada por conhecidos para beber e fumar num ginásio esportivo. Após se recusar a beijar um dos caras, a menina continuou bebendo, até ficar embriagada. Ela foi estuprada pelo rapaz, se lembra de tudo, mas não conseguia se mexer ou pedir para parar. É agonizante. Pretendo prolongar o tema para minha monografia do final do curso, na qual quero entrevistar moças que sofreram esse tipo de estupro e se procuraram ajuda ou não. Muitas mulheres sentem vergonha de pedir auxílio quando sofrem.
A estudante conta que não sofreu resistência dos professores quanto ao polêmico título para um trabalho acadêmico, apesar de reconhecer que “no curso de Direito são poucos os que entendem a necessidade de desmitificar do juridiquês e deixar mais acessível a linguagem”. Ainda assim, ela diz que sua orientadora de iniciação científica, Gisele Salgado, e o professor de Direito Penal, disciplina na qual apresentou o trabalho, aprovaram o tema e o título.
- A Gisele amou o título! Até quer uma camiseta com ele - conta Thays.

Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/de-bebado-tem-dono-sim-diz-monografia-sobre-estupro-de-mulheres-embriagadas-10642263

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Off-Topic / Maratona hacker promovida pela Câmara chega à fase final
« Online: Outubro 30, 2013, 06:54:34 am »
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Maratona hacker promovida pela Câmara chega à fase final

Aplicativos estarão disponíveis para o público no final de novembro.

omeçou hoje a fase final da maratona hacker da Câmara dos Deputados – Hackathon. Até a próxima sexta-feira, 50 hackers estarão na Câmara para desenvolver projetos de aplicativos com o objetivo de dar mais transparência ao Legislativo do País.

Os 50 participantes foram escolhidos entre 183 inscritos e, juntos, apresentaram 27 propostas de aplicativos. Entre as sugestões estão um jogo que simula o processo legislativo, um mapa da seca para monitoramento pela Comissão de Meio Ambiente e um programa que permite que qualquer pessoa acompanhe os gastos dos parlamentares individualmente.

“Há uma critica muito grande de que é difícil acompanhar a atuação parlamentar e compreender o processo legislativo, a tomada de decisões. O objetivo aqui é suprir essas deficiências. Quanto mais a sociedade souber e conhecer o processo legislativo, melhor vai ser sua capacidade de influenciar e de fazer críticas construtivas”, afirmou o coordenador do evento e servidor da Câmara, Cristiano Ferri.

“O mais importante é estimular uma cultura política de abertura e permitir que a sociedade civil se articule com o Legislativo", acrescentou a facilitadora do encontro e representante do coletivo Transparência Hacker, Daniela Silva.

Esta é a primeira maratona hacker do Congresso brasileiro. Segundo Ferri, as outras duas únicas experiências do tipo com o Legislativo aconteceram no parlamento inglês e na Câmara Municipal de São Paulo.

Protótipos
Os participantes da Hackathon terão quatro dias para apresentar protótipos de seus aplicativos. Depois dessa etapa, será mais uma semana para a execução das versões finais.

A comissão julgadora – composta por nove integrantes, sendo sete de fora da Câmara – irá escolher as três melhores propostas. As equipes ganhadoras receberão, cada uma, R$ 5 mil de prêmio com patrocínio do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal (Sindilegis) e do Tribunal de Contas da União (TCU).

A ideia é que os três aplicativos ganhadores e outros avaliados pela comissão estejam no site da Câmara e disponíveis para acesso público até o final de novembro.

Único deputado integrante do colegiado que vai escolher os melhores aplicativos, Paulo Pimenta (PT-RS) acredita que a Hackathon deve aproximar a sociedade dos parlamentares. “Eu vou procurar identificar iniciativas e mecanismos que possam desmistificar a dificuldade que muitas vezes a sociedade tem em conhecer aquilo que nós fazemos. A partir daí, vamos propor soluções, que podem ser na área do processo legislativo, da participação popular, da divulgação das iniciativas e da análise de discursos, por exemplo”, explicou.

Gênero
Um dos aplicativos que estão na disputa pretende garantir um formato simples para acompanhamento da atuação da bancada feminina da Câmara. Haydée Svab é uma das hackers que propôs o aplicativo.

Única integrante feminina do grupo e uma das únicas três mulheres que participam da maratona hacker, ela relaciona a baixa participação feminina na política e nas áreas tecnológicas: “Existe a ideia construída socialmente de que a mulher pertence ao espaço privado, não ao espaço público. Seja na política ou na tecnologia, quando se pensa em pessoas relevantes, que desenvolvem um trabalho reconhecido, raramente esses profissionais são mulheres”, lamentou.

Haydée e os outros 49 hackers participarão bate-papos durante o dia de hoje com profissionais de diversas áreas da Câmara que explicarão as atividades do Parlamento. Durante os quatro dias de maratona, eles terão à sua disposição um ambiente com mesas, sofás, projetores e acesso à internet, acessível inclusive durante as madrugadas. No período, profissionais da Câmara estarão à disposição para fornecer os dados necessários para o desenvolvimento dos aplicativos.

Da Redação - ND
Fonte: Agência Câmara Notícias


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Advogado nega denúncia de maus-tratos a cães no Instituto Royal, mas é vaiado em audiência.

Em um plenário cheio de ativistas que defendem a causa animal, o advogado do Instituto Royal, Alexandre Serafim, negou as denúncias de maus-tratos aos cães usados nas pesquisas científicas realizadas pela entidade. Alexandre Serafim participou, nesta terça-feira (29), de audiência pública realizada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados na qual o assunto foi debatido.

Na madrugada de 18 de outubro, um grupo de ativistas invadiu o Instituto Royal, localizado em São Roque, no interior paulista, e retirou 178 cães da raça beagle que estavam sendo usados em testes científicos.

Vaiado diversas vezes, o advogado do Instituto Royal afirmou que todas as pesquisas com animais feitas pela entidade têm base legal.

Alexandre Serafim também lembrou que o instituto tem certificado do Conselho de Controle de Experimentação Animal (Concea) para poder atuar, "As denúncias de maus-tratos são infundadas. Os cães se encontram em ambientes adequados. O instituto dispõe de todas as licenças e autorizações para funcionar como manejo de animais. Os animais que ficam nas dependências do instituto têm tratamento adequado, até porque, como foi mencionado pelo representante do Concea, não se consegue chegar a bom termo nas pesquisas se os animais não estiverem em condições absolutamente regulares de tratamento com relação a peso, idade. Até circunstâncias de umidade são controladas dentro do instituto."
Inspeção
O advogado da entidade também ressaltou que o Instituto Royal foi inspecionado neste ano a pedido do Ministério Público. Segundo Alexandre Serafim, um biólogo designado pelo Ministério Público verificou o estado de saúde dos animais e constatou que gozavam de boa saúde, além de não aparentarem ter sofrido abusos e maus-tratos.

A presidente da União Internacional Protetora dos Animais, Vanice Orlandi, rebateu as declarações do advogado. Segundo ela, quando o biólogo e o veterinário designados pelo Ministério Público chegaram ao pátio externo do laboratório, sentiram um forte cheiro e acharam que vinha de cadáveres - mas eram, na verdade, as fezes dos cães. A ativista ressaltou que os animais se alimentavam e dormiam sobre as próprias fezes.

Vanice Orlandi levantou dúvidas sobre as informações que constam no inquérito civil aberto pelo Ministério Público. "Por enquanto, com base naquele inquérito civil, não tem como se concluir muita coisa, porque as visitas foram previamente agendadas - o que descaracterizou muito. Os dois profissionais que visitaram o instituto não presenciaram como é feita a experimentação em si.”

A dirigente alegou que muito do que está no relatório tem como base o que foi dito por funcionários para os profissionais: “‘Ah, eles saem para tomar sol, ar? Ele saem para tomar sol.' Quer dizer, eles não viram. Eles não puderam constatar que o animal sai para tomar sol nem nada. Mas há relato, por exemplo, de um ex-funcionário que diz que os animais, os machos, jamais saíram para tomar sol. Nunca viram a luz do dia."

Incineração de carcaças
O relator da comissão externa criada pela Câmara para investigar o caso do Instituto Royal, deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), foi também o autor do pedido para a realização da audiência pública. Ele afirmou que tem recebido diversos documentos relacionados à entidade, alguns, inclusive, sem identificação de quem enviou.

Um deles, segundo Ricardo Tripoli, é uma solicitação feita pelo instituto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente para incinerar aproximadamente duas toneladas e meia de carcaças de animais por ano. "Ou seja, eles estavam levando os animais a óbito. Tem um documento que comprova que eles estavam testando agrotóxico e, depois de 90 dias, eles matavam o animal para depois fazer o estudo para saber qual foi o impacto do agrotóxico na vida desse animal."

Ricardo Tripoli declarou que os animais estavam sofrendo no Instituto Royal. O deputado também defendeu a ação dos ativistas que retiraram os 178 beagles da entidade. Na opinião do parlamentar, eles são pacifistas por natureza.

Tripoli acredita que atos de vandalismo no instituto não foram realizados pelos ativistas e sim por "um grupo que não tinha nada a ver" com os defensores dos animais.

Íntegra da proposta: PL-2177/2011

Reportagem - Renata Tôrres
Edição – Regina Céli Assumpção

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Off-Topic / Uma pica
« Online: Outubro 29, 2013, 06:29:32 pm »


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Uma prova de língua portuguesa contendo um palavrão foi aplicada a alunos em uma escola fundamental em Rio Branco, no Acre. No teste, a palavra “pica” foi colocada em uma tirinha alterada da Turma da Mônica, gerando polêmica entre os pais das crianças.

O texto original da tira é:

- Cebolinha: “Eu quelo um saco de pipoca”

- Pipoqueiro: “E a garotinha?”

- Magali: “O que sobrar!”

Aplicada no dia 7 de outubro aos alunos da 4ª série da Escola Luiza Batista de Souza, a prova só chegou às mãos dos pais na última sexta-feira (25) em uma reunião. Indignados, os pais se mostraram constrangidos com a tira e exigiram explicações da direção.

A professora afirmou que antes de passar o teste, ele havia sido avaliado e aprovado pela coordenação da instituição. Alguns alunos teriam questionado a professora sobre o uso da palavra ainda durante a prova.

Responsável pela aplicação do exame, a professora Francisca Ermina afirmou, em entrevista ao “UOL”, que o erro teria ocorrido durante a revisão da prova pela coordenação. Segundo ela, a funcionária que elabora a prova teria se enganado ao colocar a expressão na tira. Entretanto, mesmo após ver o erro, não viu maldade no uso da expressão.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/prova-com-palavra-de-baixo-cal%C3%A3o-%C3%A9-aplicada-a-alunos-da-4%C2%AA-s%C3%A9rie-no-acre-170044616.html

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Comissão aprova isenção de pedágio se fila ultrapassar 100 metros ou 5 minutos

Hoje a isenção vale para filas de mais de 300 metros ou espera superior a 10 minutos.

A Comissão de Finanças e Tributação aprovou na quarta-feira (25) proposta que obriga concessionárias de rodovias federais a suspender a cobrança de pedágio sempre que a fila de espera exceder 100 metros ou o tempo de 5 minutos. Empresas que descumprirem a lei ficarão sujeitas à multa de R$ 1,5 milhão.

Atualmente, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) determina que o usuário fique liberado do pedágio se as filas superarem 300 metros, ou a espera no atendimento for superior a 10 minutos.

Relator na comissão, o deputado João Dado (SDD-SP) destacou que a proposta não implica aumento ou diminuição de despesa pública, não cabendo, portanto, se manifestar quanto a aspectos financeiros e orçamentários. No mérito, defendeu o substitutivo aprovado anteriormente pela Comissão de Viação e Transportes.

Segundo ele, o substitutivo apenas traz aperfeiçoamentos de redação em relação ao projeto de lei original (PL 1561/11), do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA). Para o relator, a proposta contém parâmetros de tempo e distância mais razoáveis.

Outros dois projetos de lei apensados sugerem parâmetros diferentes do que os adotados no substitutivo. O PL 1926/11 propõe o mesmo limite já adotado hoje pela ANTT, de 300 metros ou 10 minutos de espera. Já o PL 2105/11 fixa o limite em 150 metros de fila e tempo de espera de 5 minutos.

Pelo texto aprovado, as empresas deverão sinalizar o local do fim da fila para cobrança de pedágio e colocar placa de orientação aos usuários, com a frase: “Limite de espera: 100 metros ou 5 minutos”, seguida do número da lei.

Tramitação
O projeto tramita de forma conclusiva e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-1561/2011

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Daniella Cronemberger

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Câmara realiza fase final da maratona hacker para transparência legislativa

A Câmara dos Deputados realiza na próxima semana, de terça (29) a quinta-feira (31), a fase final do concurso Hackathon – Maratona Hacker, com a participação de 50 hackers, que apresentaram individualmente ou em equipe 27 propostas de aplicativos, selecionadas entre 99 que foram avaliadas pela comissão organizadora.

Em um ambiente montado dentro do prédio da Câmara, no Salão Branco, com internet de alta velocidade e projetores multimídia, eles terão três dias para desenvolver os aplicativos a partir dos dados disponíveis no portal da Câmara na internet e de outras bases públicas, além de conversas informais com parlamentares, gestores e técnicos da Casa.

Uma comissão avaliadora formada por um parlamentar, técnicos da Casa e representantes da sociedade vai escolher os três vencedores, que receberão, cada um, R$ 5 mil de prêmio com patrocínio do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis).

Entre os aplicativos selecionados estão um mapa da seca no Brasil para monitoramento pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, outro para acompanhar a atuação parlamentar da bancada feminina com projetos e votações. A maioria das sugestões trata da transparência do processo legislativo e tem o objetivo de mostrar de uma forma mais clara a atuação parlamentar em geral.

A Hackathon faz parte de uma nova fase de transparência, decorrente da recente Lei do Acesso à Informação (12.527/11), a chamada transparência 2.0. O formato estimula o desenvolvimento de aplicativos que sejam por si mesmos implementáveis, ou seja, não dependam de nenhuma integração com os sistemas tecnológicos da Câmara.

Da Redação – MR

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Proposta proíbe uso oficial de pronomes de tratamento que exprimam hierarquia

O autor quer que todas as autoridades públicas sejam tratadas por "senhor/senhora". Para Nazareno Fonteles, "não há razão para que chefes de poderes sejam [chamados de] 'excelentíssimos'".

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 5241/13, do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), que proíbe o uso de pronomes de tratamento que exprimam hierarquia funcional ou social, privilégio ou distinção de autoridades públicas em documentos e cerimônias oficiais, audiências públicas e quaisquer outros atos e manifestações do Poder Público.

De acordo com a proposta, a referência aos chefes e membros de poder e a todas as demais autoridades ocupantes de cargos e funções públicas será feita somente com o emprego do vocativo “Senhor”, seguido do respectivo cargo.

Nazareno Fonteles ressalta que “não há razões socialmente aceitáveis para que os chefes de poderes sejam ‘excelentíssimos’ ou que ministros de Estado, governadores, embaixadores, oficiais-generais das Forças Armadas, prefeitos, deputados, senadores, ministros de tribunais e juízes sejam todos ‘Excelências’”.

Abismo social
Para o deputado, esse tipo de tratamento, apenas em razão do cargo que alguém ocupa, “só tem a serventia de aprofundar o abismo social que separa o povo de sua elite”. “De tão impregnadas na cultura brasileira, as pessoas não mais percebem – principalmente as mais humildes – que essas formas de tratamento, embora sugiram apenas respeito e cortesia, constituem, na verdade, expedientes linguísticos que afirmam e consolidam a diferença entre as pessoas comuns do povo e os ocupantes dos mais altos postos”, acredita.

Por isso, a proposta de Fonteles também determina que ninguém poderá receber advertência ou censura de qualquer natureza por se dirigir a autoridades públicas, civis ou militares usando apenas a expressão “senhor”.

Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-5241/2013

Reportagem – Marcos Rossi
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Vídeo Game / Re:Revelado o preço do PS4 no Brasil!
« Online: Outubro 22, 2013, 10:56:35 am »

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Comissão aprova projeto que desobriga templo religioso a realizar casamento homossexual

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias aprovou nesta quarta-feira (16) o Projeto de Lei 1411/11, que desobriga qualquer organização religiosa a efetuar casamento religioso em desacordo com suas crenças.

A proposta quer evitar que os religiosos sejam criminalizados caso se recusem a realizar casamentos homossexuais, batizados ou outras cerimônias de filhos de casais gays ou mesmo aceitar a presença dessas pessoas em templos religiosos.

De autoria do deputado Washington Reis (PMDB-RJ), a proposta acrescenta artigo à Lei 7.716/89, que define os crimes resultantes de preconceito. Atualmente, a lei estabelece que praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional é crime, sujeito à pena de reclusão de um a três anos e multa.

A proposta, que foi relatada pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), também deixa claro que não cometem crime as organizações religiosas que não aceitarem, em cultos, a permanência de cidadãos que violem seus valores, doutrinas, crenças e liturgias.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, inclusive no mérito.

Íntegra da proposta: PL-1411/2011
Da Redação – RCA

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Finanças rejeita projeto que exige frase “Deus seja louvado” nas cédulas

A Comissão de Finanças e Tributação rejeitou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 4710/12, que coloca na lei a obrigação de que as cédulas de real contenham a frase “Deus seja louvado”. A rejeição foi pedida pelo deputado João Magalhães (PMDB-MG), presidente do colegiado, por inadequação orçamentária.

Com isso, a proposta será arquivada, a não ser que haja recurso assinado por 52 deputados para que ela seja analisada pelo Plenário, que teria a palavra final.

Ação
A proposta foi apresentada pelo deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) depois que o Ministério Público Federal de São Paulo acionou judicialmente a União e o Banco Central, em 2012, para que a frase “Deus seja louvado”, presente nas cédulas desde 1994, fosse retirada por ferir os princípios de laicidade do Estado e de liberdade religiosa. Posteriormente, a justiça paulista negou a ação do Ministério Público.

Eduardo da Fonte apresentou a proposta para que a inscrição fosse mantida. O projeto altera a Lei 9.069/95, que instituiu o Plano Real. A norma não prevê que as cédulas devem trazer a frase “Deus seja louvado”, apesar de ela estar presente. O texto do deputado legalizava a inscrição.

Debate
O primeiro parecer do deputado João Magalhães, lido durante a reunião da comissão, pedia a aprovação da proposta, na forma de um substitutivo. O substitutivo determinava que a frase deveria trazer “tipos de tamanho superior à inscrição Banco Central do Brasil". Mas ele decidiu mudá-lo, e pedir a rejeição, depois da intervenção de diversos deputados.

Primeiro a falar, o deputado Afonso Florence (PT-BA) disse que a mudança implicaria em recolhimento de todas as cédulas em circulação e substituição pelo novo modelo. Isso acarretaria custos orçamentários, não mencionados no projeto de lei e não previstos na lei orçamentária em vigor, como manda a legislação. Além disso, segundo ele, a frase “Deus seja louvado” já está presente nas cédulas de real.

Outros deputados argumentaram que a aprovação suscitaria polêmicas desnecessárias sobre a questão do estado laico. “Seria atiçar o debate no momento em que a questão está resolvida”, ressaltou o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). O deputado Pedro Uczai (PT-SC) afirmou o mesmo. “Vamos manter como está para não criar uma polêmica maior.”

Diante dos argumentos, João Magalhães refez seu parecer e pediu a rejeição por inadequação orçamentária.

Íntegra da proposta: PL-4710/2012

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Marcos Rossi

Fonte: Agência Câmara Notícias

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