Antes de dar sugestões, uma duvidazinha: porque julgam cinemática "não essencial"?
Antes de dar sugestões, uma duvidazinha: porque julgam cinemática "não essencial"?
O que eu gostaria mesmo é de continuar lembrando o que aprendi no segundo grau :PFaço das palavra deles as minhas. Queria uma fixação maior de conteúdo contextualizado relacionado a situações referenciáveis; fórmulas eu lembro algumas mas como aplicar (e porque aplicar!) eu não sei e nunca aprendi.
calcular a altura máxima e o tempo de vôo de uma pedra arremessada nós não achamos essencial.Eu não sei como está o ENEM, mas acho que os problemas matemáticos devam se basear no tipo de coisa que cai nos vestibulares...
Além disso, acho que aulas de laboratório devemcorrigi pra vc ^^...ser tanto para a visualização de fenômenos quanto para validação de teoriasexistir.
Na boa, eu até hoje não sei como eu passei em Matemática, Física e Química no 2º grau. São matérias chatas para caralho.Somos dois. Especialmente no 1º ano, que se eu fui em 3 aulas segunda-feira o ano inteiro foi muito. (só tinha uma aula de quimica que não era segunda)
Pra vocês terem noção, eu me formei mal faz 1 ano e nem lembro o que é Derivada/Integral/Limite... =p
agora sério, aulas de laboratório em física na rede estadual, onde?É verdade, atualmente as escolas públicas que tem aulas de laboratório são excessões (por sorte fiz meu ensino médio numa destas). Mas não é preciso muito não... com algumas roldanas, balanças e cronometros (e todo aluno tem isso no seu celular) já dá para fazer bastante coisa de mecânica, por exemplo.
Na boa, eu até hoje não sei como eu passei em Matemática, Física e Química no 2º grau. São matérias chatas para caralho.
Pra vocês terem noção, eu me formei mal faz 1 ano e nem lembro o que é Derivada/Integral/Limite... =p
Pra vocês terem noção, eu me formei mal faz 1 ano e nem lembro o que é Derivada/Integral/Limite... =pWtf, você deu cálculo no ensino médio?
Sou da opinião de que o ensino médio deveria sofrer um reboot para incluir pelo menos 3 novas matérias (ao custo de diminuir a carga de matemática e excluir besteiras como ensino religioso e filosofia e sociologia), uma que seria um tipo de "Tópicos de administração e direito", para o formado no E.M. tenha mais noção de leis, suas responsabilidades, e como cuidar de seu dinheiro. Tentar deixar o adolescente menos ingênuo nessas questões que exigem mais responsabilidade.Ugh, diminuir a carga de matemática me parece algo extremamente delicado. O problema que eu vejo está em pessoas que não tiveram uma base boa de matemática e aí tem problemas nela para o resto da vida (o que é uma lástima, porém uma realidade), não no quanto aprendemos de matemática (que é interessantíssimo para o desenvolvimento de raciocínio abstrato, lógico, etc).
Outra seria um amálgama das boas intenções de Filosofia e sociologia e ensino religioso, em que fossem passados conceitos seculares de moral e ética, com um pouco de antropologia para conhecer outras culturas e como interagir com elas
Apesar das idéias serem interessantes, chamar de "disciplina" ou mesmo dar misturado com as matérias "normais" é complicado: misturar conhecimento com "incentivos às pessoas agirem de determinada forma"/dogmatismo é algo que não acho legal (Não que isso seja incomum até mesmo nas universidades, talvez principalmente nelas). Deixar de "ensinar religião" para passar a ensinar "conceitos seculares de moral e ética" me parece hipócrita, ainda é um dogmatismoTu provavelmente vai ter uma cadeira de Ética e Moral na tua graduação, né? Se não tiver, pelo menos na pós graduação da PUC-RS eu sei que essa matéria é ensinada. Então, se tu fizer ela tu vai ver que o conceito de ética e moral ensinado aí, puramente secular, não tem nada de dogmatizado. E é ponto pros filósofos, que chegaram em tal definição.
E além disso, o que é essencial para ambos, que é a capacidade de abstrair, usar lógica, trabalhar com objetos mentais, formalizar provas, etc, não recebe o devido foco. Da forma que eu vejo, a matemática como está sendo ensinada no ensino médio só ensina um monte de fórmulas (que são úteis em vestibulares e concursos), desperdiçando o tempo de mais da metade dos alunos (já que só a minoria que faz um curso superior em ciencias ou tecnologias).Bom, na minha experiência pessoal, aprender matemática desenvolveu as habilidades que você disse (aprender entendendo, evidentemente, não simplesmente decorando as fórmulas - por vezes eu simplesmente esquecia algumas e as "rededuzia" nas provas). É comum essa crítica de "ensinar só fórmulas" e coisas assim, mas eu não acho que o problema esteja no conteúdo e sim no aprendizado em si. Se o professor não explica bem e não permite que a turma acompanhe o raciocínio, sendo rápido demais ou não explicando coisas por achar que "todos já devem saber isso" (o que acontece com professores que sabem bastante o conteúdo mas são incapazes de ensinar devidamente), evidentemente a turma não entenderá nada, porém o problema nada tem a ver com o conteúdo ou sua quantidade.
Eu digo que filosofia e sociologia é besteira porque (pelo que eu soube de pessoas que fizeram tais disciplinas --eu não sou dessa época--) as aulas eram mais exposições da biografia de filósofos do que debate de ideias. Além disso, discussões existencialistas (a parte mais atraente da área) não chegam em lugar nenhum. Já a discussão de moral, esta sim útil, seria incluída na outra disciplina lá.Sociologia eu acabei não tendo por infortúnios (um de um colégio que estudei, - colégio militar e sua brilhante organização - em que filosofia era dada em um ano e no ano seguinte, sociologia, porém foi justamente quando eu passava de um ano para o outro que isso aconteceu, e aí eu tive filosofia duas vezes, lol; e depois por troca de colégio), porém filosofia de forma alguma foi o que você disse. As aulas que tive ensinaram sobre idéias de autores ou até idéias sem personalizar muito. As aulas de filosofia incluíram epistemologia, filosofia moral e filosofia política. Não foi uma análise super profunda, mas foi interessante.
Tu provavelmente vai ter uma cadeira de Ética e Moral na tua graduação, né? Se não tiver, pelo menos na pós graduação da PUC-RS eu sei que essa matéria é ensinada. Então, se tu fizer ela tu vai ver que o conceito de ética e moral ensinado aí, puramente secular, não tem nada de dogmatizado. E é ponto pros filósofos, que chegaram em tal definição.Não exatamente, tem até uma ou outra eletiva sobre, e no final do curso tem uma disciplina de Deontologia Jurídica, talvez seja o que mais se aproxima disso, fora as eletivas. Mas todo tipo de contato que tive com idéias de Ética e Moral de forma alguma incluiu um conceito único que é convenção entre filósofos sobre ética e moral. Tem linhas e opiniões, e no fim é cada um defendendo a sua visão. Dessa forma, é interessante aprender filosofia para aprender as diferentes visões e seus argumentos, mas de forma alguma vejo como teria algo uniforme para "passar conceitos" ou moralizar, apenas para o aluno refletir (o que é ótimo).
Da forma que eu vejo, a matemática como está sendo ensinada no ensino médio só ensina um monte de fórmulas (que são úteis em vestibulares e concursos), desperdiçando o tempo de mais da metade dos alunos (já que só a minoria que faz um curso superior em ciencias ou tecnologias).
Eu sei que a mecânica newtoniana é bastante útil, mas não dá pra já ensinar a galera sob o paradigma quântico, não?
Sei que consideram "difícil", mas às vezes se desde cedo já forem ensinados a raciocinar desta maneira pode ser que inclusive evite um bocado de problemas que vemos por aí.
O mesmo se aplica à seleção natural, por exemplo, que infelizmente com frequência é ensinada de uma maneira teleológica, que justamente uma das rupturas mais radicais do raciocínio selecionista, mas acreditam que é mais fácil para as pessoas entenderem.
Nem os físicos entendem física quântica direito.O que não justifica que ela não seja ensinada no ensino médio. A física escolar no Brasil parou no século XVIII e XIX. Essas questões que intrigam e fascinam os cientistas precisam ser apresentadas aos alunos. Temos que parar de ficar perguntando o tempo de queda de uma bolinha de papel. :putz:
Temos que parar de ficar perguntando o tempo de queda de uma bolinha de papel.
Nem os físicos entendem física quântica direito.Obviamente os problemas abordados não seriam os de fronteira de pesquisa, e sim coisas legais, como condução elétrica de sólidos (camada de fermi e shit).
Discordo. Muita gente que estudou comigo na época sequer conseguia calcular o tempo de queda da maldita bolinha de papel. Imagina se entrar em tópicos mais difíceis. Não dá pra jogar mais informação quando aquela que já é passada não é assimilada.
E para que alguém vai querer saber o tempo de queda de uma bolinha de papel? Ensinar isto a partir somente da matemática tem um único objetivo. Preparar o aluno para prestar vestibular, o que acaba acarretando um grande desinteresse pela matéria e consequentemente na dificuldade de entendê-la.
Considerando que o batman é esférico, rígido e que ele e o coringa estão no vácuo, obviamente.Uma ótima premissa para um jogo em flash.