Autor Tópico: Tópico sobre Educação  (Lida 38907 vezes)

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Especialista aponta baixo salário do professor como causa de deficiências
« Resposta #90 Online: Dezembro 07, 2012, 12:05:29 pm »
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Especialista aponta baixo salário do professor como causa de deficiências no ensino médio

O professor Moaci Alves Carneiro, autor de 22 livros na área de legislação de ensino, ressaltou que as principais deficiências no ensino médio brasileiro estão relacionadas a questões como baixo salário dos professores. Ele participou nesta terça-feira (4) de audiência pública promovida pela comissão especial que estuda a reformulação do ensino médio.
O professor observou que os professores de matemática, por exemplo, estão abandonando as escolas para trabalhar nas financeiras e nos bancos, que pagam melhor salário.
Autor da obra “O nó do ensino médio”, Carneiro salientou que o professor é um profissional que exige um nível de formação consistente para poder conduzir a sala de aula e conviver com uma juventude que é “senhora” do conjunto de instrumentos que caracteriza a comunicação eletrônica. “Esse professor ganhando R$ 1.450 não tem condição para isso. Com esse salário, o professor está ganhando menos do que a média salarial de um trabalhador brasileiro, que está em torno de R$ 1700, a partir do mês de setembro último. Então é preciso ver isso”, alertou.

Livros e revistas
O especialista defendeu um salário inicial para o professor que tenha como parâmetro o salário dos professores do Distrito Federal. Um professor do DF com graduação tem remuneração inicial de R$ 3.069,08 por 40 horas semanais, incluídos nesse valor o salário-base e as gratificações. O professor sugeriu ainda um bônus para que o professor possa comprar livros e revistas científicas.
Outro nó do ensino médio apontado pelo professor é a infraestrutura precária das escolas públicas. Segundo ele, falta conservação dos prédios. Além disso, Carneiro disse que os insumos didáticos-pedagógicos, como livros e revistas, são inadequados.
O professor criticou ainda os currículos uniformes que, em seu entendimento, impossibilitam a incorporação de disciplina de interesse do lugar onde o aluno vive.

Distorção idade/série
A distorção idade/série também foi mencionada pelo professor como um nó do ensino médio. Isso, segundo ele, dificulta o professor trabalhar os conteúdos das disciplinas. Faixas etárias diferentes, observou o professor, requerem um esforço muito maior por parte do professor para poder alcançar as necessidades de aprendizagem dos alunos.
Respondendo ao autor do requerimento para realização da audiência, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), que fez comentário sobre a falta de pessoas qualificadas para preencher as vagas, o professor Moaci assinalou que é preciso que as disciplinas tenham repercussão na área laboral do aluno. De acordo com o professor, o ensino médio não está oferecendo habilidade na área laboral. Ele afirmou não ter sentido estudar biologia, por exemplo, se o aluno não sabe verificar se a água de sua casa está poluída.

e-Democracia
Várias perguntas foram feitas por internautas durante o debate por meio da página e-Democracia. A professora Sandra Betina Neves indagou como deveria ser a concepção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pelo Ministério da Educação; e ainda questionou como o Enem poderia nortear as políticas públicas para o ensino médio.
Moaci Carneiro respondeu que a presença do professor nos processos de avaliação é fundamental. No entanto, ele considera que o Enem padece de uma ausência lamentável de participação do professor das redes públicas na sua elaboração, lamentou. “Essa ausência é como um certificado de incompetência do professor da rede pública, fato com o qual não podemos concordar”, afirmou.

Políticas públicas
Na opinião do professor Moaci, o melhor formato seria cada estado organizar o seu sistema de avaliação, que receberia os resultados do Enem e repassaria para as escolas. Os professores mais experientes então estabeleceriam um planejamento da escola em cima dos resultados do Enem.
O professor Moaci Alves Carneiro possui doutorado em Sociologia pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, de Paris. Foi Reitor da Universidade Estadual da Paraíba, Secretário de Estado da Educação e Diretor de Operações do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE). Como representante do Ministério da Educação (MEC), o professor integrou grupos de trabalho na elaboração do texto final da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei 9.394/96).
A comissão especial tem promovido diversas audiências públicas para ouvir representantes do governo e professores. Esses encontros ajudarão a elaborar um projeto de lei sobre o ensino médio.

Reportagem - Oscar Telles
Edição – Regina Céli Assumpção

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #91 Online: Fevereiro 06, 2013, 09:33:13 am »

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Univ. de Aveiro disponibiliza, na net, + de 2500 livros sobre África e Oriente
« Resposta #92 Online: Fevereiro 15, 2013, 06:48:24 pm »
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Universidade de Aveiro disponibiliza, na net, mais de 2500 livros sobre África e Oriente

A Universidade de Aveiro, através do projeto "Memória de África e do Oriente", tem já online mais de 2500 obras, referentes à história dos países de Língua Portuguesa, durante a administração colonial.
14-02-2013

O projeto, que existe desde setembro de 1996, é executado pela Universidade de Aveiro e pelo Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento (CESA) de Lisboa e tem contado com a participação de instituições de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Goa.

No site, com o endereço http://memoria-africa.ua.pt, além de registos bibliográficos para orientação de investigadores e curiosos, estão agora disponíveis e com livre acesso obras digitalizadas que vão desde livros da escola primária do tempo colonial, a relatórios de antigos governadores das então colónias e outros documentos oficiais.

Entre outras "preciosidades" já digitalizadas contam-se os três volumes da "História Geral de Cabo Verde", várias obras do cientista e poeta cabo-verdiano João Vário, toda a coleção do Boletim Geral das Colónias, a revista do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa de Bissau Soronda (1986-2009), o Boletim Cultural do Huambo em Angola, e "O Oriente Português", da responsabilidade da Comissão de Arqueologia da Índia Portuguesa, publicado entre 1905 e 1920 e retomado entre 1931 e 1940.

De acordo com Carlos Sangreman, da Universidade de Aveiro, o projeto "Memória de África e do Oriente" em dezembro atingiu 353.991 registos bibliográficos e 343.819 páginas digitalizadas e a base de dados já vai ser acrescentada.

"Temos trabalhado com muitas instituições portuguesas, sendo a ultima a Biblioteca Nacional que nos disponibilizou 67 mil registos que irão ser colocados na base à medida que formos conseguindo compatibilizar o formato", esclarece aquele responsável.

Fonte: http://observatorio-lp.sapo.pt/pt/noticias/universidade-de-aveiro-disponibiliza-na-net-mais-de-2500-livros-sobre-africa-e-oriente
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Especialista critica "invisibilidade" de alunos superdotados
« Resposta #93 Online: Maio 08, 2013, 09:34:10 pm »
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Especialista critica "invisibilidade" de alunos superdotados

Em audiência na Câmara, representante do Conselho Brasileiro para Superdotação aponta dificuldade das escolas em identificar alunos superdotados. Essa falta de identificação impede o acesso dos alunos a serviços especializados e gera desperdício de talentos.

Deputados, especialistas e gestores debateram nesta terça-feira (7) os desafios e as políticas educacionais para os alunos com altas habilidades ou superdotação em audiência pública na Comissão de Educação. Dados de 2012 do último Censo Escolar revelam que existem cerca de 11 mil estudantes com desempenho intelectual acima da média matriculados na educação básica.

Segundo a representante do Conselho Brasileiro para Superdotação, Vera Lúcia Pereira, esse número pode ser bem maior. Para a pedagoga, há muitos alunos com esse perfil que ainda não foram identificados na rede escolar.

"Esses alunos superdotados hoje, nos contextos escolares, estão invisíveis. Eles são pouco perceptíveis por seus educadores e, por conta dessa pouca percepção de suas habilidades, de seus interesses e de suas necessidades, eles têm pouco acesso aos serviços educacionais especializados", disse Vera Lúcia.

Durante a audiência, os participantes chamaram a atenção para a carência de recursos financeiros, de estrutura adequada e de professores capacitados para atender os estudantes superdotados. Atualmente, existem apenas 27 centros de atendimento especializado em todo o País.

Desperdício de talentos
A presidente da Associação de Pais, Professores e Amigos dos Alunos com Altas Habilidades ou Superdotação do Distrito Federal, Valquíria Theodoro, acredita que, no atual quadro, futuros talentos estão sendo desperdiçados.

"Nós temos mentes brilhantes, temos capital humano escondido nas salas que pode, futuramente, trazer soluções e resultados para inúmeros problemas que temos hoje."

Na mesma linha, o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) afirmou que o tema encontra pouca visibilidade, inclusive na Comissão de Educação. "Esse tema passa de forma muito superficial em todas as discussões", disse.

A mudança pode vir com a tramitação na Câmara de projeto de lei do Senado (PL 4700/12) que cria um cadastro nacional de alunos com altas habilidades ou superdotação matriculados na educação básica ou superior. A proposta vai ser analisada pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça, sem necessidade de aprovação em Plenário.

A audiência desta terça-feira foi sugerida pelos deputados Nilmário Miranda (PT-MG) e Erika Kokay (PT-DF).

Íntegra da proposta: PL-4700/2012

Da Reportagem/Rádio Câmara

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Offline PowLyne

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #94 Online: Maio 09, 2013, 08:29:45 am »
É realmente benéfico para o aluno superdotado ser tratado de forma diferenciada? Isso não prejudica o aluno no social, no emocional...?

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #95 Online: Maio 09, 2013, 09:54:51 am »
Não, porque ele estaria em meio a outras crianças que acompanham seu ritmo. Eu era uma criança superdotada, mas não tinha nada na região que eu cresci que aproveitava isso. Então fiquei na escola comum, onde o professor explicava a matéria, eu entedia, e ficava entediado porque ele tinha que repetir a mesma coisa por 3 semanas pros outros entenderem.
Vendo meus mangás
"O problema da internet é que nenhuma frase é creditada corretamente."
-Dom Pedro I

Offline PowLyne

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #96 Online: Maio 09, 2013, 10:04:34 am »
Eu também era. E fiquei numa escola comum por recomendação de psicólogos aos meus pais, falando que se eu fosse para uma escola especial, seria mais socialmente inapto, menos emocionalmente desenvolvido, por aí vai. Quero saber até onde isso tem fundamento.

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #97 Online: Maio 09, 2013, 10:30:59 am »
Todos éramos.

Offline Barão

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #98 Online: Maio 09, 2013, 11:04:46 am »
Eu também era. E fiquei numa escola comum por recomendação de psicólogos aos meus pais, falando que se eu fosse para uma escola especial, seria mais socialmente inapto, menos emocionalmente desenvolvido, por aí vai. Quero saber até onde isso tem fundamento.
Acho que eu fui para uma escola de superdotados então...

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Especialistas defendem premiação para progressos na Educação
« Resposta #99 Online: Maio 09, 2013, 09:57:28 pm »
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Especialistas defendem premiação para progressos na Educação.

A definição de critérios e de mecanismos de responsabilização dos gestores e profissionais pelos resultados obtidos na educação é um os maiores desafios dos deputados da Comissão Especial da Lei de Responsabilidade Educacional.

Em audiência pública da comissão que analisa o Projeto de Lei 7420/06 e outros 14 projetos que tratam da qualidade do ensino, o presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, afirmou que essa é a oportunidade de dar um salto na educação.

Neri afirmou que o ideal é que a lei crie uma cadeia de responsabilidades que vá dos alunos até o ministro da Educação, envolvendo professores, família e gestores. Ele questionou um sistema punitivo. Neri defendeu a premiação dos progressos alcançados.

O secretário de Ações Estratégicas da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros, afirmou que a educação brasileira tem melhorado, mas bem abaixo que seus vizinhos em qualidade.

Paes de Barros destacou o papel do professor ao afirmar que a qualidade do profissional não tem relação necessária com titulação ou experiência, “mas é fundamental”. "Do melhor para o pior professor há um aumento de aprendizado de 70% em relação àquele que tem o pior desempenho."

Sistema positivo de avaliação
O economista Paes de Barros também defendeu um sistema positivo de avaliação, que premie o bom desempenho. "O aprendizado de matemática e português não depende só do professor, ou só da escola ou só do sistema educacional. Depende se o pai lê para ele à noite ou não, depende do esforço que a criança coloca. O sistema de remuneração e de responsabilização é que se tem de chegar perto do esforço. O que se quer é mais resultado, mas deve-se incentivar mais o esforço."

Metas do PNE
O relator da proposta, deputado Raul Henry (PMDB-PE), afirmou que o País já tem um conjunto de metas a serem atingidas na educação, fixadas pelo Plano Nacional de Educação (PNE). O problema, disse, é que se elas não forem cumpridas, ninguém poderá ser responsabilizado. Por isso, defende a definição de responsabilidades dentro do sistema. "Definição de atribuições de União, estados e municípios porque nesse regime de colaboração que está na LDB, que está na Constituição, há muita área de sombra que dificulta cobrar a responsabilidade."

Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que já foi ministro da Educação e reitor da Universidade de Brasília (UnB), essa situação pode ser superada com a federalização completa da educação. Ele propõe que a União qualifique escolas e professores. Ele é autor, no Senado, de projeto que fixa responsabilidades dos gestores públicos e das famílias relacionadas à educação básica (PLS 144/07). De acordo com sua proposta, o trabalho seria feito por grupos de 250 cidades por ano, até que se atingisse todo o País.
Íntegra da proposta: PL-7420/2006

Reportagem - Vania Alves
Edição – Regina Céli Assumpção

Fonte: Agência Câmara Notícias

"Sonhos são o que temos." Jojen Reed

Offline Agnelo

  • Pai
  • O que se escreve num campo desses?
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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #100 Online: Maio 10, 2013, 10:30:50 am »
Eu era uma criança bem dotada [/argh]
Eu amo você. Tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.

Offline Macnol

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #101 Online: Maio 26, 2013, 11:38:27 am »

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #102 Online: Maio 26, 2013, 09:19:08 pm »
Eu acho que nosso Estado está num bom caminho nas mãos do PSDB.

Offline Magyar

  • Te dou as minhas costas...
  • Bundalelê!
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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #103 Online: Maio 29, 2013, 09:13:58 pm »
Eu acho que nosso Estado está num bom caminho nas mãos do PSDB Governo.  :jester:

Corrigi para você.
"Babuínos balbuciam balbúrdias banais, bêbados, em bando."

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #104 Online: Maio 30, 2013, 11:52:50 am »
http://www.viomundo.com.br/denuncias/governo-alckmin-acaba-com-aulas-de-geografia-historia-e-ciencias.html

Se eu fizer algum comentário, vai envolver muitos palavrões.

Na minha opinião a medida é muito boa, e não estou sendo sarcástico, ela dá prioridade a lingua portuguesa e matemática nas séries iniciais do ensino fundamental, a partir do 4° ano é que os alunos começariam a aprender Ciências, História e Geografia.