Olá von Clausewitz
É uma das poucas coisas que concordo com ele. Embora eu ache que seja um bom livro para se começar a estudar a guerra.
Eu imagino que isso deve tê-lo agradado muito, não, Skar?
Quando a outra opição é um caos de gente se matando, faz parte.
Se ver livre de embates de grandes quantidades de soldados e agentes humanos, eu concedo que é utópico. Mas a redução no número de soldados parece ser uma tendência bem sólida - embora ela tem que ser "testada" quando ocorrer o próximo arranca-rabo entre duas nações de importância.
A redução do número de soldados treinados e uniformizados é algo que está acontecendo. O problema é que hoje não tem como realmente dois Estados no mesmo nível lutarem entre si. Um confronto entre Brasil e Argentina levaria os dois Estados a destruição, pior não haveria nem mesmo como dizer que um deles foi vitorioso. Antes das grandes guerras mundiais pelo menos era possível ter um lado que ganhou e outro que perdeu.
As forças das armas e o poder econômicos estão tão integrados que o pior resultado de uma guerra não é perda de vidas e sim a perda de capital. Os EUA estão sofrendo pelos custos na guerra. Uma coisa muito interessante é que vc não vê na mídia falando das vitimas, vc vê o Estado sendo a vitima de ter que arcar com aquele custo absurdo.
Nesse sentido, acho completamente natural a diminuição dos contingentes militares permanentes. A morte de soldados com uniforme pode levar Estados a guerra, uma situação que os Estados querem evitar, por isso a existência das forças para-militares vem crescendo num ritmo bem grande. Chega a ser engraçado que sem a Halliburton não tem como os EUA manter suas tropas no exterior.