Citação de: Arcane em Setembro 18, 2013, 04:42:06 pm

Tem toda uma questão contratual tb...

Quando a WotC lançou a 4e, as publicações da 3.5 PT-BR devem ter sido canceladas por força de contrato;
Da mesma forma, quando a WotC parou de lançar material para a 4e (e começou o desenvolvimento do Next), a Devir pode ter sido obrigada a freiar lançamentos da 4e.

Lembre-se que apesar do Pathfinder se utilizar da OGL, ele é um produto de outra editora e com a sua própria licença inclusive, então a restrição de publicação de material 3.x não deve valer pra ele, mas apenas para os produtos da marca D&D 3.5.

Em outras palavras, ela deve estar proibida de lançar material da Wizards para as edições anteriores, mas isso não deve valer para o material de outras editoras que se utilizaram do selo OGL.

Sim sim... isso o que eu pretendia dizer em relação a ela publicar material da Paizo e da WotC na questão de materiais "rivais". Só centralizei na WotC ali para citar um possível motivo dela ter "desistido" das edições anteriores.

Citação de: Arcane em Setembro 18, 2013, 04:42:06 pm

Por isso que falei em contradição. Se ela ainda for a representante exclusiva da WotC por aqui, não acho muito viável ela pegar o Pathfinder, mas ficaria feliz se for isso mesmo e houvesse lançamento de material.

Ainda existe a chance de lançar apenas um ou dois livros e depois parar. Só para manter o selo e impedir que outra editora tome a frente das publicações.

Não acho que a Devir pegue licenças para lançar dois livros e parar, apenas para frear a concorrência. A questão é que a política da editora é só publicar novos livros para uma linha quando os anteriores se pagarem, e se possível, tenham gerado lucros.

Por isso que em certas linhas eles só lançaram os básicos e alguns poucos suplementos: os básicos se pagaram e geraram um lucro, que por sua vez foi usado para bancar o lançamento de alguns suplementos, mas esse material encalhou e nessa situação eles suspendem os lançamentos até que as vendas possam cobrir o que eles gastaram e novos investimentos se viabilizem.

Pode parecer uma atitude muito conservadora por parte da editora, mas só dessa forma ela conseguiu se manter no mercado de RPGs durante todo esse tempo. As outras que resolveram se arriscar mais e continuaram a investir antes de obter retorno com os primeiros produtos, acabaram não aguentando e estão hoje fora do mercado.

Já soube de vários livros da Devir que foram traduzidos, revisados e diagramados, mas não foram publicados por conta de prejuízos amargados por produtos anteriores da mesma linha.

Por isso, acredito que o maior cuidado que um editor dessas linhas de RPG da Devir precise, seja uma seleção adequada de produtos que serão publicados, visto que uma escolha errada pode pôr um ponto final em toda uma linha de RPGs da editora.

Se a Devir vai lançar apenas o básico do Pathfinder, ou se ela irá publicar todos os livros dessa linha, vai depender do desempenho em vendas que os livros terão no mercado nacional. Se ele for sucesso como foi o D&D 3.0 por exemplo (que vendeu o correspondente à soma das vendas do 3.5 e da 4ed. por aqui), pode ter certeza que lançarão muita coisa em português para esse sistema.

Existe um grupo bem vocal em relação ao Pathfinder por aqui, mas não creio se eles são numerosos o suficiente para liderar o sucesso que a Devir possa almejar. E ainda tem os que são resistentes ao "padrão Devir de Traduções". Mas vou torcer para que isso seja verdade e se concretize. Ia ser muito bom ter esse material em português por aqui, mesmo que os livros básicos apenas.

E não ia ajudar porra nenhuma, porque não seria vantagem se revelar como Tezzeret. Rs

Nem só isso, na questão de gerenciamento de RC ia ser pior, pq o Publicano era vampiro. Ou seja, de um, passaríamos a ter dois azuis para forjar RC com o recrutamento dele.

O insight sobre o publicano ser o Tezzeret só me veio no dia seguinte a esta ação de morte. Até então eu estava convícto que ele era o Vy Covalt mesmo. Os outros dois RCs azuis eram fracos demais para arriscarmos, que eram a Bruenna e o Donal. E não iríamos usar RCs vedalkeanos, pois ficou tudo muito suspeito após a "completação phyrexiana". Não consegui ler no contexto um vedalkeano que não fosse suspeito.

Essa questão do cop pesou bastante, principalmente pq não tínhamos GF. Sei lá, pra mim, se tem cop, tem que ter GF. Competir policial contra incriminador (que era o que tínhamos) não me parece uma medida ideal.

Vocês já jogaram alguma máfia onde isso não ocorreu e que não tenha interferido?

Matar você, Kinn e Irish era uma opção de início de jogo sim, inclusive discutimos isso. O kinn ficou muito em evidência logo de cara, então imaginamos que ele seria alvo de protetores. O Irish começou a tropeçar, então o deixamos vivos para ver se ele se suicidava. Na verdade, dos três ele jogou bem naquele limiar entre ser linchado e evitando ser alvo da máfia.

Restou a possibilidade de te matar, mas aí fomos no nélio por uma questão de mecânica. Nelio era verde = vida = médico. Já no segundo dia a falta de conhecimento do grupo ficou evidente, então tivemos que ficar na defensiva a maioria do tempo.

Esse era um problema que vivenciamos...

Você era "médico", o Batata era Guarda Costas de Elite também, o Irish tinha carta de médico, a Ielena tinha carta de médico também... e haviam os dois bloqueadores (ielena e publicano). Enfim, fomos matando conforme dava. E, naquele ponto onde a maioria declarou as cartas que tinha, ainda tinha o problema de precisar matar o publicano para forjar o RC do Vendetta e matar o policial que havia se declarado logo em seguida.

Bem cara, regozije-se. A vitória é da sua facção, afinal isso é um jogo de competição. A máfia teve falhas, não neguei nenhuma delas. Continuar apontando as "burrices" alheias só mostra o seu perfil de jogador.

@Arcane
Impedir de matar? Me diga como é ser impedido de matar quando se consegue matar quase toda noite (menos uma), incluindo uma faxina e ainda por cima uma morte diurna.

Se ler mais acima eu disse que foram três impedimentos. A faxina não era nem necessária, era só um bônus de um poder que veio de graça (meh), na mesma noite tentamos faxinar o publicano, mas houve médico agindo nele. E a morte diurna foi a infecção... vc quer mesmo argumentar positivamente sobre a infecção?

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@madruga, pior que li... vc, enebriado com sua vitória, provavelmente não está querendo ver o que eu gostaria de mostrar no setup (o que estou argumentando). Mas vá lá, eu não estou tirando o mérito da cidade como você disse, só não o reconheço (como já dito). Aceito a vitória, mas nas condições apresentadas de configuração de jogo estava fácil ganhar. Eu argumentei sobre o setup e vc me trouxe uma imagem (quem nem posso ver aqui do trabalho), enfim, típico seu.

Quando Vendetta viu o setup desfavorável havia desistido de jogar, na verdade. A ausência de dois dias dele foi meio um desapreço pelo jogo. O Thales, quando se defendeu, ainda não tínhamos certeza de como jogar. Na verdade o meu linchamento e o dele foi mais um tentativa de ler o jogo (eu, por exemplo, não fazia idéia de quem era "Jin qq coisa". A história inventada era improvável para quem conhece, mas não tanto para quem nada sabe).

Rafa e Ferdineidos jogaram melhor porque aprendemos como fazer mas, neste ponto, com menos jogadores, com maçonaria e múltiplas possibilidades defensivas, era só uma questão de tempo.

Meu jogo de fato não foi no tópico foi no chat, no segundo dia (meu linchamento) eu nem tinha aprendido ainda a como identificar as "tribos" do jogo. Só consegui fazer isso posteriormente, lá pelo quarto dia quando Ferdineidos e Rafa começaram a se defender melhor. Falando nisso, agradeço ao Irish... eu nem tinha idéia da existência do Ezuri. 

Citação de: Arcane em Setembro 19, 2013, 09:17:20 am

Reconheço os erros comuns a nós (mafiosos) que pouco conhecíamos do cenário. É difícil se defender em um cenário fechado, embora as cartas, RC's e defesas tenham sido uma parte muito divertida de fazer. Infelizmente meu fairplay acaba aqui, reconheço a vitória da cidade, mas não o mérito por isso em função de não haver mérito em ganhar sem que haja uma mesma possibilidade de competição para os grupos envolvidos.

Quando o jogo começou, eu esperava que a máfia fosse ganhar fácil. Sério. Vocês estão supervalorizando cidadões com médico ou bloqueio ou recrutador, que custa o mana de dois dias e o uso de um card que pode não ser mais comprado depois, enquanto a força de vocês estava em permanentes que não gastavam mais mana depois do primeiro uso.

Bem, não vejo assim... quando depois da metade do jogo aparece 2 médicos, 2 guarda costas de elite, 2 bloqueadores e, cada um, com possibilidade de usar seus poderes, não há muito o que fazer, metade da cidade vai estar defendida. Por exemplo, para matarmos o policial declarado, tínhamos que primeiro matar os quatro jogadores que o defenderia e torcer para não haver bloqueio. Eu diria que dos três impedimentos de morte que tivemos, um foi realmente escolha errada de alvo. Os demais foram impedimentos por excesso de defensores.

A situação mais inoportuna era termos apenas uma ação de morte. Então, no exemplo acima, seriam "quatro dias livres" para o policial sair vasculhando os suspeitos e ir inocentando cidadãos. O Vendetta até sacou uma carta que causava morte extra, mas ele levou uns quatro dias para juntar mana para usá-la (numa mesma noite que nossa ação de morte normal foi bloqueada). Fora a questão da infecção. Enfim, não tínhamos chance de vitória nesse jogo.

Eu vejo que das duas uma, ou sobrou defensor ou faltou ação de morte. Se houvesse mais de uma facção anti-cidade com ação de morte (outra máfia ou SK), eu até entenderia a cidade tão poderosa, mas no 1x1 o conjunto não se equivalia. A maçonaria foi só a cereja do bolo (e o que causou minha indignação).