@Iuri


Olha faz tempo que não leio um livro novo, quase uns dois meses. Tô atolado com o trabalho e sem paciência pra ler...

Vou ver se compro "O Forte" do Bernard Cornwell...uma leiturazinha leve pra passar o tempo.

Tentando começar a ler o décimo livro da série Haruhi Suzumiya, de Nagaru Tanigawa: "A Surpresa de Haruhi Suzumiya".
Infelizmente outras coisas pra ler, estudar, minha cabeça confusa,  e a necessidade de reler o nono livro, me impediram de de fato deslanchar o livro.

Eu li o nono há uns dois anos, por aí; e ainda por cima, os primeiro oito livros seguem o padrão: "grande história completa" ou "coletânea de histórias separadas", muitas vezes fora de ordem cronológica. Ocorre que o nono não é assim. Metade do livro é uma história, e a outra metade é uma coisa dividida em "alfa" e "beta", duas realidades paralelas em que cada cena é descrita de modo às vezes completamente diferente.

Porém, ser um alucinado pela série de livros (e pelo anime) vai acabar me obrigando a superar esses obstáculos.

Enquanto isso relendo aos poucos Messias de Duna; pretendo reler o terceiro livro da série Duna, Filhos de Duna, para retomar O Imperador-Deus de Duna, que eu interrompi também uns anos atrás, e daí ler os outros livros da série. Quando tiver feito isso vou pensar se vale a pena correr atrás dos desenvolvimentos não escritos pelo próprio Frank Hebert, já que seu filho Brian se juntou com outro escritor para escrever sequências e prequências e mesmo "cenas extras" como Paul of Dune.
A série conta com uns fãs tão aferrados que criaram um fórum de discussão que só considera cânone as obras de FH e todo o resto uma bosta fumegante -- o fórum chama-se Jacurutu, que é um "sietch" rebelde/terrorista aparecendo em Filhos de Duna, nome assumido propositalmente.

Outra leitura é Nossa História Oriental, de Will Durant. Comecei a reler devido a uma campanha orientaloide de D&D, e é uma leitura quase literária, carregada de ironias a cada página, contendo a história de civilizações antigas orientais como a egípcia e a suméria, e também a de civilizações orientais até a contemporaneidade, como a chinesa, indiana e japonesa. Livro de História que dá prazer, muito recomendável.

Não havia uma instituição forte dominando os sistemas gnósticos, e isso era algo muito bom.
Basicamente um sujeito tinha uma epifania, muitas vezes contato com outros sistemas religiosos, aquilo funcionava pra ele como verdade, e ele instruía outros.

E boa sorte pra vc entender, pq os tradutores de boa parte dos textos de Nag Hammadi, por exemplo, pensavam assim "oh, a tradução está esquisita, mas tudo bem; é um texto gnóstico, não precisa fazer sentido!" e traduziam coisas que poderiam significar "Pai/Mãe" no sentido de uma divindade além dos gêneros, como "Avô Materno".

Suponho que vc só entenderá a verdade se for um pneumático, então... ;) Tem que se contentar em usar na assinatura o mote de Crowley falando sobre verdade.

De qualquer forma, foi uma piada, da mesma forma que nem toda gnose era dualista, nem todo gnóstico faz distinção desse tipo.

Para mim, mesmo, essas são questões de foco e não de "primazia". Um hílico pode passar por uma transformação epifânica e passar direto para pneumático, eu só não vou esperar que ele vá sair do seu sistema hílico fechado enquanto ele ainda é um hílico.
Não que eu ligue muito pra essas categorias, na verdade. Seria julgar o próximo e levar um modelo demasiado a sério.
Até pq vc definiu mais ou menos, mas não disse tudo: o Demiurgo rege primariamente o campo psíquico, a mente ou alma. O espírito é o pneuma ou zoé. O Demiurgo lida com leis, ideias, conceitos, que mantém em funcionamento a Mentira.
Eu diria que tanto eu quanto você somos psíquicos ambos, mas logicamente nem vc acredita de fato na classificação, nem eu a levo a sério.

Eu também me encho o saco dessa classificação quando a vejo, com outros termos, em grupos neonazistas neognósticos argentinos.

Em vez de links, inclusive pq parece que um blog que era gerenciado por essa gente aqui no Brasil foi derrubado ou algo assim, melhor seria indicar as keywords pra pesquisa no google:
Sabedoria Hiperbórea; Mistério de Belicena Villca; Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea; Nimrod do Rosário; Miguel Serrano.

Até o povo da neognose de Samael Aun Weor os abomina. E só pra deixar claro, não são um grupo de gnósticos cristãos (como vc deve muito bem saber, uma coisa não tem necessariamente a ver com a outra... os mandeanos são gnósticos não cristãos, por exemplo).

A denominação deles similar a hílico, psíquico e pneumático seria pasú, virya e siddha.

ps. até achei aqui uns blogs deles, mas horrendo, com a fonte mal se destacando do fundo:
http://legiovoluntasinvicta.blogspot.com.br/
http://www.octirodaebrasil.com.br/

Estou gostando bastante.

Adoro esse tópico.

Esse ano, comecei até que lendo bastante. Por mais irrelevantes que os livros que li possam ser. Dentre eles:

A série "As crônicas de Gelo e Fogo", até o quinto livro.
Altamente recomendável. Tem uma trama muito boa, você fica por dentro de acontecimentos pelo reino inteiro, muito bem descrito e com boas reviravoltas.
Spolier!

Outros que li:
Ao sul de lugar nenhum - BUKOWISKI, Charles:
Não é o melhor dos trabalhos dele. Trata-se de uma coletânea de contos do autor. Tem seus altos e baixos. Marcado pelos protagonistas anti-heróis sem rumo na vida, cheio de bebedeiras, fodas e suas consequencias - bem ao estilo de Bukowiski. É uma boa leitura de banheiro, por assim dizer.

Snuff - PALAHNIUK, Chuck:
Mais uma história bizarra sobre o ponto de vista de quatro personagens, que contam sobre a experiencia de uma atriz porno que resolveu bater um recorde mundial ao transar com 600 candidatos em um único filme de uma só vez. O livro em si fica além do enredo grotesco, sendo preenchido mais por críticas ao modo de vida dos personagens, seus valores e crenças, com uma trama bem interessante e um final que me deixou um tanto atordoado.

Atualmente estou lendo:
Walden - THOREAU, H. D.:
O jornalista se isola por dois anos no ambiente rural e escreve seus relatos sobre a experiencia, fazendo críticas à sociedade, seu modo de vida, seus valores e afins. Ainda estou no começo - tenho lido pouco.

Diário - PALAHNIUK, Chuck:
Sim, outro livro dele. É um dos autores que mais me agrada (aceito sugestões de outros com escrita semelhante). Conta a história de uma mulher que vive em uma ilha de "veraneio", que tinha o sonho de ser uma pintora famosa, mas que se casou e teve uma filha, deixando a faculdade e o sonho para trás para cuidar das contas da casa com um emprego qualquer no Hotel da ilha. O marido, que trabalhava como pedreiro (pelo que deu a entender), tenta se suicidar e deixa a família na pior. Enquanto isso, diversas pessoas começam a ligar para ela falando sobre cômodos inteiros de suas casas que sumiram (um banheiro... sala... cozinha). Está sendo uma leitura bem interessante, escrita na forma de um diário. Estou no meio dele ainda, mas como é pequeno, devo terminar antes do final de semana.

Verei se dou uma olhada em alguns dos livros sugeridos aqui.

Se ele morrer, paciência. Ficaria um pouco frustrado mas nada que pudesse ser comprometedor da minha vida.

Agora, tenho certeza que a série de TV continuaria, e acredito até que daria uma boa sequência pra coisa. Já no caso dos livros, acredito que alguém possa tentar algo, mas duvido que ficasse realmente bom.

O problema maior nos livros é que a construção dos personagens é muito bem feita. O Jaime por exemplo, cresceu absurdamente como personagem e se tornou um dos meus preferidos. Além de outros problemas como o fato que ele vai inserir novos personagens e que ele tem a tendência de não cair em respostas fáceis, o livro raramente segue o caminho que se imagina, mas ao mesmo tempo não busca reviravoltas gratuitas pra surpreender por surpreender.

Em suma, resta torcer praquele gordo safado não bater as botas antes de terminar, e que ele continue a escrever numa constante boa terminando o próximo livro em menos de 5 anos...