@Agnelo
Nós não estamos tratando de um público infantil. É um humor feito para adultos e adultos não podem colocar a culpa de seus preconceitos em um show de stand up que assistiu. Além do mais, adulto tem que saber separar comédia de realidade. Se ele não souber o show é o menor dos problemas, pois tudo pode ser mal interpretado.
Sou totalmente contra qualquer tipo de repressão a este tipo de show (frisando: exibido para adultos em locais propícios) pois o estado não é babá da população pra dizer o que ela pode ou não ter contato.
@Eltor
O segundo texto achei bem interessante. Principalmente o ponto onde ele coloca que aqui não tem a "superação" que existe nos EUA.
Já o primeiro post achei meio pretensioso. No próprio exemplo do Louis CK, a piada de estupro que ele conta é tão "ofensiva" quanto a do Rafinha Bastos. A diferença fundamental é que ele tem um timing muito melhor. Acho uma sacanagem querer comparar um cara que tem anos de estrada, em um mercado muito mais difícil que o nosso com outro que começou a relativamente pouco tempo e vem de um mercado bem mais leniente.
Detalhe que eu achava engraçado o Rafinha Bastos, mas isso antes dele ter ido pro CQC e se achar O cara. O último show dele de stand up que eu vi achei forçado, tirando uma ou outra piada pontual, parecia que ele só queria fazer nego rir com ofensas gratuitas, e pra mim tem que ser muito bom nesse tipo de humor pra ser engraçado.
E entendo o que você diz, sobre achar problemático ter público pra isso, mas é aquilo: gosto é que nem braço.
E já que o tema é humor e meu Monty Python não pode ter o vídeo exibido aqui...
Infelizmente, sem legendas