Eu não disse que é ruim, stinger.
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Na época da primeira avaliação de resultados da política cotista das primeiras universidades que a adotaram, os caras estavam TÃO cegamente confiantes na sua ideologia que permitiram que a auditoria fosse feita imparcialmente e sem cunho político.
E então, no dia exato da reunião/seminário sobre o assunto, o então senhor ministro Joffrey Barat... digo, Tarso Genro (um certo revanchistazinho que hoje é governador desse canto aqui do mundo) tomou ciência, momentos antes, de que os resultados mostravam que:
1) O desempenho dos cotistas nas áreas científicas era TERRÍVEL;
2) O gráfico do desempenho individual dos alunos durante o curso refletia praticamente o mesmo gráfico do desempenho deles no vestibular. Ou seja, os melhores do vestibular eram basicamente também os melhores em sala de aula, e vice-versa.
Pra quem estava lá (eu não estava, só conheço alguém que estava), a cena foi no mínimo RIDÍCULA: o senhor Tarso Genro e seus asseclas correndo de um lado para outro dispensando convidados e avisando que a reunião estava cancelada por "problemas técnicos".
Só depois é que veio o jeitinho brasileiro (assediar professores e avaliar ideologicamente) de produzir resultados inversos. Só que exageraram. Poderiam ter dito que o desempenho era apenas igual, o que seria uma mentira bem mais fácil de engolir. Mas "SUPERIOR" foi mesmo um tapa na cara, um recado bem claro de que "a verdade é aquilo que eu faço dela, porque sou eu quem está no PODER".