Mas e aí, até quando?
E eu não vejo problema algum nisso. RPG é só passatempo, não é nada sério. Se o passatempo está enjoando na cabeça do brasileiro de classe média, beleza. Que venha o próximo.Concordo.É como se o pessoal do aeromodelismo ficasse preocupado pq muita gente não está praticando o hobby...
RPG está se tornando um passatempo datado, e mesmo a Spell está sofrendo disso.
Quantos tópicos de RPG realmente são comentados? Estamos cada vez mais virando um fórum de assuntos gerais e vídeo-games e menos de RPG.
E eu não vejo problema algum nisso. RPG é só passatempo, não é nada sério. Se o passatempo está enjoando na cabeça do brasileiro de classe média, beleza. Que venha o próximo.
A Spell não vai morrer porque ela não se concentrou demais no RPG. Ela sabe que existe vida além disso. Sabe que o RPG não é a luz na cabeça do planeta, que ele não vai resolver os problemas de educação, que ele não é o passatempo mais incrível e alucinado que existe no Universo. Vamos continuar discutindo aqui os absurdos de religião, as notícias bizarras, as imagens e vídeos engraçados, os lançamentos de vídeo-game e a grognardice do Mike Mearls e Monte Cook.
E jogando máfias.
Então, mas é que, na verdade, isso pode ser preocupante. O hobby diminui e tudo relacionado ao hobby tende a diminuir também, e com isso não precisamos pensar "oh céus, os iniciantes não vão ter fácil acesso a materiais bacanas!" porque nós mesmos teremos dificuldade no acesso de materiais bacanas.CitarE eu não vejo problema algum nisso. RPG é só passatempo, não é nada sério. Se o passatempo está enjoando na cabeça do brasileiro de classe média, beleza. Que venha o próximo.Concordo.É como se o pessoal do aeromodelismo ficasse preocupado pq muita gente não está praticando o hobby...
Basta ver que o nome atual do site é Spell, não SpellRPG (apesar dos endereços do site ainda denunciarem a origem desse buraco do inferno).Convenhamos que tivemos motivos ótimos para manter o RPG no endereço. hahaha
Só pra por mais lenha na fogueira: o quiosque da Terra-Média no Shopping D. Pedro encerra suas atividades dia 23/02.
Quem estiver a procura disso hoje vai pra onde? Sinto dizer, mas o convite do Oculto para que migrem para a Spell, apesar de ser verdadeiro (todos serao muito bem vindos, com certeza), eh inutil. Nosso portal, que foi uma ideia muito boa, esta la sem noticia nenhuma, porque nao ha engajamento por parte dos usuarios. E nao teria como ser diferente, o pessoal ja deixou claro que o Spelliano medio eh um cara que curte RPG, mas nao esta muito ai pra novidades. O pessoal da rede vai satisfazer mais suas necessidades visitando a AllefRPG que a Spell.Bem, na verdade me referia tecnicamente mais ao fórum deles que tem vários PbF's rolando. Mas sim, te quotei por ser verdade no geral.
A Spell nao vai morrer tao cedo, pelos motivos que o Louc0 citou, disso eu tenho certeza.
Tempestade em copo d'água.
Ainda que você interaja mais com seus vizinhos no Team Fortress 2, por exemplo, ainda é mais agradável poder jogar com quem você não conhece em servidores nacionais de vez em quando. Ou mesmo em internacionais.Agora, numa mesa de RPG esse processo é inverso - um grupo já estabelecido dificilmente vai adicionar um membro novo sem uma "pseudotriagem".
Quando tu consegue mais gente, aparecem 30 pessoas e tu tem que partir para aquele horrível processo de exclusão e tentar não tocar no assunto :PHistória da minha vida.
Muitas coisas contribuem pra plena decadencia do hobby, algumas são mais nítidas como, falta de tempo para narradores e poucos novatos interessados. Além disso hoje em dia o perfil do RPGista mudou, hoje ele
é uma pessoa com formação superior em andamento ou concluída, normalmente fala uma língua estrangeira e acompanha as novidades através dos sites estrangeiros, consumindo pdfs ou livros importador, porque a falta de opção o levou pra isso.
E sim, os eventos miaram, vejo isso bem claramente depois do 2º Dia D RPG, que foi descentralizado na organização e terminou com um monte de cidades não participando.
Atualmente em Manaus por exemplo, eu conto nos dedos os grupos de RPG ativos.
1 - grupo de pseudo D&D, que joga uma versão própria e mal interpretada de regras da 3.0 fazem anos.
2 - Um ou outro grupo que joga storyteller
3 - mais alguns grupos que jogam D&D 3.5
4 - A Maoçonaria spell/Q.J que provavelmente é única que ainda joga praticamente todo o fim de semana e tem um fluxo grande de mesas, variando de sistema, mas atualmente mais focado no M&M. Porque o Youkai encerrou a mesa de 4E.
O que eu acho é que existiu um aumento grande de jogadores na época do lançamento da 3e, que depois se reduziu ao padrão normal com os anos. Em algum ponto vai surgir outro jogo que chama a atenção das pessoas e tudo parece estar crescendo de novo, gerando um inchaço no número de jogadores que vai esvaziar com o tempo.Eu acho que estes inchaços causados por novos jogos são fundamentais, já que traz bastante jogador novo ao hobby, e assim mantém o troço funcionando, substituindo o pessoal mais velho que para de jogar. Só que para este tipo de inchaço o marketing é essencial. Na época do surgimento da 3e nós tinhamos a Dragão Brasil, que chamava a atenção da gurizada com capas de temas infanto-juvenis / adolescentes, como os filmes e desenhos do momento, e depois de comprar o cara encontrava varias referencias ao tal D&D. Quando 4e chegou não houve o mesmo boom, e é bem possível que seja pela falta de uma substituta da Dragão (não acho que a DragonSlayer seja uma boa "porta de entrada" para o mundo rpgistico... além do mais, eles não fizeram muita propagando da 4e, fizeram? ).
No final, nem foi tão deprimente quanto deu a entender. O Rona só disse que o tópico era divertido, não que era MAIS divertido do que qualquer outra coisa, e nem ao menos foi um dos dois (allef ou rona) que ressucitou o tópico, então acabei não achando tanta graça quanto imaginei que acharia. O deprimente mesmo foi ler as ultimas 3 paginas do tópico de tormenta (porque estava no topo dos tópicos ativos) e ver que foram 3 páginas apenas de "Os caras estão de parabéns", "O cassaro é muito bom" e, como não podia deixar de faltar a mesma vontade de comprar briga de sempre "Quem fala mal são uns pivetes invejosos que não produzem nada e ficam só naquela outra Spell reclamando" (não que tenham dito explicitamente "a outra Spell", mas qualquer um que conheça a historia sabe de quem eles estão falando --o que é até ironico, ja que não falamos mal de Tormenta a muuuuito tempo).
E particularmente, não sei se isso no fim influencia muita coisa. Acho que a Spell vai continuar perseverando mesmo depois que ninguem mais se lembrar do que é RPG ou MMORPGs (é, a vez deles vai passar um dia também...), mantida sempre por uma meia duzia de gatos pingados falando besteiras e jogando máfias.
Bom, poderíamos mesmo ter uma política mais voltada à captação, sei lá, bem como a manutenção/melhoramento do fórum.
Galera, boa notícia: a REDERPG vai continuar. Ela vai mudar, mas vai continuar. Contudo, ela precisará de vocês mais do que antes, de suas colaborações com materiais.
E quando o D&DN sair por aqui, teremos algum veículo desta espécie? Ou vamos depender do boca-a-boca em pleno século 21?
Fórum da Jambô.
Tem uns usuários lá que a melhor solução é botar no ignore e boa parte do público não consegue discutir sem levar tudo pro pessoal, mas às vezes saem discussões e coisas interessantes de lá.
Por isso não aponto para a Rede, ou outras vítimas da 'peste' enchendo o peito como se sucedessemos onde falharam. Talvez tenhamos sucedido e resistido justamente por não ousar, por não arriscar como fizeram. Não morremos na praia, e sinceramente nos divertimos muito nela deitado em redes e zoando uns com os outros ou em debates gigantes de boteco, mas também não vencemos a preguiça de nadar, conquistar novos mares, conhecer novas terras.
ou chamam as máfias de câncer.
É um pessoal mais novo e que não tem apreço por algumas coisas que prezamos (ortografia entre elas), mas dá pra relevar na maioria dos casos...
"A raiva nubra a razão, que aliais, é algo que preso muito. "
17 de fevereiro de 2012 em 7:39 (UTC -3)
Galera, boa notícia: a REDERPG vai continuar. Ela vai mudar, mas vai continuar. Contudo, ela precisará de vocês mais do que antes, de suas colaborações com materiais.
Você e seus amigos, e a galera do lado de lá são absolutamente irrelevantes.
Tão fechado, tão tacanho e tão medíocre, que ele se dividiu em dois, porque um grupo não suportou mais o outro.
Viajaste, Madruga.Ficou claramente subentendido, Ag. E não é como se dois fóruns / sites com o mesmo nome ajudasse em algo.
O Kimble não disse nada demais e não falou no nome da Spell, se o outro ali se mordeu se mordeu o problema é dele.
Fato é: Telles baba ovo pro Ronassic. Ronassic baba ovo pro Telles. Deixem os dois viverem aos amores. Eu concordo com tudo que o Kimble disse ali, mas jamais perderia meu tempo pra digitar. Até por considerar quem vai ler. Nenhum desses dois indivíduos lida bem com crítica/rejeição, então pra que cutucar? A melhor propaganda da True Spell Overpower é fazer o que fazemos de melhor: produzir conteúdo e agregar pessoas.Então, pra ir lá ficar cutucando e depois reagir na defensiva quando tiver reação? Se o Telles tem histórico (nossa, como ele tem...) de reagir dessa forma, pra que diabos ir lá espezinhar? Não é como se alguma propaganda negativa (subentendida, nem que seja) vá agregar pessoas que dão mais ouvidos aos entendidos de RPG...
Caralhas, a gente abre um tópico dizendo "porra, que pena, a Rede acabou" e vai um babaca ainda queimar o nosso filme. Parabéns, kimble.Se ele não nos representava como diabos ia queimar nosso filme?
Eles não leem a Spell, então não podem saber como a Spell é ou deixa de ser.Graças ao nome, tem DUAS Spéis pra ler. Tudo que eles não vêem em uma, automaticamente se torna falha "da outra".
Mas sério, kimble mandou MUITO MAL nessa. Caralhas, a gente abre um tópico dizendo "porra, que pena, a Rede acabou" e vai um babaca ainda queimar o nosso filme. Parabéns, kimble.
Mas que foi gratuito e babaca, foi. Ressuscitar os ressentimentos das múmias do Telles e do Ronassic foi só um bônus, uma premiação pela gratuidade e babaquice de ir lá cutucar a ferida dos outros.
E para ser sincero você (Madruga) não tem nada a ver com o que a gente quiser postar ou deixar de postar.
Tá bem claro agora?
Cê podia devotar um pouco desse entusiasmo pra chamar gente nova. :pPrá que?
Ou pra dar na cara do Rona duma vez, sabe? Nerd adora ficar planejando vingança online, quando um soco na fuça resolvia bonito.
Porra não produz o mesmo efeito que quero causar.Acho que o Madruga aconselhou a dar um soco, não uma pirocada.
Mas sério, kimble mandou MUITO MAL nessa. Caralhas, a gente abre um tópico dizendo "porra, que pena, a Rede acabou" e vai um babaca ainda queimar o nosso filme. Parabéns, kimble.
Eu acho engraçado ficar horas discutindo improdutivamente sobre como outra pessoa devia gastar seu tempo de maneira mais produtiva.
Pensei que o raciocínio fosse "crítica" = "não-gentil" = "Spell"
Só pra concluir o que o Elfo disse:
1) Qualquer pessoa que aparece fora daqui (sendo daqui) e fale qualquer coisa que não agrade: É da Spell.
2) Qualquer pessoa que não seja de lugar algum, apareça e fale qualquer coisa que não agrade: É da Spell.
3) Qualquer pessoa que frequenta todos os lugares, apareça e fale qualquer coisa que não agrade: É da Spell.
Ou seja, não interessa "quem", "onde frequenta", "se frequenta". Falou algo que não agrade: É da Spell. Vinde a nós! Se o Gun postar algo, é culpa da Spell. Se o Kimble postar algo, é culpa da Spell. Pombas, se meu cachorro esbarrar no teclado e postar algo, é culpa da Spell. Aliás, qualquer sujeito com o mínimo de bom senso para ver falhas e criticar é da Spell.
"Da Spell" continua uma casta dos indesejados, dos intocáveis, o "umbrella term" [/Silva] de tudo que é ruim?Sim, "Da Spell" continua sendo um termo catch-all [/Silva] para desde "aqueles que discordam" até pro "trollam deliberadamente". Pra tu ver, já me chamaram (ou identificaram, sei lá) de "tu parece membro da Spell" no brchan. E isso como anônimo.
Eu mesmo tenho a fama muito indevida de ser troll e chato, onde já se viu tamanho equivoco?
Cê errou o tópico, sua não-ruiva?
Me parece as vezes que o público delas são os seus próprios amigos e mais alguns entusiastas que compram mais para fomentar o mercado do que jogar necessariamente. Não estou reclamando de sua existência e até sou um pouco "entusiasta" pois tenho uns dois jogos (que não jogo por sinal), mas será que esse mercado de RPG consegue viver por muito tempo ou será que essa é a solução do mercado brasileiro?Mano, tem que se colocar uma coisa em mente: o mercado brasileiro, como era nos idos dos anos 90 e inícios dos 2000 acabou. Não tem mais estantes de RPG em livrarias grandes (ou melhor dizendo, nem aquelas estantes do fundo do corredor perto do chão onde ninguém olha a não ser quem pergunta) pra vender porque só quem compra já é cliente.
Todo mundo sabe que a solução é vender RPG em banca de revista, em formato americano e com capas estilo anime ou comics. :linguinha:Sim, isso é uma solução plausível, porque não depende de livros enormes de regras e pode ir na crista da onda de outra febre, que apesar de tudo, também reduziu em muito e proporção.
Oportunismo é uma palavra chave, assim como picaretagem. Tu importa algo de fora, já que pouquíssimos tem acesso e menos ainda interesse, destila a essência e faz um sistema de regras em cima de um já existente, enfia um monte de fluff descartável e vende como produto novo. E não foi esse o caso de 3d&T ou Daemon, da revista Só Aventuras, irmãzinha da DB em seus tempos de ouro (felizmente, não de Ediouro)?
Mano, tem que se colocar uma coisa em mente: o mercado brasileiro, como era nos idos dos anos 90 e inícios dos 2000 acabou.
Em suma, o mercado de antes simplesmente não existe mais; ele está morto pra quem usa um modelo de vinte anos atrás.
Todo mundo sabe que a solução é vender RPG em banca de revista, em formato americano e com capas estilo anime ou comics. :linguinha:Sim, isso é uma solução plausível, porque não depende de livros enormes de regras e pode ir na crista da onda de outra febre, que apesar de tudo, também reduziu em muito e proporção.
O Rpg TEM como dar certo com microiniciativas, editoras indies e o escambau. Mas sem uma renovação adequada, essa e a próxima serão as ultimas gerações a ter algum RPG nacional ou mesmo em português.
O número de títulos nacionais só aumenta, assim como a possibilidade de novas editoras. Do meu ponto de vista essa renovação é justamente o que começou a acontecer em 2011, segue esse ano, e se tudo der certo, nos seguintes.
Esperamos que sim, mas aparentemente, não vi ainda efeito algum desta renovação. Vi lançamentos de RPGs grandes no mercado nacional (que querendo ou não, são os carros-chefe de nosso mercado) minguando e os eventos de RPG perdendo força.
Edit: Mas numa nota menos séria, foi engraçado ver o Rossanic batendo palmas pro Telles quando o cara estava criticando a Spell. Já que naquele ponto, ele estava criticando as duas 'versões' dela, incluindo a do batedor de palmas.
Rocha: A moda agora é E-Book + Suplementos (e Suprimentos) online.
Pelo menos o meu problema com Indie games (Fiasco, Shutgun Diaries, 3:16, Violentina, Busca Final...) é que a grande maioria deles é genial - pra one-shot ou aventuras curtas (3-6 sessões). E o RPG nacional tá indo muito pra este lado. É ótimo pra descobrir talentos e ver o hobby se espalhando, mas excesso de one-shots acaba por trazer outro problema a longo prazo: Deixarem os outros pensarem que RPG é só isto.
E em sistemas que podem ser usados pra campanhas longas, temos dois no mercado atualmente: Old Dragon e Tormenta RPG. Eu não posso falar muito pelo OD, mas TRPG é simplesmente um D&D 3.5 mais quebrado. E eu não acho isto legal.
Ou eu estou simplesmente ficando velho, e não tenho mais paciência de ler um livro inteiro de regras (por mais curtas que sejam) pra jogar uma one-shot.
No Brasil? Se pensarmos que jogos gringos lançados aqui como o Shotgun, Fiasco e 3:16 entraram na conta dos indies one-shot do RPG nacional, então nos sistemas para campanhas longas e português temos, além destes dois que você citou, GURPS, D&D, M&M, Terra Devastada, Rastro de Cthulhu, Changeling, Lobisomem, Vampiro, Mago, Dragon Age RPG e Reinos de Ferro... Acho que é um bom leque de opções!
No Brasil? Se pensarmos que jogos gringos lançados aqui como o Shotgun, Fiasco e 3:16 entraram na conta dos indies one-shot do RPG nacional, então nos sistemas para campanhas longas e português temos, além destes dois que você citou, GURPS, D&D, M&M, Terra Devastada, Rastro de Cthulhu, Changeling, Lobisomem, Vampiro, Mago, Dragon Age RPG e Reinos de Ferro... Acho que é um bom leque de opções!
Tirando Dragon Age, todos exigem um (ou mais) livro caro pra começar a jogar, e tem sistemas complexos demais pra se pegar do zero e absorver.
Não que isto seja ruim, é o charme de todos eles. Mas em um grande dilema tostines, isso torna estes livros inadequados como portão de entrada pro hobby, exceto se for a convite de outro grupo/jogador antigo que já os tenha.
É difícil de explicar. Eu só sinto que atualmente a modinha no brasil é ter centenas de sistemas one-shot.
Edit: Mas numa nota menos séria, foi engraçado ver o Rossanic batendo palmas pro Telles quando o cara estava criticando a Spell. Já que naquele ponto, ele estava criticando as duas 'versões' dela, incluindo a do batedor de palmas.
Sobre o tal do "Mercado de RPG" as editoras pequenas que eu vejo publicando trabalham na linha de "re-impressões" lançam um livro em pequena tiragem (só para se pagar e ter um lucro pequeno) e quando esgotam as tiragem fazem um re-impressão (novamente só para se pagar e ter um lucro pequeno).
Rocha: A moda agora é E-Book + Suplementos (e Suprimentos) online.Nos states é. Mas são realidades completamente diferentes. Lá o mercado de e-books (em geral, não apenas de RPGs) já ultrapassou o mercado de livros físicos. No Brasil ainda estamos longe disso. Até que leitores portáteis se tornem populares , o jeito é continuar investindo em material impresso mesmo.
Não entendi. Moda onde?
Agora, é fato, hoje é muito mais fácil lançar um jogo de RPG em baixa tiragem, com menos de mil reais, só de brincadeira, para testar formatos, mecânicas, ideias. E você ainda recupera a grana! Na pior das hipóteses você lançou seu jogo doidão e os amigos compraram. Na melhor seu jogo "pega" e você pode continuar brincando de lançar coisas. Me diz como isso faz mal pro RPG?Olha, mal não faz. Mas se todos desenvolvedores se focarem neste modelo, o hobby tende a afundar. E acho que é sobre isso que foi a pergunta do amigo ali que começou a discussão: me parece que todos estes lançamentos são focados em vender para macacos-velhos. Não se vende Shotgun Diaries para iniciantes, ou para quem não conhece nada de RPG.
"Denommus"É o VA, não?
Como fazer isso aqui? Passar uma propaganda na globo?
Bem feito pro "Denommus" prá aprender que botar panos quentes prá esse tipo de gente, é idiotice maior que botar lenha na fogueira.
Nah..acho que não precisa de tanto..é só fazer um comercial para rádio que tu afeta bem mais pessoas...acreditem em mim..estudo rádio e tv.
Eu acho que não precisa de tanto, é só fazer um comercial para revista veja que tu afeta bem mais pessoas...acreditem em mim...estudo veja e isto é.Olha, eu diria que uma página na Super Interessante seria uma incrivel publicidade (tem um grande publico adolescente, de classe média, que muitas vezes intersecciona com nerds em potencial :P ). Mas acho que ainda é bastante caro para uma empresa como a Secular. A Devir, por outro lado, poderia muito bem bancar algo assim.
Primeiro, seja bem vindo Rocha! Acho interessante termos alguém da "industria" do rpg aqui, para nos trazer uma visão mais ampla do mercado.
Dito isso, ao assunto:CitarRocha: A moda agora é E-Book + Suplementos (e Suprimentos) online.Nos states é. Mas são realidades completamente diferentes. Lá o mercado de e-books (em geral, não apenas de RPGs) já ultrapassou o mercado de livros físicos. No Brasil ainda estamos longe disso. Até que leitores portáteis se tornem populares, o jeito é continuar investindo em material impresso mesmo.
Não entendi. Moda onde?
O que é pessimo para a industria. E-books são muito mais baratos e portanto atingiriam um publico muito maior, além de não exigirem uma tiragem mínima para diminuir os custos de impressão.
CitarAgora, é fato, hoje é muito mais fácil lançar um jogo de RPG em baixa tiragem, com menos de mil reais, só de brincadeira, para testar formatos, mecânicas, ideias. E você ainda recupera a grana! Na pior das hipóteses você lançou seu jogo doidão e os amigos compraram. Na melhor seu jogo "pega" e você pode continuar brincando de lançar coisas. Me diz como isso faz mal pro RPG?
Olha, mal não faz. Mas se todos desenvolvedores se focarem neste modelo, o hobby tende a afundar. E acho que é sobre isso que foi a pergunta do amigo ali que começou a discussão: me parece que todos estes lançamentos são focados em vender para macacos-velhos. Não se vende Shotgun Diaries para iniciantes, ou para quem não conhece nada de RPG.
Como eu já falei antes neste tópico, faz falta um meio de trazer novos jogadores da forma que a Dragão Brasil fazia nos anos 90. O mercado nos EUA se renova constantemente porque eles conseguem atrair jogadores novos. Como fazer isso aqui? Passar uma propaganda na globo? Duvido que um jogo com tiragem de 1000 exemplares tenha cacife pra isso.
Rocha, não vejo problema a Secular e outras editoras que estão pipocando por aí, lançarem seu RPGs da forma como estão lançando. Elas tem o meu apoio! Porém, o que me preocupa é esse mercado estagnar somente nos jogadores antigos.
Sinto uma certa implicância e receios com indies por aqui. Minha única 'frustração' com eles é que a maioria não cabe em campanhas longas(ou se tornariam repetitivos numa), mas isso não é o ponto fraco; É justamente o ponto forte.
'Mas vincer, se os indies são essa solução cadê o resultado?'
O foda é a resistência e certo desinteresse do próprio público rpgista; Mesmo o pessoal antenado que sabe desses jogos ainda os olha como algo menos interessante que os rpgs robustos(maioria, estou generalizando). Outro problema dos indies é que muitos poucos(aqui no Brasil não sei de nenhum) tentam arriscar. Eles têm um público de nicho focado e não tentam divulgar e alcançar além desse público.
Mas acima disso tudo eu ainda acho falta mais 'evolução' nesse viés indie. Mais variedades, outros estilos, outros conceitos de design. Os indies ainda se esforçam em oferecer algo muito diferente dos rpgs clássicos, ou pecam pelo extremo na simplicidade de regras. Se tornam simplórias, fáceis de dominar; sistema engajante não se resume a funcionar dinamicamente.
CitarEu acho que não precisa de tanto, é só fazer um comercial para revista veja que tu afeta bem mais pessoas...acreditem em mim...estudo veja e isto é.Olha, eu diria que uma página na Super Interessante seria uma incrivel publicidade (tem um grande publico adolescente, de classe média, que muitas vezes intersecciona com nerds em potencial :P ). Mas acho que ainda é bastante caro para uma empresa como a Secular. A Devir, por outro lado, poderia muito bem bancar algo assim.
Ué, eu mesmo falei uns 2 ou 3 posts atrás que a gente na Secular faz exatamente isso aí que você falou, não sei qual a novidade da sua declaração. E aproveito pra perguntar de novo: Qual o problema?
E-books são muito mais baratos e portanto atingiriam um publico muito maior, além de não exigirem uma tiragem mínima para diminuir os custos de impressão.
E Não há problema nenhum exceto para os que acham que vão ficar ricos vendendo RPG sem investir em divulgação fora do mundinho bolha.
É mesmo?Olha, agora que tu perguntou eu vou voltar pro meu cantinho: nunca comprei e-books. Só acredito que seja mais barato pelo que leio aqui ou ali, mas numa pesquisa rápida no google por uma comparação de preços fiquei na mão.
Na boa tinha visto um colega meu reclamar que quase não tinha diferença de preço aqui no Brasil. Na RPGNOW eu vi diferença de 19 o impresso para 9 o digital.
Quem tá querendo ficar rico com RPG mesmo?Eu quero.
E Não há problema nenhum exceto para os que acham que vão ficar ricos vendendo RPG sem investir em divulgação fora do mundinho bolha.
Mas aqui no tópico a única pessoa que usou as expressões "rico" e "RPG" foi justamente você... Aliás, não me lembro de ver nenhuma editora, indie ou tradicional, vir com essa conversa em nenhum lugar, que RPG é o caminho para a riqueza e tal.
Quem tá querendo ficar rico com RPG mesmo?
E-books são muito mais baratos e portanto atingiriam um publico muito maior, além de não exigirem uma tiragem mínima para diminuir os custos de impressão.
É mesmo?
Na boa tinha visto um colega meu reclamar que quase não tinha diferença de preço aqui no Brasil. Na RPGNOW eu vi diferença de 19 o impresso para 9 o digital.
Alguém tem algum dado comparativo aqui no Brasil? Serve de literatura mesmo...
Já ví na época do boom dos Blogs um monte de idiota que abdicou de fazer um conteúdo legal para ficar fazendo propaganda ou auto-propaganda e posts inúteis para atrair movimento a seu site e assim tentar ficar "rico", pelo menos na cabeça deles...
Bom, como você citou com tanta certeza e mais de uma vez, achei que tinha alguém falando por aí em ficar rico com RPG. Mas como meus poderes psíquicos não são nem de longe tão bons como os seus, não tenho como saber o que o pessoal realmente queria "na cabeça deles"...
Não precisa ter poderes psíquicos não.
Basta um pouquinho de inteligência.
Ou para você os psiquiatras são paranormais?
Aliás porque você tá tão ofendidinho assim? Eu falei algo diretamente sobre você ou suas atitudes? Acho que não. Só se falei indiretamente a a carapuça serviu direitinho...
Não sei de mercado aqui no Brasil, mas na Paizo (http://paizo.com/pathfinderRPG)a maioria dos livros deles tem uma diferença substancial o valor do formato digital para o valor do formato físico.E-books são muito mais baratos e portanto atingiriam um publico muito maior, além de não exigirem uma tiragem mínima para diminuir os custos de impressão.
É mesmo?
Na boa tinha visto um colega meu reclamar que quase não tinha diferença de preço aqui no Brasil. Na RPGNOW eu vi diferença de 19 o impresso para 9 o digital.
Alguém tem algum dado comparativo aqui no Brasil? Serve de literatura mesmo...
depende... ele contou no preço a impressão? dependendo, realmente pode ter ficado o mesmo valor...
Não sei de mercado aqui no Brasil, mas na Paizo (http://paizo.com/pathfinderRPG)a maioria dos livros deles tem uma diferença substancial o valor do formato digital para o valor do formato físico.
Sinceramente nem conheço livrarias brasileiras que vendem em ambos os formatos, mesmo de outros tipos de publicação que não o RPG.
Agora se para você algo que VOCÊ não presenciou ou VOCÊ não percebeu é tudo prontamente rotulado de "lógica estapafúrdia" o mundinho que é pequeno aqui é o seu e não o meu.
Não sei de mercado aqui no Brasil, mas na Paizo (http://paizo.com/pathfinderRPG)a maioria dos livros deles tem uma diferença substancial o valor do formato digital para o valor do formato físico.E-books são muito mais baratos e portanto atingiriam um publico muito maior, além de não exigirem uma tiragem mínima para diminuir os custos de impressão.
É mesmo?
Na boa tinha visto um colega meu reclamar que quase não tinha diferença de preço aqui no Brasil. Na RPGNOW eu vi diferença de 19 o impresso para 9 o digital.
Alguém tem algum dado comparativo aqui no Brasil? Serve de literatura mesmo...
depende... ele contou no preço a impressão? dependendo, realmente pode ter ficado o mesmo valor...
Sinceramente nem conheço livrarias brasileiras que vendem em ambos os formatos, mesmo de outros tipos de publicação que não o RPG.
edit: adicionado o quote
DONA EDIT: Acrescentado o Quote já que o El Elyon não consegue acompanhar a conversa.Gun, acho que não foi isso que ele disse que não fazia sentido, mas toda a sua conversa de "RPG pra ficar rico".
O brasileiro padrão não é muito ligado a jogos ou qualquer outra coisa que demande mais atenção do que futebol, cerveja e fofoca. Esperar ficar rico com um hobby que depende de leitura e raciocínio, no Brasil, é muita ingenuidade...
Como renovar o hobby ?
Eu estou muito longe de ser um exemplar defensor do patriotismo, mas não vejo porque coloca o Brasil como algo a parte. Parece-me válido e esperado que isso vá ocorrer em todo tipo de país, incluindo a "Meca do RPG", os EUA.
RPG não demanda leitura. Meu grupo não lê porra nenhuma e só fica esperando que eu explique as regras. Os caras assistem uns filmes e séries pra se basear e pronto.
Ai voltamos aquele ponto lá atrás que levantei... Como renovar o hobby ?
Antigamente tínhamos, pelo menos, o Hero Quest nas prateleiras de grandes lojas. Hoje o seu sucessor espiritual, o RPG Quest, não saiu das mesmas prateleiras que todos os outros RPGs...
Veiculação em rádio, revistas e tv são caros
A mídia Podcast vem crescendo será uma opção? Será barato também?
Existem muitos Blogs que não são necessariamente de RPG que podia vender espaços
Quem teria cacife de bancar?
Financiamento coletivo?
A Devir, por outro lado, poderia muito bem bancar algo assim.
Alguem mencionou d3store? Saí faz muito tempo da loja, mas posso esclarecer dúvidas...
A questão é:
Não acho possível ficar rico no Brasil com RPG por causa do nicho em um país de pouca leitura (uma parcela de uma parcela).
A questão é:Arranje outros motivos para o fracasso do RPG no Brasil.
Não acho possível ficar rico no Brasil com RPG por causa do nicho em um país de pouca leitura (uma parcela de uma parcela).
Vários rankings de "leitores ativos" colocam nos primeiros lugares alguns países como Japão, Islândia, Coreia do Sul, Canadá, o Reino Unido (como um todo). Segundo seu raciocínio, o RPG deveria BOMBAR nesses países.
Se você compartilha o preconceito e enxerga correlação onde não tem, não perdeu nada.
Nessa lista tem mais italianos que finlandeses. Continua sendo um raciocínio forçado.
CitarNessa lista tem mais italianos que finlandeses. Continua sendo um raciocínio forçado.
Eu não estou questionando a sua explicação, Madruga (não tem como nenhum de nós falseá-la). Só quis mostrar o que é lançado fora dos EUA - além disso, a Itália tem 12 vezes o número de habitantes que a Finlândia, não é uma surpresa países com maior número de pessoas terem um maior número de livros lançados. :P
Jogar bola é mais acessível e possivelmente pode dar muito mais dinheiro que escrever livro.
Eu queria estar enganado, mas infelizmente no Brasil há um déficit educacional. Ganhar dinheiro no Brasil com livro é difícil e com RPG então...
No Brasil estudar é um martírio!
Livro é caro.
Jogar bola é mais acessível e possivelmente pode dar muito mais dinheiro que escrever livro.
Professor do estado (PE) ganha um bônus quando a escola tem algo em torno de 80 a 90% de alunos aprovados carinhosamente chamado de o "suborno do governo".
Mudando de assunto:
Só eu só joguei aqui que só conheci um monte de combeiro que estudava todos os livros que saiam pra ter o boneco mais combado possível? Na mesa que joguei não tinha um jogador que não tinha lido o livro do jogador...
Mas me diga: é fácil ganhar dinheiro com livro em QUALQUER lugar?Não sei, mas talvez levando em consideração a média de livro lidos por uma pessoa em um ano no Brasil é de 4,7 enquanto nos EUA era 11 (não estou dizendo que o EUA é melhor por causa disso só que lá eles leem mais livros).
Quantas caras novas arrumando conflitos. Agora sim tá parecendo a Spell.A cara até pode ser nova, mas sou usuário antigo acompanho a Spell desde o "rpg.com.br", do "spell_forever"... Só que com outros nicks (Slaad Negro eu acho)
Na boa: o RPG está minguando por outros motivos. O pessoal foi capaz de apontar razões mais sólidas, como envelhecimento dos jogadores, falta de incentivo a novas gerações, existência de jogos eletrônicos (que são mais fáceis de lidar), diminuição de contato social (sintoma da era da internet), preconceito com RPG, etc.Como já falaram N vezes, é um hobby e acho que todo hobby míngua em popularidade vez ou outra. Entretanto, o declínio do RPG tem além disso tudo que você falou, outro problema: a forma que foi lidado, e como isso foi passado pros fãs.
No Brasil estudar é um martírio!
Livro é caro.
Jogar bola é mais acessível e possivelmente pode dar muito mais dinheiro que escrever livro.
Professor do estado (PE) ganha um bônus quando a escola tem algo em torno de 80 a 90% de alunos aprovados carinhosamente chamado de o "suborno do governo".
Eu acredito também que tem muito haver com a forma como a mídia e a sociedade tratam isso. É ensinado que é mais fácil ganhar dinheiro jogando futebol ou sendo 'famoso', do que trabalhando num emprego fixo que necessite de estudo para exercer. Se estudar não traz resultado futuro, então não existe motivo para estudar além do básico. Logo, conhecimento não traz retorno à longo prazo.
Claro, a questão do futebol e 'fama' é um raciocínio falso, já que das milhares de pessoas que tentam seguir por esse caminho, um número bem pequeno consegue alguma coisa. E aí você cria uma população que não tem empregabilidade e um mercado que tem dificuldade de preencher vagas que necessitem de conhecimento que seja adquirido numa universidade.
CitarMudando de assunto:
Só eu só joguei aqui que só conheci um monte de combeiro que estudava todos os livros que saiam pra ter o boneco mais combado possível? Na mesa que joguei não tinha um jogador que não tinha lido o livro do jogador...
Jogos mais tradicionais te premiam por 'vencer' os desafios, não importa 'como' você faz isso. Derrube o monstro, ganhe o XP. Até jogos que deviam fugir disso, de vez em quando caem no mesmo problema (derrube o outro vampiro, ganhe uma geração). Então se você não está 'vencendo' os desafios, você não está ganhando o XP que deveria receber (ou seja qual for a recompensa mecânica no sistema).
Isso é mais fácil de associar para o iniciante, que normalmente está acostumado com o conceito de que em jogos existem vencedores e perdedores. Então ser derrotado é igual a 'perder', algo que é visto como ruim.
Logo, não é estranho que muito iniciante tente jogar pra 'vencer', o que pode envolver tentar entender o sistema e usar de brechas nele pra conseguir derrotar os desafios.
Convencer as pessoas a encararem de uma forma diferente é uma das coisas mais difíceis quando se está ensinando pra um grupo um rpg que não siga esse modelo de 'vencer' ou 'perder'. Eu já vi gente que conseguia entender facilmente uma mecânica de resolução de regras menos granular e definidora do que acontecia no universo do jogo (o que é o oposto da maioria dos jogos tradicionais), mas nunca entendeu direito essa questão de que em certos jogos 'vencer' não é tão importante quanto o 'como'.
A nossa "base" de jogadores experientes em sua maioria baseia-se na nostalgia de outotra e parecem ter sido condicionados a tornar-se inaptos em aprender coisas novas / ensinar a novas gerações que coisas novas podem existir, então não seria nada mais justo que o hobby SE estagne e eventualmente afunde no próprio túmulo. O mesmo vale pra editoras; a Devir, com contratos com cláusulas bizarras (como aquela "lenda" de traduzir um livro de World of Darkness por mês, onde traduzir não significa... vender como produto) torna-se algo bem plausível nesse mercado de leitões deitados, em manter controle de um "mercado morno".
Felizmente, vemos e acima de tudo temos novas iniciativas (mesmo que maquiadas com roupagem de coisa velha, como o próprio Old Dragon, já citado como exemplo de sucesso independente) e capaz de contornar isso. Agora é fazer os caras da antiga ou largarem o osso e permitirem que os caras da nova geração possam ter sua própria chance, ou agarrar-se a um osso eterno e levar ele pro túmulo.
Vai por mim, nos EUA as coisas não são muito diferentes. Substitua "futebol" por "futebol americano" e você vai acertar. Até porque tem uma parcela significativa de americanos que só entram nas Universidades com bolsa atlética. E também, lá tem muito mais gente só com nível técnico do que por aqui.
Mas isso pode ser ensinado na prática. Em último caso, deixa eles criarem os personagens, monta uma dungeon simples e vai ensinando as partes mais refinadas durante o jogo. Não dá pra querer que um novato aprenda todo o conceito do jogo logo no começo, né?
Na verdade, são certas expectativas como essa que atrapalham em muitos tipos diferentes de sub-grupos nerds por ai: achar que os novatos quem que aprender tudo sozinhos...
Vai por mim, nos EUA as coisas não são muito diferentes. Substitua "futebol" por "futebol americano" e você vai acertar. Até porque tem uma parcela significativa de americanos que só entram nas Universidades com bolsa atlética. E também, lá tem muito mais gente só com nível técnico do que por aqui.
O que já é uma vantagem. Nota que eu não afirmo que essa mentalidade que estudos não está relacionado a riqueza é uma característica única do Brasil. Mas eu acredito que em certos países a associação de que mais estudos geram uma vida futura melhor, é algo mais comum. E sim, eu acredito que nos EUA seja assim, mesmo que o sonho de ser atleta também seja algo comum.
CitarMas isso pode ser ensinado na prática. Em último caso, deixa eles criarem os personagens, monta uma dungeon simples e vai ensinando as partes mais refinadas durante o jogo. Não dá pra querer que um novato aprenda todo o conceito do jogo logo no começo, né?
Na verdade, são certas expectativas como essa que atrapalham em muitos tipos diferentes de sub-grupos nerds por ai: achar que os novatos quem que aprender tudo sozinhos...
Eu não disse que era difícil ensinar um novato a encarar o jogo em outros termos que `vencer`ou `perder`. Eu disse que essa era uma associação simples baseada no que a maioria já conhece, logo é normal que comecem a jogar assim.
Como eu havia dito, quem costumo notar que tem mais dificuldade em sair dessa mentalidade não são os novatos, mas o pessoal mais antigo e que está acostumado a objetivos e premiações determinadas e palpáveis. E por isso apresentar jogos que saem desse padrão pro pessoal mais antigo, costuma dar mais trabalho do que pra quem ainda não conhece muito de rpgs e não desenvolveu aquela série de expectativas padrão sobre como um RPG deve funcionar (pvs, Mestre, tabela de armas, jogadores com papel reativo, etc.).