A vibe leste-europeia mais crua do ultimo fizeram os Fallouts parecerem meio bobos pra mim, como um parque temático pós-apocaliptico sabe ?

Fallout é um jogo bobo e parque temático pós-apocalíptico (do Futuro na visão dos Anos 50), humor, cenas bizarras e momentos bobos estão presentes. Ele tomou esse rumo definitivamente no Fallout 2 - que curiosamente, também se tornou um jogo mais sombrio, já que passou a explorar com mais força temas pesados como escravidão, estupro e abuso de drogas, especialmente Jet.

E também a tensão intra-party que é tão importante pro AW, e que não tem nada a ver com Fallout.

Você nunca vendeu o Sulik como escravo para o Metzger no Fallout 2, certo? 

O interessante é que o AW até combina com Fallout no que tange ao lance da "escolha & consequencia".

Quem é você e o que fez com o Silva? Todo mundo sabe que o Silva de verdade jamais usaria a tradução de uma expressão que tem um cognato facilmente traduzível para o portuguese. 

Oh sim, eu não me lembrava dos contos do World of Darkness, não toco nesse livro há anos. 

Mas agora que mencionaram isso, o autor dessa profecia, Marco Singe é mencionado em Demon. A família dele é a fundadora da Deva Corporation, uma empresa de tecnologia e biotecnologia mortal que mantém relações (mas não é controlada) com agentes do G-M, mas tem relativa independência e não tem o menor interesse em ceder os Demônios que ela captura para os Anjos - e aparentemente eles compreendem relativamente ambos os lados do conflito, já que produziram o God-Machine Manual - que foi roubado por alguns Demônios.

Interessante. A última vez que mexi em Gurps foi no segunda edição em português. sabe me dizer se a quarta edição é decente?

Eu não sei muito quanto ao trabalho da Devir com a 4e no Brasil, salvo que os dois livros básicos são em preto e branco, ao contrário da edição norte-americana (que tenho), que é colorido - mas com problemas de encadernamento nas primeiras impressões.

Mas quanto ao sistema? Sim, é ótimo. Ou melhor, é um refinamento das edições anteriores de GURPS, sem grandes mudanças. Se você conhece a segunda edição brasileira (que é a terceira edição norte americana, IIRC), não terá problema algum em usar a Quarta Edição. E mesmo que continua na 2e, existe uma ótima adaptação de Fallout para ele aqui.

Quanto a esse apocalypse World, aprece beeeem interessante. Vou ar uma lida e dou meu feedback depois.

Caso o Silva ou o Vincer (ou melhor, Silvincer) apareçam aqui, eles conhece Apoc World bem melhor que eu, e também são fãs de Fallout.

O foco aqui deveria ser esse. UMA classe vence UMA magia. E você ainda tem o resto do repertório, então...

Yep. Embora essa abordagem promete ser menos pior do que a que foi usada em D&D 3.5, não é exatamente um grande progresso. Magias ainda são habilidades de classe modulares, que podem ser aprendidas a qualquer momento, carregadas em ítens mágicos (que só Conjuradores usam) e substituíveis por outras. 

Um detalhe curioso e irrelevante - a White Wolf já contratou um artista que plagiou o Dante de Demil May Cry (vide Hunter: the Vigil), e eu não devo ser o único que acha que esse demônio:


É estranhamente similar ao Isaac Clarke do Dead Space (e o Elmo dele tem um Menofixo). Não chega a ser plágio, mas é curioso.

Atualizado - meio a contragosto devido à natureza do meu nickname atual